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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Anvisa interdita três lotes de leite


Laudos detectaram irregularidades em produtos das marcas Elegê, Leite Leo e Nutrisim.
Anvisa orienta a quem tiver adquirido um lote interditado a não consumir o produto.
Do G1, em São

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta sexta-feira (20), a interdição cautelar de três lotes de leite. A resolução é valida para dois lotes de leite em pó, das marcas Leite Leo e Nutrisim, e para um lote de leite UHT integral, da marca Elegê.

Os estoques de leite cujos lotes foram interditados não podem ser comercializados e devem ser retirado dos pontos de venda.

A decisão da Anvisa é baseada em laudos de análise da Fundação Ezequiel Dias (Funed). Os laudos detectaram irregularidades relativas a ensaios de acidez em ácido láctico, proteína, gordura, açúcar e na análise de rotulagem. Além disso, em alguns casos, foi detectado a presença de enterotoxinas estafilocócicas, que podem causar intoxicação alimentar.

As empresas envolvidas têm, conforme procedimentos normativos, dez dias para apresentar “contraprova” às análises feitas pela Funed.

Caso certificadas as irregularidades, as empresas estarão sujeitas às sanções legais, inclusive multa que pode chegar a R$ 1,5 milhão.

A reportagem do G1 tentou entrar em contato com as empresas responsáveis, mas não obteve retorno.

Lotes interditados


Produto Data de Fabricação Data de Validade Lote
Leite Leo (leite em pó) 15/10/2007 15/10/2008 202310
Nutrisim (leite em pó) 06/01/2008 06/01/2009 33F1
Elegê (leite integral) 07/03/2008 07/07/2008 M5


Orientação
As informações sobre o lote e o prazo de validade do leite constam do rótulo do produto. O consumidor que tiver adquirido leite cujo lote está interditado não deve, por precaução, consumir o produto.

A Anvisa recomenda que, em caso de verificação de qualquer aspecto diferente no leite, como: a cor, o cheiro ou o paladar, o consumidor comunique o fato à autoridade sanitária local. Em caso de sintomas inesperados, o consumidor deve procurar orientação médica.

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26/10/2008 free counters

Ator Wagner Moura relembra atuação em peça infantil



Quinta-feira, 19/06/2008

Seu personagem era uma 'brisa'.

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26/10/2008 free counters

Ator Wagner Moura fala do espetáculo 'Hamlet'



Quinta-feira, 19/06/2008

Ele fala da carreira, do sucesso no filme 'Tropa de Elite' e da peça de Shakespeare, na qual produz e atua.

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26/10/2008 free counters

VÍDEO: Rodrigo Santoro em 'Cinturão Vermelho'


Depois de divulgar o filme no Brasil, o ator descansa no país antes de embarcar para Los Angeles

Do EGO, no Rio


Depois de cumprir uma dura maratona de entrevistas para divulgar o filme “Cinturão Vermelho”, Rodrigo Santoro continua no Brasil. Desta vez, nada de trabalho. O astro descansa e coloca sua vida brasileira em dia.

Mas as curtas férias são por tempo limitado. Na semana que vem Rodrigo embarca para Los Angeles, nos Estados Unidos, onde termina a filmagem de "I Love You, Philip Morris" , ao lado de Jim Carrey .


Enquanto isso, confira a atuação de Santoro no longa de David Mamet, que estréia nesta sexta-feira, 20, no Brasil. Na história, ele vive um agenciador de lutadores.

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26/10/2008 free counters

Documento da Alstom aponta propina de R$ 8 milhões a tucanos, diz jornal


Empresa teria pago propina de 7,5% para contrato de R$ 110 milhões.
Segundo o jornal, documento se refere a contrato com a Eletropaulo.
Do G1, em São
Documento de promotores suíços mostram que a multinacional francesa Alstom, especializada em transportes e energia, acertou o pagamento de propina de 7,5% de um contrato no valor de R$ 110 milhões - R$ 8,2 milhões - a alguém do governo de São Paulo em outubro de 1997, quando o estado era governado pelo PSDB, informou reportagem publicada nesta sexta-feira (20) ao jornal "A Folha de S.Paulo".

O documento, que se refere, segundo o jornal, a um contrato da Eletropaulo com uma empresa do Grupo Alstom, trata do fornecimento de seis transformadores para uma subestação da região do Cambuci, na capital paulista.

De acordo com a "Folha", o documento aponta que a propina seria utilizada para três finalidades: "as finanças do partido, o tribunal de contas e a secretaria de energia".

O jornal informa que na época citada pelo documento, o secretário de Energia era David Zilbersztajn, ex-genro do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

Zilbersztajn disse à "Folha" que jamais negociou contratos e que não conhece as pessoas que seriam intermediárias do suposto pagamento de propinas. "Tenho todo o interesse em esclarecer essa história. (...) A secretaria não tinha alçada sobre contratos das empresas."

Em nota divulgada no mês passado, a Alstom reconheceu que a empresa está sendo investigada, mas destacou que até o momento não é acusada formalmente.

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26/10/2008 free counters

Morre no Rio André Valli, o Visconde de Sabugosa


Ator descobriu há um mês que tinha câncer.
Ele morreu em casa e será enterrado no Recife.
Cláudia Loureiro Do G1, no

Morreu por volta das 5h desta sexta-feira (20), aos 62 anos, o ator André Valli, que interpretou durante 10 anos o Visconde de Sabugosa, um dos personagens mais marcantes do "Sítio do Pica-Pau Amarelo".

Visite o site do Sítio do Pica-Pau Amarelo

André descobriu há um mês que tinha câncer e chegou a fazer alguns tratamentos paliativos, mas não resistiu e morreu em casa, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. A informação foi confirmada por um amigo da família.


O corpo de André será velado no Teatro Villa-Lobos, em Copacabana, e à noite seguirá de avião para Recife, onde vive a mãe do ator. O enterro acontece no sábado (21), no bairro Santo Amaro, no cemitério de mesmo nome, em horário ainda não divulgado.

Foto: TV Globo/Divulgação
TV Globo/Divulgação
André Valli junto ao elenco de 'Sítio do Pica-pau amarelo' (Foto: TV Globo/Divulgação)

Segundo um amigo da família, André era filho único. Ele conta que André faleceu sem realizar um grande desejo. "André era um ator de teatro. O grande amor da vida dele era Nelson Rodrigues. Ele interpretou vários personagens de Nelson e seu sonho era montar Dom Quixote."

André Valli trabalhou em várias novelas da TV Globo, entre elas "O Bem Amado", "Pecado Capital", "Escrava Isaura" e "Laços de Família". Atualmente era contratado da Record, onde chegou a trabalhar em duas novelas.

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26/10/2008 free counters

PF cumpre 38 mandados de prisão em 7 estados e no DF contra fraudes no PAC


LULALÂNDIA...

PF cumpre 38 mandados de prisão em 7 estados e no DF contra fraudes no PAC

Segundo a PF, é a maior operação realizada neste ano.
Operação João de Barro investiga desvio de verbas em construção de casas populares.
Do G1, em São Paulo

A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira (20) a Operação João de Barro, que visa desarticular uma suposta quadrilha que teria desviado verbas de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para construção de casas populares.

Segundo a PF, se trata da maior operação realizada neste ano por conta do número de policiais envolvidos e da quantidade de mandados de prisão e busca e apreensão.

Cerca de mil policiais cumprem 38 mandados de prisão e 231 mandados de busca e apreensão em sete estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás e Tocantins - e no Distrito Federal. De acordo com a polícia, 119 prefeituras são alvos de ações.

A PF informou que já foram efetuadas prisões, mas ainda não há um número. Entre os detidos estariam empresários e servidores públicos.

Todos os mandados de busca e apreensão, segundo a PF, foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Hermes Gomes da 2ª Vara de Governador Valadares (MG).


A suspeita é de que os projetos apresentados no suposto esquema de fraude somem R$ 700 milhões. Segundo nota divulgada, a desarticulação da suposta quadrilha pode impedir fraude em contratos que somam R$ 2 bilhões.

A Prefeitura de Divinópolis, que foi um dos alvos da ação dos policiais, divulgou nota na manhã desta sexta informando que os agentes estavam com mandado de busca e apreensão no setor de licitação e compras. "A PF busca informações sobre recursos federais. A Prefeitura facilita e contribui com os agentes federais na busca de prestar esclarecimentos, que possam ajudar nas investigações", informou a nota.

Investigação
A PF divulgou que as investigações começaram após denúncias veiculadas pela imprensa de que uma auditoria do Tribunal de Contas da União em 29 municípios de Minas Gerais revelou indícios de fraude nas obras.

A fraude ocorreria na transferência de recursos repassados pelo governo federal em decorrência de convênios ou empréstimos cedidos pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

NO BRASIL DOS BRASILEIROS QUE FINANCIAM A LULALÃNDIA...


Ameaça de despejo interrompe aulas no Conservatório de Música de SP

Decisão da Justiça entrega à Prefeitura acervo de 7 mil volumes e o prédio da entidade.
Nova data para que a ação de despejo seja cumprida será marcada.
Do G1, com informações do SPTV

Alunos do Conservatório de Música de São Paulo foram obrigados nesta quinta-feira (19) a interromper uma prova e deixar a sala de aula devido à ação de fiscais da Prefeitura que estiveram no prédio para cumprir uma ordem de despejo. Uma placa que identificava o Conservatório foi arrancada pelos fiscais. Apesar da ameaça, a desocupação não ocorreu.

Veja o site do SPTV


A Prefeitura pretende desapropriar o prédio do Conservatório, tombado pelos órgãos de proteção do patrimônio histórico, para construir a Praça das Artes, no Centro da capital paulista. Funcionários já começaram a encaixotar os arquivos e instrumentos foram retirados das salas.


A desapropriação inclui toda Biblioteca de Música do Conservatório, considerada pelos professores uma das mais completas do país. Por causa da decisão judicial, a Escola de Música corre o risco de fechar. Segundo o Conservatório, seu acervo possui cerca de sete mil volumes, que foram avaliados pela Prefeitura em R$ 170 mil.


O Conservatório de Música de São Paulo tem 102 anos. O escritor Mário de Andrade já estudou piano e chegou a dar aulas no local. Devido à falta de colaboradores, as 23 salas, cada uma com um piano, recebem agora apenas 50 alunos.

A Secretaria Municipal de Cultura desconhece a tentativa de despejo desta quinta e diz que a ação foi cancelada na noite desta quarta (18), justamente pelo reconhecimento de que os alunos da entidade estão em semestre letivo até 27 de junho. A Justiça vai marcar uma nova data para que a ordem de despejo seja cumprida.

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26/10/2008 free counters

PF combate esquema de fraude em licitações de obras do PAC


Publicada em 20/06/2008 às 11h07m

O Globo Online

RIO - A Polícia Federal lançou nesta sexta-feira uma grande operação, com cerca de mil agentes, para combater fraudes em licitações de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. Há suspeita de que teriam sido desviados cerca de R$ 700 milhões da construção de casas populares e de estações de tratamentos de esgoto em vários municípios.

A Operação João de Barro deverá cumprir 231 mandados de busca e apreensão e 38 de prisão em sete estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, além do Distrito Federal. Até o fim da manhã tinham sido cumpridos 20 mandados de busca e apreensão.

De acordo com um comunicado da Polícia Federal, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) realizada em 29 municípios do leste de Minas Gerais revelou os indícios de fraude na execução das obras. . O desfalque atingia as chamadas "transferências voluntárias", que são os recursos financeiros repassados pela União aos estados, municípios e a Distrito Federal em decorrência da celebração de convênios ou empréstimos cedidos pela Caixa Econômica Federal e BNDES. Parte significativa dessas transferências se destinam a custear obras que integram o PAC.

Com menos dinheiro para a execução, as obras não apresentaram o padrão de qualidade e quantidade previsto no projeto original. Houve emprego de material de qualidade inferior, extensão da obra entregue menor que a estabelecida no projeto ou não realização da obra.

Até o momento, os projetos apresentados pelo esquema receberam o repasse de R$ 700 milhões. De acordo com a PF, a operação pode impedir que mais R$ 2 bilhões de reais tenham o mesmo destino. Todos os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os mandados de prisão foram expedidos pelo Juiz Hermes Gomes da 2ª Vara de Governador Valadares, em Minas Gerais. A operação tem o apoio do Ministério Público Federal e da Controladoria Geral da União.

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26/10/2008 free counters

FÁBIO ASSUNÇÃO , IMAGENS

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26/10/2008 free counters

IMAGENS : ANA PAULA ARÓSIO







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26/10/2008 free counters

Morre empresário dono da rede G. Aronson


Morreu na noite desta quinta-feira (19) o empresário Girsz Aronson, 91, que ficou conhecido como o "rei do varejo" em São Paulo com a venda de eletrodomésticos. Ele estava internado desde fevereiro no hospital SírioLibanês, por causa de um linfoma [câncer no sistema linfático].

O dono da rede G. Aronson descobriu que sofria de um câncer em novembro do ano passado. Ele ficou internado por três meses no hospital Oswaldo Cruz, até ser transferido para o SírioLibanês, onde recebeu o diagnóstico da doença.

A morte ocorreu às 20h, depois de ficar dois dias inconsciente.

Nascido em 18 de janeiro 1917, o russo de origem judaica construiu um império de lojas que chegou a contar com 34 unidades no Estado, e um faturamento de R$ 250 milhões por ano.

Ele chegou ao Brasil com 2 anos e começou no comércio aos 12, vendendo bilhetes de loteria em Curitiba (PR), onde morava com a mãe --viúva-- e os irmãos. A fama veio quando Aronson vendeu um bilhete premiado e recebeu do apostador parte do dinheiro.

Em 1944, uma empresa de casacos de pele do Rio o convidou para ser representante de vendas em São Paulo. Foi naquele ano que ele abriu a empresa G. Aronson. Chegou a vender 170 casacos em um mês, comprou um Dodge, carro cobiçado da época, e expandiu os negócios (bolsas de crocodilo).

Nos anos 60, criou a Gurilândia, especializada em artigos infantis. A rede G. Aronson começou a se expandir nos anos 70, após comprar uma loja de fogões em dificuldade financeira. Em junho de 1999, a G. Aronson faliu, com dívidas de R$ 65 milhões. Na época, o comerciante culpou a explosão da inadimplência e a redução do poder de consumo da população.

No dia 17 de setembro de 1998, o dono da G. Aronson foi vítima de um seqüestro dentro de sua empresa. Passou 14 dias no cativeiro e só foi solto, à noite, na rodovia Castelo Branco, sob chuva, após o pagamento de um resgate de R$ 117 mil. No cativeiro, chegou a quebrar o nariz e sofrer hematomas. O caso teve repercussão nacional.

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26/10/2008 free counters

Origens de Portugal chegam a São Paulo


JULIANA NADIN
do Guia da Folha

Divulgação
Lusa: A Matriz Portuguesa
Lusa: A Matriz Portuguesa

Após receber cerca de 800 mil visitantes no Rio de Janeiro (RJ) e em Brasília (DF), a mostra "Lusa: a Matriz Portuguesa" chega ao CCBB da capital paulista.

A coletiva integra o ciclo de exposições do CCBB sobre a formação étnico-cultural do Brasil, que teve início com "Arte da África", em 2003. "Depois dessa mostra, percebemos que tínhamos a missão de fazer outras duas, contando a história das culturas nativas das Américas [em 'Antes: Histórias da Pré-História' (2004 e 2005)] e dos portugueses", conta Marcelo Dantas, idealizador do projeto.

Com 147 peças de 38 instituições de Portugal, "Lusa..." trata do percurso dos portugueses desde a pré-história até a era dos descobrimentos e comemora os 200 anos da vinda da família real ao Brasil. Os objetos estão distribuídos em salas históricas e temáticas.

Destaques da mostra

Entre as 147 peças de "Lusa: a Matriz Portuguesa", em cartaz no CCBB, 14 fazem parte do tesouro nacional de Portugal e nunca haviam saído do país até então.

É o caso de um guerreiro celta de granito, do período Pré-Histórico, que possui dois metros de altura e pesa uma tonelada.

Há ainda o "Mosaico dos Cavalos", do século 4º d.C., restaurado pela exposição e exibido pela primeira vez desde sua existência.

"Tive que fazer 18 viagens a Portugal em um período de dois anos para conseguir que essas peças saíssem de lá", explica Marcelo Dantas.

R. Álvares Penteado, 112, região central, São Paulo, SP, tel. 0/xx/11/3113-3651, seg. a dom.: 10h às 20h. Até 7/9. Livre.

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26/10/2008 free counters

Nanotecnologia e arte novamente juntas


Nanotecnologia e arte novamente juntas

Depois da exposição Nano, que esteve aberta até 1º de junho em São Paulo, mais uma mostra mistura de nanotecnologia e arte: Nanoarte – Uma viagem pelo mundo da nanotecnologia, que acontecerá até o dia 28 deste mês no Centro Cultural da USP de São Carlos.

A mostra tem cem imagens de ampliações de estruturas microscópicas, como átomos e moléculas de materiais cerâmicos e diversos tipos de óxidos, como os de ferro e manganês, ampliados de 50 a 60 mil vezes.

O projeto da mostra foi elaborado em parceria por Kleber Chicrala e Élson Longo da Silva, diretor do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos e do LIEQ (Laboratório Interdisciplinar de Eletrônica e Química), da Unesp de Araraquara e da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). Dois técnicos de laboratório do LIEQ, Orivaldo de Camargo e Ricardo Tranquilin, colaboraram na captação das imagens.

A tempo: a nanotecnologia é definida como a capacidade de compreender fenômenos naturais em escala nanométrica, além da manipulação dessas partículas com o objetivo de criar novas estruturas, com propriedades e funções em tamanhos bem pequenos.

Serviço:
Nanoarte – Uma viagem pelo mundo da nanotecnologia
Centro Cultural da USP de São Carlos
Av. Trabalhador São-Carlense, 400, São Carlos
Aberta até 28 de julho, de segunda à sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h
Interessados em receber a exposição podem entrar em contato pelo telefone (16) 3371-2012, ramal 234

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26/10/2008 free counters

PARECE "SER" DE OUTRO PLANETA, MAS...


Reuters

Investidor observa painel com informações sobre o mercado financeiro em Taiwan; bolsas asiáticas fecharam em forte queda

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26/10/2008 free counters

ERRATA



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26/10/2008 free counters

OSESP - PODCAST

Sinfonia No. 3 em ré maior, Op. 29 - Polonesa

29/05/2008 às 18:48

Pyotr I. Tchaikovsky

II alla tedesca
V finale

John Neschling regente
Osesp
Gravada em outubro de 2005 na Sala São Paulo
Comentário do diretor artístico e regente titular John Neschling
Em breve, esta obra será lançada em CD pelo selo Biscoito Fino

fautista_e_cellista_s.jpgMaestro Neschling comenta a Sinfonia nº 3 - Polonesa, de Tchaikovsky, escrita no início da carreira do compositor. Apesar das influências russas do final do século XIX, é uma valsa em cinco movimentos quase melancólica, já demonstra a aproximação de Tchaikovsky com a tradição da música ocidental. Sinfonia pouco executada e com técnicas típicas do compositor, como a orquestração com cordas e sopros em uníssono, faz parte da série de CDs com as sinfonias de Tchaikovsky que serão lançados em parceria com o selo Biscoito Fino.

Abertura do Festival Acadêmico, op.80

24/04/2008 às 17:51

Johannes Brahms

John Neschling regente
Osesp
Gravada em julho de 2004 na Sala São Paulo
Em breve, esta obra será lançada em CD pelo selo Biscoito Fino

foto: André Conti
foto: André Conti

Brahms a qualificou como “um pot-pourri de canções estudantis à la Suppé”. Composta no verão de 1880, foi uma retribuição ao título honoris causa que recebera da Universidade de Breslau no ano anterior. O texto do diploma dado a Brahms o reconhecia como “o mais famoso compositor alemão vivo de música séria”, mas de séria, a Abertura não tem nada.

A Abertura do Festival Acadêmico é obra engenhosa em seus econômicos 10 minutos, pois utiliza uma série de canções estudantis bastante populares na época ―daí a referência a Franz von Suppé, célebre autor vienense de operetas, incluindo Os alegres Estudantes, de 1863, que contém uma dessas canções de estudantes aproveitada por Brahms na sua Abertura. Entretanto, a composição vai além da mera colcha de retalhos que aparenta ser, ao incluir um coral luterano nos trompetes, um hino à beleza e até uma canção marota, usada como mote nas temporadas de “caça aos bichos” ou calouros, nas universidades alemãs: ela começa gaiata nos fagotes e depois se espalha por toda a massa sinfônica.

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Judas, Mercator pessimus

03/04/2008 às 15:07

José Maurício Nunes Garcia

Naomi Munakata regente
Coro da Osesp
Gravado em 18 de outubro de 2003

jose_mauricio_nunes_garcia.jpgDo moteto Judas, Mercator pessimus, sabemos a data da composição, 1809, e a destinação, para o Ofertório da Missa de Quinta-feira Santa, através de manuscrito de Bento das Mercês —cantor da Capela Imperial e colecionador de José Maurício—, pertencente à Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Apesar de intitulado moteto a seis vozes, é, de fato, a cinco, com dobramento de baixo em algumas passagens. A composição segue a divisão do texto litúrgico, originalmente um Responsório das Matinas de Quinta-feira Santa, sobre o episódio da traição de Judas. Iniciado homofonicamente, a segunda parte, correspondente ao coro, nos Responsórios, é um fugato, que alterna com o Versículo, cantado por quatro solistas.

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Entrevista com Mônica Salmaso

12/03/2008 às 19:34

Chiclete com Banana (trecho)
Almira Castilho e Gordurinha
Gravada em 14 de dezembro de 2006
Lançado em CD pelo selo Biscoito Fino

banda_matiqueira_s.jpgNo intervalo do concerto que se transformou no terceiro CD da série Osesp e Banda Mantiqueira (selo Biscoito Fino), o Maestro John Neschling entrevista a cantora paulistana Mônica Salmaso.

Acostumada a pequenas formações, como duos e quintetos, Mônica fala sobre o inusitado de cantar com a Orquestra e a Banda, sobre sua trajetória profissional e o mercado musical no Brasil.

Sinfonia No. 4 em fá menor, Op.36

06/03/2008 às 6:00

Piotr I. Tchaikovsky

I andante sostenuto / moderato con anima
III scherzo: pizzicatto ostinato
IV finale: allegro con fuoco

tchaikovsky_s.jpgAo final do século XIX, a sinfonia, tal como ainda a concebiam Tchaikovsky, Dvorák e mesmo Brahms, era já matéria de desconfiança por parte de público e crítica. Os meandros desta forma musical eram plenamente previsíveis e os gêneros mais cruelmente opostos a ela estavam em plena efervescência: o poema sinfônico, a ópera, a música wagneriana. Algo teria de se acrescentar ao enredo remoído em uma história que se aproximava dos 200 anos. A música de pretensos significados, que extrapola o jogo de suas próprias estruturas para nos fazer mergulhar nas incertezas das sensações psíquicas, constituía o mainstream. Mas era assim mesmo que Tchaikovsky queria ver sua obra sinfônica definida: “É certo que minha sinfonia se trata de música programática, apenas torna-se impossível descrevê-la com palavras…” E em seguida ele se refere ao transbordamento da alma como o elemento propulsor do que seria a mais lírica entre as formas musicais. Leia mais…

CD Hinos Brasileiros

28/02/2008 às 12:14

cd-hinos-300_s.jpg

Clique aqui para
baixar o CD integral
e o encarte!

Patrocinador da gravação do CD


Músicas:
01. Hino Nacional Brasileiro - versão instrumental
02. Hino Nacional Brasileiro - versão com coro
03. Hino da Independência
04. Hino da Bandeira Nacional
05. Hino da Proclamação da República

A Osesp e a revista Nova Escola disponibilizam os hinos brasileiros gravados pela Osesp sob regência do maestro John Neschling. O download é gratuito e também é possível baixar o encarte para montar o CD.

logo_nova_escola.jpgNo site da Nova Escola, professores ainda encontram um plano de aula exclusivo para trabalhar os hinos com seus alunos.

Aproveite essa contribuição da Osesp e da Nova Escola com a educação no Brasil.

Entrevista com Fábio Zanon

21/02/2008 às 16:17

Gravada em 11 de junho de 2005

fabio_zanon_s.jpgA origem do violão; a introdução do violão no Brasil; como iniciou na carreira Fábio Zanon, um dos violonistas brasileiros mais destacados da atualidade em entrevista ao maestro John Neschling, logo após a apresentação em que ambos interpretaram o Concerto para Violão de Francisco Mignone.

Sinfonia No. 4 em ré menor, op. 120

15/02/2008 às 13:43

Robert Schumann

I Ziemlich langsam – lebhaft (attaca)
III Scherzo (attaca)
IV Lebhaft

John Neschling regente
Osesp
Gravado ao vivo em março de 2006 na Sala São Paulo

foto: Archiv für Kunst und Geschichte
foto: Archiv für Kunst und Geschichte
“Clara, hoje estou no sétimo céu. Uma sinfonia de Franz Schubert [a Grande, em dó maior] foi tocada no ensaio [da Orquestra da Gewandhaus]. Os instrumentos soam como vozes humanas (.) Senti-me inteiramente feliz, e só desejei duas coisas: que você seja minha mulher e que eu possa escrever sinfonias como esta”.

A carta foi escrita por Robert Schumann à sua amada Clara Wieck em 11 de dezembro de 1839. Ele realizou seus dois desejos nos dois anos seguintes: em setembro casou-se com Clara, mesmo contra a vontade do pai dela; e em 1841 embrenhou-se no mundo orquestral com êxito: escreveu a Sinfonia nº 1, Op.38; a Abertura, Scherzo e Finale, Op.52; e a Fantasia para Piano e Orquestra, que depois se tornou o primeiro movimento de seu Concerto para Piano, Op.54.

Leia mais…

Olha a lua

07/02/2008 às 16:00

John Neschling

John Neschling regente
Osesp
Gravado ao vivo em agosto de 2002 na Sala São Paulo
Comentário do diretor artístico e regente titular John Neschling

olha_a_lua.jpgA valsa Olha a Lua é apresentada por seu compositor durante ensaio aberto para a Turnê Estados Unidos 2002. Com parceria de Geraldo Carneiro, foi escrita em 1979 para o musical Lola Moreno. Na peça encenada no Rio de Janeiro, estrelavam Lucélia Santos, Ney Latorraca, Grande Otelo e outros atores que despontavam no teatro brasileiro, como Cláudia Gimenez e Diogo Vilela.

Posteriormente, Olha a Lua foi gravada em concerto com participação de Luciana Souza e da Banda Mantiqueira, lançado em CD pelo selo Biscoito Fino.

Encantamento

30/01/2008 às 10:58

Camargo Guarnieri

Victor Hugo Toro regente
Osesp
Gravado ao vivo em junho de 2007 na Sala São Paulo
Comentário do diretor artístico e regente titular John Neschling

foto: André Conti
foto: André Conti
Encantamento, composta em 1941 por encargo da União Panamericana de Compositores, é uma belíssima ária de forma ternária escrita originalmente para violino e piano, com uma sonoridade de caráter impressionista nos seus extremos e uma seção central de raízes folclóricas nordestinas e intensa força rítmica. A versão orquestral foi estreada em São Paulo no ano seguinte, regida pelo próprio Guarnieri.

Camargo ocupa uma posição importantíssima no cenário musical brasileiro. Seu interesse pelo folclore nacional foi despertado por Mário de Andrade, que nele via um compositor imbuído das raízes brasileiras, em contraposição ao academicismo europeu. Sua busca criativa foi marcada pela música folclórica e popular e, em mais de meio século de atividade foi um dos mais prolíficos e criativos compositores, com obras de grande sensibilidade, inspiração e virtuosismo, evocando os ritmos particulares e sonoridades que caracterizam a música brasileira de uma forma muito original.

Leia mais…

Entrevista com Gilberto Mendes

22/01/2008 às 12:30

Gravada em 27 de julho de 2006

gilberto_mendes_2.jpgO compositor brasileiro Gilberto Mendes, entrevistado pelo Maestro John Neschling, fala sobre sua trajetória musical, influências e técnicas de composição, no dia em que a Osesp apresentou em 1ª audição mundial a sua obra Alegres trópicos. Um Baile na Mata Atlântica.

Documentário Osesp

10/01/2008 às 14:45

A estação da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, após completo restauro e adaptação, abriga desde 1999 o Complexo Cultural Julio Prestes e a Sala São Paulo, sede da Osesp. Veja o documentário e saiba um pouco mais sobre a sua Orquestra.

The old train station, after being totally restored, holds since 1999 the Julio Prestes Cultural Complex where the Sala São Paulo was built to become the headquarters of São Paulo Symphony Orchestra – Osesp. Watch the documentary video and learn a bit more.

Suíte Bucólica

17/12/2007 às 15:02

Luciano Gallet

Victor Hugo Toro regente
Osesp
Gravado ao vivo em outubro de 2006, na Sala São Paulo
Comentário do diretor artístico e regente titular John Neschling

foto: João Musa
foto: João Musa
Em suas conversas com Claude Rostand, o compositor francês Darius Milhaud faz questão de apontar como ‘decisivos’ os anos que passou no Rio de Janeiro, em 1917/18, como secretário do então embaixador francês no Brasil, o poeta Paul Claudel: “Os trópicos marcaram-me profundamente (…) realçaram em mim toda minha latinidade natural, e isto até o paroxismo (…) de resto, por ser músico, nos países latinos o folclore me atrai mais, sejam as serenatas sardas, o cante jondo espanhol, os viras e fados portugueses, o imenso folclore brasileiro e mexicano que permite pesquisas apaixonantes e achados frutuosos freqüentes”. Leia mais

Romeu e Julieta - Abertura Fantasia

11/12/2007 às 12:52

Pyotr I. Tchaikovsky

John Neschling regente
Osesp
Gravado em agosto de 2006 na Sala São Paulo
Lançado em CD pelo selo Biscoito Fino

Mili Aleksêievitch Balakirev (1837-1910) é um compositor cujo nome é bem mais conhecido do que sua música. Se, de suas composições, hoje em dia, apenas a fantasia oriental Islamey aparece de quando em vez em recitais pianísticos, ele teve uma inegável importância como organizador e agitador da vida musical russa na segunda metade do século XIX, sendo identificado como o ‘cabeça’ do chamado Grupo dos Cinco (em russo, Mogútchaia Kútchka, ou Grupo Poderoso).

Foi o crítico Vladimir Stassov quem, em 1867, deu essa designação aos compositores que se aglutinavam em torno de Balakirev, e que, seguindo os passos de Glinka e Dargomijski, buscava uma maneira especificamente russa de fazer música, oposta a tendências “europeizantes” (para alguns, o conflito também pode ser visto como um embate entre o “radicalismo” dos Cinco versus o “academicismo” de seus opositores).

Faziam parte do grupo, radicado em São Petersburgo, Borodin, César Cui, Mussorgski e Rimski-Kórsakov, mas jamais Tchaikovsky. Pelo contrário: aluno de Nikolai Zaremba e Anton Rubinstein, “ocidentalizantes” aficionados da escola germânica, Tchaikovsky foi alvo de ataques dos Cinco –sua cantata de formatura, por exemplo, recebeu de Cui uma crítica severa.

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Episódio Sinfônico

03/12/2007 às 13:49

Francisco Braga

John Neschling regente
Osesp
Gravado ao vivo em fevereiro de 2004 na Sala São Paulo

A obra Episódio sinfônico, escrita em 1898 quando o compositor residia na Alemanha, foi inspirada num poema de um dos representantes da poesia do período romântico brasileiro, Gonçalves Dias:

“Só tu, Senhor, só tu no meu deserto
Escutas minha voz que te suplica;
Só tu, nutres minha alma de esperança;
Só tu, oh meu Senhor, em mim derramas
Torrentes de harmonia, que me abrasam.
Qual órgão, que ressoa mavioso,
Quando segura mão lhe oprime as teclas,
Assim minha alma quando a ti se achega
Hinos de ardente amor disfere grata:
E, quando mais serena, ainda conserva
E flúvios deste canto, que me guia
No caminho da vida áspero e duro.
Assim por muito tempo reboando
Vão no recinto do sagrado templo
Sons, que o órgão soltou, que o ouvido escuta”.

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Sinfonia No. 5 em Dó Menor, Op.67

27/11/2007 às 11:01

Ludwig van Beethoven

I Allegro con brio
III Allegro
IV Allegro

John Neschling regente
Osesp
Gravado em setembro de 2005 na Sala São Paulo
Lançado em CD pelo selo Biscoito Fino

Beethoven começou a escrever sua Quinta Sinfonia em 1805, imediatamente após ter terminado a Terceira. Entre as duas há uma óbvia afinidade expressiva, um sentimento de exaltação impossível de definir em palavras, mas usualmente descrito pelo termo ‘heróico’ que, por isso mesmo, Beethoven associou à Terceira.

A idéia central da Quinta é tão poderosa e avassaladora que é difícil entender como Beethoven conseguiu interromper a composição e deixá-la de lado durante todo o ano de 1806, para só retomá-la em 1807. Felizmente, no início de 1808 a obra estava pronta e foi dedicada ao conde Razumovsky e ao príncipe Lobkowitz, dois dos principais mecenas de Beethoven na fase intermediária de sua carreira.

O que teria levado Beethoven a interromper a composição da Quinta? Não temos informações concretas mas podemos fazer algumas especulações. Leia mais…

Suíte Vila Rica

14/11/2007 às 16:45

foto: Arquivo IEB/USP
foto: Arquivo IEB/USP
Camargo Guarnieri

I Maestoso
IV Scherzando
V Agitado
VI Alegre
VII Valsa
VIII Saudoso
IX Humorístico

John Neschling regente
Osesp
Gravado ao vivo em abril de 2007 na Sala São Paulo

Camargo Guarnieri nasce em 1907, em Tietê, cidade do interior do Estado de São Paulo, e bem jovem passa a figurar nos repertórios das salas de concerto. Os críticos logo percebem que a música desse paulista não se deixa dominar pelo exotismo evidente encontrado em ritmos de dança e nos instrumentos populares, como bem observou seu contemporâneo e amigo Aaron Copland:
“O que mais me agrada na sua música é a sua expressão emotiva sadia – é uma exposição sincera do que um homem sente… Sabe como modelar uma forma, como orquestrar bem, como tratar eficientemente o baixo. O que atrai na música de Guarnieri é o seu calor e a imaginação que vibra com uma sensibilidade profundamente brasileira. É, na sua expressão mais apurada, a música de um continente ‘novo’, cheia de sabor e de frescura”.
De fato, Camargo Guarnieri nutre grande afeição pela polifonia e, talvez por esse motivo, já maduro vai para a França aperfeiçoar-se com Charles Koechlin, lá permanecendo entre 1938 e 1939. Estimulado por esse importante e breve contato passa a compor sinfonias alcançando renome e premiações importantes com o Concerto nº 1 para violino (1942), as Sinfonias de nº 1 (1944) e de nº 2 (1946), e o Choro para piano e orquestra (1956), para citarmos apenas algumas obras.

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Hino Nacional Brasileiro

12/11/2007 às 14:39

Francisco Manuel da Silva/Osório Duque Estrada

John Neschling regente
Osesp
Coro da Osesp
Gravado em fevereiro de 2002 na Sala São Paulo

Na aguda tonalidade de si bemol maior, a versão original celebra o Sete de Abril de 1831, quando D. Pedro I abdicou em favor de seu filho, D. Pedro II, monarca nascido no Brasil. Muito embora a música para o poema de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, intitulado Os Bronzes da Tirania, tenha sido reconhecida como Hino Nacional, não houve lei no Império que a oficializasse. Com a República, em 1890, ela foi formalmente adotada. Em 1922, quase um século após sua composição, com novos versos escritos por Joaquim Osório Duque Estrada e o acréscimo do refrão “Ó Pátria amada, idolatrada, salve! salve!”, o Ouviram do Ipiranga passou a ser o poema oficial do Hino Nacional. Somente em 1942, estabeleceu-se a orquestração de Antônio de Assis Republicano, na propícia tonalidade de fá maior (tanto sob o ponto de vista vocal como sinfônico). A partitura utilizada aqui é da Criadores do Brasil, a editora da Osesp, sob minha revisão musicológica.

Rubens Ricciardi, compositor e professor titular da USP.

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