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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

#Dilma critica reportagem da Folha

Em entrevista no Rio de Janeiro, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, criticou reportagem publicada na edição de hoje da Folha que mostra que, segundo auditorias do Tribunal de Contas do RS, ela favoreceu uma empresa quando esteve à frente da Secretaria de Energia do Rio Grande do Sul e da Fundação de Economia e Estatística (FEE).


Segundo a reportagem, auditorias do TCE feitas entre 1991 e 2002 apontam favorecimento a uma empresa gaúcha que hoje recebe R$ 5 milhões da Presidência.


"Quero fazer um protesto veemente contra a parcialidade do jornal Folha de S. Paulo. Todas as minhas contas foram aprovadas, mas essa informação relevante não está na matéria", rebateu a candidata petista.

Em 1992, os auditores constataram que a fundação presidida por Dilma favoreceu a Meta Instituto de Pesquisas, segundo eles criada seis meses antes para vencer um contrato de R$ 1,8 milhão (valor corrigido). A empresa gaúcha foi a única a participar da concorrência devido à complexidade e falta de publicidade do edital. Ela foi contratada para uma espécie de censo econômico nos domícilios gaúchos.

Segundo a auditoria, a negociação entre a empresa e o órgão do governo foi sigilosa e nem sequer constou em ata os termos negociados: "Conclui-se que as irregularidades cometidas no decorrer do procedimento licitatório vieram a favorecer a empresa Meta", diz o parecer.

Após ganhar outros negócios no governo gaúcho, a Meta prestou serviços ao PT, à Fundação Perseu Abramo, ligada ao partido, e obteve contratos mais vultuosos na esfera federal --via Ministério do Desenvolvimento Social e Ministério da Justiça.

Em 2008, a Meta conseguiu seu melhor contrato: foi vencedora de uma concorrência de R$ 5 milhões da Secretaria de Comunicação da Presidência para fazer pesquisa sobre a aprovação e o alcance de programas sociais do governo, hoje bandeiras da campanha de Dilma: PAC, Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.

Acionado por uma concorrente, o Tribunal de Contas da União chegou a suspender o contrato, liberado em 2009. A suspeita foi de direcionamento do edital. A Secom foi advertida, e o contrato foi proibido de ser aditado por mais de 24 meses.

A reportagem publicada ouviu a assessoria de Dilma, que afirmou que "todas as contas foram aprovadas pelo TCE-RS".

Dilma favoreceu firma e aparelhou secretaria, diz auditoria do TCE

Auditorias feitas na gestão de Dilma Rousseff (PT) na Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul e na Fundação de Economia e Estatística (FEE), entre 1991 e 2002, apontam favorecimento a uma empresa gaúcha que hoje recebe R$ 5 milhões da Presidência e mostram aparelhamento da máquina, informa reportagem de Silvio Navarro, publicada nesta segunda-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Os documentos foram desarquivados no Tribunal de Contas gaúcho a pedido da Folha. Hoje candidata à Presidência, Dilma foi secretária dos governos Alceu Collares (PDT), em sua fase "brizolista" no PDT, e Olívio Dutra (PT), quando se filiou ao PT, pré-ministério de Lula.


Em 1992, os auditores constataram que a fundação presidida por Dilma favoreceu a Meta Instituto de Pesquisas, segundo eles criada seis meses antes para vencer um contrato de R$ 1,8 milhão (valor corrigido). A empresa gaúcha foi a única a participar da concorrência devido à complexidade e falta de publicidade do edital.

Segundo a auditoria, a negociação entre a empresa e o órgão do governo foi sigilosa e nem sequer constou em ata os termos negociados: "Conclui-se que as irregularidades cometidas no decorrer do procedimento licitatório vieram a favorecer a empresa Meta", diz o parecer.

Após ganhar outros negócios no governo gaúcho, a Meta prestou serviços ao PT, à Fundação Perseu Abramo, ligada ao partido, e obteve contratos mais vultosos na esfera federal --via Ministério do Desenvolvimento Social e Ministério da Justiça.

Em 2008, a Meta conseguiu seu melhor contrato: foi vencedora de uma concorrência de R$ 5 milhões da Secretaria de Comunicação da Presidência para fazer pesquisa sobre a aprovação e o alcance de programas sociais do governo, hoje bandeiras da campanha de Dilma: PAC, Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.

OUTRO LADO

Dilma afirmou, por meio de sua assessoria, que "não tinha nem tem ligação" com a Meta e que as irregularidades apontadas pelos auditores "foram contestadas ponto por ponto". Segundo argumentou, o TCE gaúcho lhe "deu provimento por unanimidade".

Sobre as nomeações, disse que, "desde sua criação, sem quadro próprio adequado às suas necessidades, a secretaria funcionou basicamente com assessorias, cargos em comissão, funções gratificadas e servidores cedidos por estatais".

Disse ainda que, em sua gestão, ela apresentou proposta de reformulação. "O TCE-RS aprovou todas as contas".

O diretor da Meta Instituto de Pesquisa, Flávio Eduardo Silveira, afirmou desconhecer a auditoria e rechaçou denúncia de ter sido favorecido na licitação em 2008.

Segundo ele, "os dirigentes da Meta conhecem, por razões profissionais, dirigentes de vários partidos e integrantes de governos estaduais e federal de diferentes partidos".

Ele disse que "não conhece pessoalmente, mas, por razões estritamente profissionais, os três principais candidatos à Presidência, além de outras pessoas do meio político, constam em minha rede de contatos da internet".


Meta Instituto de Pesquisas
Rua Allan Kardec, 63
Coronel Aparício Borges, Porto Alegre / RS

Telefone(s): (51) 3315-2456 begin_of_the_skype_highlighting (51) 3315-2456 end_of_the_skype_highlighting

E-mail


Tel. (51) 3315-2456 begin_of_the_skype_highlighting (51) 3315-2456 end_of_the_skype_highlighting / email: meta@metapesquisa.com.b

CLIENTES DA Meta Instituto de Pesquisas :

ADUBOS TREVO / YARA

Pesquisa quantitativa, de abrangência nacional, para avaliação do potencial de mercado de adubos no Brasil e avaliação de posicionamento e desempenho da marca Adubos Trevo/Yara em relação à concorrência.
Pesquisa quantitativa, de... Leia mais

KICKFRANCE S.A

Pesquisa quantitativa, de abrangência nacional, para avaliação da receptividade aos produtos de vestuário da empresa Kickfrance no mercado brasileiro.
Pesquisa qualitativa, através da técnica de grupos focais, para avaliação da... Leia mais

KOSIUKO

Pesquisa qualitativa através da técnica de Grupos Focais com mulheres das classes A e B, moradoras das capitais brasileiras para avaliar a recepção aos produtos da marca Kosiuko. Pesquisa quantitativa com mulheres das classes A e B, moradoras das capitais brasileiras, para conhecer os... Leia mais

CONIGLIO

Pesquisa qualitativa através da técnica de Grupos Focais com pais de crianças de 6 a 10 anos, classes A e B; crianças e adolescentes de 11 a 14 anos, classes A e B para avaliar a recepção aos produtos de vestuário infantil da marca... Leia mais

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA - SECOM

Pesquisas quantitativas, de abrangência nacional, para acompanhamento sistemático de projetos e programas sociais do Governo Federal, temas conjunturais, desempenho setorial, imagem do governo e outros aspectos úteis para o planejamento das ações de comunicação... Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP

Pesquisa qualitativa, de abrangência nacional, através da técnica de grupos focais, para avaliação das condições da educação básica em escolas de Ensino Médio do país.
Pesquisa quantitativa, de abrangência... Leia mais

SIEMENS S/A

Pesquisa qualitativa, através da técnica de entrevistas individuais em profundidade, para conhecer as percepções dos clientes da empresa Siemens sobre os seus produtos e avaliação da marca.
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IIAC - INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA AGRICULTURA

Pesquisa quantitativa, de abrangência nacional, para avaliação da opinião da sociedade brasileira sobre a agricultura familiar e a reforma agrária.
Pesquisa quantitativa para avaliação do Programa para o Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) a... Leia mais

KENKO DO BRASIL

Pesquisa quantitativa para conhecer a recepção e a avaliação das consumidoras em relação aos produtos da Kenko.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Pesquisa quantitativa, realizada nos estados de Pernambuco, Bahia e Piauí, para identificação do perfil dos cursos e das expectativas da sociedade em relação à criação da Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF) no pólo... Leia mais

SEBRAE/ES - SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Pesquisas quantitativas, presenciais e por telefone, para avaliação dos projetos do Sistema GEOR – Gestão Estratégica Orientada, nas áreas áreas de autopeças, madeira e móveis, metal mecânica, materiais de construção, vestuário,... Leia mais

SEBRAE/SP - SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Pesquisa quantitativa, de abrangência estadual, sobre a mortalidade das empresas paulistas constituídas entre 2003 a 2007, clientes ou não do SEBRAE/SP.
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SEBRAE/RS - SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RIO GRANDE DO SUL

Pesquisas quantitativas sistemáticas com empresas dos setores da indústria, do comércio e serviços do Rio Grande do Sul para mensurar o desempenho dos setores do comércio, dos serviços e da indústria, e o grau de satisfação dos clientes participantes dos... Leia mais

UNESCO em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS)

Pesquisa censitária com a população em situação de rua nas 71 maiores cidades do país. O levantamento objetivou o dimensionamento da população em situação de rua e o conhecimento das características sócio-demográficas e... Leia mais

Agência de Fomento do Estado da Bahia - DESENBAHIA

Pesquisa quantitativa com as empresas dos setores da indústria, construção, serviços, comércio e agropecuária do Estado da Bahia para o estudo sobre os fatores competitivos da DESENBAHIA no mercado de crédito de longo prazo e capital de giro.
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BANRISUL - BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Pesquisas qualitativas sistemáticas, através da técnica de Grupo Focais para conhecer as percepções de segmentos clientes do Banrisul e de clientes de outros bancos sobre o sistema bancário, os motivos de preferências por determinados bancos, as expectativas dos clientes... Leia mais

FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS DE SÃO PAULO - SEADE

Pesquisa quantitativa, de abrangência estadual, para avaliação das condições de vida da população do Estado de São Paulo.
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FEE - FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA

Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) com a população da Região Metropolitana de Porto Alegre para acompanhar a situação do mercado de trabalho na região, mediante a investigação sistemática, com periodicidade mensal, de uma amostra domiciliar.
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IPARDES - INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Pesquisa quantitativa com os moradores dos domicílios sorteados na Região Metropolitana de Curitiba para avaliar a situação do mercado de trabalho na região, mediante a investigação sistemática, com periodicidade mensal, de uma amostra domiciliar.
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CEEE - COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA

Pesquisas quantitativas sistemáticas com clientes da área de concessão da CEEE no Rio Grande do Sul para avaliar o nível de satisfação destes clientes e identificar elementos capazes de propiciar a melhoria do atendimento e da qualidade dos serviços prestados pela... Leia mais

AES SUL

Pesquisa quantitativa com clientes especiais da distribuidora em 128 municípios do Rio Grande do Sul para avaliar os níveis de satisfação da clientela em relação aos seus serviços, considerando os seguintes aspectos: informação e comunicação... Leia mais

NET SUL- TV A CABO PARTICIPAÇÕES

Pesquisa quantitativa com a população de potenciais clientes para identificar as formas de expansão da clientela da NET SUL.
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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA ( ??????)

Pesquisa quantitativa para avaliar a advocacia pública da união, dos estados e dos municípios.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Pesquisa quantitativa para avaliar a imagem e o funcionamento do Poder Judiciário Estadual entre os usuários da justiça e profissionais da advocacia.
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO SUL

Pesquisa quantitativa com reclamantes, reclamadas e advogados participantes de processos em andamento no Tribunal Regional do Trabalho para avaliar as rotinas processuais do tribunal, abrangendo as opiniões das partes envolvidas.
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TELEFONICA CELULAR

Pesquisa quantitativa com a população do Rio Grande do Sul para identificar a aceitabilidade da operadora Telefônica Celular e as demandas e preferências dos usuários e potenciais clientes.
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ABSD/RS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA SUPERDOTADOS DO RIO GRANDE DO SUL

Pesquisa quantitativa com a população professores, pais e alunos das sexta e sétima série do ensino regular, de escolas da rede pública e privada da região metropolitana de Porto Alegre para avaliar a prevalência de alunos portadores de altas habilidades, com vistas ao... Leia mais

FGTAS - FUNDAÇÃO GAÚCHA DO TRABALHO E AÇÃO SOCIAL

Pesquisa quantitativa com portadores de deficiência e seus parentes para realizar um diagnóstico da realidade das pessoas portadoras de deficiência.
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BETTANIM INDUSTRIAL S/A

Pesquisa quantitativa com os consumidores para avaliar o grau de satisfação com os produtos Bettanim.
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SESC - SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO

Pesquisa quantitativa para avaliar a satisfação dos associados do SESC.
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FIERGS - FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO RIO GRANDE DO SUL

Pesquisa quantitativa com as empresas do setor industrial do Rio Grande do Sul para atualizar o cadastro das indústrias no Rio Grande do Sul.
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SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

Pesquisa quantitativa com empresas do setor industrial do Rio Grande do Sul para levantar informações sobre o setor, visando traçar o panorama dos cenários da indústria no Rio Grande do Sul.
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SENAC - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

Pesquisa quantitativa sobre o perfil do Consumidor de Porto Alegre, de Bento Gonçalves, Pelotas e Bom Retiro.
Pesquisa quantitativa sobre o perfil da Indústria Hoteleira do Rio Grande do Sul.
Pesquisa quantitativa sobre a imagem do SENAC no Rio Grande... Leia mais

MAIOJAMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

Pesquisa quantitativa para avaliar os serviços prestados pela empresa Maiojama no setor imobiliário.
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INFRAERO

Pesquisa quantitativa com usuários do Aeroporto Salgado Filho para avaliar os serviços oferecidos e o mix de demandas formuladas.
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TVE/RS

Pesquisa Qualitativa, através da técnica de Grupos Focais, para conhecer as percepções de diferentes segmentos da população do Rio Grande do Sul sobre a programação da TVE.

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EPTC - EMPRESA PÚBLICA DE TRANSPORTE E CIRCULAÇÃO

Pesquisa quantitativa com a população de Porto Alegre para avaliar a imagem institucional da EPTC e fornecer elementos representativos da cultura e do comportamento dos cidadãos em seus deslocamentos diários pela cidade.
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A Meta possui infra-estrutura e recursos materiais necessários para a realização de pesquisas de abrangência nacional e internacional. Dispõe de uma estrutura de 460 m², equipada com sistema de vigilância eletrônica e pessoal 24 hs.

Em sua estrutura física, a Meta conta com:

  • Sala de recepção equipada com telefone e computador;
  • Duas salas de espelho com salas de observação independentes, equipadas com recursos de multimídia e de gravação em áudio e vídeo;
  • Sala de pesquisa telefônica com Sistema C.A.T.I., contendo 10 computadores com conexão telefônica em pontos de pesquisa individuais;
  • Central de Processamento de Dados (CPD) equipada com scanner de leitura óptica de questionários, servidor central e cinco computadores de última geração para gerenciamento de softwares estatísticos e bancos de dados de qualquer dimensão;
  • Sala de reuniões e treinamento;
  • Salas administrativa e de diretoria, equipadas com telefones, computadores e impressoras;
  • Sala de análise de dados, equipada com quatro computadores e impressoras para processamento e tabulação de dados;
  • Sala de crítica, checagem por telefone e revisão de questionários equipada com três linhas telefônicas e computadores;
  • Biblioteca contendo acervo impresso e digital relativo a dados freqüentemente consultados, tais como pesquisas anteriores, resultados de censos demográficos, mapas e cadastro em bancos de dados digitais;
  • Sala de arquivo de instrumentos contendo cofre para o armazenamento dos materiais utilizados nas últimas pesquisas.


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26/10/2008 free counters

Justiça de SP julga nesta terça recurso para anular júri do caso Isabella

O Tribunal de Justiça de São Paulo analisa nesta terça-feira (21) um recurso que pede um novo julgamento para o casal Alexandre Nardoni e de Anna Carolina Jatobá --condenados pelo assassinato de Isabella, 5, filha de Alexandre.


Isabella morreu no dia 29 de março de 2008, ao ser jogada do sexto andar do prédio onde moravam o pai e a madrasta. Os acusados foram condenados, em março deste ano, por homicídio triplamente qualificado e fraude processual (por ter alterado a cena do crime). Alexandre foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão por homicídio triplamente qualificado: por ter sido usado meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, e para garantir a ocultação de crime anterior. Já Anna Carolina foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão.

Cinco meses após a morte da criança, entrou em vigor uma nova lei que revogou o direito de um novo júri popular em casos de condenações iguais ou superiores a 20 anos de detenção --que era previsto nos artigos 607 e 608 do Código de Processo Penal. O recurso, chamado carta testemunhável, é contra o indeferimento de um novo júri pelo juiz Maurício Fossen, dado com base já na alteração da legislação.

Carol Guedes/Folha Imagem
Casal Nardoni retorna para penitenciária no interior de São Paulo após condenação
Casal Nardoni retorna para penitenciária no interior de São Paulo após condenação

"A minha questão é absolutamente técnica. O que está se discutindo é se esse recurso for um recurso processual, vale a partir da mudança da lei. Se ele for de matéria penal, ele tem que valer para todos os casos que aconteceram antes da mudança da lei. Não achamos jurisprudência sobre esse caso, vai ser o início de uma discussão que certamente chegará ao Supremo [Tribunal Federal] sobre a possibilidade de o novo júri retroagir", afirmou à Folha Roberto Podval, advogado do casal.

Para o advogado, a matéria é penal e, portanto, caberia recurso. "O recurso trata exclusivamente da pena e só existia em função da pena aplicada, não tem pressuposto, apenas haver uma pena maior de 20 anos", disse Podval.

O Ministério Público emitiu parecer contrário ao recurso. "A simples fixação de condenação penal igual ou superior a 20 anos para a admissão de protesto por novo júri, não transmite o dispositivo de sua natureza exclusivamente processual também para o penal (...) Tratava-se, sem dúvida, apenas de norma reguladora de recurso dentro do processo, jamais repercutindo sobre o estabelecimento ou cumprimento da pena pelo crime contra a vida cometido", diz o parecer do órgão.

Caso a Justiça aprove o recurso da defesa, um novo júri será marcado. Se o recurso for indeferido, Podval vai encaminhar a questão para o STF (Supremo Tribunal Federal).



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26/10/2008 free counters

#Dilmanao - É com ela que a gente vai?






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26/10/2008 free counters

#POLITICA Plínio diz que NORDESTE sofre regressão colonial

ANGELA LACERDA - Agência Estado

Faltavam informações na matéria anterior. Segue a correta:

O candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, roubou a cena na noite de hoje durante debate promovido pelo SBT/TV Jornal, em Recife. Com a ausência da petista, Dilma Rousseff, que alegou "problemas de agenda", ele afirmou que o Nordeste sofre um processo de regressão colonial e disparou contra os adversários Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) a cada pergunta ou comentário.

Ao levantar a questão da transposição do Rio São Francisco, acusou Marina Silva de ter deixado de cumprir o que deveria, quando foi ministra do Meio Ambiente: "Frear um projeto nefasto para o Nordeste, exclusivo para atender à agroindústria". Disse que o rio está assoreado e que Marina abandonou o bispo de Barra (BA), Dom Luiz Cáppio, que fez greve de fome contra o projeto.

Para Serra, Plínio afirmou que o maior problema do Nordeste, é "político". "É a oligarquia que comanda o Brasil há 500 anos, tem representantes em Brasília e sufoca a região (Nordeste)", observou citando Fernando Collor, José Sarney e Renan Calheiros - que segundo ele estariam apoiando a candidatura do tucano. Serra, fez a correção lembrando que "todos os citados estão com Dilma", mas Plínio não se deu por derrotado. Afirmou que "o PSDB tem um monte de coronéis no Nordeste comandando".

O tucano José Serra lamentou a ausência de Dilma. E é justamente no Nordeste que o presidente Luis Inácio Lula da Silva tem seu maior percentual de aprovação, atingindo índices de 82% de acordo com pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, publicada no último mês de agosto. A petista tem, de acordo com os números da última pesquisa Datafolha, 65% das intenções de voto na região, contra 18% de Serra e 7% de Marina.

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26/10/2008 free counters

Jornal chileno publica ficha da Terrorista e irrita Dilma


La historia de Dilma.pdf
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26/10/2008 free counters

A #Dilma pouco conhecida


- O Estado de S.Paulo

Uma faceta da verdadeira Dilma Rousseff, que sua propaganda eleitoral tem escondido dos eleitores, se revelou numa entrevista dada em Porto Alegre há alguns dias, que, em artigo publicado sexta-feira no Estado, o economista Rogério Werneck considerou um desabafo "desoladoramente esclarecedor", mas cuja repercussão não correspondeu à sua importância.

A candidata governista à Presidência tem uma visão sobre a gestão do dinheiro público que deveria preocupar os eleitores-contribuintes. "O papo de ajuste fiscal é a coisa mais atrasada que tem. Não se faz ajuste fiscal porque se acha bonito. Faz porque precisa. E eu quero saber: com a inflação sob controle, com a dívida pública caindo e com a economia crescendo, vou fazer ajuste para contentar a quem? Quem ganha com isso? O povo não ganha", afirmou Dilma, de acordo com reportagem do jornal O Globo.

Na visão da candidata petista, ações de ajuste fiscal sempre vieram acompanhadas "dos maiores aumentos tributários" e de medidas de gestão de caixa, como cortes lineares de gastos e atraso na devolução de créditos tributários, que provocaram a redução dos investimentos em infraestrutura, saneamento, habitação, etc.

Não é de hoje que Dilma Rousseff se irrita quando ouve falar em necessidade de ajuste de longo prazo da estrutura de despesas do governo, para evitar o crescimento do déficit público, sem que, para isso, seja necessário aumentar a carga tributária, como ela tem aumentado ao longo da gestão do PT.

Há cinco anos, quando os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e do Planejamento, Paulo Bernardo (que continua no cargo), apresentaram um plano de longo prazo que garantiria a redução progressiva do déficit nominal, até sua eliminação, e da dívida pública, por meio do controle mais rigoroso das despesas - pois isso era necessário para assegurar a credibilidade da política fiscal do governo Lula -, Dilma, então ocupando a chefia da Casa Civil, tratou de desmontar com truculência a iniciativa de seus companheiros de governo. Em entrevista ao Estado, considerou o plano "rudimentar" e disse que "o debate é absolutamente desqualificado".

Depois disso, mudou o vocabulário - ajuste fiscal virou "coisa atrasada" -, mas não sua visão. Pior para o contribuinte.

Como mostrou Rogério Werneck no artigo citado, Dilma não consegue entender que, no atual regime fiscal, os gastos crescem mais do que o PIB. As contas públicas só fecham graças ao aumento contínuo da carga tributária. Se esse regime não mudar, por meio de um ajuste fiscal profundo que tanto desagrada à candidata petista, os contribuintes estarão condenados a pagar cada vez mais impostos - até um momento em que esse método se tornará insuportável - ou a dívida pública crescerá de tal modo que trará de volta todos os problemas que o País enfrentou até a primeira metade da década passada.

Dilma tem apontado para a queda constante da dívida pública em relação ao PIB como prova da eficácia do atual regime fiscal. Mas, além de omitir o contínuo aumento da carga tributária que sustenta esse regime, ignora também o fato de que, por meio de artimanhas contábeis, o governo desviou para o BNDES dinheiro proveniente da emissão de dívida do Tesouro sem que esse dinheiro fosse contabilizado na dívida líquida da União.

O aumento contínuo dos gastos públicos, sobretudo com o custeio da máquina, alimenta a demanda e impõe uma sobrecarga extra à política monetária na contenção das pressões inflacionárias, ou seja, exige juros mais altos. Se reduzisse os gastos, o governo abriria espaço para um alívio na política monetária.

Por fim, a manutenção do crescimento acelerado da economia exige o aumento da poupança interna, e as contas nacionais revelam que quem mais pode aumentar a poupança é o governo. Ou seja, se gastar menos com custeio, o governo pode aumentar sua margem para investir, pois ajuste fiscal, ao contrário do que supõe a candidata do PT, não significa corte de investimentos.

Em resumo, como observou Werneck, em matéria de ajuste fiscal, de Dilma pode-se dizer o que se disse dos Bourbons: nada aprendeu e nada esqueceu.

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26/10/2008 free counters

Denúncias derrubaram 9 ministros de Lula

Em 8 anos de Lula, denúncias levaram à demissão de 9 ministros

Primeiro caso foi o de Benedita da Silva, em janeiro de 2004.
Casa Civil teve dois atingidos por denúncias: José Dirceu e Erenice Guerra.

Robson Bonin Do G1, em Brasília


Com a demissão da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, na última quinta-feira (16), devido a denúncias de suposto tráfico de influência no Planalto, são nove os ministros que deixaram a Esplanada dos Ministérios em razão de denúncias nos quase oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Relembre quais foram:

Benedita da Silva
Ministra da Secretaria de Assistência e Promoção Social, Benedita da Silva foi atingida por denúncias de mau uso de dinheiro público logo no primeiro ano de governo petista, ao pagar com recursos da União a hospedagem em um hotel de luxo na Argentina. À época, Benedita justificou a despesa afirmando que teria viajado ao país vizinho para participar de um café da manhã com evangélicos e resolvera esticar a agenda em um encontro oficial. Pressionada pelos fatos publicados pela imprensa, devolveu o dinheiro gasto na viagem e acabou demitida em 21 de janeiro de 2004.

Benedita sempre negou irregularidades. Na época, a ex-ministra alegou que os gastos realizados na Argentina foram realizados durante reuniões de trabalho.

Romero Jucá
Terceiro a pedir demissão na Esplanada, o hoje líder do governo no Senado, senador Roméro Jucá (PMDB-RR), era ministro da Previdência quando acabou envolvido em supostas irregularidades na aplicação de recursos emprestados pelo Banco da Amazônia. Como garantia para um empréstimo obtido junto ao banco, uma empresa de Jucá teria apresentado papéis que indicariam propriedade de fazendas fantasmas. Diante da repercussão do caso, Jucá acabou deixando a pasta em 21 de julho de 2005, apenas 122 dias após tomar posse, em 22 de março do mesmo ano.

O senador negou ter intermediado negociações. Na época em que as denúncias surgiram, seu advogado disse que as acusações tinham cunho eleitoral. Também disse que, ao contrário de ser beneficiário, Jucá foi avalista do empréstimo, colocando bens em garantia para o banco.

José Dirceu
Primeiro integrante do governo Lula a ocupar a Casa Civil, José Dirceu emergiu das eleições de 2002 como o braço direito do presidente Lula e um dos responsáveis pelos 53 milhões de votos obtidos pelo petista no segundo turno das eleições contra o hoje candidato José Serra (PSDB). Ele se demitiu em 16 de junho de 2005, no auge do escândalo do mensalão, pressionado por declarações do delator do esquema, o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), de que a sua permanência na Casa Civil poderia respingar no presidente Lula. O mensalão foi o escândalo da suposta compra de apoio de parlamentares no Congresso, que atingiu diretamente Dirceu, o principal responsável pelas alianças do governo petista com os partidos.

Sempre negou envolvimento com as denúncias. Deixou o cargo e voltou à Câmara dizendo que lá poderia esclarecer os fatos, mas acabou tendo o mandato cassado e os direitos políticos suspensos por oito anos. Segundo o ex-ministro, todas as denúncias foram infundadas.

Antonio Palocci
Homem forte no primeiro governo do presidente Lula, o hoje deputado federal Antônio Palocci (PT-SP) permaneceu no comando do Ministério da Fazenda até 27 de março de 2006, quando pediu demissão diante das denúncias publicadas pela imprensa sobre sua suposta participação na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa na Caixa Econômica Federal. “Nildo”, como é conhecido o caseiro, afirmou ter visto Palocci em festas em uma mansão no Lago Sul de Brasília. Palocci respondeu a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e teve o processo arquivado no ano passado. O caseiro ganhou na Justiça uma indenização de R$ 500 mil da Caixa em razão da violação de sigilo – a instituição anunciou que irá recorrer.

Disse que ocorreu ‘movimento sistemático para lançar dúvidas e suspeitas’ sobre ele e garantiu que não teve participação no caso. Neste ano, o STF rejeitou denúncia contra ele.

Luiz Gushiken
Supostas interferências em fundos de pensão e suspeitas de envolvimento no escândalo do mensalão apuradas pela CPI dos Correios também fizeram Luiz Gushiken, então ministro da Secretaria de Comunicação do governo, a deixar o cargo no dia 13 de novembro de 2006. Gushiken já havia sido removido do comando da pasta e atuava no Núcleo de Assuntos Estratégicos do governo. Ele entregou sua carta de exoneração depois de ter sido alvo de investigação no Tribunal de Contas da União (TCU).

O ex-ministro afirmou que se afastou da pasta para evitar prejuízos ao governo, mas negou envolvimento em irregularidades.

Silas Rondeau
Em 2007, escândalos de corrupção chegaram até o Ministério de Minas e Energia, atingindo o então ministro Silas Rondeau. Apontado pela Polícia Federal como suspeito de ter recebido R$ 100 mil da Construtora Gautama, acusada de fraudes e desvios em obras públicas, Rondeau entregou o cargo no dia 22 de maio de 2007.

Rondeau sempre negou ter recebido propina. ‘Reafirmo minha completa e absoluta inocência’, escreveu em sua carta de demissão.

Walfrido Mares Guia
Seis meses depois da saída de Rondeau, em 22 de novembro de 2007, o ministro de Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia -- que também já havia ocupado a pasta do Turismo --, entregou ao presidente Lula sua carta de demissão, acossado por denúncias de envolvimento no escândalo do suposto mensalão mineiro. O esquema, segundo o procurador-geral da República à época, Antonio Fernando de Souza, foi o embrião do mensalão de 2005 no governo federal.

Afirmou que se afastou para evitar prejuízos ao governo, mas negou envolvimento em irregularidades. Ele classificou as acusações imputadas pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, de injustas e improcedentes e que isso ficaria provado no curso do processo.

Matilde Ribeiro
Até a queda de Erenice do cargo nesta quinta, a então ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, permanecia como a última a ter deixado o governo em decorrência de denúncias. Ministra de Lula desde março de 2003, Matilde não resistiu à divulgação dos seus gastos com o cartão corporativo do governo, motivando até a abertura de uma CPI mista no Congresso. Em 2007, Matilde gastou mais de R$ 171 mil com o seu cartão, dos quais R$ 120 mil só com aluguéis de veículos. A justificativa da ministra é que teve de viajar mais para intensificar relações com novos governos. Ela deixou o cargo no dia 1 de fevereiro de 2008.

Disse que foi induzida ao erro ao usar cartão corporativo. Afirmou que foi orientada a usar o cartão para despesas com hospedagem, alimentação e locação de veículos.

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26/10/2008 free counters

#DILMA : Temer sobre caso Erenice: pessoas de confiança podem nos trair


Substituta da candidata Dilma Rousseff (PT) na Casa Civil, a ex-ministra da pasta Erenice Guerra pressinou a diretoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a aceitar a transferência do direito de operar a frequencia de 411 megahertz em São Paulo, concedida à Unicel do Brasil Telecomunicações, para uma subsidiária criada pela mesma companhia. O repasse deste tipo de concessão não está previsto no regulamento da agência e foi permitido para proteger a Unicel de uma disputa comercial com o grupo Hits do Brasil, formado por empresários árabes que tinham adquirido 49,01% das ações da companhia brasileira.

O lobista junto à Anatel foi o marido da ex-ministra, o engenheiro José Roberto Camargo Campos, que também é diretor da Unicel. Para concretizar o repasse, a Unicel criou às pressas a empresa Banda Larga do Brasil Telecomunicações Ltda. a quem entregou a concessão para operar este tipo de comunicação móvel. Com a criação da subsidiária, a Unicel deixou de fora do negócio com o grupo árabe o novo direito de opear a telefonia móvel na faixa de 411 megahertz.

O pedido para que a Anatel aceitasse o repasse do direito foi feito à agência pela Unicel ainda em 2007 e criou uma polêmica entre os diretores. Alguns argumentaram que a “chamada” para a oferta da concessão deste tipo de telefonia, se não confirmada pela concessionária original, deveria, segundo o regulamento, retornar à Anatel para que a agência realizasse nova chamada pública, o que não ocorreu. Com a suspensão da venda de 49,01% das ações da Unicel para o grupo Hits, o direito de operar a nova concessão pela companhia brasileira não entrou na partilha do negócio com o grupo árabe.

Segundo explicações do advogado Gabriel Laender, que trabalhou para a Unicel por oito anos, o objetivo do engenheiro José Roberto Camargo Campos era impedir que o grupo Hits também se beneficiasse do aumento do “patrtimônio” da companhia com a obtenção do direito de operar a telefonia celular na faixa dos 411 megahertz. A Unicel terminou ganhando a disputa na Justiça e Gabriel foi transferido da Unicel para o comitê gestor de banda larga a convite da então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.


Indio questionou Temer sobre Dilma. Ela é incompetente ou conivente em relação ao caso de demissão da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. Foto: Fernando Borges/Terra

Indio questionou Temer sobre Dilma. Ela é "incompetente ou conivente" em relação ao caso de demissão da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra
Foto: Fernando Borges/Terra


O candidato a vice-presidência da chapa de José Serra, Indio da Costa (DEM), perguntou a Michel Temer (PMDB), se Dilma é "incompetente ou conivente" em relação às acusações de tráfico de influência que levaram à demissão da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. "Qual a verdadeira relação entre Erenice e Dilma? Lula não queria nomeá-la, mas por pressão da Dilma nomeou", questionou.

Em sua resposta Temer disse que o governo tomou as providencias imediatas em relação ao caso e a outras denúncias de corrupção levantadas durante a gestão do PT. "Em matéria de servidores, três mil servidores foram afastados, por que se comportavam inadequadamente. No caso (de Erenice), o governo tomou providencias imediatas, temos que ter consciência que estamos num estado de direito, você quando acusa (...) tem que aguardar o julgamento final, se não acaba transformando a questão meramente eleitoreira. O governo não titubeou", explicou.

Em sua réplica, Indio voltou à questão, afirmando que Temer não havia respondido adequadamente. Por fim, Temer respondeu fazendo referências diretas à presidenciável. "A Dilma tem dito que quer apuração integral dos fatos, não quer nenhuma benesse dessa matéria. Ela era de confiança, mas muitas vezes pessoas de confiança traem a confiança. Não quero afirmar, mas muitas vezes essas pessoas traem a nossa confiança. A Dilma não sabia destes fatos", concluiu.



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26/10/2008 free counters

Caetano Veloso chama Lula de "golpista" e Serra de "burro"




O compositor e cantor Caetano Veloso classificou como "golpista" a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao dizer que é preciso extirpar o DEM da vida pública nacional. Já o candidato à presidência, José Serra (PSDB), para o músico é "burro", por ter tentado associar seu nome ao do petista no início do horário eleitoral.

As declarações do artista - que já manifestou preferência pela candidata Marina Silva (PV) e apareceu no programa do partido pedindo votos para ela - foram dadas em entrevista à uma emissora de rádio em Santo Amaro, onde esteve para comemorar o aniversário de 103 anos da mãe, Dona Canô.

"Não pode. O povo brasileiro não pode ouvir isso (Lula dizer que o DEM deve ser extirpado) e não reclamar. E se uma pessoa da imprensa reclamar vem um idiota dizer que a imprensa é golpista. Golpista é dizer que precisa destruir um partido político que existe legalmente. O presidente da República não tem o direito de dizer isso", criticou Caetano.

O cantor cobrou, ainda, explicações sobre a quebra ilegal de sigilo fiscal na Receita Federal, que atingiu pessoas ligadas ao PSDB e a José Serra. E exaltado, também criticou Serra por ter tentado vincular sua imagem à do presidente. "Serra é um idiota que apareceu com Lula, querendo dizer que tá do lado, que é igual a Lula. É burro", afirmou o artista baiano.

Questionado sobre o atual momento político, Caetano disse enxergar risco de um populismo perigoso em torno do presidente Lula e sua candidata Dilma. "É como se fosse assim uma população hipnotizada. As pessoas não estão pensando com liberdade e clareza", analisou.

Para ele, a aprovação a Lula é acrítica e isto é um atraso que remete aos anos 40 e 50, quando a América Latina teve lideranças populistas como Getúlio Vargas no Brasil e Perón (Juan Domingo Péron) na Argentina. "É um atraso. O Brasil não podia estar mais nessa", concluiu.

Agência A Tarde


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26/10/2008 free counters

Estouro em praça de alimentação de shopping em SP assusta clientes


Forte barulho ocorreu durante operação em máquina de refrigerante.
Segundo a Polícia Militar, ninguém ficou ferido.

Do G1 SP


Um estouro na praça de alimentação do Shopping Plaza Sul, por volta das 19h deste domingo (19), assustou quem circulava pelo local. De acordo com o shopping, que fica no bairro do Cursino, na Zona Sul de São Paulo, o forte barulho aconteceu durante troca de peça em uma máquina de refrigerante.

Uma funcionária de outro estabelecimento se assustou e desmaiou. Em nota, o shopping afirmou que ela foi atendida pelos socorristas do próprio empreendimento e encaminhada ao ambulatório. Às 21h deste domingo, ela já tinha sido liberada e passava bem, segundo a nota.

A Polícia Militar informou que chegou a ir ao local e que ninguém ficou ferido.



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