Scott Olsen, an Iraq veteran who served two tours of duty, has been critically injured in the confrontation
between Occupy Oakland protesters and police on Tuesday night in
downtown Oakland. Olsen, a systems administrator living in Daly City who
is originally from Wisconsin, is a member of Iraq Veterans Against the War
and was discharged in 2010 after joining the U.S. Marines in 2006. He
suffered a skull fracture from the impact of a “blunt object” and is
currently in “serious but stable condition” at Highland Hospital in east
Oakland. He has been sedated and has been examined by a neurosurgeon, and has only regained consciousness a few times.
This video shows a protester, identified by YouTube user PlanetEarthAwakens1 as Olsen, lying on the ground and others going towards him. An explosive device is thrown from a group of police. The video then shows an injured person, bleeding from the head, being carried away.
More photos of Olsen after he was injured can be seen at Indybay.org and many more videos and photos of the clashes are at the New York Times Lede blog.
Said Jose Sanchez, executive director of Iraq Veterans Against the War:
“I think it is a sad state of affairs
when a Marine can’t assemble peacefully in the streets without getting
injured. We are pretty upset about it.”
After Oakland police dismantled their encampment in Frank Ogawa
plaza, Occupy Oakland protesters marched on Tuesday to demonstrate
against the closings. 102 protesters were arrested on Tuesday and a rally is planned on Wednesday night in downtown Oakland; some protesters are saying they will try to retake the encampment outside City Hall.
At a press conference on Wednesday, Oakland police said that they had used tear gas and baton rounds but not flash bang grenades.
Jay Finneburgh, an activist and photographer who was at the protest,
said that he had seen such grenades used. On returning to where Olsen
had fallen after being struck, Finneburgh said that he had found a beanbag round,
which is a small fabric pouch filled with 40 grams of lead shot and is
among the “most commonly used projectiles in US policing, though it was withdrawn for 18 years after a fatal incident in 1971.”
The Oakland police also said that they did not use rubber bullets against protesters but photoscontradict
such statements. Oakland’s independent police review body also said
today that it would be “looking into” what happened in regard to Olsen’s
injuries.
“I’m just absolutely devastated that someone who did two tours of
Iraq and came home safely is now lying in a US hospital because of the
domestic police force,” said Adele Carpenter, who has known Olsen since July — and she is surely not alone in feeling so.
O CNT (Conselho Nacional de Transição da Líbia) confirmou nesta
quarta-feira que o ex-ditador Muammar Kadhafi foi vítima de abuso sexual
antes de ser morto. As informações são da agência de notícias BBC.
Imagens
captadas por um telefone celular após a captura do ex-líder, na cidade
de Sirte, teriam levantado a hipótese, que foi investigada. Confira imagens da captura de Muammar Kadhafi na Líbia Líbia: veja cronologia dos conflitos no país Kadhafi: confira a trajetória do ditador Nas
imagens granuladas vários ativistas do CNT gritam de maneira caótica ao
redor de uma pessoa de uniforme cáqui com sangue no rosto e pescoço. O
abuso sexual teria acontecido neste momento. Posteriormente, o corpo é
levado pelos combatentes e colocado em uma caminhonete.
Uma fotografia feita a partir de uma imagem pausada de um celular e obtida pela AFP mostra Kadhafi muito ensanguentado,
mas ainda não está claro se ele estava vivo ou morto no momento da
foto. Na imagem, Kadhafi está com sangue no rosto e nas roupas.
NEW! Gaddafi Sodomized by Rebel Forces RAW VIDEO [+18]
3:34
O conteúdo a seguir foi identificado pela comunidade do YouTube como
sendo potencialmente ofensivo ou inapropriado. Contamos com o seu bom
senso para decidir se deseja assisti-lo ou não.
Este artigo é sobre uma pessoa que morreu recentemente Algumas informações relativas às circunstâncias da morte podem mudar a qualquer instante.Editado pela última vez em 26 de outubro de 2011.
O nome do líder líbio pode ser escrito de várias maneiras diferentes devido a dificuldades da transliteração da língua árabe[9] e também da pronúncia regional da Líbia. As muitas grafias possíveis no alfabeto latino são, para o primeiro nome, Muamar (aportuguesamento), Muammar, Mu'ammar e Moammar e, para o sobrenome, Cadáfi (aportuguesamento), Kadafi, Gadhafi, al-Khaddafi, al-Qadhafi e al-Khadafi. O próprio comandante líbio parecia preferir Moammar El-Gadhafi, Muammar Gadafi ou al-Gathafi.[carece de fontes]
Biografia
Infância e juventude
Gaddafi, pertencente a uma tradicional família líbia, teria nascido em uma tenda no deserto líbio, próximo à cidade líbia de Surt ou Sirte (norte). Teve contato com beduínos comerciantes que viajavam pela região de Surt, com quem adquiriu e formou suas precoces posições políticas.
Ainda criança, Gaddafi foi enviado à uma rígida escola, onde passou anos longe de seus pais. Lá destacou-se em matemática, literatura e geografia.
Depois de terminar a primeira etapa de seus estudos, Gaddafi, aos 17
anos, iniciou a carreira militar. Integrou a Academia Militar de Benghazi, segunda principal cidade do país, e também integrou a Real Academia Militar de Sandhurst, na Inglaterra.No primeiro ano do curso superior formou um clube de opositores ao governo de Idris I, que cada vez mais vinha autorizando a entrada de americanos na Líbia, decisões que Gaddafi abominava.[carece de fontes]
No ano de 1969 o governo de Idris I passava por uma crise de impopularidade, pois grandes quantidades de petróleo líbio estavam sendo utilizadas pelos Estados Unidos, sem qualquer compensação à Líbia. Admirador do líder egípcio e nacionalista árabe Gamal Abdel Nasser,
Muammar al-Gadhafi, aos 27 anos de idade, foi naquele membro das tropas
revolucionárias que tomaram o governo do país, no dia 1º de setembro de
1969, tendo como líder Mahmud Sulayman al-Maghribi. Coronéis do exército líbio invadiram Trípoli e obrigaram Idris a renunciar
Logo após o golpe de estado, Al Magrabbi sai de cena e Qadhafi, como líder da revolução líbia, com a patente de coronel, toma o poder, substituindo o príncipe regente Ridah e o rei ausente (licenciado para fins médicos na Grécia e no Egito), Ídris I, tio de Ridah.
Uma vez instalado no governo do país, Qadhafi declara ilegais as bebidas alcoólicas e os jogos de azar.
Exige e obtém a retirada americana e inglesa de bases militares,
expulsa as comunidades judaicas e aumenta decididamente a participação
das mulheres na sociedade. Além disso, retira da Líbia todos os
americanos vindos através da aliança entre Idris I e os EUA, fecha
danceterias, bordéis e bares instalados pelos americanos, impondo a toda
Líbia o respeito aos preceitos morais do islamismo. Proibiu a exportação de petróleo para os EUA e confisca propriedades internacionais.[carece de fontes]
Gaddafi (esquerda) e Gamal Abdel Nasser, o presidente do Egito (direita). Em seu primeiro ano na presidência, Gaddafi estabeleceu forte aliança com o governo de Nasser.
Pouco tempo depois, em 1970, morre Gamal Abdel Nasser. Inconformado, Gaddafi começou a patrocinar e apoiar todos grupos, países e facções anti-americanas ou antiisraelenses de que tinha conhecimento, entre eles os Panteras Negras, o Fatah e alguns países do Oriente Médio, tentando dar continuidade ao trabalho de Nasser, que tanto admirara. Gaddafi teve, inclusive, ligação direta com o massacre de Munique, realizado no dia 5 de setembro de 1972, durante os Jogos Olímpicos , patrocinando e dando cobertura ao grupo que ficou conhecido como Setembro Negro. Onze atletas israelenses foram assassinados nesse epsódio.
Atuação como presidente
Em seu Livro Verde, lançado na década de 1970, Gaddafi expôs sua filosofia política, apresentando uma alternativa nacional ao socialismo e ao capitalismo, combinada com aspectos do islamismo. Em 1977 criou o conceito de Jamahiriya ou "Estado das massas", em que o poder é exercido através de milhares de "comitês populares".
Em 1982, como medida punitiva ao suposto patrocínio líbio a grupos
terroristas, o governo norte-americano proibiu a importação de petróleo
da Líbia. Em 1986, após um atentado a bomba numa discoteca de Berlim, quando morreram dois cidadãos norte-americanos, os EUA lançaram ataques aéreos contra em Trípoli e Benghazi e impuseram sanções econômicas contra o país. No final da década de 1980 o governo líbio foi acusado de envolvimento nos atentados contra aviões da Pan Am e da UTA, o que motivou a imposição de sanções também pela ONU, em março de 1992.
Após sua mulher e sua filha morrerem durante o bombardeio americano a
Trípoli, Gaddafi distanciou-se superficialmente de suas alianças com
grupos terroristas.
Em 1992 e 1993 a Organização das Nações Unidas impôs sérias sanções à Líbia acusando seu líder de financiar o terrorismo pelo mundo. Essas sanções foram suspensas em 1999.
Com o embargo econômico, juntamente com a queda de preço do petróleo nos mercados internacionais, a situação econômica do país deteriorou-se rapidamente, aumentando o descontentamento popular. [10] Em 1993, um grupo de altos oficiais do Exército liderou uma tentativa de golpe de estado, prontamente debelada pelo regime. Mais de 1500 pessoas foram presas e a cúpula militar foi completamente reestruturada.
Em 1998 o chefe de Estado líbio sofreu um atentado. Foi baleado,
tendo sido operado às pressas. A nova tentativa golpe também fracassou e
o regime foi mantido.
Na década de 2000 al-Gaddafi pagou integralmente indenizações às famílias dos mortos pelo atentado de Lockerbie. Na mesma década, o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, diz ter desmantelado o arsenal nuclear líbio.
Em 2003 Kadafi anunciou que desistira das armas de destruição em massa e que pretendia juntar-se à guerra ao terror,
eixo da política externa americana durante o governo Bush. Logo depois
George W. Bush suspendeu as sanções contra a Líbia. Em seguida, os
produtores de petróleo dos EUA e da Grã-Bretanha expandiram suas atividades no país. Empresas como BP, Exxon, Halliburton, Chevron, Conoco e Marathon Oil juntaram-se a gigantes da indústria bélica, como Raytheon e Northrop Grumman, e a multinacionais como Dow Chemical e Fluor bem como à poderosa firma de advocacia White & Case para formar a US-Libia Business Association, em 2005.[11]
Em maio de 2006 a Líbia saiu da lista negra (de embargos econômicos) dos Estados Unidos.
Muammar al-Qaddafi foi um dos líderes mundiais que esteve há mais
tempo no poder (desde 1969). Desde 2 de março de 1977 instaurou a
"Grande Jamahiriya Árabe Líbia Popular e Socialista", nome que recebe
oficialmente o estado líbio.[12]Jamairia (em árabe: ﺟﻤﺎﻫﻴﺮﻳﺔ) é um neologismo, geralmente traduzido como estado ou república das massas.
Em 2011, no bojo das revoltas sociais no norte da África, Gaddafi sofreu um ataque revolucionário por parte da oposição líbia e, em um sinal de ruptura com o governo, a delegação da Líbia na ONU acusou Kadafi de genocídio e fez um apelo por sua renúncia. Diversas autoridades, inclusive o ministro da Justiça, Mustafá Abdel Yalil, e diplomatas em diferentes países, renunciaram, em protesto contra o uso excessivo de força na repressão das manifestações. Diplomatas que representavam o governo de Kadafi na China, na Índia e na Liga Árabe deixaram seus cargos em protesto ao governo. De acordo com a organização americana Human Rights Watch,
os protestos na Líbia deixaram pelo menos 233 mortos. Há relatos de que
em apenas um dia 160 manifestantes teriam morrido. Após a renúncia das autoridades, Saif al-Islam Muammar Al-Gaddafi anunciou a criação de uma comissão para investigar episódios violentos durante os protestos. A comissão será dirigida por um juiz, e incluirá membros de organizações de direitos humanos líbias e estrangeiras. Uma coalizão de líderes muçulmanos líbios emitiu uma declaração dizendo que é obrigação de todo muçulmano se rebelar contra o governo líbio. [13]
Devido a indícios de crimes contra a humanidade cometidos pelas
tropas do governo contra os rebeldes e civis líbios, nas áreas de
insurreição e combate, em 16 de maio de 2011, Luis Moreno-Ocampo, Procurador-Chefe do Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, solicitou mandato internacional de captura e prisão contra o líder líbio, por crimes contra a Humanidade.[14]
Em agosto de 2011, as tropas do Conselho Nacional de Transição lançaram-se sobre Trípoli na Segunda batalha de Trípoli e conquistaram a cidade. Apoiados pela OTAN,
os rebeldes líbios atacaram várias outras cidades litorâneas até chegar
a capital. Logo após a queda da cidade, Gaddafi, seus parentes e
membros do seu governo fugiram. Para a comunidade internacional, Gaddafi
não falava mais pelo povo líbio, tendo essa autoridade recaindo sobre o
CNT.
Morte
Gaddafi morto na cidade de Sirte
Em 20 de outubro de 2011, após a queda de Sirte, o último grande reduto das forças de Gaddafi, o Conselho Nacional de Transição informou oficialmente à Al Jazeera que Gaddafi havia sido capturado.[15][16] De acordo com algumas fontes, Gaddafi teria sido ferido nas pernas ou levado dois tiros no peito.[17][18] Segundo as primeiras informações, ele teria morrido em consequência desses ferimentos.[19][20][21] Imagens de um vídeo amador mostram o corpo ensaguentado do ex-ditador, ainda vivo, sendo carregado como um troféu em Sirte.[22]
O primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mahmoud Jibril,
confirmou a morte do ex-líder Muammar Kadhafi, durante os confrontos
pela tomada da cidade de Sirte. "Esperávamos havia muito tempo por este
momento. Muammar Kadhafi foi morto", afirmou à AP. [23] Segundo Jibril, a autópsia
determinou que o líder deposto foi morto por um ferimento de bala na
cabeça, após sua captura. Jibril afirmou, durante entrevista coletiva,
que Kadafi estava em boa saúde e armado, quando foi encontrado. Enquanto
era levado até uma caminhonete, levou um tiro no braço ou na mão
direita. Posteriormente, levou um tiro na cabeça. [24]
O corpo de Kadhafi foi levado para uma câmara fria e ficou exposto para visitação pública, juntamente com o corpo de seu filho Mo'tassim e do chefe militar do regime Abu-Bakr Yunis Jabr,
durante 4 dias. Posteriormente foram enterrados em um local secreto,
numa simples e respeitosa cerimônia, de acordo com o governo líbio.[25]
O deputado João Bacelar é um exemplo nada edificante da atividade
principal desempenhada por muitos congressistas: fazer fortuna com o
nosso dinheiro. Como? Corrompendo, fraudando.
Uma das principais funções do Congresso é votar o Orçamento da
União, elaborado pelo presidente da República. Deputados e senadores têm
o direito, assegurado pela Constituição, de mudar a proposta mesmo que a
contragosto do Palácio do Planalto. No varejo, essa prerrogativa visa a
garantir aos representantes do povo a possibilidade de conseguir
recursos para demandas que são desconhecidas ou desconsideradas pelo
poder central, como a construção de um posto de saúde ou uma ponte. No
atacado, tem o objetivo de impedir que o Executivo determine
arbitrariamente, sem ouvir a sociedade, onde gastar o dinheiro
arrecadado justamente daqueles que sustentam o estado por meio do
pagamento de impostos. Emendar o Orçamento, portanto, é uma missão das
mais nobres. Isso, é claro, na teoria. Na prática, as emendas se tomaram
um terreno fértil para a corrupção e sempre foram historicamente usadas
para alimentar esquemas de desvio de verbas.
São inúmeros os casos sob investigação policial. Alguns já renderam
prisão e até cassação de políticos. Nada, porém, suficiente para evitar
que congressistas continuem a profanar a tarefa de emendar a lei
orçamentária. Muito pelo contrário. Que o diga o deputado João Carlos
Bacelar, do PR da Bahia, retrato acabado da corrupção dos valores em sua
plenitude. O rei do cambalacho. No segundo mandato de deputado federal,
Bacelar é um típico representante do "baixo clero". Filho de
ex-deputado federal, ele nunca teve relevância em ações para o bem-estar
da população, mas se serve da política como poucos. Desde que chegou à
Câmara, Bacelar definiu como alvo as obras tocadas pela Companhia de
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf),
para as quais destinou quase metade dos 43,5 milhões em emendas a que
teve direito entre 2007 e 2010. A Codevasf, atua no semiárido baiano,
onde estão seus principais redutos eleitorais e onde também estão os
canteiros de obras da Empresa Brasileira de Terraplanagem e Construções
Ltda. (Embratec). Essa empreiteira é administrada pelo próprio Bacelar
desde 2006, mas não consta de sua declaração de bens entregue ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Criada pelo pai do parlamentar, já
falecido, ela integra o espólio ainda não distribuído entre os parentes.
Ou seja: o deputado pedia ao governo federal que mandasse verbas para
as prefeituras, estas contratavam a empresa do próprio deputado e,
assim, o dinheiro acabava no bolso dele. Vida mais fácil, impossível. Um
esquema tão simples poderia ser desmantelado por qualquer mecanismo
ordinário de controle. Mas não foi porque Bacelar tem excelentes
amizades. Uma delas com o servidor que o ajudava a manter girando essa
roda da fortuna: o petista Marcos de Castro Lima.
Entre julho de 2005 e novembro de 2009, Lima ocupou a Subchefia de
Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais da
Presidência. Era quem recebia os pedidos dos parlamentares e ordenava a
lista de liberação das emendas. Depois de anos no exercício dessa
função, Lima - ou o "homem das emendas", como era conhecido - ganhou de
Bacelar um apartamento. Foi uma retribuição à ajuda dada ao bom
desempenho da atividade parlamentar de Bacelar. O último empenho
avalizado por Lima em favor do esquema de Bacelar foi de 2,2 milhões de
reais. Apenas quarenta dias após a liberação da emenda e vinte dias
depois de deixar o governo, Lima foi com a mulher escolher o presente.
Visitaram dois imóveis num bairro nobre de Salvador e ficaram com um de
dois quartos, de 143 metros quadrados, que custou 680000 reais.
Procurado, Lima afirma que pagou pelo apartamento. O "homem das
emendas" só não encontrou o comprovante da operação. E nem poderia. Dois
extratos bancários da· Embratec e uma troca de e-maíls entre Bacelar,
Lima e o proprietário original do imóvel mostram o que de fato
aconteceu. Toda a negociação foi protagonizada por Bacelar e os
pagamentos foram feitos pela Embratec por meio de transferências
bancárias diretas da conta da empreiteira para a conta do proprietário
original. A última parcela, inclusive, foi quitada apenas depois que o
vendedor reclamou. "Há mais ou menos vinte dias, tenho ligado
diariamente para a secretária do senhor João Bacelar, que vem me dando
várias desculpas, isso depois de ter me chamado para negociar e dito que
iria me pagar", escreveu o proprietário ao "comprador" Marcos Lima. No
dia seguinte, o "homem das emendas" encaminha a mensagem para Bacelar
com um texto singelo: "João, segue e-mail recebido do Raimundo.
Abraços". E tudo foi resolvido imediatamente pelo deputado, que quitou a
última parcela.
Bacelar declara ter um patrimônio de 1,2 milhão de reais entre
imóveis, veículos e participações em empresas. Mas a realidade é bem
diferente. Ele tem carros importados, barco, usa um avião particular e
negocia terrenos que valem 500 vezes mais do que todo o patrimônio
declarado à Justiça Eleitoral. Mesmo abastado, Bacelar, sempre que pode,
recorre a uma ajudazinha do contribuinte. No início do ano, ele usou
uma "missão oficial" a Madri para ir a Londres e tentar negociar os tais
terrenos milionários que estão em nome de uma das empresas deixadas
pelo pai dele. Os terrenos, avaliados em meio bilhão de reais, foram
ofertados a grupos estrangeiros. Se um familiar precisa de emprego,
adivinhe a quem o deputado recorre. Bacelar empregou a própria mãe e um
tio no gabinete do deputado estadual baiano Nelson Leal e, em
contrapartida, contratou para seu gabinete na Câmara a mãe e a irmã de
Leal. Lá, também está lotada Norma Suely da Silva. Essa senhora trabalha
em Salvador, mais precisamente na empreiteira do deputado. Essa senhora
também é laranja do deputado em uma emissora de rádio na Bahia. Quem
confirma isso? O próprio deputado numa conversa gravada a que VEJA teve
acesso. A lei proíbe que parlamentares sejam concessionários de serviços
públicos. Ah, a empregada doméstica Maria do Carmo, que trabalha para a
família do deputado, em Salvador, também está na folha de pagamento do
Congresso.
Procurado, o deputado nega todas as acusações. Garante que Marcos
Lima é só um amigo e que apenas o levou para conhecer o apartamento.
Emendas que beneficiam suas empresas? Nunca existiram. Laranjas em
rádio? Bobagem. Norma, a dona, é, por coincidência, apenas uma
funcionária avançada de seu gabinete na Bahia. A rádio, segundo ele,
pertenceria a um de seus tios. Sobre a empregada doméstica: "É como
minha segunda mãe. Faz trabalhos políticos na Bahia. Mata e morre por
mim" - principalmente se ela exagerar na pimenta do acarajé. Bacelar
garante, por fim, que não tem nenhuma participação gerencial na
Embratec. Mas ele continua agindo na sombra. Um dos documentos aos quais
VEJA teve acesso mostra que, recentemente, o deputado planejou um belo
negócio para a empresa no município baiano de Morpará. Pensa em receber
uma bolada sem precisar ligar um trator sequer. Especialista na arte de
fazer dinheiro, mostra que já está esquentando a caneta para exercer seu
grande talento. Como os demais parlamentares, poderá apresentar 13
milhões em emendas individuais ao Orçamento de 2012. O destino do
dinheiro é previsível. Resta saber se o imponderável - antes conhecido
como Conselho de Ética da Câmara - sairá da letargia e impedirá a
sangria.
22/10/2011
às 17:09
A cara do petista, o e-mail do petista, o apartamento do petista. O dinheiro é seu!
No
post abaixo, informa-se que a VEJA desta semana traz reportagem sobre o
formidável enriquecimento do deputado João Bacelar, que fez fortuna
apresentando emendas ao Orçamento para obras realizadas por uma empresa
sua. Quem cuidava da liberação de verbas era o petista Marcos Lima,
funcionário do Palácio do Planalto. Em troca, Bacelar lhe deu um
apartamento. Agora vejam estas duas imagens.
O
petista Marcos Lima (acima) repassa para o deputado João Bacelar e-mail
em que o dono do apartamento cobra o pagamento da prestação; ao lado, a
prova da quitação da parcela. A moeda da transação é uma só: dinheiro
público
Acima, o prédio, num bairro nobre de Salvador, onde fica o apartamento do petista Marcos Lima, um presente de João Bacelar
É a oferta até 2014 do Prominp. Em março, haverá novo ciclo
Em
março de 2012, será lançado o novo ciclo do Programa de Mobilização da
Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Será algo perto
de 35 mil vagas em todo o Brasil, cerca de 600 no Espírito Santo, para
cursos gratuitos em categorias profissionais de níveis básico, médio,
técnico e superior. Até 2014, serão 242 mil qualificados no país e pelo
menos 3,4 mil no Estado.
Uma nova rodada está prevista para
setembro do ano que vem. A intenção do governo federal é lançar dois
ciclos por ano até 2014. "O número de vagas por ciclo será menor, mas a
quantidade de rodadas será maior. Queremos uma por semestre nos próximos
três anos. O desafio é qualificar 242 mil em todo o país e, no mínimo,
3,4 mil no Espírito Santo", disse o coordenador executivo do Prominp,
José Renato Ferreira de Almeida, um dos palestrantes de ontem da Vitória
Oil & Gas.
"No mínimo" porque 84,8 mil das 212 mil vagas
previstas para todo o Brasil ainda não estão carimbadas. "Daremos mais
foco à base da cadeia de óleo e gás. Um exemplo são os estaleiros que
estão por vir, fazem parte da base, fabricarão plataformas e FPSOs e
precisarão de uma mão de obra que hoje é bastante escassa no Brasil. O
Espírito Santo terá o estaleiro da Jurong, teremos de qualificar muita
gente, novas vagas certamente precisarão ser abertas no Prominp
capixaba. Essas 3,4 mil até 2014 não consideram nenhum projeto
adicional, serão ampliadas conforme os investimentos forem chegando".
Rodada passada
Nos
próximos quatro meses, os coordenadores do Prominp vão se reunir com
empresários, governo capixaba e municípios. O objetivo é identificar as
necessidades de momento do Estado. Por isso, ainda não foram definidos
os cursos ofertados. O que já se sabe é que a partir de março começa a
funcionar a parte mais avançada do Prominp. "Vamos qualificar quem já
está empregado, uma especialização".
Os aprovados que estiverem
desempregados durante o curso receberão bolsa-auxílio mensal de R$ 300
para cursos de nível básico, R$ 600 (níveis médio e técnico) e R$ 900
para nível superior. O aluno matriculado em um dos cursos do Prominp
terá seu currículo automaticamente disponibilizado no banco de
currículos do www.prominp.com.br.
Com relação aos aprovados nas
última rodada do Prominp, em outubro de 2010, que ainda não iniciaram os
cursos, Almeida afirmou que a convocação será feita ainda este ano.
"Fizemos algumas adequações e os aprovados serão chamados, por e-mail e
carta, ainda em 2011".
Chance também para fornecedor
Um
dos pontos altos da Vitória Oil & Gas é a rodada de negócios, que
põe frente a frente pequenos empresários do Estado, no papel de
potenciais fornecedores, e as grandes companhias da indústria do
petróleo e do gás natural.
Diante da oportunidade que se abrem, o
pequeno empresário capixaba não vem perdendo tempo. Somente na
segunda-feira, quando apenas a Petrobras participou da rodada com os
pequenos, foram 68 atendimentos com uma perspectiva de negócios para os
próximos 12 meses de R$ 8,3 milhões.
Ontem e hoje, com a entrada
das demais âncoras na rodada, serão mais 300 atendimentos. O Sebrae, que
coordena o espaço, espera que durante os três dias sejam cerca de R$ 54
milhões em negócios.
Essa movimentação será puxada por
empresários como o cachoeirense Hebert França, dono da Sudpar Parafusos e
Ferramentas, que desde 2007, ano da última Vitória Oil & Gas, é
fornecedor de peças para grandes empresas da cadeia de óleo e gás. "Meu
faturamento dobrou de 2007 para cá. Estou aqui novamente porque quero
ampliar a clientela".
Cristiano Levone, gerente de contratações
de bens e serviços da Petrobras, deu alguns números desse mundo do
fornecimento. "Nos últimos 12 meses, o Espírito Santo forneceu
R$ 2 bilhões para exploração e produção. Entre abril e outubro, o número de fornecedores capixabas saiu de 85 e chegou a 118".
O Prominp
O que é
Qualificação
Lançado
em 2003, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e
Gás Natural (Prominp) visa qualificar a mão de obra nacional para atuar
na cadeia do óleo e do gás.
Vagas
Oportunidade
Até 2014, a
intenção é qualificar 242 mil trabalhadores de níveis básico, médio,
técnico e superior, em todo Brasil. No Espírito Santo, serão
qualificadas pelo menos 3,4 mil pessoas. Os cursos vão das áreas
executivas até as áreas administrativas.
Quando
Datas
O
anúncio da nova rodada deve sair em março do ano que vem. Um novo ciclo
está previsto para setembro. Serão dois ciclos por ano até 2014.
Bolsa-auxílio
Todos os níveis
Os
candidatos aprovados que estiverem desempregados durante o curso
receberão bolsa-auxílio mensal no valor de R$ 300 (cursos de nível
básico), R$ 600 (níveis médio e técnico) e R$ 900 (nível superior).
Fonte: A Gazeta Vitória( ES)/Abdo Filho
25/10/2011 - 09:08
Vitória Oil & Gas destaca incentivo da Petrobras aos universitários
Na abertura da terceira edição da Vitória Oil & Gas, em Vitória
(ES), o gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção
do Espírito Santo, Luiz Robério Silva Ramos, falou sobre a importância
da feira para a Petrobras e toda a cadeia produtiva de petróleo e gás
do Espírito Santo.
Robério também destacou a proximidade que a companhia tem
buscado dos estudantes. “Estamos em contato com as universidades para
mobilizar os estudantes, estimulando o interesse pela área do petróleo e
gás. Está previsto a criação de um número significativo de postos de
trabalhos diretos para os próximos anos e precisamos de recursos humanos
qualificados”, concluiu.
O estande da Petrobras-A Petrobras participa com o maior
estande da feira, com a proposta de mostrar os projetos e as
perspectivas de futuro da empresa no Espírito Santo. A Companhia quer
ressaltar benefícios que as atividades da empresa trazem atualmente e as
oportunidades futuras de negócios no setor de petróleo e gás no Estado.
A empresa está presente também no estande do Programa da Cadeia
Produtiva Petróleo, Gás e Energia, em convênio com Sebrae, e no estande
Rodada de Negócios, juntamente com o Sebrae, Organização Nacional da
Indústria de Petróleo (Onip), Programa de Mobilização da Indústria
Nacional de Petróleo e Gás Natural (Pronimp) e Instituto Brasileiro de
Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), onde apenas no primeiro dia de
evento, cerca de 80 empresas foram atendidas. A expectativa é que até o
final da feira, mais de 200 empresas tenham suas dúvidas sanadas ou na
Rodada de Negócios ou no Posto Avançado de Cadastramento (PAC).
.[A Vitória Oil & Gas 2011 acontece de 24 a 26 de outubro
(segunda a quarta-feira), na Praça do Papa, Enseada do Suá, em Vitória
(ES). O site do evento é www.vitoriaoilgas.com.br ].
Até 2015 a Petrobras planeja alcançar o volume de 500 mil barris de óleo por dia no Espírito Santo.
26/10/2011 16h49
- Atualizado em
26/10/2011 16h49
Petróleo: 150 mil profissionais devem ser formados no ES, diz governador
Expectativa de Casagrande foi discutida em evento Vitória Oil &Gas. Professor explica vantagens do curso técnico para empregos na área.
Do G1 ES
Comente agora
Feira Oil & Gas em Vitória (Foto: Reprodução
/TV Gazeta)
Cerca de 150 mil novos profissionais da área do petróleo deverão ser
formados no Espírito Santo até 2014, a expectativa foi externada pelo
governador do estado Renato Casagrande, no evento Vitória Oil & Gas,
que acontece em Vitória até a noite desta quarta-feira (26). No evento,
mais de 100 empresas expõem dicas e oportunidades de trabalho na área.
Segundo o governador, um projeto em parceria com o Sebrae, Findes e
demais companhias deve ser criado para a geração destes novos
profissionais. Além das vagas de empregos, a intensa discussão e impasse
sobre a divisão dos royalties, deixa o petróleo cada vez mais em
evidência no estado. Segundo o professor José Pastore da Universidade de
São Paulo (Usp), a área oferece muitas oportunidades de trabalho para
os jovens.
"O setor está explodindo e abrindo muitas opções de trabalho para os
novos jovens, que são a geração do petróleo nos próximos 25 e 30 anos",
disse.
Para conseguir boas vagas no setor petrolífero é preciso se qualificar.
"Dados mostram que pessoas que fazem curso técnico ganham cerca de 20% a
mais do que os que não são técnicos. Além de ganharem mais, eles têm
mais ascenção na carreira. Se o curso for bom, de boa qualificação a
valorização aumenta", explica o professor.
O evento acontece na Praça do Papa, em Vitória, até às 20h desta quarta-feira (26) e é aberto ao público.