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sábado, 22 de outubro de 2011

Lula manda recado ao PCdoB: “Vocês e o ministro têm de resistir”



Por Marcelo Rmígio, no Globo (Aqui):
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira a Orlando Silva e ao PCdoB para que resistissem às pressões e não entregassem o Ministério do Esporte. No fim do dia, Lula, que trabalhou ativamente nos bastidores pela permanência de Orlando no governo , ligou para o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, e reafirmou que o momento era de resistência. Após a conversa por telefone com Lula no início da noite, Rabelo abriu a 17ª Conferência Estadual do partido no Rio e destacou que o crescimento da pasta comandada por seu partido despertou a cobiça de vários setores. O evento se transformou em um ato de desagravo a Orlando Silva e reuniu parlamentares do PCdoB, inclusive de outros estados, e lideranças fluminenses de outros partidos da base de apoio do governo da presidente Dilma Rousseff, entre eles o PT, o PMDB e o PSB. Nas faixas espalhadas pelo auditório onde ocorreu a reunião, em um hotel no Centro do Rio, foram escritas frases de apoio ao ministro e ao partido e ataques à mídia.
“Acabei de receber uma ligação telefônica do nosso ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizando com nosso partido e com o nosso ministro Orlando Silva. Ele disse: ‘Vocês têm que resistir, o ministro tem que resistir’. E devemos. A história de nosso partido é a resistência. Nós temos que ter confiança na presidente Dilma Rousseff. Hoje nós temos uma relação de respeito mútuo com ela - afirmou Rabelo para uma plateia de cerca de 500 pessoas, entre filiados, militantes e representantes de 76 diretórios do PCdoB no estado do Rio. 
Por Reinaldo Azevedo



DILMA SEGURA MINISTRO "DEMITIDO" PELA FIFA

"DEMITIDO" PELA FIFA, MANTIDO POR DILMA
Autor(es): » Denise Rothenburg » Paulo de Tarso Lyra » Igor Silveira » Ana Maria Campos
Correio Braziliense - 22/10/2011


A presidente decidiu manter Orlando Silva no Ministério do Esporte, apesar do desgaste do governo com as acusações de desvio de dinheiro na pasta. Mais cedo, na Suíça, o secretário-geral da Fifa já dava a demissão como certa. Em entrevista transmitida para todo o mundo, disse que esperava se reunir com "o novo interlocutor" em novembro a fim de discutir a organização da Copa.


Depois de se reunir com a presidente ontem à noite, Orlando Silva ganha uma sobrevida no cargo. Na Suíça, porta-voz da entidade chegou a parabenizar o governo pela troca do interlocutor para tratar da Copa

Orlando após a reunião com a presidente no Planalto, acompanhado pelos assessores: Dilma deixou claro que o ministério precisa de reestruturação
Brasília e Zurique — Se a Fifa começou o dia praticamente demitindo Orlando Silva do comando do Ministério do Esporte, a presidente Dilma Rousseff decidiu encerrar a sexta-feira anunciando que o ministro fica. Pelo menos, por enquanto. E foram vários os motivos que a levaram a agir nessa direção. Primeiro, ela não deseja brigar com o PCdoB, aliado histórico de seu partido, que cerra fileiras em favor do ministro e da tentativa de limpar o nome da sigla em meio às denúncias. Segundo, conforme definiu a própria Dilma, o governo "não condena ninguém sem provas e parte do princípio civilizatório da presunção da inocência. Não lutamos inutilmente para acabar com o arbítrio e não vamos aceitar que alguém seja condenado sumariamente". Por último, veio a irritação dela com o dirigente da Fifa, Jérôme Valcke, que ontem, pela manhã, praticamente demitiu Orlando. "No meu governo, mando eu", teria dito a presidente quando soube da declaração de Valcke.
A permanência de Orlando Silva não significa um passe válido por mais três anos e muito menos um sinal de que tudo vai bem no Ministério do Esporte. No Planalto, a permanência é tratada nos bastidores como o cumprimento do ritual, cujo desfecho depende de vários fatores. Durante todo o dia, o que mais se ouviu no Planalto foi que a presidente não agiria pressionada pela imprensa. Mas, na conversa com Orlando, segundo interlocutores do Planalto, Dilma deixou claro que o Esporte precisa de uma reestruturação. Não por acaso, a Controladoria-Geral da União (CGU) passa uma lupa em todos os contratos, em especial, aqueles com ONGs dentro do Programa Segundo Tempo.
O próprio ministro, em entrevista logo depois da conversa com a presidente, admitiu que pode haver falhas nos programas comandados pelo Esporte. "Na gestão pública aqui e acolá pode haver problemas, e o papel do gestor público é corrigir todo e qualquer erro que venha a identificar", afirmou.
Orlando expôs à presidente a mesma indignação que tem manifestado todos os dias a respeito das denúncias de irregularidades e de cobrança de propina: "É inaceitável para mim conviver com qualquer tipo de suspeição. Manifestei para a presidente minha indignação, minha revolta diante desses fatos e ela me sugeriu serenidade e muita paciência, mas afirmou a confiança que tem no nosso trabalho", disse o ministro. "Ela fez recomendações para que nós continuássemos a trabalhar, continuássemos cumprindo os compromissos e a agenda do ministério", completou. Orlando não gostou, quando lhe perguntaram se continuaria no cargo, disse que não entendia o motivo da pergunta, uma vez que as denúncias contra ele são "especulações".
Incógnita
Dilma pretende agora dar o que seus assessores chamam de "uma acalmada" no PCdoB. Desde a semana passada, quando saíram as primeiras reportagens da revista Veja com denúncias de irregularidades no Esporte, o partido deflagrou um movimento em defesa do ministro. E também reagiu de forma veemente, quando surgiu qualquer especulação de tirar o partido do ministério sob a suspeita de corrupção. Todas as reuniões têm se tornado ato de desagravo, como ocorreu ontem no Rio de Janeiro. Hoje, o destino dos dois está praticamente atrelado: se Orlando sair, a tendência da presidente é tirar o ministério do partido.
Se Orlando vai conseguir se firmar nos próximos dias, ainda é uma incógnita dentro do próprio Planalto. Há quem diga que ele tem agora que restabelecer laços e agir rápido na reformulação do Esporte, sacrificando nomes do próprio
PCdoB na estrutura. E ainda melhorar a relação com a Fifa. A declaração de Valcke, secretário-geral da Fifa, ontem em Zurique, foi considerada uma demonstração explícita de oposição à permanência de Orlando Silva no Ministério do Esporte ou, no mínimo, como o responsável por assuntos relacionados à Copa de 2014. Dilma não gostou, mas sabe que não pode manter no comando da Copa alguém sem diálogo com a dona do Mundial.
Valcke parabenizou a presidente Dilma Rousseff por ter escolhido um novo interlocutor do governo brasileiro para tratar dos assuntos relacionados ao Mundial. Ele anunciou ainda que estará em novembro no Brasil para nova rodada de reuniões sobre ajustes na Lei Geral da Copa e conhecer o suposto novo representante da presidente Dilma nas discussões. Deixou claro que considera Orlando Silva carta fora do baralho no que se refere ao principal tema na área esportiva dos próximos três anos. "Em novembro, vou me encontrar com a presidente Dilma e com o novo representante dela que será o novo interlocutor", afirmou Valcke.
O secretário-geral da Fifa considerou a substituição correta, "independentemente do que acontecer com o ministro". Na situação de fragilidade de Orlando Silva, bombarbeado por denúncias de corrupção no Programa Segundo Tempo, a declaração, se não ocorreu de forma deliberada para exibir a opinião da Fifa, foi no mínimo um constrangimento para o titular do Esporte.



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26/10/2008 free counters

#DilmaTremeu Assessores de Orlando Silva ajudaram PM a burlar fiscalização

Em gravações obtidas por VEJA, funcionários do ministério ajudam o PM a se livrar de ofício que o acusava de irregularidades

O PM João Dias, que narrou a VEJA os bastidores do esquema de corrupção operado no Ministério do Esporte O PM João Dias, que narrou a VEJA os bastidores do esquema de corrupção operado no Ministério do Esporte (Lula Marques/Folhapress)

Clique nas imagens para ampliá-las
A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado traz mais um capítulo do esquema de corrupção que transformou o Ministério do Esporte numa fábrica de dinheiro para o PCdoB - e também para políticos e entidades ligadas a ele.
Depois de relatar, na semana passada, denúncias do policial João Dias Ferreira contra o ministro Orlando Silva e seus comandados, VEJA teve acesso a novas provas da maneira como a máquina do Esporte se corrompeu. São gravações de uma conversa de abril de 2008 entre João Dias e dois assessores próximos de Orlando Silva: Fábio Hansen, então chefe de gabinete da Secretaria de Esporte Educacional, que cuida do programa Segundo tempo, e Charles Rocha, então chefe de gabinete da secretaria executiva do ministério.
Foi o próprio João Dias quem registrou a conversa. Militante do PCdoB e dirigente de uma ONG, ele havia sido pego de surpresa por um ofício do Ministério do Esporte, enviado à polícia militar, responsabilizando-o por irregularidades e desvios de dinheiro num convênio de sua entidade com o programa esportivo federal Segundo Tempo. Em sua visita aos assessores de Orlando Silva, ele cobrava uma solução para o problema. E a pressão surtiu efeito imediato.
A gravação demonstra que Hansen e Rocha se esmeraram para arquitetar uma fraude que livrasse João Dias da investigação. "A gente pode mandar lá um ofício desconsiderando o que a gente mandou", propôs Charles Rocha. E Hansen completou: "Você faz três linhas pedindo prorrogação de prazo." Ele ainda explicou que esses pedido de prorrogação deveria ter data falsa.
Nos dias seguintes, a operação foi realizada exatamente como programado. Os dois ofícios enviados à PM - o original e o que pede que a investigação seja esquecida - foram reproduzidos pelo site de VEJA.
Alvejado pelas denúncias de João Dias, o ministro Orlando Silva passou a semana se explicando. Tentou desqualificar o acusador, qualificando-o de "bandido". A gravação obtida por VEJA mostra que figuras graúdas do ministério não pouparam esforços para beneficiar o "bandido" com uma fraude.
Em depoimento no Congresso, Orlando Silva chegou a mencionar o vai-e-vem de ofícios entre o Esporte e a polícia militar, qualificando-o como procedimento administrativo regular. Também não é isso o que transpira das gravações.
Sim, é verdade que um terceiro documento, informando sobre a abertura de uma auditoria nos convênios do policial, foi enviado à PM pelo ministério. Só que um ano e meio depois da inacreditável - e reveladora - reunião entre João Dias, Hansen e Rocha, que VEJA esmiúça na edição desta semana.

Oposição: Dilma tem provas para demitir ministro

Nova reportagem de VEJA mostra como assessores de Orlando Silva favoreceram João Dias, que agora revela o esquema de corrupção no Esporte

Gabriel Castro
Depois de mais uma revelação de VEJA sobre o escândalo no Ministério dos Esporte, a oposição intensificou o coro pela saída do ministro Orlando Silva. O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), acredita que, se a presidente Dilma não exonerar o subordinado, deixará claro que é conivente com a corrupção. "Se isso não for prova, Dilma legalizará a corrupção no País. Ou toma atitudes, ou ela chancela a corrupção em seu governo. Orlando tem que sair", opina o parlamentar.
Para Duarte Nogueira (SP), líder tucano na Câmara, a demissão do ministro já devia ter ocorrido na semana passada. E, agora, a situação se  torna ainda mais grave: "A própria presidente, num ato de apoio ao PCdoB, fez ontem a manifestação de que precisava de provas. Se precisava, as provas estão aí", afirma.
A situação do ministro pode gerar um impasse: como fez nos casos anteriores, Dilma espera que o ministro peça demissão. Mas o PCdoB não aceita. "Até agora ela não demitiu ninguém. Se o PCdoB e o Orlando Silva insistirem, não vai restar alternativa senão exonerá-lo", afirma o líder tucano.
A oposição, que já pediu investigação sobre o ministro à Procuradorai Geral da República e cobrou satisfações de Orlando Silva quando ele esteve no Congresso, agora se prepara para a oitiva de João Dias, o policial militar que delatou o esquema. Ele vai comparecer à Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara na semana que vem.
Reportagem - A edição de VEJA que chegou às bancas neste sábado mostra como assessores diretos do ministro Orlando Silva favoreceram João Dias usando um expediente fraudulento. Em 2 de abril de 2008, o ministério havia encaminhado à Polícia Militar um ofício mostrando irregularidades cometidas por entidades controladas por Dias. Mas o delator do esquema foi até o ministério e cobrou uma mudança de posição.
Deu certo. Cinco dias depois, o Esporte pediu à Polícia Militar que desconsiderasse o primeiro ofício. E o documento foi emitido com  data anterior à real - uma farsa para permitir que o prazo para a defesa de João Dias fosse prorrogado. "O que nós estamos tentando fazer aqui é remediar a m. que foi feita", diz, na reunião, Fábio Hansen, assessor especial de Orlando Silva. Os fatos mostram como o homem que foi chamado de "delinquente" pelo ministro gozava de privilégios dentro da pasta.
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26/10/2008 free counters

#DilmaTremeu Orlando Silva – A FITA NA VEJA DESTA SEMANA: “Nós vamos apurar que merda é essa; a coisa saiu do controle”


Faz tempo que o Ministério do Esporte é um caso de Polícia… Federal!! Os próprios órgãos de fiscalização e controle do governo mais ou menos infensos aos esquemas organizados para roubar dinheiro público cobram a devolução de mais de R$ 40 milhões repassados a ONGs que não fizeram o trabalho para a qual foram contratadas. Boa parte delas tem algo em comum: são tocadas por pessoas ligadas ao PCdoB, partido do ministro Orlando Silva, que lotou a pasta de militantes da legenda, muitos deles ex-diretores da UNE, como ele próprio. É o comunismo de resultado… para os comunistas.
Sucessivos escândalos deveriam bastar para que Silva ganhasse o olho da rua. Por muito menos, outros ministros, sem o pedigree esquerdista, foram demitidos. Na semana passada, VEJA trouxe o depoimento do PM João Dias Ferreira, dono de duas ONGs e íntimo da camarilha que comanda o Esporte desde os tempos de Agnelo Queiroz, antecessor de Silva e atual governador do Distrito Federal, um ex-comunista do Brasil que migrou para o PT. A denúncia caiu como uma bomba: segundo o policial, o chefe do esquema de desvios de recursos — cuja existência está mais do que provada — é o próprio ministro. Mais: ele teria recebido, pessoalmente, uma remessa de dinheiro na garagem do ministério.
Bem, vocês conhecem a história. Silva ficou indignado e passou a exigir “as provas” — UM COMPORTAMENTO INAUGURADO POR JOSÉ DIRCEU NA ÉPOCA DO MENSALÃO. Explico mais adiante o que quero dizer com isso. Bem, não será por falta de provas que o ministro manterá o seu emprego. Se ficar no cargo, será APESAR DELAS. VEJA, mais uma vez, cumpre o seu papel, Queriam provas? Vamos lá.
Na edição passada, a revista revelou que, no começo de 2008, o comando da PM do Distrito Federal abriu um processo por desvio de conduta contra conta João Dias. Em ofício ao Ministério do Esporte, quis saber o que havia contra um de seus homens. A resposta não foi boa: informou-se que ele devia, então, R$ 3 milhões para a pasta. O policial ficou furioso e foi tirar satisfações. Deu resultado. O ministério enviou novo informe à PM, retificando o anterior e limpando a sua barra. POIS BEM! VEJA TEVE ACESSO A GRAVAÇÕES FEITAS PELO PRÓPRIO POLICIAL. Uma reunião de abril de 2008 impressiona pela desfaçatez, pelo cinismo e pela sem-cerimônia com que essa gente trata o dinheiro púbico.
Dois assessores diretos do ministro — Fábio Hansen (então chefe de gabinete da Secretaria de esporte educacional, que cuida do programa Segundo tempo) e Charles Rocha, então chefe de gabinete da secretaria executiva do ministério — dão a João Dias dicas de como fraudar o próprio ministério. Não só isso: fala-se abertamente de desvio de recursos e de como um militante do PCdoB embolsou R$ 800 mil. Todos riem. Leiam um trecho da reportagem de Rodrigo Rangel:
*
(…)
João Dias estava preocupado com um documento encaminhado à Polícia Militar pelo ministério que o responsabilizava por irregularidades na execução do programa.
Aquilo poderia custar-lhe o emprego. Os diálogos deixam claro que havia consenso entre as partes e que eles estavam ali para arrumar um jeito de salvar a pele do policial. “Eu só posso dizer a você duas coisas: primeiro, nós vamos apurar que m… é essa. A coisa fugiu do controle, e, por isso, estamos abrindo uma outra frente. Isso é um absurdo, está errado. Antes de mais nada, tá errado (…) Como é que você tá sendo cobrado em 3 milhões?”, diz Fábio Hansen na gravação.
João dias reclama da suposta traição e ameaça: “Nego tá querendo colocar a mão no ministro…”. “Porque, se eu quisesse me livrar, pegar os caras certos, nós pegaríamos”, diz o policial. A reunião avançou noite adentro e teve momentos de tensão. “O que nós estamos tentando aqui é tentar remediar a m… que foi feita”, diz Fábio Hansen.
O “remédio” para o problema ele detalha em outro trecho da reunião. “A gente pode mandar lá um ofício desconsiderando o que a gente mandou”, sugere Charles Rocha. Hansen completa: “Você faz três linhas pedindo prorrogação de prazo”. Depois recomenda que se processe uma fraude, apresentando um pedido de prazo “com data anterior à notificação”. “Imediatamente a gente faz isso, passa por fax, para o mesmo que foi encaminhado o outro, e a gente manda um portador entregar (…) na mesma hora“, diz Hansen. O roteiro combinado foi seguido à risca. Dois dias depois, o ministério enviou à PM um documento pedindo que o anterior fosse desconsiderado. Detalhe: o convênio cujo prazo para prestação de contas estava sendo prorrogado nessa artimanha havia vencido dois anos antes.
(…)
Voltei
Vocês estão lúcidos; leram isto mesmo: os então homens fortes de Orlando Silva se organizavam para fraudar as regras do ministério e proteger o malfeito. Na conversa, surge o nome de outro figurão no imbróglio: AGNELO QUEIROZ.
Depois de comentarem às gargalhadas que Fredo Ebling, dirigente do PCdoB encarregado de arrecadar propinas entre as ONGs teria ficado com R$ 800 mil, Hansen comenta: “Nós conversamos com Agnelo hoje. O Agnelo estava indignado. O Agnelo nos chamou de moleques hoje. (…) O Agnelo ficou p., ficou indignado. Falou: ‘Vocês não sabem o estado em que está o João’”.
Leiam a reportagem na edição impressa da revista, que traz um alentado material sobre o custo da corrupção para o Brasil — ou, mais especificamente, para os brasileiros que trabalham honestamente.
Cultura José Dirceu
Isso que vemos é só parte da safadeza. Orlando Silva está jogando para enrolar a platéia. Quando fica, com o seu samba de uma nota só, indagando onde está a prova, pergunta, no fundo, se existe algum recibo assinado por ele. Suponho que não! As provas, senhor ministro, são o conjunto de evidências — INQUESTIONÁVEIS — de que o senhor comanda uma máquina corrupta, organizada para assaltar os cofres públicos. As provas, senhor ministro, são os seus homens fortes ensinando como fraudar os mecanismos de vigilância do próprio ministério. As provas, senhor ministro, estão no arranjo feito para beneficiar um dos operadores do esquema que é agora chamado de “bandido”, mas um bandido muito íntimo — inclusive do seu antecessor!
Ontem, a Secretaria de Comunicação da Presidência emitiu uma nota em que se atribui à presidente Dilma a seguinte fala: Não lutamos inutilmente para acabar com o arbítrio e não vamos aceitar que alguém seja condenado sumariamente”.
Todos têm direito à defesa, senhora presidente! A Constituição e os códigos pertinentes estão aí para cuidar desses assuntos. Aqui se cuida é de política. Uma das graves acusações feitas por João Dias Ferreira está devidamente comprovada. Ameaçada, a cúpula do Ministério do Esporte mudou um relatório para beneficiar alguém que estava sendo acusado de fraude.
O bordão “Cadê a prova?”, fazendo de conta que política é arena criminal, é uma prática introduzida na vida pública por José Dirceu. A tramóia com dinheiro ilegal existia; ele era o chefão das personagens diretamente envolvidas com o mensalão; era quem fazia a coordenação política do governo; o escândalo ficou mais do que evidenciado em centenas de saques em dinheiro vivo feitos na boca do caixa; há a impressionante confissão de Duda Mendonça… No entanto, Dirceu grita até hoje: “Cadê a prova?”, como se uma tramóia política costumasse deixar atos de ofício.
Na conversa do policial com os dois assessores diretos de Orlando Silva, fica claro que o ministro está na linha de tiro caso não façam aquilo que ele quer. E os dois fazem. Visivelmente, estão com medo do interlocutor. Silva faria um bem ao país, à Copa do Mundo e até a si mesmo se reconhecesse que não dá mais. É um pato manco.
E algo me diz que isso é só o começo. Há gente no entorno de Dilma que acredita que o Ministério do Esporte tem de sair do radar do noticiário porque a chance de engolfar Agnelo Queiroz, e o PT, é gigantesca. Já se usa até uma metáfora: “Ele pode ser o [José Roberto] Arruda do PT”. Está sentado, aliás, na mesma cadeira. E só está porque o outro quebrou a cara. Mas trato disso no próximo post. A situação está ruim para a turma. E pode piorar.
Por Reinaldo Azevedo
LAST












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26/10/2008 free counters

Ashton Kutcher [Video] 'People Can Bastardize the Truth'



Ashton Kutcher posted a video online -- rambling on about the "state of honesty" and the "state of truth" in the media ... and even though he doesn't specifically reference the drama surrounding his marriage to Demi Moore ... it's pretty clear what he's talking about.

LAST












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26/10/2008 free counters

Valor máximo de benefícios do INSS deve ir para R$ 3.921


image
Relatório inicial do Orçamento do ano que vem prevê que a inflação maior vai elevar as aposentadorias do INSS
O valor máximo das aposentadorias pagas pelo INSS pode ir de R$ 3.691,74 para R$ 3.920,63 no ano que vem, conforme prevê o relatório inicial do Orçamento 2012, apresentado ontem pelo deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), na Comissão Mista do Congresso.
Isso porque o relatório já espera que a previsão da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços do Consumidor) aumente neste ano de 5,7% para 6,2%.
O índice é usado no reajuste dos benefícios do INSS e do salário mínimo (R$ 545, hoje). (Veja, ao lado, a tabela com o valor dos benefícios para 2012, considerando a inflação de 6,2%).
A previsão do aumento da inflação, que leva em conta dados do Banco Central, só poderá ser mesmo confirmada no relatório final do Orçamento, que deverá ser apresentado no início de dezembro, de acordo com a assessoria técnica da comissão.
Foto
O amigo lobista do ex-ministro Antônio Palocci, Vladimir Poleto, jurava na CPI dos Correios que não disse o que de fato afirmara a imprensa, revelando as vísceras do mensalão, quando o senador bobão Eduardo Suplicy (PT-SP) passou a defender o depoente. Heráclito Fortes (DEM-PI) não aguentou, provocando gargalhadas:
- Heloisa Helena é do PSOL e o senador Suplicy é do PCÉU. Ele acredita em milagre!


H1N1: morre primeira vítima do ano

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou nesta sexta (21) que morreu a primeira pessoa em 2011 por causa da gripe provocada pelo vírus H1N1. Trata-se de uma mulher de 42 anos que morava em Bauru, interior do estado. Ela foi internada no início de outubro e morreu no dia 9. O nome da vítima não foi divulgado. Informações do G1
22/10/2011 | 00:00

Deputado acusa
a irmã e cunhado
de chantagem

Uma briga de tradicional família da Bahia por espólio milionário deixou em apuros o deputado federal João Bacelar (PR). Ele acusa a irmã, Lilian, e o cunhado, André Dumet, de chantagem, exigindo já os 12% a que ela tem direito de herança do pai. Segundo Bacelar, Lilian passou a exigir 30% do espólio como forma de silenciar sobre o destino de recursos de suas emendas parlamentares para a própria construtora.

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22/10/2011 | 00:00

Fantasma

O advogado de João Bacelar também admite “ilações” sobre o fato de a mãe do parlamentar ser funcionária fantasma do seu gabinete.

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22/10/2011 | 00:00

Sem polícia

O deputado não denunciou a alegada chantagem à polícia. Preferiu contar tudo ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) na segunda.

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22/10/2011 | 00:00

Lá e cá

Em processo no STF, Bacelar é acusado de agressão. Na Justiça baiana, a irmã é ré por ter sacado R$ 580 mil com uma liminar falsa.

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22/10/2011 | 00:00

Tô fora

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles manda dizer que não tem o mínimo interesse no cargo de ministro do Esporte.

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22/10/2011 | 00:00

BH: agência de prefeito é a
mesma da Câmara

Empresa que participou da vitoriosa campanha do prefeito Márcio Lacerda (PSB) em Belo Horizonte, a agência de propaganda Perfil não só venceu a licitação para cuidar de R$ 25 milhões da prefeitura, em 2009. Acaba de abocanhar a conta da Câmara Municipal, para divulgar suas realizações. Por critérios carregados de suspeitas, a Câmara desqualificou nove empresas de uma canetada, favorecendo a Perfil.

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22/10/2011 | 00:00

Do peito

A Perfil não se manifestou. A empresa é do publicitário Cacá Moreno, amigão e guru marqueteiro do prefeito. E agora, dos vereadores.

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22/10/2011 | 00:00

Muita calma

A assessora da Câmara, à beira de um ataque de nervos, disse que a licitação está em fase de recursos, que ainda não apareceram.

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22/10/2011 | 00:00

Nem precisava

A Câmara é a mesma onde um vereador se filmava de cueca no gabinete, cujo vídeo ganhou o mundo. Nem precisava de propaganda.

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22/10/2011 | 00:00

Há Justiça no Brasil

O ministro Celso de Mello (STF) negou habeas corpus a Tiago Mattos, que ajudou a matar João Hélio, 5 anos, em 2007, no Rio. Um carro arrastou o menino por quilômetros. O corpo foi desfeito em pedaços.

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22/10/2011 | 00:00

A dona da bola

A Fifa lavou, passou e arrancou a vassoura da presidenta Dilma, jogando Orlando Silva no “lixo”, antes mesmo da esperada demissão do ministro do Esporte.

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22/10/2011 | 00:00

Aprendizado

Em sua defesa no Twitter, o ministro Orlando Silva avisou que está lendo a biografia de Nelson Mandela – “uma aula de resistência e combatividade”. E de probidade administrativa, faltou acrescentar.

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22/10/2011 | 00:00

De juiz a ministro?

Cotado para o Ministério do Esporte, o palmeirense Aldo Rebelo (PCdoB-SP) promovia peladas noturnas entre parlamentares e membros do governo, quando presidia a Câmara. Atuava como juiz.

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22/10/2011 | 00:00

Credibilidade zero

Sérgio Cabral disse que Dilma “levou um susto” com números citados pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) na lei, aprovada no Senado, que redistribui as receitas de royalties. Na última vez que falou por ela, anunciando o ministro da Saúde, ele foi desmentido pelos fatos.

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22/10/2011 | 00:00

Flor no lodo

Dilma teve atitude digna se recusando a celebrar a morte de Kadafi, como alguns governantes que se cevaram dos petrodólares da Líbia. Nem mesmo o linchamento de tirano terrorista deveria ser festejada.

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22/10/2011 | 00:00

Patética armação

Ricardo Teixeira tirou Porto Alegre da Copa das Confederações só de birra, para mostrar a Dilma que é ele quem manda. E armou com Cid Gomes, que nem queria tanto, para levar jogos da Copa para o Ceará.

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22/10/2011 | 00:00

PSD x PRTB

Levy Fidelix, do PRTB, acusa Gilberto Kassab (PSD) de perseguição. Foi multado em R$ 10 mil pela prefeitura por placa suspeita de irregular na fachada da sede do partido. Fidelix azucrinou a criação do PSD.

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22/10/2011 | 00:00

Pensando bem...

...Kadafi entrou literalmente pelo cano.
claudiohumberto.
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26/10/2008 free counters