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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Exclusivo! Entrevista LULA em 1996 no Programa Livre SBT - Parte 4




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26/10/2008 free counters

#Lula acusa Sarney de comprar deputados, avisa que o Plano Real vai desabar e diz que o passado de Collor é tenebroso



Em 1996, no intervalo das duas derrotas no primeiro turno para Fernando Henrique Cardoso, Lula foi fazer um comício no programa Altas Horas, de Serginho Groismann. Não vou perturbar os leitores com 9 minutos e 46 segundos de Lula. Bastam os cinco melhores momentos da discurseira:

1:06. O candidato crônico acusa o ex-presidente José Sarney e, claro, FHC de negociarem o apoio de deputados e senadores. O que andou fazendo nos últimos oito anos instalou os antecessores num monastério.

2:45. Lula afirma que o governo federal instalou no Congresso um balcão de negócios. Não avisou que, se virasse presidente, substituiria o balcão por um supermercado.

5:46. O palanqueiro diz que o presidente da República deve compensar cada viagem ao Exterior com uma temporada de igual duração em algum Estado brasileiro. Se a sugestão fosse transformada em lei, Lula teria de ficar mais alguns anos no Planalto para zerar a conta.

6:09. Lula diz que o Plano Real “está montado numa base falsa”, desanca a altitude da taxa de juros e exige a implantação de uma política tributária. O Real acaba de comemorar 16 anos de sucesso esbanjando saúde, os juros estão na estratosfera e a reforma tributária continua à espera de um minuto da preciosa atenção do presidente que abandonou o emprego.

7:45. Uma jovem da plateia pergunta o que tem a dizer sobre a briga de foice com Fernando Collor na campanha de 1989. Lula primeiro se gaba de ter antecipado o naufrágio do adversário. “O passado político de Collor era um passado político tenebroso”, recita. E então vem o fecho glorioso: “Peço a Deus que nunca mais o povo brasileiro esqueça essa lição”.

O resultado da eleição em Alagoas mostra que o povo não esqueceu. Quem esqueceu foi Lula. Passados 14 anos, ele e Collor descobriram que existem entre ambos muito mais semelhanças que diferenças. E viraram amigos de infância.
















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26/10/2008 free counters

#Dilma e Mercadante vencem com folga a eleição nos presídios. No primeiro turno!


Leiam o que vai vai abaixo:
Por Gustavo Uribe, da Agência Estado:
A candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) seria eleita em primeiro turno, com 63,50% dos votos válidos, se as eleições fossem realizadas apenas entre os presos em regime provisório que votaram no domingo no Estado de São Paulo. Um levantamento realizado pela Agência Estado, com dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), mostra que Dilma recebeu 830 votos nas 31 seções eleitorais instaladas em 28 unidades prisionais do Estado.

Na sequência, figuraram os nomes da senadora Marina Silva (PV), com 20,65% dos votos válidos, tendo 270 eleitores votado nela, e do candidato José Serra (PSDB), com 14,38%, com 188 eleitores votando diretamente nele. Nas unidades prisionais, o candidato derrotado Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) passou a marca do 1%, alcançando 1,07% dos votos válidos, com 14 votos.

Neste ano, o TRE-SP tornou possível pela primeira vez que 1.865 detentos aptos a votar que cumprem ordem de prisão temporária ou têm direito a recurso na Justiça fossem às urnas nas unidades em que estão reclusos. Além dos presos provisórios, depositaram os votos nessas seções eleitorais os cidadãos que trabalharam como mesários, cerca de 120 no total. Os eleitores maiores de 16 anos internados em unidades do Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação Casa), os quais também receberam o benefício da Justiça Eleitoral, não foram contabilizados nesse levantamento.

No Brasil, 26 unidades da federação tornaram viável o voto dos presos provisórios, em 424 presídios e unidades educativas. A estimativa é de que, ao todo, estavam aptos a votar 20.099 desses eleitores.

São Paulo
Na disputa ao governo de São Paulo, se fossem levados em conta apenas os votos dos presos em regime provisório, o governador eleito, Geraldo Alckmin (PSDB), não teria ganhado, muito menos num segundo turno. O candidato derrotado Aloizio Mercadante (PT-SP) seria o próximo governador de São Paulo, com 65,71% dos votos válidos, tendo recebido 828 votos. O tucano obteve entre os detidos 21,74% dos votos válidos, com um total de 274 eleitores votando diretamente em Alckmin.

Em terceiro na disputa, apareceram os candidatos derrotados Fábio Feldmann (PV), com 4,52%, Paulo Skaf (PSB), com 3,96%, e Celso Russomanno (PP), com 3,57%. Entre os nanicos, o ex-candidato Luiz Carlos Prates (PSTU), mais conhecido como “Mancha”, obteve 3 votos, e Paulo Búfalo (PSOL), recebeu 2.

Comento
Vocês sabem o que dá e o que não para escrever num comentário, certo?

Por Reinaldo Azevedo





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26/10/2008 free counters

#DILMA : Ora, Crivella! Ou: O aborto e o grande aliado de Dilma na religião


Ora vejam…

Atenção para esta frase:
“Eu mesmo perdi votos entre evangélicos do Rio de Janeiro por estar apoiando Dilma”.

Sabe quem a pronunciou? Marcelo Crivella, senador reeleito do Rio pelo PRB. O PRB é o partido da Igreja Universal do Reino de Deus, de que ele é bispo. O dono da Igreja Universal é seu tio, o auto-intitulado “bispo” Edir Macedo.

Macedo escreveu uma carta pública em apoio a Dilma. E também é um ferrenho defensor do aborto, como já deixou claro em livro, entrevistas e vídeo.

Aqui estão as palavras deste “líder religioso”, defensor incondicional da candidatura Dilma. Não adianta tentar tirá-lo do ar porque eu o tenho gravado. Quem já assistiu ao vídeo passe para o comentário que segue.

Como se viu, este aliado religioso de Dilma está tão convicto de que a descriminação do aberto é salutar que ele a considera um remédio contra a violência!!! É isto: contra a violência, Macedo recomenda o aborto — que, para ele, então, violência não deve ser.

Sua convicção pode chegar mais longe: se é “pecado”, diz esse cristão, tudo bem. Ele arca com o peso. Sua convicção atinge o paroxismo quando distorce o sentido das palavras do Eclesiastes para tentar transformar o aborto numa prescrição bíblica.

É isso aí. Cada um com seus aliados. O de Dilma é Edir Macedo.

Por Reinaldo Azevedo





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26/10/2008 free counters

#DILMA :Primeira–dama pede doações para campanha de Dilma


A primeira-dama Marisa Letícia resolveu entrar de vez na campanha de Dilma Rousseff. Depois de visitar um hospital ao lado da candidata na semana passada, a esposa do presidente Lula agora pede doações para a campanha petista. Ela foi a primeira a contribuir pela internet: doou 1 013 reais. O sistema de “colaboração” entrou no ar nesta segunda-feira no site de Dilma.

“É muito fácil, faça a sua também”, diz Marisa sobre o processo de doação on-line em um vídeo postado na página da candidata. O tesoureiro do PT, José de Filippi, – que dificilmente aparece frente às câmeras – também está na propaganda. Ele afirma que o voluntário “pode participar a hora que quiser”.

O coordenador da campanha petista na internet, Marcelo Branco, promete preparar uma ofensiva nas redes sociais, como blogs e Twitter, para aumentar a arrecadação. “Nós faremos uma grande agitação nas redes sociais. Não só pelo volume de recursos que pode arrecadar – que ainda é imprevisível -, mas principalmente por democratizar a possibilidade de pequenos contribuintes ajudarem financeiramente a campanha”, afirmou a VEJA.com.

O PT quer convencer doadores não só pela internet, mas principalmente pelo horário gratuito de televisão, que começa no dia 17 de agosto. “Nós vamos utilizar de todas as ferramentas que a gente tem para divulgar, mas é claro que a mais eficiente é a televisão”, avalia o presidente do partido, José Eduardo Dutra.

Os petistas não têm estimativa do valor a ser arrecadado pela rede. Dutra negou ter “maiores ilusões de que haverá muita contribuição”. Porém, acredita que é uma primeira tentativa de educar e convencer a população sobre doações a candidatos. Para ele, este ano é apenas uma “experiência” para que, no futuro, a contribuição de empresas privadas seja banida. No lugar, entraria o financiamento público e as doações de pessoas físicas. Segundo Dutra, a intenção do PT é “manter um processo de doação permanente para filiados e simpatizantes doarem para o partido independente de eleição”.

(Luciana Marques)





  • Neves disse

    -

    10/08/2010 às 7:23

    Essa corja que comanda o pais, deveriam ter sido abortados, mas infelismente estao no poder. Deveremos elimina los pelo voto em 3 de outubro, ou entao pelas armas se necessario.

  • luciane

    -

    10/08/2010 às 7:19

    Nunca ouvi a voz dessa Maria Letícia Botox da Silva,a inútil que nunca fez absolutamente nada nos oito anos do governo do marido imbecil ignorante agora aparece e FALA? resolveu pedir DINHEIRO p/ a campanha da outra ignorante,despreparada , terrorista e falsa como uma cobra, é o fim da picada.

  • maira

    -

    10/08/2010 às 1:23

    Eles é que tem que doar o dinheiro do mensalão de volta aos cofres públicos!

  • Rildo Souza

    -

    10/08/2010 às 0:49

    Interessante que para a primeira dama a campanha da Dilma mereça a atenção e solidariedade que não foi dada às vítimas das inúmeras catástrofes, a exemplo de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Alagoas e Pernambuco.
    Que pena que as questões eleitorais sejam mais importantes que a vida!

  • Denise

    -

    10/08/2010 às 0:44

    Como D.Mariza pode doar o NOSSO dinheiro para a Dilma ???
    Ela não trabalha, vive as custas do marido, que vive às NOSSAS custas.
    Ela doou dinheiro público. Isso pode TRE ???
    Se é para “usar” o NOSSO dinheiro em benefícios de amigos, pelo menos disfarcem !!!

  • Jean

    -

    09/08/2010 às 22:45

    A massa não percebe, mas o esforço do PT e seus sócios em se manter no poder é gigantesco. É incrível como conseguiram unir o que de pior existe neste país, com o objetivo que comandar uma máquina de corrupção e regalias. Tomara que isso não aconteça.

  • gregor k.

    -

    09/08/2010 às 22:40

    olha o cartão corporativo aí, geeeeenteeee!!!!!

  • mario sergio mantovani

    -

    09/08/2010 às 22:27

    Ela doou do nosso. Foi cartão de crédito!!!!!!





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    26/10/2008 free counters

    #DILMA : Presidente do PT convoca militância para garantir vitória de Dilma no domingo

    | 16:54

    28/09/2010



    Nesta reta final da campanha, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, divulga carta convocando a militância petista para ir às ruas e garantir a vitória de Dilma Rousseff no próximo domingo (3) e assim eleger o terceiro governo democrático e popular do Brasil.

    Leia abaixo a íntegra do documento:

    COM DILMA PARA A VITÓRIA EM 3 DE OUTUBRO

    Carta do presidente José Eduardo Dutra à militância do PT

    Companheiras e companheiros,

    Chegamos à reta final de um processo eleitoral histórico, que fará de Dilma Rousseff a primeira mulher presidente do Brasil.

    Com Dilma, no próximo domingo teremos a oportunidade de eleger o terceiro governo popular e democrático do Brasil.

    É o momento de confirmar a opção pela mudança, que a sociedade brasileira fez ao eleger o presidente Lula pela primeira vez, em 2002.

    É o momento de garantir as conquistas acumuladas nos últimos oito anos; e de avançar ainda mais na construção de um país melhor, mais desenvolvido e socialmente mais justo.

    A candidatura da companheira Dilma Rousseff é a certeza de que esse projeto vai prosseguir nos próximos anos.

    Ela foi construída sobre uma sólida base de apoio social ao governo do presidente Lula.

    Em torno dela formou-se um amplo arco de alianças, agregando todas as forças políticas que nos ajudaram a construir o projeto de desenvolvimento com distribuição de renda e ampla inclusão social.

    Dilma Rousseff representa o Brasil que se transforma, que é amado por seu povo e respeitado em todo o mundo.

    Ao longo dessa campanha, Dilma defendeu este projeto nos comícios, nas ruas, nos debates, nos programas de rádio e tevê.

    De nossos adversários, que não têm proposta, não têm discurso, não têm representatividade, tudo o que ouvimos foi uma campanha de mentiras, falsidade e golpes baixos.

    Vamos vencê-los no voto, mais uma vez.

    Vamos dar a eles mais uma lição de democracia.

    Vamos confirmar nas urnas o que já se sente nas ruas, nas fábricas, nas escolas, na internet: é Dilma vitoriosa no primeiro turno das eleições.

    É nessa hora, nesses últimos dias de campanha, que a militância do PT vai fazer a diferença mais uma vez.

    Eu me dirijo a vocês, como presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, para convocar a militância mais aguerrida do Brasil.

    Você, que tem uma estrela vermelha no peito, pegue sua bandeira, reúna os companheiros, vá para as ruas defender nossa candidata, a candidata do PT e do presidente Lula.

    Distribua nossas mensagens pela rede, acione o tweeter, siga nossos blogs, combata as mentiras e os boatos que os adversários espalham.

    Vamos mostrar a eles que temos o melhor projeto, a melhor candidata, a melhor aliança.

    E vamos mostrar, mais uma vez, que temos algo que nenhum outro partido tem: a militância mais apaixonada desse país.

    É a nossa militância que vai fazer a diferença na reta final. Vamos pras ruas, vamos para decidir. Vamos fazer História mais uma vez.

    Vamos com garra e determinação, com amor pelo Brasil, com a força do PT.

    Vamos para a vitória no dia 3 de outubro!

    José Eduardo Dutra
    Presidente Nacional do PT


    VARIADAS, com Mercadante, Lula, Maluf, José Eduardo Dutra, Dilma, Meirelles, Mantega, Palocci, Barbalho, Neymar e Ganso

    Mercadante, derrotado como vice de Lula em 1994, foi senador em 2002, acreditava num futuro radioso. Só que Lula não acreditava, nem queria fortalecer possíveis concorrentes. *** Agora, candidato a governador (de São Paulo, lógico), não vai nem para o segundo lugar. Quer ver se chega em terceiro. *** Maluf perdeu o registro como candidato a deputado, e não pode ir buscar os 432 milhões que NÃO TEM no exterior. *** Durante a ditadura, à qual serviu subserviente e dedicadamente, inventaram o “ame-o ou deixe-o”. Agora, proibido de viajar para 100 países (o mundo tem 101), Maluf não poderia nem aderir a isso. *** A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) foi alertada: dias antes do negócio (TAM-LAN), as ações subiram 26 por cento. Falaram em INVESTIGAÇÃO. Não houve nem haverá coisa alguma. *** José Eduardo Dutra, derrotado duas vezes para governador de Sergipe, para senador e demitido da Petrobras por incompetência, garante que será Ministro de Dilma. Nenhuma dúvida. Tem todas as “credenciais” negativas. *** E Meirelles, Mantega e Palocci? O que se comenta nos bastidores do Planalto-Alvorada, alarmante. *** Jader Barbalho, que renunciou à cadeira no Senado, para não ser CASSADO, lidera pesquisas para VOLTAR ao Senado. E o Ficha Limpa? *** Neymar e Ganso, satisfeitíssimos em terem ficado no Brasil, embora o Ganso ainda não esteja consolidado. Mas o projeto “QUERO FICAR”, vai caminhando em alta velocidade.



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    26/10/2008 free counters

    #DILMA : Estado de saúde de Sarney é 'estável', informa hospital






































    Presidente do Senado sofreu arritmia cardíaca no sábado, no Maranhão.
    Sarney foi internado nesta terça em São Paulo, para realização de exames.


    ( MAS NÃO ESTÁ TUDO ÓTIMO NO BRASIL, NO BRASIL DOS NORDESTINOS, PARA QUE VIR PARA SÃO PAULO?
    FICASSE NUM HOSP
    Justify FullITAL DE LÁ , JA QUE ELE FEZ TANTO PELA TERRA DELE? A FILHA FOI RELEITA , UM SINAL QUE ESTA TUDO INDO AS MIL MARAVILHAS NO MARANHÃO!
    HÁ QUANTOS ANOS OS SARNEY ESTÃO NO PODER E NEM UM HOSPITAL DIGNO ELES FIZERAM POR LÁ!)











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    26/10/2008 free counters

    #DILMA O súbito encanto de Marina Silva

    Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

    Não, o Palácio de Inverno de São Petersburgo da Rússia em 1917 ainda não será tomado pela onda vermelha.
    Não. Agora, o PT vai ter de encarar: estamos num país democrático, cultural e empresarialmente complexo, em que os golpes de marketing, os palanques de mentiras, os ataques violentos à imprensa não bastam para vencer eleições... (Por decência, não posso mostrar aqui os emails de xingamentos e ameaças que recebo por criticar o governo). O Lula vai ter de descobrir que até mesmo seu populismo terá de se modernizar. O povo está muito mais informado, mais online, mais além dos pobres homens do Bolsa-Família, e não bastam charminhos e carismas fáceis, nem paz e amor nem punhos indignados para a população votar. Já sabemos que enquanto não desatracarmos os corpos públicos e privados, que enquanto não acabarem as regras políticas vigentes, nada vai se resolver. Já sabemos que mais de R$ 5 bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas e nenhum carisma esconde isso para sempre. Já sabemos que administração é mais importante que utopias.

    A campanha à que assistimos foi uma campanha de bonecos de si mesmos, em que cada gesto, cada palavra era vetada ou liberada pelos donos da "verdade" midiática. Ninguém acreditava nos sentimentos expressos pelos candidatos. Fernando Barros e Silva disse na Folha uma frase boa: "Dilma parece uma personagem de ficção e Serra a ficção de uma personagem." Na mosca.

    Serra. Os erros da campanha do Serra foram inúmeros: a adesão falsa ao Lula, que acabou rindo dele: "O Serra finge que me ama"...

    Serra errou muito por autossuficiência (seu defeito principal), demorando muito para se declarar candidato, deixando todo mundo carente e zonzo, como num coito interrompido; Serra demorou para escolher um vice-presidente (com a gafe de dizer que vice bom é o que não aporrinha), fez acusações ligando as Farc à Dilma, esculachou o governo da Bolívia ainda no início, avisou que pode mexer no Banco Central e, quando sentiu que não estava agradando, fez anúncios populistas tardios sobre salário mínimo e aposentados. Nunca vi uma campanha tão desagregada, uma campanha antiga, analógica numa época digital, enlouquecendo cabos eleitorais e amigos, todos de bocas abertas, escancaradas, diante do óbvio que Serra ignorou. Serra não mudou um milímetro os erros de sua campanha de 2002. Como os Bourbon, "não esqueceu nada e não aprendeu nada".

    A campanha do primeiro turno resumiu-se a dois narcisismos em luta.

    Dilma. Enquanto o Serra surfava em sua autoconfiança suicida, a Dilma, fabricada dos pés ao cabelo, desfilava na certeza de sua vitória, abençoada pelo "Padim Ciço" Lula.

    Seus erros foram difíceis de catalogar racionalmente, mas os eleitores perceberam sutilezas na má interpretação da personagem, como atrizes ruins em filmes.

    O sorriso sem ânimo, riso esforçado, a busca de uma simpatia que escondesse o nítido temperamento autoritário, suas palavras sem a chama da convicção, ocultando uma outra Dilma que não sabemos quem é, sua postura de vencedora, falando em púlpitos para jornalistas, sua arrogância que só o salto alto permite: ser pelo aborto e depois desmentir, sua união de ateia com evangélicos, a voracidade de militante - tarefeira, para quem tudo vale a pena contra os "burgueses de direita" que são os adversários, os esqueletos da Casa Civil, desde os dossiês contra FHC, passando pela Receita Federal (com Lina Vieira e depois com os invasores de sigilos), sua tentativa de ocultar o grande hipopótamo do Planalto que foi seu braço direito e resolveu montar uma quadrilha familiar. Além disso, os jovens contemporâneos, mesmo aqueles cooptados pelo maniqueísmo lulista, não conseguem votar naquela ostentada simpatia, pois veem com clareza uma careta querendo ser cool.

    Marina. Os erros dos dois favoritos acabaram sendo o grande impulso para Marina. No meio de uma programação mecânica de marketing, apareceu um ser vivo: Marina. Isso.

    Uma das razões para o segundo turno foi a verdade da verde Marina. Sua voz calma, sua expressão sincera, o visível amor que ela tem pelo povo da floresta e da cidade, tudo isso desconstruiu a imagem de uma candidata fabricada e de um candidato aferrado em certezas de um frio marqueteiro.

    Marina tem origem semelhante à do Lula, mas não perdeu a doçura e a fé de vencer pelo bem. Isso passa nas imperceptíveis expressões e gestos, que o público capta.

    Agora teremos um segundo turno e talvez vejamos um PSDB fortalecido pela súbita e inesperada virada. Desta vez, o partido terá de ser oposição, se defendendo e não desagregado como foi no primeiro turno, onde se esconderam todos os grandes feitos do próprio PSDB, durante o governo de FHC.

    Desde 2002, convencionou-se (Quem? Por quê?) que o Lula não podia ser atacado e que o FHC não poderia ser mencionado. Diante dessa atitude, vimos o Lula, sua clone e seus militantes se apropriarem descaradamente de todas as reformas essenciais que o governo anterior fez e que possibilitaram o sucesso econômico do governo Lula, que cantou de galo até no Financial Times, assumindo a estabilização de nossa economia. E os gringos, desinformados, acreditam.

    Além disso, com "medinho" de desagradar aos "bolsistas da família", ninguém podia expor mentiras e falsos dados que os petistas exibiam gostosamente, com o descaro de revolucionários "puros". Na minha opinião, só chegamos ao segundo turno por conta dos deuses da Sorte. Isso - foi sorte para o Serra e azar para a Dilma.

    Ou melhor, duas sortes:

    O grande estrago causado pela súbita riqueza da filharada de Erenice, ali, tudo exibido na cara do povo, e o reconhecimento popular do encanto sincero de Marina.

    Isso salvou a campanha errática e autossuficiente do José Serra, que apesar de ser um homem sério, competentíssimo, patriota, que conheço e respeito desde a UNE, mas que é das pessoas mais teimosas do mundo.

    Duas mulheres pariram o segundo turno. Se ouvir seus pares e amigos, poderá ser o próximo presidente. Se não...








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    26/10/2008 free counters

    Ignore Brazil's Election, Here Are The Real Problems Facing The Country

    Stratfor

    Brazil will hold a presidential runoff Oct. 31 pitting ruling Workers’ Party candidate Dilma Rousseff against former Sao Paulo state Gov. Jose Serra, as neither candidate won more than 50 percent of vote. Rousseff, who took 46.9 percent of the vote against Serra’s 32.6 percent, has the advantage of being the preferred successor of outgoing President Luiz Inacio Lula da Silva, who remains quite popular in Brazil. However, the change in political personalities is not of particular interest to STRATFOR: Brazil faces the same geopolitical opportunities and challenges no matter who holds the presidency.

    After decades of wrenching boom-bust cycles, Brazil is now booming. It has the eighth-largest economy in the world in terms of nominal gross domestic product and growth of around 7 percent, energy self-sufficiency and the potential to become one of the top global oil producers. Brazil’s rise did not come easily, nor was it all Brazil’s doing. Whether Brazil reaches its regional hegemonic potential will depend on two key factors, its ability to capitalize on Argentina’s decline and how it chooses to deal with currency instability that will inevitably increase the real’s value on the global market.

    Present Geopolitical Standing

    Brazil will take time to determine its strategy as it enters uncharted territory. The path to Brazil’s current success was a rocky one, due in no small part to the country’s vexing geography. The Brazilian landmass covers more territory than Europe and borders 10 countries. With the exception of the pampas to the south, Brazil’s densely forested interior effectively buffers the country from most of its neighbors, permitting it to focus on the challenge of developing the Brazilian interior. In contrast to the U.S. Mississippi River system, Brazil’s rivers are not conducive to the kind of cheap, long-distance transport that propels rapid development. Instead, Brazil had to invest an extraordinary amount of resources to build an artificial transportation system comprised of railroads, roads, airports and seaports to link industrial and population centers along the Atlantic coastline with the country’s rural interior. Equally problematic, the country’s colonial legacy, which entailed the massive importation of slaves from Africa, resulted in tremendous socio-economic distortions that persist to this day.

    These constraints meant the Brazilian economy has been slow to develop and has experienced extreme swings between hyperinflation, overheating and recession. It was not until the launch of the Real plan in 1994 that the country developed an economic discipline domestic consumers and foreign investors could rely on to bring in the capital and investment that has propelled Brazil into its current favorable state.

    Brazil can only devote attention to its immense internal economic challenges when Argentina, the main Atlantic sea power and Brazil’s only real competitor on the continent, is distracted. The fertile lowlands of the Rio de la Plata region to Brazil’s south places the country in a natural competition with Argentina. Between these two South American rivals lie the buffer states of Bolivia, Paraguay and Uruguay. Control over this buffer is the first, critical step toward exerting dominance over the Rio de la Plata region of the southern cone. While Brazil has to find the time, money and resources to fight for control of these lands, Argentina is already sitting on one of the most naturally interconnected river transport systems in the world, giving it a source of rapid development, wealth and population growth to keep Brazil in check.

    Much of the 19th century was marked by successful Argentine attempts to keep the Rio de la Plata basin out of Brazilian hands through direct military conflict, the creation of Uruguay, and ongoing support of separatist rebels in Brazil’s south. For the past several decades, however, Argentina has been consumed with internal issues and a steadily declining economy. The more Argentina is embroiled internally and the less attention it can devote to maintaining authority in the Rio de la Plata region, the better the odds Brazil can project southward in a bid for continental dominance.

    The two primary checks on Brazilian power are thus socioeconomic development at home and competition with Argentina abroad. Brazil has made notable progress in the former, and Argentina latter is self-destructing. Brazil thus has an extraordinary geopolitical opportunity. Still, it remains unclear whether the country’s leadership has the political coherence and vision to consolidate influence over the South American heartland and more urgently, address an intensifying currency appreciation problem that could undermine the economic success it has achieved to date.

    Argentina in Decline and Brazil’s Opportunity

    Argentina at the turn of the 20th century had the potential to dominate the southern cone and become a global economic power. Argentina’s economic blessings created a dangerous sense of complacency in the country, with the country’s leadership losing the drive toward industrialization and instead spending itself into debt on social programs to maintain popularity. Argentina’s persistent debt issues, political fragility and declining economy have the country caught in a populist-driven policy net that leaves little room for the politically costly austerity measures necessary to restore its economic health. This gave Brazil a valuable opportunity to develop its interior. From the Brazilian point of view, the threat of Argentine aggression is shrinking dramatically. And with that diminishing threat comes opportunity across the southern Brazilian border.

    If Brazil has any hope of breaking beyond its natural fortress to dominate the continent, its ability to consolidate influence in the buffer states will be critical. The task at hand for Brazil is to use Argentina’s preoccupation to subtly entrench itself in the buffer states of Bolivia, Paraguay and Uruguay before expanding its influence into the core of the Rio de la Plata basin in Argentina. Brazil has thus far relied on soft power, mainly energy and population integration, toward this end.

    For example, Brazil is now Bolivia’s main export market for natural gas following the construction of the 3,150 kilometer (1,960 mile) pipeline that began in 1997 and connects Santa Cruz de la Sierra in Bolivia with Canoas in southern Brazil. At the same time, the Brazilian government has used economic incentives to encourage Brazilians to populate its border regions with Bolivia. Some 30,000 Brazilians have become part of Bolivia’s population of 9.6 million. Many of these Brazilians in Bolivia are farmers, who together control some 40 percent of Bolivia’s soybean production.

    Brazil and Paraguay became tightly linked in 1984 with the inauguration of the Itaipu Dam, the largest hydroelectric plant in the world in terms of electrical generation. Itaipu provides Paraguay with 90 percent of its electricity and roughly 19 percent of Brazilian power, giving Brazil enormous leverage over its neighbor. The construction of Itaipu displaced many Brazilians along the border, but those Brazilians then bought cheaper land on the Paraguayan side. Known as Brasiguaios, these Brazilians living in Paraguay now comprise some 8 percent of the Paraguayan population and dominate Paraguay’s soybean and corn production. Brazil also carries substantial influence among the Paraguayan political elite.

    Uruguay, which used to be part of the Brazilian empire until it was carved off in 1828 as a result of war between Argentina and Brazil, shares close historical, commercial and cultural ties with Brazil. In 2004, Brazil and Uruguay signed an agreement that allows anyone born on the border between Brazil and Uruguay to have permanent residency in both countries. Some 30,000 Brazilians live in Uruguay and control roughly one-third of Uruguay’s substantial meatpacking industry.

    Brazil thus has gradually developed the economic, population and political linkages with these states to establish a stronger foothold in the region. Still, it will likely take much more energy and commitment to carve out a Brazilian sphere of influence in the southern cone strong enough for its neighbors to recognize the country’s so-called continental destiny. Whether Brazil is able to devote enough attention to this goal in the near term will largely depend on its ability to manage a currency crisis at home.

    Real Problems with the Real

    Energy firm Petrobras, mining giant Vale and aircraft manufacturer Embraer are just a few of Brazil’s corporate success stories that have piqued investor interest over the past several years. For an emerging country, Brazil boasts a relatively diversified economy dominated by the services sector, followed by manufacturing, processed food, agriculture and natural resources. But Brazil will struggle to move away from its commodity-export-driven economic model. After two generations of industrializing, commodity-related products still comprise two-thirds of Brazil’s exports. Further complicating Brazil’s diversification efforts, the country’s brightest economic potential now lies in its ambitious plans to develop the country’s massive reserves of deep-sea pre-salt oil deposits.

    Brazil's Geopolitical Challenges and Opportunities

    And with this economic potential comes substantial economic tension. Countries abundant in natural resources that export mostly commodity-related products naturally will devote a substantial amount of labor and capital to those commodity-related sectors. The continual influx of hard currency (most commodity export sales are dollar-denominated) tends to strengthen the country’s national currency. Hobbled by a strong currency, non-commodity related manufacturers become less competitive in domestic and international markets, and then often look to the government for support, resulting in what is often termed the “deindustrialization” effect. At the same time, a country with robust commodities like Brazil will attract large amounts of foreign investment. (To develop the pre-salt fields alone, Brazil is working to attract a minimum of $220 billion.) More foreign capital in a country also means more capital inflows, e.g., more dollars, causing the local currency to appreciate even further.

    Brazil has a third problem: China. Brazil’s agricultural and mining export boom in large part is a product of China’s insatiable demand for commodities. The export of minerals and soybeans, for example, represents 62 percent of the total export trade from Brazil to China. While Brazil was happy to have a large market for its commodities, Chinese exports of manufactured goods to Brazil (pegged to the U.S. dollar) rose an average of more than 50 percent annually between 2004 and 2008. Chinese imports now comprise 12.5 percent of Brazil’s total imports, but this figure is also likely a low estimate since China used a number of third party countries like Malaysia and Taiwan exempt from high tariffs. Hardest hit from this trade relationship are, again, Brazilian industrialists, who are unable to compete with cheap Chinese goods flooding the market in the face of an appreciating real. The real has gained 35 percent against the dollar — and therefore essentially against the Chinese yuan — since the beginning of 2009.

    There is no easy solution to Brazil’s currency appreciation problem. As long as commodities dominate Brazil’s exports and the country remains a magnet for resource-targeted foreign investment, dollars will continue flowing, further boosting the real’s value. It is little wonder, then, that Brazilian anxiety over this issue is becoming more prominent. For example, Brazilian Foreign Minister Guido Mantega recently said Brazil is one of many players in a global currency war. The problem for Brasilia is that the Brazilian arsenal is not well-equipped for such a currency war. The country’s industry simply isn’t geared for international competition and is running out of time to catch up. State plans to devote a substantial amount of pre-salt revenues toward science and technology education are designed to develop Brazil’s non-commodity sectors and thus help maintain Brazil’s industrial competitiveness. Such long-term plans do little in the near-term to address this issue, however.

    For now, Brazil will attempt to cope with the issue by maintaining its floating exchange rate and intervening when necessary to try and tame the real’s appreciation. The biggest problem with such interventions is that they risk driving up inflation, an enormously touchy subject for Brazilian policymakers on both the left and right who have rigorously kept the inflation level low (currently at 5percent) to avoid a reprise of Brazil’s chronic inflation issues. Brazil can also be expected to work around World Trade Organization rules to impose anti-dumping measures against Chinese goods using China’s shipment of exports through third countries as its legal foundation. Still, such moves are putting off more critical decisions that Brazil may eventually have to face.

    Alternatively, the country could accept the facts and allow China to crowd out its uncompetitive industries and face the political and social consequences of high unemployment. (Brazil’s unemployment rate in September stood at 6.7 percent.) A country as massive in population and as socioeconomically distorted as Brazil would have a difficult time exercising that option, but it does at least have a high rate of private domestic consumption (around 62 percent of gross domestic product) to absorb Brazilian goods and cushion the country against price volatility in the global markets. Brazil is more likely to attempt to use its expected oil windfall revenue to subsidize industry at home, though it will be unable to work around the fact these industries cannot be competitive as long as China remains a powerful manufacturing force.

    Brazil could also make the politically distasteful decision to pre-empt its currency pitfalls and dollarize the economy to deter the ill effects of devaluation and inflation at the high price of conceding the country’s monetary authority to the United States. This would theoretically resolve the currency appreciation issue, facilitate investment into the oil and mineral sectors without inviting inflationary pressure, mitigate the effects of China dumping goods on the Brazilian market, and provide Brazilian industrialists with greater access to a large, stable consumer market in the United States. This option remains extremely unlikely for now, however. Brazil will continue with half-measures in the near term to try and manage this currency crisis and while investors continue to hold confidence in the real and in Brazil’s economic management. Anchoring the real to the dollar would also be anathema to Brazil’s current attempts to replace U.S. influence on the continent.

    The political debate over the future of the Brazilian economy will thus bounce between risking political instability in allowing certain industries to fail, unwillingly encouraging economic stagnation by subsidizing those failing industries and coping with hubris in measuring the costs and merits of a more dollarized economy. The path Brazil takes in trying to resolve this currency crisis will determine whether Brazil will be able to sustain its economic rise and whether stability at home can be channeled toward realizing Brazil’s geopolitical opportunity to dominate the southern cone.













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    #DILMA Brazil's Evangelicals Courted





    SÃO PAULO, Brazil—Brazil's ruling party finds itself courting an ascendant evangelical vote that on Sunday helped spoil an expected first-round victory for Dilma Rousseff, the would-be successor to President Luiz Inácio Lula da Silva.

    Associated Press

    Dilma Rousseff, the front-runner in Brazil's presidential race, at a news conference in Brasilia Monday. Her Workers Party is wooing religious voters.

    As the leftist Workers Party regroups ahead of an Oct. 31 runoff, it wants to guarantee Ms. Rousseff maintains a significant advantage over her rival, José Serra, the centrist former governor of São Paulo state.

    Having gone into the vote with opinion polls suggesting she could clinch the election in one round, Ms. Rousseff failed to garner the majority required to do so, reaping 47% of the vote, compared with Mr. Serra's 33%.

    To win back its momentum, the party is scrambling to lure back evangelical voters who defected to other candidates late last week.

    Many religious voters withdrew their support for Ms. Rousseff after an aggressive Internet campaign convinced them that the candidate favors legalized abortion.

    The effort to woo those voters marks the first time that Brazil's fast-growing evangelical community has become the focus of a national election.

    The Making of Dilma Rousseff

    Highlights of Ms. Rousseff's life and career.

    Rousseff Campaign

    Brazil's Candidates

    Read more about the three top contenders.

    Evangelicals have long had a growing voice in local and regional contests, particularly around Rio de Janeiro, but the community has only now begun to gain a critical electoral mass nationwide.

    "They now have the numbers to influence the big debates," said Fernando Altemeyer Jr., a theology professor at the Catholic University of São Paulo, noting the increasingly activist role that evangelical pastors are playing in Brazilian politics.

    In addition to posting the names of approved candidates in church property and in community literature, many pastors have gone into politics themselves.

    "My pastor asked that we support Serra," said Debora Nascimento, a 55-year-old sociologist from São Paulo, after dutifully casting the requested vote on Sunday.

    Brazil, a country of 190 million people, may have as many as 30 million evangelical Christians, compared with less than 10 million 20 years ago, according to various studies.

    What is more, as Brazilians left the Catholic church for other denominations in recent decades, the demographic makeup of evangelical churches has broadened, now including parts of the middle and upper classes in addition to its original blue-collar base.

    To deal with the sudden backlash, some Workers Party members have called on the party to change its official platform, which has long sought to decriminalize abortion, now illegal except in cases of rape or life-threatening danger for the mother.

    The party is also reaching out to allied leaders within the church in hopes they can soothe their followers.

    One tactic is to remind them that Mr. da Silva, despite the party platform, never seriously sought to decriminalize abortion because of the lack of consensus on the issue in Congress.

    Ms. Rousseff "needs to stress that she would govern as a leader with everyone's interests in mind," said Marcelo Crivella, an evangelical pastor and senator allied with the Workers Party, that "she won't govern with morals that much of the electorate finds distasteful."

    Ms. Rousseff in recent statements said she doesn't favor a change in Brazilian abortion law.

    The concerns, however, persist because of past comments in which she publicly suggested she did.

    In an April 2009 interview with the Brazilian edition of Marie Claire, a women's magazine, Ms. Rousseff lamented that any woman would ever need to have an abortion, but suggested legalization to minimize the practice of illicit abortions.

    While an abortion "isn't easy for any woman," she said, "that doesn't justify that it not be legalized."

    Mr. Serra, for his part, has also spoken out against loosening the current laws.

    —Paulo Winterstein contributed to this article.







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    #POLITICA : Las reinas del 'funk' fracasan en las elecciones brasileñas

    5 de octubre de 2010, 07:52 AM

    BRASILIA (AFP) - Las candidatas del baile 'Funk' de Río de Janeiro y Sao Paulo se lanzaron a la política este año, entregando su popularidad y 'sex appeal' a la campaña electoral, pero el intento resultó en fracaso, muestran los resultados oficiales del domingo.

    Tati 'Quebra-Barraco' (algo así como 'Tati rompelotodo', en traducción libre), una popular cantante de funk carioca nacida en la favela Cidade de Deus, amaneció el lunes con apenas votos 1.054 de sus compatriotas, insuficientes para conseguir un escaño en el Congreso de Brasil.

    A la 'Mujer Melón', también de Río de Janeiro y así apodada por la forma de sus caderas, tampoco le rindieron los 1.650 votos que consiguió y perdió la elección al parlamento regional.

    La 'Madre Rubia del Funk', como los cariocas conocen a Verónica Costa, consiguió convencer a más de 25.500 electores, pero no llegó al parlamento local porque el sistema proporcional favoreció a otros candidatos.

    En tanto, la 'Mujer Pera' de Sao Paulo perdió la candidatura, anulada por el Tribunal Electoral.

    A algunos artistas, en cambio, les fue realmente muy bien. El domingo se conoció que el candidato más votado para el Congreso federal fue el polémico humorista Francisco Oliveira, más conocido como el payaso 'Tiririca', con casi 1,2 millones de sufragios, según cifras oficiales.







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    26/10/2008 free counters

    Wall Street cierra en su nivel más alto en cinco meses

    Nueva York, 5 oct (EFE).- La Bolsa de Nueva York cerró hoy con fuertes subidas de alrededor de dos puntos porcentuales en sus principales indicadores, y en el caso del Dow Jones de Industriales, el cierre de esta sesión lo dejó a su nivel más alto en cinco meses.


    Wall Street había amanecido ya al alza en esta segunda jornada de la semana después de que los inversores conocieran la decisión del Banco de Japón de dejar los tipos de interés virtualmente en cero para reactivar la economía del país asiático.

    Además de esa noticia, en el ánimo comprador que se instaló en el parqué neoyorquino también influyó el crecimiento que experimentó en septiembre el sector servicios en Estados Unidos, que creció a un mayor ritmo de lo previsto y enlazó nueve meses consecutivos de avances, según divulgó el Instituto de Gestión de Suministros (ISM).

    El índice que elabora esa entidad para medir la evolución del sector de servicios de este país se situó el pasado mes en 53,2 puntos, comparado con los 51,5 puntos de agosto, y también por encima de los 52,3 puntos que habían previsto algunos analistas.

    Además, el subíndice que mide la evolución del empleo en este sector registró un avance de dos puntos porcentuales y se situó en 50,2 puntos, el tercer crecimiento del empleo que registra el sector en los últimos cinco meses, algo que fue leído por los inversores como una muestra del fortalecimiento del mercado laboral.

    Tras esa suma de factores, los inversores se decantaron decididamente por las compras durante toda la jornada, un ánimo que hizo que el Dow Jones de Industriales ganara el 1,8% y quedara en 10.944,72 puntos, al borde de la cota de las 11.000 unidades que perdió en mayo.

    Además, el selectivo S&P subió un 2,09% y el índice compuesto del mercado Nasdaq ganó el 2,36% en una jornada que fue favorable para el sector de materias primas (2,43%), el energético (2,06%), el financiero (2,33%), el de transportes (2,17%) y el de servicios (1,96%).

    Todos los componentes del Dow Jones cerraron en terreno positivo, a excepción de la emisora de tarjetas de crédito American Express, que perdió el 1,95%, un día después de que anunciara su decisión de acudir a los tribunales para defenderse de las demandadas presentadas en su contra por el Departamento de Justicia de EE.UU., que afirma que infringió las leyes antimonopolio.

    En esta jornada de fuertes ascensos tres componentes del Dow Jones lograron subir por encima de los tres puntos porcentuales: el fabricante de aviones Boeing (3,42%), la financiera Bank of America (3,12%) y la química DuPont (3,04%).

    En el mercado Nasdaq destacó el avance de Apple, que subió el 3,7%, y el de Google, que ganó el 3,04%, a falta de un día de que el gigante de Internet presente el dispositivo físico para su nueva apuesta, Google TV, que integra Internet y televisión.

    Pese al optimismo vivido hoy en Wall Street, los inversores están todavía a la espera de la publicación esta semana de datos con los que tomar mejor el pulso a la economía de EE.UU., como el índice de desempleo relativo a septiembre, que se dará a conocer el viernes, o el inicio de la temporada de resultados empresariales de las grandes empresas.

    La debilidad del dólar ante el euro y otras divisas también protagonizó esta segunda sesión de la semana, ya que después de haber cerrado ayer con un cambio más favorable que el anterior ante la moneda europea, hoy volvió a la senda bajista y cayó con fuerza ante esa divisa, de modo que un euro se cambiaba a 1,3836 dólares.

    El debilitamiento del dólar empujó al alza al precio del crudo de Texas, que avanzó un 1,65% para situarse en los 82,82 dólares por barril, su nivel más alto en siete meses, así como al precio del oro, que volvió a marcar un máximo histórico.

    Este metal precioso volvió a la imparable escalada que ha registrado en las últimas jornadas y logró anotar un récord al cerrar a 1.340,3 dólares la onza.







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    26/10/2008 free counters

    Big sales jump for Android








    The Droid Incredible phone is made by HTC.





    In the battle for the smart-phone market, an army of little green robots has risen.

    Momentum has shifted toward smart phones that run on Google's Android operating system, which have outsold both Apple's iPhone and Research In Motion's BlackBerrys among recent buyers, according to Nielsen Co.

    The research firm said Android phones, which are made by various manufacturers using Google's mobile operating system, captured 32 percent of smart-phone sales in August.

    Meanwhile, the iPhone and BlackBerry had to settle for a statistical dead heat for second at about 25 percent, Nielsen said. And that's even with one full month of availability for Apple's highly publicized iPhone 4.









    The tide has clearly turned since January, when new Android phones captured only 14 percent of the market and trailed sales of BlackBerrys (34 percent) and iPhones (32 percent) by a wide margin.

    As recently as June, RIM had 35 percent of new phone sales. But in August, Nielsen said that Android handsets had outsold iPhones among new U.S. smart-phone buyers in the second quarter.

    BlackBerry still holds the overall lead with 31 percent of the market in August, with the iPhone second at 28 percent. But Android devices are now used by 19 percent of smart-phone owners, up from just 8 percent in January.

    Android - whose signature is the little green robot logo - has gained in popularity because the software is free to any company that wants to use it in their phones, and a wide range of manufacturers have adopted it, including Motorola Inc. and HTC Corp. Verizon Wireless, the largest U.S. wireless operator, has promoted Android devices, and AT&T Inc., the exclusive U.S. carrier for the iPhone, also offers several Android models.

    "Distribution and choice is king," said Roger Entner, Nielsen's head of telecom research. "They expand their distribution to Verizon, Sprint and AT&T and introduce a whole slew of devices, and their market share goes up like a rocket."

    AT&T said Tuesday that it will start selling three new Motorola Android phones, ranging in price from $80 to $130 with a two-year contract.

    Shares of Google, based in Mountain View, climbed $15.88, or 3 percent, to close at $538.23. Google has dropped 13 percent this year, while RIM is down 26 percent and Apple is up 37 percent.

    Bloomberg News contributed to this report. E-mail Benny Evangelista at bevangelista@sfchronicle.com.












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    #NEWS Police: #Alert Driver Helps#Abducted Girl Escape




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    LA Hiker Recounts 6 Days Stranded in Desert




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    Gain in Services Powers Stocks; Dow Up 193




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    Donald Trump admits he could run for US president


    October 6, 2010 - 11:05AM



    Donald Trump for President

    Businessman and television star, Donald Trump tells Fox News he is considering running for US President in the next election.

    When billionaire real estate mogul Donald Trump looks in the mirror, he is starting to see the possibility of a US president staring back at him.

    Trump did a round of TV interviews yesterday to talk about the possibility of making a presidential run in 2012.

    "For the first time in my life, I'm actually thinking about it (running for president)," Trump, who declared himself a Republican, told Fox News Channel.




    Presidential bid? Donald Trump with wife Melania.

    Presidential bid? Donald Trump with wife Melania. Photo: Getty Images

    Asked by MSNBC when will he make his decision, Trump offered little.

    "Well, I'll make it over a period of time," he offered.

    The 64-year-old, thrice-wed tycoon is a larger-than-life figure in the United States whose company operates a string of resorts and casinos.

    Trump, sometimes known simply as "The Donald," nurtures his celebrity status by hosting a popular reality show on NBC, The Apprentice, as well as The Fabulous World of Golf on the Golf Channel.

    Trump told MSNBC "I'd love not do it," meaning run for president, but that the country has so many problems, such as the erosion of the manufacturing base to foreign competitors.

    "The United States doesn't really make things anymore," he said.

    The Republican Party is looking at a dozen or so potential candidates for the right to challenge Democratic President Barack Obama in 2012, such as Minnesota Governor Tim Pawlenty, former Massachusetts Governor Mitt Romney and former Alaska Governor Sarah Palin.

    Trump did not rule out the possibility of running under the banner of the Tea Party, the conservative movement that so far is seen as a sub-group of the Republican Party but which some experts think could emerge as a third party.

    "I am a Republican but have great respect for what the Tea Party has done because they have brought to light what's going on. I mean, we have trillion-dollar deficits. ... The country is going bankrupt, let's face it," he said.

    He is not the first celebrity to be lured by the possibility of being the most powerful elected official in the world.

    Actor Warren Beatty considered running in the Democratic primary in 2000 because he thought the favourites, Vice President Al Gore and Sen Bill Bradley, were insufficiently liberal.

    Last year 30 Rock star Alec Baldwin admitted he held ambition to run for the Senate in Connecticut.

    Fred Thompson, a former senator best known as a star of Law and Order, was lauded as a Republican saviour in 2008 but ran a lacklustre campaign.

    Most famously of all, Ronald Reagan turned from a B-movie star to California governor and a two-term president.

    Reuters









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