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domingo, 12 de setembro de 2010

#politica :A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 3 – “Está na hora de você conhecer a doutora”

Photobucket Pictures, Images and Photos

Na Veja:
VEJA localizou um empresário que participou de reuniões com o filho, os funcionários da Casa Civil e Erenice. Em abril do ano passado, o paulistano Fábio Baracat, dono da Via Net Express, empresa de transporte de carga aérea e então sócio da MTA Linhas Aéreas, queria ampliar a participação de suas empresas nos Correios. A idéia era mudar as regras da estatal, de modo que os aviões contratados por ela para transportar material também pudessem levar cargas de outros clientes. Isso elevaria o lucro dos empresários. Baracat também desejava obter mais contratos com os Correios. Ele chegou ao nome do filho de Erenice por indicação de um diretor dos próprios Correios. Diz Baracat: “Fui informado de que, para conseguir os negócios que eu queria, era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios”.

O empresário encontrou-se com o filho da então secretária executiva de Dilma e o assessor Vinícius Castro. Explicou a eles o que queria - e ouviu a garantia de que poderiam entregar ali o que se encomendava. “Bastava pagar”, lembra Baracat. Nos encontros que se seguiram, Israel disse que poderia interceder por meio do poder da Casa Civil: “Minha mãe resolve”. Conta o empresário: “Impressionou-me a forma como eles cobravam dinheiro o tempo inteiro. Estavam com pressa para que eu fechasse um contrato”.

Após algumas conversas de aproximação, segundo o relato de Baracat, os sócios da Capital informaram: “Está na hora de você conhecer a doutora”. Os dois levaram o empresário para o apartamento funcional onde Erenice morava até março deste ano. Para entrar, Baracat teve de deixar do lado de fora celulares, relógio, canetas - qualquer aparelho que pudesse gravar o encontro. Erenice foi amável, abriu um vinho. “Ela conversou sobre amenidades e assuntos do governo. Erenice não mencionou valores ou acordos. Deixou evidente, porém, que seu filho e o sócio falavam com o aval dela”, diz. “Depois que eles me apresentaram a Erenice, senti que não estavam blefando”, admite Baracat, em conversas gravadas. “Israel e Vinícius passaram a me cobrar um pagamento mensal e exigiam que somente eles me representassem em Brasília.”

Por Reinaldo Azevedo

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26/10/2008 free counters

O COFRE DE DILMA E O COFRE DE ADHEMAR: PIADA ÓBVIA!


A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, declarou à Justiça Eleitoral que guarda R$ 113 mil em casa, em grana viva. Então tá bom. Eu sempre pensei que o sistema bancário brasileiro estivesse entre os mais sólidos do mundo, né? Afinal, o Proer foi uma das coisas boas que o governo FHC fez para o Brasil — contra a vontade do PT. Pô, companheira, esse dinheiro vai desvalorizar!

Se Dilma for eleita, espero que cuide melhor do dinheiro do Brasil do que cuida da própria grana. E não, não vou fazer a piada óbvia e afirmar que se trata de uma sobrinha do “Cofre do Adhemar”.

Só para lembrar: a organização terrorista a que Dilma pertencia, a VAR-Palmares, roubou, no dia 19 de julho de 1969, um cofre que pertencia a Adhemar de Barros, recheado com US$ 2,4 milhões. O tesouro estava na casa de Anna Gimel Benchimol Capriglione, amante do político. Ninguém sabe que fim levou a dinheirama. Dilma era dirigente da organização. Não consta que tenha participado da ação — Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente, era um dos assaltantes.

Piada, quando é óbvia demais, a gente evita, certo?

Por Reinaldo Azevedo 07/07/2010

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26/10/2008 free counters

#listening "Sedecia: Profezie, di me diceste"

Ouvindo a música "Sedecia: Profezie, di me diceste", de Cecilia Bartoli, #nowplaying na @RadioUOL http://uol.fm/bbcZR

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26/10/2008 free counters

R $ 520.00 for a Life (excerpt)



The absurd story of the boy who died 14 years because the authorities refused - despite court order - to provide a simple device to help him breathe
Martha Mendonça, Cristiane Segatto


MISS
Mary Grace and Anthony in the living room photo Fabinho coma. They feel sadness and anger at the loss of child

It was 16:06 on the 9th of August when Fabio Souza do Nascimento died of respiratory failure. He lived 14 years, with parents and older sister, a popular condominium Jacarepaguá, Western Zone of Rio de Janeiro. Kites and enjoyed video games, cartoon and football. She hoped for Flamengo. He loved to barbecue and hot-mixed. Dreamed of becoming a truck driver.

A month after his death, the kite rose Fabinho liked to cram is stuck on the wall at the entrance of the loft room of his humble parents. It is the symbol of a life interrupted, a family drama - and also a crime. Subpoenaed by the Justice to provide Fabinho a balloon of oxygen that could have saved her life, at a cost of $ 520 per month, officials of federal, state and municipal discussed, procrastinated, ignored the court order until it was too late.

The case of Fabio shows the tragic failures of the health system in Brazil, which by law must guarantee treatment to every citizen, but in practice has to deal with scarce resources, which in many instances, lead to the neglect of court orders. Undergo a bone marrow transplant four years ago, he developed a lung disease. He needed an oxygen tent at home. Her parents arranged the equipment in the courts. But never received. The Union, the state and the municipality of Rio de Janeiro took six months pushing the responsibility for each other. There was too late.

Fabian has not had an easy life. The mother - Maria das Graças Ferreira de Souza, mining Ponte Nova, a housewife of 57 years - and father - Serafim Antonio Nascimento, 56, Paraíba doing odd jobs as a bricklayer - take turns telling their story. Occasionally they stop talking to cry. Sometimes they smile together with some memory. With only one year and seven months, the child was diagnosed with cancer. Lymphomas had the body and had to undergo various treatments. Until the age of 10 underwent a bone marrow transplant at the National Cancer Institute (Inca). The sister, Fiama, three years older, was the donor. The surgery, successful, seemed to be the beginning of a new life for him.

It was not.

Around Christmas 2006, when Fabian seemed to have a first child's normal routine, he started having constant cough and difficulty breathing. Diagnosis: chronic graft-versus-host reaction of the organism to a received cell transplantation. It can reach various organs. In the case of Fabian, was the lungs. After periods of treatment at the University Hospital Clementino Fraga Filho, UFRJ, doctors recommended that he had a home oxygen concentrator unit. "It was a way to give dignity to their lives and protect him from respiratory crisis more severe and fatal," says pulmonologist Marina Andrade Lima, who attended the last months of life and made the medical report to court. With the device, Fabinho crises could be controlled, and the assessment of doctors, he had a great chance to live many years.

Mary Grace and Anthony sought the Public Defender of the Union in Rio de Janeiro to bring a lawsuit. The court ruled for them in two days: the Union, the state or the city of Rio should provide the equipment - immediately. Two months later, in April, the Ombudsman called for parents to Fabio. The unit had not arrived. The Union defended himself in court saying that the National Health System (SUS) decentralization that kind of demand, and who should pay for the device was the state or the municipality. The State presented previous court decisions that drive the allocation to the municipality. The council claimed that, because it is a supply of "high cost" and "medium complexity" was a state responsibility (see box below). Such a device costs
R$ 3,800. It requires an aluminum cylinder, which costs R$ 50. It's the cylinder that is the charge of oxygen, which must be renewed every month, at a cost of R$ 40. The Government generally does not buy equipment, rent them. The price in this case would be $ 520 per month.

Dólar comercial (em R$)1,7180
Dollar closes at R $ 1.720, lowest price of the year
For the third straight day, the Central Bank has two performances on the spot market. Still, the dollar fell 0.17%.




La absurda historia del niño que falleció a los 14 años porque las autoridades se negaron - a pesar de orden de la corte - para proporcionar un dispositivo simple para ayudarle a respirar
Mendonça Marta, Cristiane Segatto



María Gracia y Antonio en la foto que viven coma sala de Fabinho. Sienten tristeza y rabia por la pérdida del niño

16:06 Fue el 9 de agosto, cuando Fabio Souza do Nascimento murió de insuficiencia respiratoria. Vivió 14 años, con los padres y su hermana mayor, un condominio popular Jacarepaguá, zona oeste de Río de Janeiro. Cometas y disfrutaron de los juegos de vídeo, dibujos animados y el fútbol. Se espera para el Flamengo. Le encantaba barbacoa y caliente mezclada. Soñaba con ser un conductor de camión.

Un mes después de su muerte, la cometa se elevó Fabinho gustado meter es pegado en la pared a la entrada de la sala Loft de sus padres humildes. Es el símbolo de una vida truncada, un drama familiar - y también un crimen. Citado por la Justicia para proporcionar Fabinho un balón de oxígeno que podría haber salvado su vida, a un costo de $ 520 por mes, los funcionarios federales, estatales y municipales discutieron, demorado, ignoró la orden de la corte hasta que fue demasiado tarde.

El caso de Fabio muestra los fracasos trágicos del sistema de salud en Brasil, que por ley debe garantizar el tratamiento a todos los ciudadanos, pero en la práctica tiene que lidiar con la escasez de recursos, que en muchos casos, conducen a la negligencia de las órdenes judiciales. Someterse a un trasplante de médula ósea hace cuatro años, desarrolló una enfermedad pulmonar. Necesitaba una cámara de oxígeno en el hogar. Sus padres se organizó el equipo en los tribunales. Sin embargo, nunca recibió. La Unión, el estado y el municipio de Río de Janeiro tomó seis meses empujando la responsabilidad de unos a otros. No era demasiado tarde.

Fabian no ha tenido una vida fácil. La madre - Maria das Graças Ferreira de Souza, la minería Ponte Nova, un ama de casa de 57 años - y el padre - Serafim Antonio Nascimento, de 56 años, Paraíba haciendo trabajos esporádicos como albañil - se turnan para contar su historia. De vez en cuando dejar de hablar a llorar. A veces una sonrisa, junto con algo de memoria. Con sólo un año y siete meses, el niño fue diagnosticado con cáncer. Los linfomas tenía el cuerpo y tuvo que someterse a varios tratamientos. Hasta la edad de 10 se sometieron a un trasplante de médula ósea en el Instituto Nacional del Cáncer (Inca). La hermana, Fiama, tres años mayor, fue el donante. La cirugía, con éxito, parecía ser el comienzo de una nueva vida para él.

No lo fue.

Alrededor de la Navidad de 2006, cuando Fabián parecía tener la rutina normal de un primer hijo, él comenzó a tener tos persistente y dificultad para respirar. Diagnóstico: crónica de injerto contra el huésped reacción del organismo a un trasplante de células recibidas. Se puede llegar a varios órganos. En el caso de Fabián, fue a los pulmones. Después de períodos de tratamiento en el Hospital Universitario Clementino Fraga Filho, UFRJ, los médicos recomiendan que tenía una unidad de concentrador de oxígeno en el hogar. "Fue una forma de dar dignidad a sus vidas y protegerlo de la crisis respiratoria más grave y fatal", dice el neumólogo Marina Andrade Lima, que asistió a los últimos meses de vida y de hecho el informe médico a los tribunales. Con el dispositivo, las crisis Fabinho podría ser controlada, y la evaluación de los médicos, tenía una gran oportunidad de vivir muchos años.

María Gracia y Anthony solicitaron la Defensoría del Pueblo de la Unión en Río de Janeiro para entablar una demanda. El tribunal falló a favor de ellos en dos días: la Unión, el estado o la ciudad de Río debe proporcionar el equipo - de inmediato. Dos meses después, en abril, el Defensor del Pueblo pidió a los padres a Fabio. La unidad no había llegado. La Unión se defendió en la corte diciendo que el Sistema Nacional de Salud (SUS) la descentralización de la demanda de ese tipo, y quién debe pagar por el dispositivo era el estado o el municipio. El Estado presentó las anteriores decisiones judiciales que conducen a la asignación para el municipio. El Consejo afirmó que, debido a que es una fuente de "alto coste" y "mediana complejidad" era una responsabilidad del Estado (véase el recuadro). Este dispositivo de costos
R $ 3.800. Se requiere un cilindro de aluminio, que cuesta R $ 50. Es el cilindro que es la carga de oxígeno, el cual debe ser renovada cada mes, a un costo de R $ 40. El Gobierno, en general no comprar equipos, alquilarlos. El precio en este caso sería de $ 520 por mes.

Dólar comercial (em R $) 1,7180
Dólar cierra a R $ 1.720, el precio más bajo del año
Por tercer día consecutivo, el Banco Central tiene dos actuaciones en el mercado spot. Sin embargo, el dólar cayó 0,17%.

Lula dijo que iba a sugerir a una crisis de salud del SUS Obama se enfrentan en los EE.UU.

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26/10/2008 free counters

#POLITICA : R$ 520,00 por uma vida (trecho)



A história absurda do menino de 14 anos que morreu porque as autoridades se recusaram – mesmo com ordem da Justiça – a fornecer um aparelho simples para ajudá-lo a respirar
Martha Mendonça, com Cristiane Segatto
Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 11/setembro/2010.

Assinantes têm acesso à íntegra no Saiba mais no final da página.

Àlbum de fámilia
SAUDADE
Maria das Graças e Antônio na sala de casa coma foto de Fabinho. Eles sentem tristeza e revolta com a perda do filho

Eram 16h06 do dia 9 de agosto quando Fábio de Souza do Nascimento morreu de insuficiência respiratória. Ele viveu 14 anos, com os pais e a irmã mais velha, num condomínio popular de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Gostava de pipa e videogame, de desenho animado e futebol. Torcia pelo Flamengo. Adorava churrasco e misto-quente. Sonhava em ser motorista de caminhão.

Um mês depois de sua morte, a pipa rosa que Fabinho gostava de empinar está presa na parede, na entrada da sala do sobrado humilde de seus pais. É o símbolo de uma vida interrompida, de um drama familiar – e também de um crime. Intimadas pela Justiça a fornecer a Fabinho um balão de oxigênio que poderia ter lhe salvado a vida, ao custo de R$ 520 por mês, autoridades dos governos federal, estadual e municipal discutiram, procrastinaram, ignoraram a determinação judicial até que fosse tarde demais.

O caso de Fabinho revela as falhas trágicas do sistema de saúde no Brasil, que pela lei deve garantir tratamento a qualquer cidadão, mas na prática tem de lidar com recursos escassos, que, em muitas ocasiões, levam ao descaso com as ordens judiciais. Submetido a um transplante de medula há quatro anos, ele desenvolveu uma doença pulmonar. Necessitava de um balão de oxigênio em casa. Seus pais conseguiram o equipamento na Justiça. Mas nunca o receberam. A União, o Estado e o município do Rio de Janeiro levaram seis meses empurrando a responsabilidade um para o outro. Aí ficou tarde demais.

Fabinho não teve uma vida fácil. A mãe – Maria das Graças Ferreira de Souza, mineira de Ponte Nova, uma dona de casa de 57 anos – e o pai – Antônio Serafim Nascimento, de 56, paraibano que faz bicos como pedreiro – se alternam ao contar sua história. De vez em quando param de falar para chorar. Outras vezes sorriem juntos com alguma lembrança. Com apenas 1 ano e 7 meses, o filho foi diagnosticado com câncer. Tinha linfomas pelo corpo e teve de passar por vários tratamentos. Até que aos 10 anos passou por um transplante de medula, no Instituto Nacional de Câncer (Inca). A irmã, Fiama, três anos mais velha, foi a doadora. A cirurgia, bem-sucedida, parecia ser o início de uma nova vida para ele.

Não foi.

Perto do Natal de 2006, quando Fabinho parecia ter pela primeira vez uma rotina normal de criança, começou a ter tosse constante e dificuldade de respiração. O diagnóstico: doença do enxerto contra-hospedeiro, uma reação do organismo às células recebidas no transplante. Ela pode atingir vários órgãos. No caso de Fabinho, foi o pulmão. Após alguns períodos de tratamento no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, os médicos recomendaram que ele tivesse em casa um aparelho concentrador de oxigênio. “Era uma forma de dar dignidade a sua vida e protegê-lo de crises respiratórias mais graves e fatais”, diz a pneumologista Marina Andrade Lima, que o atendeu nos últimos meses de vida e fez o laudo médico para a Justiça. Com o aparelho, as crises de Fabinho poderiam ser controladas, e, na avaliação dos médicos, ele tinha grandes chances de viver muitos anos.

Maria das Graças e Antônio procuraram a Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro para entrar com uma ação. A Justiça lhes deu ganho de causa em dois dias: a União, o Estado ou o município do Rio deveriam fornecer o equipamento – imediatamente. Dois meses depois, em abril, a Defensoria telefonou para os pais de Fabinho. O aparelho não chegara. A União se defendia na Justiça dizendo que o Sistema Único de Saúde (SUS) descentraliza esse tipo de demanda, e quem devia pagar o aparelho era o Estado ou o município. O Estado apresentara decisões judiciais anteriores que dirigem ao município a atribuição. O município alegava que, por se tratar de um fornecimento de “alto custo” e “média complexidade”, era de responsabilidade estadual (leia o quadro abaixo) . Um aparelho desse tipo custa R$ 3.800. Ele requer um cilindro de alumínio, que custa R$ 50. É no cilindro que fica a carga de oxigênio, que deve ser renovada todo mês, a um custo de R$ 40. O Poder Público em geral não compra aparelhos, aluga-os. O preço, nesse caso, seria de R$ 520 por mês.





Lula disse que vai sugerir um SUS para Obama enfrentar crise da saúde nos EUA

'Faça um SUS. Custa mais barato, é de qualidade e é universal’, disse.
Presidente participou de congresso de saúde em Pernambuco nesta terça.

Do G1, em Brasília

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Lula entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em Olinda (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (3), em Olinda, que vai sugerir a criação de um Sistema Único de Saúde (SUS) ao presidente Barack Obama, como forma de resolver a crise na saúde dos Estados Unidos. “Na próxima vez que encontrar o Obama, vou falar: ‘Faça um SUS. Custa mais barato, é de qualidade e é universal’”, disse.

O presidente dos Estados Unidos está em uma campanha para modificar o sistema de saúde do país, que não dispõe de um sistem universal de atendimento da população, e enfrenta resistências internas. “Vejam o que ele [Obama] está apanhando. Os conservadores não querem mudar nada”, disse.

  • Aspas

    Na próxima vez que encontrar o Obama, vou falar: ‘Faça um SUS. Custa mais barato, é de qualidade e é universal "

O SUS brasileiro completa 20 anos neste ano. “Hoje ‘tá’ muito fácil a gente defender o SUS. Mas em 1988, quando a gente aprovou o SUS na Constituição Federal, era duro a gente enfrentar o debate, porque estavam começando a viver o momento em que o Estado não prestava para nada, o Estado não servia para nada e o Estado só atrapalhava”, afirmou Lula.

Segundo ele, a sistuação mudou em duas décadas. “Agora, com essa crise econômica, o Estado ganhou importância, porque foram os Estados que salvaram os países mais ricos do mundo por conta da crise econômica.”

“Eu sei o que é esperar sentado com a bunda num banco num hospital três, quatro horas e depois [vir alguém e dizer que] o médico não está, e depois [conhecer] o de atendimento VIP que tem um presidente da República. Eu sei de cátedra”, disse o presidente.


Eu me sinto o próprio Charles Chaplin naquele filme ‘Tempos modernos. Não tem mais contato, a figura daquele companheiro que pergunta: ‘Você tem dor de cabeça? Sua barriga incha? Sua cabeça dói?'

Ele descreveu os exames preventivos pelos quais passa, sendo examinado de máquina em máquina. “Eu me sinto o próprio Charles Chaplin naquele filme ‘Tempos modernos’”, afirmou. Não tem mais contato, a figura daquele companheiro que pergunta: ‘Você tem dor de cabeça? Sua barriga incha? Sua cabeça dói?’”



Lula participou do 9º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, evento que é realizado a cada três anos e que neste ano reuniu mais de 6 mil pesquisadores, gestores e trabalhadores da área da saúde. Ele estava acompanhado da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e do ministro José Gomes Temporão (Saúde).

Fim da CPMF

O ministro José Gomes Temporão criticou a oposição por ter derrubado a prorrogação da CPMF. “Em dezembro de 2007, a oposição em uma atitude vil derrubou a CPMF. Hoje nós estamos sem o dinheiro da CPMF e o pior, a sonegação e o caixa dois estão aí”, disse, em referência ao fato de a contribuição permitir o rastreamento de movimentação em contas bancárias.


Segundo ele, o fim da contribuição levou a Saúde a “perder” R$ 24 bilhões em receitas. “Nós temos que falar isso em alto e bom som”, disse o ministro. Sem eu discurso, Temporão ressaltou as ações do governo na área da saúde, como o programa de DST/Aids.

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26/10/2008 free counters

Luiza Brunet nega ter um caso com o presidente Lula

TI-TI-TI

Luiza-Brunet-LulaLuiza Brunet nega ter um caso com o presidente Lula

***

Qual o melhor comentário sobre a notícia acima?

a) Se o Lula tiver mesmo um caso com a Luiza Brunet, Dilma leva no primeiro turno com 80%.

b) Na revista “Cláudia” do mês de agosto, Luiza Brunet disse: “Gosto de homem mais velho, interessante, sóbrio, com uma história idônea, como a minha”. Bom… o “sóbrio” ali f*%deu tudo, né?

c) Resumo da ópera: José Serra tem duas semanas para pegar a Sabrina Sato.

d) Da série “Posts Proféticos”



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26/10/2008 free counters

Flavio Gikovate, o "terapeuta" de Antony em Passione




Pioneiro na democratização do divã, o psiquiatra supera todos os profissionais pop de sua área ao atuar como ele mesmo na novela das oito

Leo Pinheiro
Marcello Antony e Flavio Gikovate em "Passione": o ator é Gerson, o psiquiatra é ele mesmo

Marcello Antony e Flavio Gikovate em "Passione": o ator é Gerson, o psiquiatra é ele mesmo (João Miguel Jr/TV Globo)

Nunca pensei nas atividades de divulgação como algo que viesse a consolidar minha carreira. Sempre achei que é dever das pessoas que têm acesso a algum tipo de conhecimento compartilhá-lo com o maior número possível de pessoas. Sempre me insurgi contra qualquer modelo de elitismo intelectual, de modo que sempre me propus a escrever e falar de modo claro, tentando transmitir o que aprendi

O psiquiatra Flavio Gikovate tem agenda de celebridade. Aos 67 anos, é visto com tanta frequência na televisão, em talk-shows e nas páginas de jornais e revistas quanto no confortável e concorrido consultório que mantém no bairro dos Jardins, em São Paulo. Faz em média entre 40 e 50 consultas por semana, comanda ao vivo para a CBN, aos domingos, o programa No Divã do Gikovate, grava um talk show no auditório da Livraria Cultura uma vez por mês, faz de 20 a 30 palestras por ano. Ele é um dos pioneiros no que chama de “democratização do divã”, junto com Paulo Gaudêncio e José Gaiarsa, Eduardo Mascarenhas e, por que não lembrar, Marta Suplicy. Mas agora, às vésperas de lançar Sexo, seu 30º livro, Gikovate passa por uma experiência inédita mesmo entre os profissionais mais pop de sua área. A partir deste sábado, poderá ser visto na novela das oito da TV Globo.

Amigo do novelista Sílvio de Abreu, autor de Passione, o psiquiatra foi convidado para interpretar a si mesmo no folhetim. Ele aparecerá de duas a três vezes por semana, atendendo o personagem Gerson, vivido por Marcello Antony. Nesta entrevista, ele confessa que se preocupa com a avaliação que será feita de seu trabalho diante das câmeras. Mas acredita que o público é inteligente o bastante para separar a ficção da realidade, e não crê que será avaliado como ator. “Isso seria um grande engano”, diz Gikovate, para quem Passione é sua primeira e última experiência na dramaturgia.

Gikovate costuma dizer que a exposição ao grande público não lhe traz novos pacientes. Ao contrário, afirma, essa atitude já lhe trouxe alguns problemas com a clientela do consultório. Ele diz que a motivação de participar da novela é a mesma que permeia toda a sua carreira: divulgar sua profissão para o maior número de pessoas possível. “É certo que uma novela como essa atinge um público que jamais atingi. De tudo o que fiz na divulgação do meu trabalho, esse convite do Sílvio é a cerejinha do sundae”.

O psiquiatra despista quando perguntado sobre detalhes da trama que envolve o filho de Bete Gouveia (Fernanda Montenegro). Diz que, apesar de não ser muito fã de televisão, tornou-se telespectador assíduo de Passione para conhecer Gerson aos poucos, junto com o público. Ele jura que ainda não sabe qual o segredo mais bem guardado por Sílvio de Abreu até agora: o desvio de caráter de Gerson que pôs fim a seu casamento com Diana (Carolina Dieckmann). Afirma que, na novela, agirá como um terapeuta de verdade, que conhece seu paciente e seus problemas ao longo das sessões.

Apesar da tensão na hora do “gravando”, Gikovate diz que está se divertindo muito. “Nunca pensei em atender na ficção, mas ser eu é o que faço o tempo todo. Não acho que necessite de ensaio para ser eu mesmo”, conta aos risos.

Com 44 anos de carreira e livros publicados que venderam mais de um milhão de exemplares, o que o levou a aceitar o convite para atuar na novela das oito?
Acabo de publicar o livro de número 30 e que se chama Sexo. O Sílvio de Abreu é meu amigo, e uma pessoa que admiro muito pelo talento e integridade. O convite dele me soou como um desafio interessante, pois ainda não tinha feito nada parecido. Integrar ficção e realidade é uma possibilidade de mostrar ao público que a psicoterapia não é nada que deva ser visto como assustador ou negativo.

Renato Rocha Miranda/TV Globo

Marcello Anthony e Carolina Dieckmann no início de 'Passione': ainda um casal

Não seria por vaidade?
A vaidade é parte da nossa sexualidade e está presente em todos nós. Com os anos tenho me acostumado a ser uma pessoa conhecida e reconhecida em muitos dos ambientes por onde circulo. Não sinto prazer especial nisso e jamais me senti desconfortável por ser pessoa que passa despercebida ao caminhar, por exemplo, pelas ruas de Nova York. Tenho minha vaidade, mas ela está mais que tudo direcionada para minha produção intelectual. Tenho muito orgulho dos meus livros e também de ter tido a coragem de perder o medo de me expor com o objetivo de divulgar idéias que acho relevantes.
Sei que a exposição atual é de uma dimensão muito maior do que as que já tive e continuo tendo. Penso que posso me aborrecer um pouco com a falta de sossego e não creio que venha a me alegrar com o fato de ser olhado como um E.T. Porém, é parte do jogo e, como disse, em dose menor, estou bastante habituado. Fiz programa diário de tevê entre 1991 e 1993 e já sei como é isso. Já trabalhei no futebol na época da democracia corintiana entre 82 e 84 e, ali no Corinthians, a exposição também é grande. Não é o meu barato, mas não me incomodo.

O que o seduz e o que o assusta no horário nobre da TV?
Uma novela como essa atinge um público que jamais atingi. Até agora, a eventual sedução foi bem menor do que o medo. Mas não desisti. Fui uma criança muito medrosa e, talvez por isso, aprendi a enfrentá-lo. Jamais abandonei um projeto que me parecesse importante, e principalmente útil, por causa do medo.

Acha que sua participação pode ajudar pessoas com problemas emocionais?
Acredito que tudo o que faço no rádio, nos meus livros, nos programas de TV de que participo pode ajudar as pessoas a pensar um pouco mais em si mesmas, e a iniciar um processo de autocrítica que pode ser muito criativo e útil. Numa época em que todo mundo só tem se preocupado com a aparência física, vale a pena qualquer iniciativa que lembre a elas que é importante também se preocupar com a subjetividade. Minha única pretensão é ajudar as pessoas a pensar que dentro da nossa casca existe um miolo.

Não tem medo de ser julgado por esse novo público pela sua competência como ator e não como terapeuta?
Tenho 67 anos, e minha experiência como médico é inquestionável. Nunca pensei nas atividades de divulgação como algo que viesse a consolidar minha carreira. Além disso, minhas experiências prévias sempre indicaram que elas não perturbaram o bom andamento do meu trabalho cotidiano. Sempre achei que é dever das pessoas que têm acesso a algum tipo de conhecimento compartilhá-lo com o maior número possível de pessoas. Sempre me insurgi contra qualquer modelo de elitismo intelectual, de modo que sempre me propus a escrever e falar de modo claro e direto, tentando transmitir o que aprendi. Não creio que serei avaliado como ator, pois isso seria grande engano.

Fez alguma aula de interpretação, teve que decorar textos ou ensaiou as cenas em frente ao espelho?
Não acho que necessite de ensaio para ser eu mesmo. O que o Sílvio quer de mim é que eu seja o terapeuta que sempre fui, embora com as limitações de tempo e a necessidade de seguir um determinado roteiro, já que estou contracenando com um ator. Tenho uma certa liberdade em minhas falas, e não creio que terei problemas maiores de seguir o roteiro. Agora, é claro que agradarei a algumas pessoas e desagradarei a outras. Ninguém que tem identidade e personalidade definida é capaz de só agradar. Não me preocupo muito com a avaliação das pessoas. É claro que prefiro agradar a desagradar. Porém, respondo mesmo é à minha consciência e estou muito tranquilo que posso ser útil à comunidade e também contribuir para divulgar melhor a minha profissão.

Já foi divulgado que o problema do Gerson pode ser pedofilia, um assunto muito em voga ultimamente. Este problema tem solução, a doença tem cura?
Em nome do realismo do meu trabalho, tenho preferido não saber quais os detalhes do problema do Gerson. Eles me serão revelados ao longo das “consultas”. De todo modo, sei - e todos sabem, porque o Sílvio já disse - que se trata de um tema relacionado a sexo. Não é obrigatório que se pense em termos de doença e de cura, pois “curar”, na origem, quer dizer cuidar. O mais importante é poder ajudar a pessoa a avançar emocionalmente e, se possível, superar suas dificuldades. O papel do médico é ajudar a seus pacientes da melhor forma possível.

A personagem Diana flagrou o marido conferindo uma cena no computador que considerou inaceitável. Caso o problema de Gerson não seja pedofilia, qual outra patologia você acha que pode ser?
Não tenho palpites. Prefiro esperar para ver do que se trata e ver o que posso fazer para ajudar o Gerson.

Um de seus livros mais famosos – Dá para ser feliz... apesar do medo – afirma que por medo do amor a maioria das pessoas boicota seus relacionamentos. Acha possível que o Gerson tenha se deixado flagrar para evitar um contato mais íntimo com a Diana?
Muitos dos nossos comportamentos destrutivos têm a ver com o medo da felicidade, o medo de que algo de ruim aconteça quando estamos muito felizes. Porém, não penso que tenha sido esse o caso. Acho que ele pode ter se deixado flagrar até para que desencader um processo que o levaria a um tratamento e à tentativa de solucionar seus conflitos.

É possível ter um bom e duradouro relacionamento a dois?
Acho que existem muito poucos relacionamentos de ótima qualidade que duram a vida inteira. Porém, eles existem, de modo que não é obrigatório que terminem. As pessoas boicotam, sim, a felicidade e têm muito medo da felicidade sentimental. Mas todo medo que nos parece irracional e ilógico, como este, foi feito para ser enfrentado.




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26/10/2008 free counters

Ministra recebe Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco



Extraído de: Casa Civil - 20 de Abril de 2010

A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Alves Guerra, recebeu nesta terça-feira (20) a condecoração da Ordem de Rio Branco, oferecida pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), em Brasília. Erenice, que já havia recebido a medalha de Grande Oficial em 2005, foi promovida ao grau de Grã-Cruz, mais alta condecoração da diplomacia brasileira.

Segundo ela, a homenagem "é um reconhecimento de trabalho e dedicação". Além da ministra da Casa Civil, foram agraciados os ministro Luiz Paulo Barreto (Justiça), Juca Ferreira (Cultura), Orlando Silva (Esporte), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Carlos Eduardo Gabas (Previdência Social) e Elói Ferreira (Igualdade Racial).

Criada em 1963 pelo então presidente João Goulart, a Ordem do Rio-Branco é distinguida a personalidades que tenham se destacado em suas atividades pessoais e profissionais e é composta dos seguintes graus: a) Grã-Cruz; b) Grande Oficial; c) Comendador; d) Oficial; e) Cavaleiro. A homenagem é concedida no dia 20 de abril, Dia do Diplomata e data de nascimento do barão do Rio Branco.


BYE BYE LULA

110 days 19 hours 57 minutes and 39 seconds



Filho de Erenice Guerra comanda esquema de lobby no Planalto

Reportagem de VEJA revela acordos milionários entre empresários e órgãos do governo. Ministra facilitou esquema, que envolveu o pagamento de propina

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, participam da cerimônia de assinatura do contrato de concessão da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em 26 de agosto de 2010

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, participam da cerimônia de assinatura do contrato de concessão da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em 26 de agosto de 2010 (Sérgio Lima/Folhapress)

A edição de VEJA desta semana traz à tona um caso surpreendente de aparelhamento do estado. Sua figura central é Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil, sucessora de Dilma Rousseff no cargo. A reportagem demonstra que, com a anuência e o apoio de Erenice, seu filho, Israel Guerra, transformou-se em lobista em Brasília, intermediando contratos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante o pagamento de uma "taxa de sucesso". A empresa de Israel se chama Capital Assessoria e Consultoria. Não bastasse fazer uso da influência da ministra para fazer negócios, a "consultoria" ainda tem como sócios dois servidores públicos lotados na Casa Civil.

“Fui informado de que, para conseguir os negócios que eu queria, era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios”, relata a VEJA Fábio Baracat, empresário do setor de transportes que, no segundo semestre do ano passado, buscava ampliar a participação de suas empresas nos serviços dos Correios. Baracat seguiu o conselho em aproximar-se de Israel, que, depois de alguns encontros preliminares, levou-o para um primeiro encontro com sua mãe. Nessa época, Dilma Rousseff ainda era a titular da Casa Civil e Erenice, seu braço direito. "Depois que eles me apresentaram a Erenice, senti que não estavam blefando", conta Baracat - que teve de deixar para trás caneta, relógio, celular ─ enfim, qualquer aparelho que pudesse embutir um gravador ─ antes da reunião.

O empresário contratou os préstimos da Capital Assessoria e Consultoria, e passou a pagar 25 000 reais mensais, sempre em dinheiro vivo, para que Israel fizesse avançar seus interesses em órgãos do estado. Se os negócios das empresas de Baracat se ampliassem, uma "taxa de sucesso" de 6% seria paga.

Houve mais encontros com Erenice. No último deles, em abril deste ano, quando ela já havia assumido o ministério - o mais poderoso na estrutura governamental, sempre é bom lembrar - registrou-se um diálogo, no mínimo, curioso. Incomodada com o atraso de um dos pagamentos, disse Erenice: "Entenda, Fábio, que nós temos compromissos políticos a cumprir." A frase sugere que parte do dinheiro destinado a Israel Guerra era usada para alimentar o projeto de poder do grupo que hoje ocupa o governo.

O lobby de Israel Guerra, com patrocínio materno, trouxe dividendos para as empresas de Fabio Baracat. Nos dois meses que se seguiram ao último encontro com Erenice, ele obteve contratos no valor de 84 milhões de reais com os Correios. Estima-se, portanto, que a Capital Assessoria e Consultoria tenha embolsado algo em torno de 5 milhões de reais em todo o processo.

O polvo no poder - O esquema no alto escalão do governo também inclui Vinicius Castro, funcionário da Casa Civil, e Stevan Knezevic, servidor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) hoje lotado na Presidência. Eles são parceiros de Israel Guerra. Como a Capital tem sede na casa do proprio Israel, o trio recorre a um escritório de advocacia em Brasília para despachar com os clientes. Ali trabalha gente importante. Um dos advogados é Marcio Silva, coordenador em Brasília da banca que cuida dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Outro é Antônio Alves Carvalho, irmão de Erenice Guerra.

Em resposta à reportagem, a ministra-chefe da Casa Civil mandou um assessor informar que “o seu sigilo bancário está disponível para verificação”.

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26/10/2008 free counters

#Dilma defende Erenice e diz não haver ‘bala de prata’



Folha
Dilma Rousseff foi a São Paulo neste sábado (11), para visitar o vice-presidente José Alencar, internado no hospital Sírio-Libanês.

Abordada por repórteres, comentou a notícia que associa a amiga Erenice Guerra à atividade de lobby do filho, Israel Guerra.

Dilma disse que ainda não tivera a oportunidade de ouvir Erenice, sua ex-auxiliar e herdeira da cadeira de ministra-chefe da Casa Civil.

Cuidadosa, disse: “Até hoje, ela tem a minha confiança”. Mostrou-se favorável à apuração e tomou distância do episódio:

"Saí do governo há seis meses. Eu não acompanho as atividades diárias da Casa Civil...”

“...Tenho certeza que tudo que está dito na revista 'Veja' o governo vai apurar devidamente".

De acordo com a notícia, as primeiras reuniões de Erenice com empresário interessado em cavar contratos ocorreram quando ainda era a segunda de Dilma.

Em nota, Erenice negou os malfeitos. Atacou Veja, prometeu ir à Justiça e atribuiu a denúncia à disputa eleitoral. Mas não ofereceu respostas tópicas ao publicado.

José Serra enxergou na novidade munição nova para escalar sobre sua antagonista. Disse que, desde José Dirceu, a Casa Civil tornou-se "centro de maracutaia".

E Dilma: "Eu acho que o meu adversário tem perdido todas as estribeiras, fazendo acusações sistematicamente, sem provas, de maneira leviana...”

“...Periga passar a eleição sendo chamado de caluniador".

Alheio à reação, Serra levou o caso à sua propaganda televisiva noturna. Mencionou também o apoio de Lula a Waldez de Goes, o candidato a senador preso no Amapá.

Antes, Dilma dissera que seu antagonista está à procura de uma “bala de prata” contra ela. Ironizou: “Sinto informar que não terão".


Erenice Guerra, a mais próxima assessora de Dilma, já foi acusada de montar um dossiê contra FHC. Agora é candidata a ministra do Tribunal de Contas da União
Murilo Ramos
Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 16/Fevereiro/2009.

Assinantes têm acesso à íntegra no leia mais no final da página.

Gustavo Miranda e Lula Marques
A MISSÃO
Acima, Erenice no Planalto em 2008. Ao lado, Dilma acena para prefeitos reunidos em Brasília na semana passada. Candidatura é tentativa de contrabalançar domínio da oposição no TCU

Em julho, abre-se um dos mais cobiçados empregos públicos de Brasília – uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). O regime é de estabilidade até os 70 anos, com aposentadoria integral. O salário é de R$ 23.200. Entre os benefícios, oferece carro com motorista e autonomia para organizar a própria jornada de trabalho. Batizado pelo ex-ministro José Dirceu como Tribunal de Contas da Oposição por causa da maioria absoluta de afilhados do PSDB e do DEM entre seus integrantes, o TCU prepara-se para enfrentar o assédio do Palácio do Planalto, que quer emplacar uma candidatura abertamente alinhada com o governo Lula.

A candidata é Erenice Guerra, funcionária de confiança da Casa Civil da ministra Dilma Rousseff. No início do ano passado, Erenice virou uma celebridade nos meios políticos ao ser acusada de ser responsável pela confecção de um dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, Ruth Cardoso. O dossiê se tornou público em meio a uma guerra entre governo e oposição em torno da CPI que investigou os gastos do governo federal com cartões corporativos. Erenice sempre negou que tivesse feito um dossiê. Ela ajudou o governo a sustentar a versão de que aquelas informações não passavam de um inocente e corriqueiro banco de dados sobre gastos do governo passado. Num documento tabulado na Presidência da República, a planilha de gastos foi enviada ao gabinete do senador tucano Álvaro Dias. Erenice completa 50 anos nesta segunda-feira. Se conseguir a nomeação, ficará no TCU até 2029.

Por causa das reações que uma operação dessa natureza pode provocar, a campanha de Erenice ao TCU vem sendo conduzida com cautela. Procurada por ÉPOCA, Erenice recusou-se a falar sobre o assunto. O Planalto não confirma nem desmente a candidatura


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26/10/2008 free counters

#DILMA : Filho de Erenice é acusado de fazer lobby no Planalto




Sérgio Lima/Folha

Ex-braço direito de Dilma Rousseff e atual ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra está de volta ao noticiário.

Chega acompanhada do filho, Israel Guerra. Notícia veiculada na última edição de Veja informa:

1. Israel, o filho de Erenice, atua como lobista. É sócio da Capital Assessoria e Consultoria. Aproxima empresários de órgãos públicos.

2. Sempre que as tratativas se convertem em contratos, a firma de Israel belisca uma “taxa de sucesso”. Coisa de 6%.

3. Israel serve-se do prestígio da mãe. E tem como sócios dois servidores públicos lotados na Casa Civil, sob Erenice.

4. A notícia traz declarações de Fábio Baracat. Empresário, ele foi sócio de uma empresa que transporta cartas para os Correios, a MTA Linhas Aéreas.

5. Ouça-e Baracat: “Fui informado de que, para conseguir os negócios que eu queria, era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios”.

6. A MTA deseja ampliar seus negócios com os Correios. E Baracat decidiu achegar-se ao filho de Erenice. Depois de alguns encontros, Israel o levou à presença da mãe.

7. Deu-se, segundo a revista, no ano passado, quando Erenice ainda era a segunda de Dilma Rousseff.

8. "Depois que eles me apresentaram a Erenice, senti que não estavam blefando", rememora Baracat.

9. O empresário decidiu contratar a firma de Israel. Coisa de R$ 25 mil mensais, mais 6% de “taxa de sucesso” caso os negócios com o governo avançassem.

10. No total, houve quatro encontros com Erenice. No último, realizado abril de 2010, ela já era ministra.

11. Nessa conversa, conta Baracat, Erenice mostrou-se incomodada com o atraso de um dos pagamentos à empresa do filho.

12. Baracat reproduz uma frase que diz ter ouvido de Erenice: "Entenda, Fábio, que nós temos compromissos políticos a cumprir".

13. O lobby rendeu dividendos. Dois meses depois da última conversa com Erenice, a firma de Baracat obeteve novos contratos com os Correios. Coisa de R$ 84 milhões.

14. Neste sábado (11), Erenice soltou uma nota. No texto, diz que os esclarecimentos que prestou a Veja foram “levianamente desconhecidos”.

15. Anota como se sente: “Atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras”.

16. A ministra anuncia que vai à Justiça contra Veja. Exigirá reparação por “danos morais” e “direito de resposta”.

17. Escreve: “Como servidora pública, sinto-me na obrigação [...] de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico” à disposição.

18. Pena que a ministra não tenha aproveitado sua nota para expor os esclarecimentos que, segundo diz, a revista ignorou.

19. Além da folha de papel, Erenice tinha à sua disposição gravadores e microfones. Se convocasse uma entrevista, a audiência seria grande.


Dilma não conhece a palavra impossível, diz nova ministra
31 de março de 2010 21h06 atualizado em 15 de abril de 2010 às 09h42

Ao lado da nova ministra da Casa Civil, Erenice Guerra (esq.), Dilma Rousseff acena ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ao lado da nova ministra da Casa Civil, Erenice Guerra (esq.), Dilma Rousseff acena ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil


Laryssa Borges
Direto de Brasília

A nova ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, elogiou nesta quarta-feira sua antecessora, Dilma Rousseff, e disse que para a pré-candidata do PT à Presidência da República não existe nada impossível. Petista como a chefe a quem acompanha desde 2003, Erenice não citou o processo eleitoral, mas disse que Dilma será "vitoriosa" porque não vai em sentido oposto a suas crenças.

"A ministra Dilma não conhece a palavra impossível. Ela sempre fez, ela não sabe que certas coisas são impossíveis, ela faz. Ela me ensinou isso e eu tive a felicidade de desde 2002 conhecê-la e começar a trabalhar com ela. Aprendi muito nesse período, mas aprendi principalmente que não podemos trair nossas próprias crenças, nossos ideais, que temos que permanecer fiéis a eles porque vale a pena. Temos que ser honestos porque vale a pena, trabalhar com seriedade porque vale a pena, porque esse sempre foi o exemplo dela e sei que vale a pena", disse a nova ministra.

Quando secretária-executiva, Erenice Guerra foi apontada como a responsável pela confecção de um suposto dossiê contra o governo Fernando Henrique Cardoso, que reuniria dados considerados confidenciais e privados. No entanto, ela alegou que o material tratava-se apenas de um banco de dados.

"Você (Dilma) será vitoriosa também por causa disso (por não trair crenças), porque você trabalha com seriedade, com honestidade e isso vale a pena. Tenho muito orgulho de estar substituindo a ministra Dilma na Casa Civil", disse.

Sobre a nova gestão, Erenice Guerra disse que "não pretende inventar a roda" e fará tudo para não decepcionar o pré-candidata petista. "A única coisa que posso dizer é que farei tudo o que estiver ao meu alcance para não decepcioná-la, para honrar sua confiança em mim e para continuar esse trabalho que acho que é uma missão, mas é uma missão que nos faz melhores. É um desafio. Eu não vou inventar a roda. Não tenho que inventar a roda. Já tem muita roda aí para tocar e aí vamos tocar essas rodas", afirmou.


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26/10/2008 free counters

#POLITICA ‘Meio boba’, Dilma ouve ‘fraude’ onde havia ‘fraldas’



Wilson Dias/ABr
Ainda inebriada pela chegada de Gabriel, seu primeiro neto, Dilma Rousseff decidiu conceder uma entrevista.

Aconteceu nesta sexta (9), em Porto Alegre. Em timbre de pilhéria, a candidata disse que só responderia a questões sobre “fraldas, banhos e mamadas”.

Lero vai, lero vem passaram-se 25 minutos. Súbito, um repórter decide servir um refresco. Em atenção ao pedido inaugural de Dilma, dirige a ela uma pergunta sobre “fraldas”.

E a candidata, entre decepcionada e abespinhada: "Eu não falo mais sobre fraudes, vocês me desculpem. Perguntem isso para o meu adversário, que isso é a pauta dele".

Por sorte, ao entrar na sala, Dilma avisara que o nascimento do neto a retirara do eixo: "Os avós sempre me disseram que a gente fica meio bobo. Estou hoje meio boba".

Ahhhh, bom!



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26/10/2008 free counters

#listening "Adagio", de Johannes Koch / Gustav Leonhardt

Ouvindo a música "Adagio", de Johannes Koch / Gustav Leonhardt, #nowplaying na @RadioUOL http://uol.fm/bmcXQ

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