Em entrevista no Rio de Janeiro, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, criticou reportagem publicada na edição de hoje da Folha que mostra que, segundo auditorias do Tribunal de Contas do RS, ela favoreceu uma empresa quando esteve à frente da Secretaria de Energia do Rio Grande do Sul e da Fundação de Economia e Estatística (FEE).
Segundo a reportagem, auditorias do TCE feitas entre 1991 e 2002 apontam favorecimento a uma empresa gaúcha que hoje recebe R$ 5 milhões da Presidência.
"Quero fazer um protesto veemente contra a parcialidade do jornal Folha de S. Paulo. Todas as minhas contas foram aprovadas, mas essa informação relevante não está na matéria", rebateu a candidata petista.
Em 1992, os auditores constataram que a fundação presidida por Dilma favoreceu a Meta Instituto de Pesquisas, segundo eles criada seis meses antes para vencer um contrato de R$ 1,8 milhão (valor corrigido). A empresa gaúcha foi a única a participar da concorrência devido à complexidade e falta de publicidade do edital. Ela foi contratada para uma espécie de censo econômico nos domícilios gaúchos.
Segundo a auditoria, a negociação entre a empresa e o órgão do governo foi sigilosa e nem sequer constou em ata os termos negociados: "Conclui-se que as irregularidades cometidas no decorrer do procedimento licitatório vieram a favorecer a empresa Meta", diz o parecer.
Após ganhar outros negócios no governo gaúcho, a Meta prestou serviços ao PT, à Fundação Perseu Abramo, ligada ao partido, e obteve contratos mais vultuosos na esfera federal --via Ministério do Desenvolvimento Social e Ministério da Justiça.
Em 2008, a Meta conseguiu seu melhor contrato: foi vencedora de uma concorrência de R$ 5 milhões da Secretaria de Comunicação da Presidência para fazer pesquisa sobre a aprovação e o alcance de programas sociais do governo, hoje bandeiras da campanha de Dilma: PAC, Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.
Acionado por uma concorrente, o Tribunal de Contas da União chegou a suspender o contrato, liberado em 2009. A suspeita foi de direcionamento do edital. A Secom foi advertida, e o contrato foi proibido de ser aditado por mais de 24 meses.
A reportagem publicada ouviu a assessoria de Dilma, que afirmou que "todas as contas foram aprovadas pelo TCE-RS".
Dilma favoreceu firma e aparelhou secretaria, diz auditoria do TCE
Auditorias feitas na gestão de Dilma Rousseff (PT) na Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul e na Fundação de Economia e Estatística (FEE), entre 1991 e 2002, apontam favorecimento a uma empresa gaúcha que hoje recebe R$ 5 milhões da Presidência e mostram aparelhamento da máquina, informa reportagem de Silvio Navarro, publicada nesta segunda-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Os documentos foram desarquivados no Tribunal de Contas gaúcho a pedido da Folha. Hoje candidata à Presidência, Dilma foi secretária dos governos Alceu Collares (PDT), em sua fase "brizolista" no PDT, e Olívio Dutra (PT), quando se filiou ao PT, pré-ministério de Lula.
Em 1992, os auditores constataram que a fundação presidida por Dilma favoreceu a Meta Instituto de Pesquisas, segundo eles criada seis meses antes para vencer um contrato de R$ 1,8 milhão (valor corrigido). A empresa gaúcha foi a única a participar da concorrência devido à complexidade e falta de publicidade do edital.
Segundo a auditoria, a negociação entre a empresa e o órgão do governo foi sigilosa e nem sequer constou em ata os termos negociados: "Conclui-se que as irregularidades cometidas no decorrer do procedimento licitatório vieram a favorecer a empresa Meta", diz o parecer.
Após ganhar outros negócios no governo gaúcho, a Meta prestou serviços ao PT, à Fundação Perseu Abramo, ligada ao partido, e obteve contratos mais vultosos na esfera federal --via Ministério do Desenvolvimento Social e Ministério da Justiça.
Em 2008, a Meta conseguiu seu melhor contrato: foi vencedora de uma concorrência de R$ 5 milhões da Secretaria de Comunicação da Presidência para fazer pesquisa sobre a aprovação e o alcance de programas sociais do governo, hoje bandeiras da campanha de Dilma: PAC, Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.
OUTRO LADO
Dilma afirmou, por meio de sua assessoria, que "não tinha nem tem ligação" com a Meta e que as irregularidades apontadas pelos auditores "foram contestadas ponto por ponto". Segundo argumentou, o TCE gaúcho lhe "deu provimento por unanimidade".
Sobre as nomeações, disse que, "desde sua criação, sem quadro próprio adequado às suas necessidades, a secretaria funcionou basicamente com assessorias, cargos em comissão, funções gratificadas e servidores cedidos por estatais".
Disse ainda que, em sua gestão, ela apresentou proposta de reformulação. "O TCE-RS aprovou todas as contas".
O diretor da Meta Instituto de Pesquisa, Flávio Eduardo Silveira, afirmou desconhecer a auditoria e rechaçou denúncia de ter sido favorecido na licitação em 2008.
Segundo ele, "os dirigentes da Meta conhecem, por razões profissionais, dirigentes de vários partidos e integrantes de governos estaduais e federal de diferentes partidos".
Ele disse que "não conhece pessoalmente, mas, por razões estritamente profissionais, os três principais candidatos à Presidência, além de outras pessoas do meio político, constam em minha rede de contatos da internet".
Coronel Aparício Borges, Porto Alegre / RS
Telefone(s): (51) 3315-2456 begin_of_the_skype_highlighting (51) 3315-2456 end_of_the_skype_highlighting
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