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sexta-feira, 2 de abril de 2010

ABSURDO : Festa da malhação de Judas terá bonecos do casal Nardoni





da Folha Online

A tradicional festa de malhação de Judas, promovida há mais de 80 anos na rua Lavapés, no Cambuci (centro de São Paulo), no Sábado de Aleluia, terá neste ano bonecos de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella. Os moradores também fizeram o boneco da menina, mas este será poupado.



Os bonecos serão pendurados nos postes e destruídos pelas pessoas, em alusão à malhação do traidor de Jesus. A malhação terá início por volta das 8h, logo após a distribuição de doces para crianças. Também haverá bonecos de políticos e personalidades.

Nardoni e Jatobá foram condenados por homicídio e fraude processual (por ter alterado a cena do crime). O pai de Isabella foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão por homicídio triplamente qualificado: por ter sido usado meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, e para garantir a ocultação de crime anterior. Já Anna Carolina foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão.

Almeida Rocha /Folha Imagem
A  tradicional festa da malhação de Judas, no Glicério, terá bonecos do  casal Nardoni e da menina Isabella; somente o dela será poupado
A tradicional festa da malhação de Judas, no Glicério, terá bonecos do casal Nardoni e da menina Isabella; somente o dela será poupado

Nesta semana, a defesa do casal recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo contra a condenação do casal e fez pedido de novo julgamento. Segundo os advogados, a solicitação de novo julgamento é baseada em lei, em vigor na época do crime, que previa novo júri popular automático em casos de condenações iguais ou superiores a 20 anos de detenção.

A nova legislação cancelou essa possibilidade cinco meses após a morte da menina, ocorrida na noite de 29 de março de 2008. Procurado pela reportagem na quinta-feira, o advogado Roberto Podval não quis comentar as expectativas para que haja um novo júri.





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Reflective Poems 101 Adora Svitak





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Adora Svitak. A maior advogada das crianças tem 12 anos

"A audácia das crianças ajuda a alargar as fronteiras da realidade", disse Adora






por Marta F. Reis, Publicado em 10 de Março de 2010

Foi a mais nova a pisar o palco das conferências TED, logo depois de Bill Gates ou James Cameron. Tem 12 anos e quer ganhar dois Nobel

Para uma criança de 12 anos, passa muitas horas em casa, em Redmond, Washington, Estados Unidos. Tem aulas pela internet, e é também quase sempre pela internet que percorre escolas preparatórias norte-americanas a dar videoconferências sobre escrita criativa e leitura. Numa das últimas, segundo relata no seu blogue, saiu uma ideia para um conto inédito: 365 dias no estômago de uma rã. "É o início do próximo grande romance americano", escreve. É tudo muito simples e Adora Svitak parece feliz. "Nunca senti que estivessem a usar a minha imagem ou a obrigar-me a crescer mais depressa: a única pressão vem de mim mesma", diz ao i numa conversa por email.

Chamar-lhe criança-prodígio serve para explicar o fenómeno que leva crianças da sua idade aos sofás de Oprah Winfrey ou do "Good Morning America" - programas onde esteve em 2007. Mas Adora é diferente dos demais talentos artísticos: destaca-se por ler livros de 500 páginas, dominar mais vocabulário do que muitos adultos e teclar 80 a 112 palavras por minuto, uma contabilidade rigorosa. Desde os sete anos sonha ganhar o Nobel da Paz e o da Literatura.

O último salto para a fama aconteceu a 14 de Fevereiro. Depois de um convite inesperado, foi a oradora mais nova de sempre nas conferências TED (Technology, Entertainment and Design), na Califórnia, onde anualmente pessoas brilhantes do mundo inteiro partilham as suas experiências. "Tenho de admitir que estava um bocado assustada quando subi ao palco por onde tinham acabado de passar Sir Ken Robinson, James Cameron, Bill Gates e tantos outros, mas ver o público ajudou--me - dá-me sempre uma adrenalina repentina quando faço um discurso." De 18 minutos de palestra saiu uma máxima: "As crianças ainda sonham com a perfeição. A nossa audácia ajuda a alargar as fronteiras da realidade." Nas redes sociais, teve mais elogios do que a apresentação do pai da Microsoft, criticado por borrifar a audiência com mosquitos para ilustrar os problemas da malária.

"Não diria que sou muito diferente das outras crianças: faço asneiras, adoro pizzas e doces e ando à luta com a minha irmã. Contudo, sempre gostei de ler e escrever, e pensei que toda a gente também gostava." "Sempre" é desde os quatro anos, e o choque aconteceu aos cinco: "Percebi que nem todas as pessoas gostavam de ler, na realidade algumas detestavam. Foi um dos momentos mais decisivos da minha vida."

Fez da infância uma missão: mudar a visão das pessoas da sua idade, e convencer os adultos a dar mais voz às crianças. "Aquilo que a maioria dos adultos faz é para benefício da próxima geração, apesar de a voz das crianças ser das mais poderosas. Cada criança pode fazer a diferença."

Ela escolheu a educação. Durante o dia dá aulas e anda no 8.o ano da escola pública online Washington Virtual Academies (saltou um ano), mas acredita no poder da música e do desporto. "Espero um dia poder fazer a diferença levando educação aos países em desenvolvimento para impedir as sementes dos conflitos de crescerem."



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Adora Svitak


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Adora's favorite history book (The Century for Young People) a gift from the author, Peter Jennings. "It is the best history book I have ever read," says Adora.

“Reading and writing is my life.” Adora says seriously. She hopes to use her own success to inspire other kids to take more of an interest in reading and writing.

“Nowadays children are lacking in reading and writing skills, and they are saying things like ‘I don't like to read' or ‘ I don't want to write.' That hurts me very much.”

Although Adora knows her stories are a way to reach out and inspire, she hopes this website will provide some insights of her success and a platform for visitors to access additional tool for their own reading and writing.

Adora's love of books is evident both in the vast amount she reads a day (she gobbles down 2-3 books a day) and in the diversity of her own writing.

Watch Adora reading her poems and talking about story ideas (Please use the user name: ilikepianoadrianna@hotmail and password: adorasvitak.com to log in), click here.

A self-proclaimed ‘amateur historian', Adora loves to read historical fiction, so perhaps it's not surprising that her stories range in setting from ancient Egypt to Elizabethan England. Well-researched and wonderfully vivid, Adora's historical fiction informs while following fast paced and spirited storylines. Adora's interest in non-fiction history was originally sparked by historical fiction, and she hopes that her own stories will serve as a similar inspiration for other kids.



On the site of Kobi (NBC) news with her collection of her stories

Although historical fiction remains her first love and passion, she also writes fantasy adventure stories and contemporary fiction. Adora's sense of humor comes through perhaps most in her contemporary stories, which deal with trials and tribulations that will probably seem familiar to most kids. Journal, a contemporary diary style portrait of a young girl, resonates with a fierce emotional tone.

She also delights in the fantastic, and often sets her stories in landscapes and cultures of her own invention. In The Death of a Hag Lord a young girl comes up with an ingenious plan to defend her town from the onslaught of a goblin hoard. Adora explores more humorous terrain in The Cake of Brovdersvik, the story of two archeologists on the trail of a villainous magic skunk.

Citing the Redwall series and the Narnia books as huge influences, Adora is currently working on Amruin, an animal tale of a bat who leads a rebellion against the forest's cruel overlord.

Adora is often disappointed by the way girls are portrayed in books and movies, and strives to create the kind of strong, intelligent, and sassy protagonists she herself would want to read about. Jousting is Ladylike features just such a character, and also illustrates Adora's penchant for mixing the down-to-earth with the fantastic.

Adora getting ready for the TV Show

Adora's favorite activity--Reading





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Motoristas se perdem na Marginal


Falta de sinalização e placas confusas levam pessoas a errar acesso de ponte ou entrar sem querer na Anhanguera ou na Bandeirantes

31 de março de 2010 | 0h 00
Lais Cattassini - O Estadao de S.Paulo

A sinalização precária na Marginal do Tietê está provocando problemas aos motoristas. Sem orientação, as pessoas que trafegam nos trechos novos perdem a entrada de pontes e acabam entrando na Rodovia Anhanguera ou ainda na Bandeirantes.

Na Anhanguera, sentido Jaraguá, o retorno à Marginal só pode ser feito no km 18 e a sinalização da estrada, que também está em obras, é igualmente confusa. No sábado, o enfermeiro Marcelo Penteado, de 34 anos, acabou entrando na rodovia por descuido e, ao tentar retornar, acessou uma estrada de terra. Seu carro ficou atolado e ele precisou da ajuda de um trator para retirar o veículo do local.

Morador de Guarulhos, Penteado resolveu usar a nova pista da Marginal para visitar a mãe, que mora no Butantã, zona oeste da capital. "Era noite e estava escuro, acabei caindo na Anhanguera e não achava o retorno", contou o enfermeiro.

O engano teve uma consequência ainda pior quando, ao ver uma placa escrita "Marginal", na altura do km 18 da Anhanguera, Penteado achou que tinha encontrado o caminho. "Em todo o tempo que andei pela Anhanguera, não encontrei placa nenhuma informando sobre o retorno. Achei que era lá", afirmou.

Levado a uma estrada de terra sem saída, Penteado caiu em um buraco. O carro só foi tirado do local na segunda-feira. "Nos dois dias que fiquei lá para tirar o carro, vi que muita gente se engana e entra naquela estrada", disse ele.

Pontuada por placas provisórias de cor laranja, a Marginal informa aos motoristas os últimos acessos para pontes e rodovias, mas pouco antes da entrada e sempre no canto direito. Os motoristas acostumados com os acessos anteriores à obra não conseguem entrar nos novos trechos a tempo.

Para o especialista em trânsito e ex-secretário municipal de Transportes Getúlio Hanashiro, a sinalização ainda precária gera desconfortos aos motoristas. "O que acontece é que, sem placas para orientação, os motoristas perdem acessos às pontes e precisam trafegar por um percurso maior até que consigam retornar."

Segundo ele, em razão do grande volume de carros que passam pela Marginal todos os dias, a obra precisou ser feita aos poucos. "À medida que os trechos vão ficando prontos, a via é liberada e a sinalização acaba ficando para uma última etapa", observou.

No escuro. A falta de sinalização não é o único problema da nova pista da Marginal ou das obras realizadas para a melhoria do trânsito na região, como o Complexo Anhanguera. Sem iluminação, as vias deixam os motoristas confusos.

Dersa. A Dersa, responsável pelas obras na Marginal, foi questionada sobre a data da sinalização e o número de placas que serão colocadas na via. A reportagem também perguntou sobre a falta de iluminação nos novos trechos da Marginal, que foi entregue no sábado.

Até as 20 horas, não houve resposta por parte da Assessoria de Imprensa da empresa.

A obra custou R$ 1,3 bilhão e foi entregue dez meses após o início dos trabalhos.




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O cerebro do roubo ao cofre







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Identificada la desconexión cerebral de la esquizofrenia


Un experimento con ratones demuestra la alternación neuronal de base genética

EL PAÍS - Madrid - 02/04/2010



Unos ratones de laboratorio modificados genéticamente para que padezcan predisposición a la esquizofrenia han servido para demostrar cómo en esta enfermedad se interrumpen las conexiones entre el corteza prefrontal y el hipocampo. Además, los científicos han constatado que estos ratones tienen problemas de aprendizaje y memoria, un rasgo habitual de los pacientes con esquizofrenia.


Investigaciones previas habían mostrado la alteración de estas conexiones neuronales en personas esquizofrénicas, pero sin aclarar si se trata de la causa o de la manifestación del problema. Para resolver la cuestión, un equipo de la Universidad de Columbia (EE UU) hizo unos ratones en los que modelizaron la mutación en el cromosoma 22 asociada a esta enfermedad en los humanos (aproximadamente el 30% de las personas que tienen esta mutación acaban padeciendo esquizofrenia).

Un grupo de control de ratones normales permitió hacer las comparaciones en los experimentos y estudiar así el mecanismo cerebral específico que falla en esta patología. Los resultados de esta investigación se publican en la revista Nature.

En los ratones normales, la sincronización neuronal se incrementa cuando memorizan algo, sin embargo, disminuye en los animales diseñados para ser esquizofrénicos. Joshua Gordon y sus colegas han comprobado que en los ratones normales el hipocampo envía información espacial a la corteza prefrontal, mientras que en los mutados se produce una interrupción de la conexión y esta comunicación falla.

Para hacer los experimentos, los científicos utilizaron unas pruebas específicas para los ratones: tenían que orientarse en un laberinto y, para salir airosos, debían memorizar la dirección en que se desplazaban y dirigirse al lado opuesto para recibir su recompensa. Los animales normales aprendían pronto, pero los otros tardaban más, lo que muestra un déficit en la ejecución de la tarea. "Descubrimos que para cumplir con éxito el ejercicio, nuestros ratones sanos necesitaban que actuasen conjuntamente las dos partes del cerebro -el hipocampo y la corteza prefrontal-, pero en los ratones modelo, la transferencia de información era menos eficaz o no se producía en absoluto", explica Gordon.

El experimento, al relacionar directamente la mutación del cromosoma 22 con esta conectividad cerebral y la memoria y el aprendizaje, aclara la influencia de los genes en este rasgo de la esquizofrenia. Los estudios previos realizados en humanos, aunque habían correlacionado la base genética con los problemas de la sincronización neuronal, no habían aclarado el mecanismo subyacente, e incluso dejaban abierta la posibilidad de que los fallos de la conectividad cerebral se debieran a la medicación utilizada por los pacientes.

En el experimento con ratones "estamos realmente al nivel de las neuronas individuales, así que nuestros hallazgos se extienden más allá de los estudios de pacientes, mostrando cómo la conectividad cerebral afectada puede emerger al nivel de una neurona debido a una variación genética de riesgo", explica Torfi Sigurdsson.

La esquizofrenia es una enfermedad cerebral crónica y grave que afecta a poco más del 1% de la población adulta y se caracteriza por pérdida de contacto con la realidad, alucinaciones, pensamiento alterado, aislamiento social y disminución de la motivación, explica un comunicado de la Universidad de Columbia. Suele manifestarse en adultos jóvenes.





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26/10/2008 free counters

Las dos terroristas suicidas tenían 17 y 20 años y pudieron recibir entrenamiento en el extranjero


  • Se llamaban Jennet Abdurakhmanova y Marja Ustarjánova
  • Sus parejas murieron en ofensivas rusas en los últimos meses
  • Se cree que pertenecen a un grupo de 30 viudas negras listas para inmolarse
RTVE.es - MADRID 02.04.2010 - 12:39h

Jennet Abdurakhmanova, 17 años y viuda del máximo jefe de los rebeldes en Daguestán. Ésa es la identidad de una de las dos 'viudas negras' que el pasado lunes causó una masacre en el metro de Moscú al inmolarse y dejar un saldo de 39 muertos. La otra viuda suicida era arja Ustarjánova, chechena de 20 años y también pareja de otro rebelde ejecutado por Rusia. Se especula con que recibieron entrenamiento en el extranjero.

Fuentes de la Comisión de Investigación de la Fiscalía de Rusia la sitúan en el convoy que explosionó en el metro de Lubianka, junto a la sede del Servicio Federal de Seguridad, la antigua KGB, según explican diversos medios rusos como el diario Pravda. Este viernes ha fallecido la víctima número 40 en un hospital de Moscú.

Abdurakhmanova, natural de la ciudad de Khasavyurt, era novia del líder rebelde de Daguestán Umalat Magomedov, quien murió en una ofensiva del Ejército ruso en esta república del Cáucaso norte, llevada a cabo el pasado 31 de diciembre de 2009.

Por su parte, la otra terrorista suicida, que supuestamente se hizo explotar en la estación Park Kultury, es una mujer chechena de 20 años llamada Marja Ustarjánova, según fuentes que cita el diario "Kommersant". Era viuda de Saíd-Emin Jizríev, jefe de los islamistas de Gudermes, la segunda ciudad más importante de Chechenia. El Ejército ruso mató a este rebelde el pasado octubre cuando preparaba un atentado contra la vida del presidente chechén, Ramzán Kadírov.

Ustarjánova, que se consideraba desaparecida desde que entablara contactos con los islamistas y abandonara su casa, según la policía chechena tenía en la barbilla una cicatriz como la que fue hallada en la cabeza de una de las terroristas del metro.

Se conocieron por Internet hace un año

Los investigadores creen que Abdurakhmanova se involucró en actividades terroristas a raíz de su relación Umalat Magomedov, el máximo cabecilla de los terroristas que operan en Daguestán.

Al parecer, Abdurakhmanova conoció por Internet a Magomedov cuando ella sólo tenía 16 años. No está claro aún cómo se convirtió Abdurakhmanova en terrorista suicida, aunque se especula con que cayera bajo la influencia de los extremistas, quienes la convencieron de vengar la muerte de su pareja en medio de su duelo.

En su bolsillo encontraron una carta de amor en la que sólo se podía leer en árabe: Te veré en el cielo

La policía, según publica la prensa rusa, encontró en uno de sus bolsillo una carta de amor, que había sido pasto del fuego del atentado y del que sólo se salvaron las siguientes palabras, escritas en árabe: "Te veré en el cielo". La carta no estaba firmada, ni tampoco mencionaba el nombre de la persona a quien se le dirigida.

Los investigadores creen que el hecho de que la carta fuera escrita en árabe podría significar que Abdurakhmanova recibió entrenamiento en el extranjero. "La lengua árabe es muy rara en el Cáucaso. El hecho de que la carta fue escrita en este idioma puede significar que el atacante había sido entrenado en un campamento de terroristas en el Oriente Medio ", señala un experto en el diario Pravda.

Magomedov, estrecho amigo del máximo líder terrorista

Magomedov, 30 años, murió durante una operación especial llevada a cabo por las tropas rusas, cuando la policía detuvo el coche que conducía Magomedov y se desencandenó un tiroteo en el que falleció junto a otros tres rebeldes, según informan los medios rusos.

En Rusia se habla de Magomedov como el líder de casi todos los grupos ilegales en Daguestán. Era buscado por FSB -la antigua KGB- por una serie de crímenes y se le atribuye una estrecha amistad con Doku Umarov, líder de los terroristas en el Cáucaso norte y quien esta semana se responsabilizó del ataque al metro de Moscú.

Este jueves, el presidente ruso, Dimitry Medvedev, visitó Daguestán tras el último atentado del miércoles -en el que murieron 13 personas- para reunirse con los líderes de las repúblicas del Cáucaso y exigirles la máxima dureza en la lucha contra el terrorismo.

Un grupo de 30 viudas listas para inmolarse

El FSB supone que las kamikaze de Moscú podían pertenecer al grupo de 30 "viudas negras" instruidas primero en Turquía y luego en el Cáucaso por uno de los principales ideólogos de los islamistas, el ruso Alexandr Tijomírov, más conocido como Saíd Buriatski, a su vez liquidado hace un mes en la república de Ingushetia.

Esas mujeres suicidas, nueve de las cuales de habrían inmolado antes del atentado de Moscú, se subordinan directamente al líder islamista de Chechenia y el Cáucaso Norte, Dokú Umárov, "emir del Emirato del Cáucaso", quien reivindicó los ataques terroristas en la capital rusa y prometió extender la guerra por todo el país.

La investigación considera que ambas kamikaze llegaron a Moscú en un autocar interurbano desde la ciudad daguestaní de Kizliar, la misma donde dos días después las explosiones de Moscú otro doble atentado suicida, esta vez perpetrado por hombres, causó once muertos y casi 30 heridos.

La identificación inicial se llevó a cabo mediante la comparación de fotos de las cabezas de ambas suicidas halladas tras el atentado con las de las bases de datos de personas buscadas por actividad guerrillera, simpatizantes con los islamistas y desaparecidas.






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26/10/2008 free counters

O sono de um discurso


Durante a fala de Dilma sobre o PAC 2, os ministros e até o presidente dão sinais de que o tom da candidata é cansativo

Octávio Costa, Sérgio Pardellas Fotos: Roberto Castro/ag. istoé

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O palco estava armado. Todos os holofotes iluminavam a festa de lançamento do PAC 2, segunda versão do principal programa de infraestrutura do governo Lula. A plateia, composta por 30 ministros, 16 governadores, prefeitos e sindicalistas, acotovelava- se num dos centros de convenções mais sofisticados de Brasília para assistir ao último grande evento de Dilma Rousseff como ministra da Casa Civil. Na visão dos convidados, era uma ótima oportunidade para Dilma dar a partida em sua pré-campanha à Presidência com um discurso mais emocionante. Mas sua fala de 50 minutos não empolgou. Ela, mais uma vez, fez uma apresentação técnica e cheia de números. Alguns integrantes do primeiro escalão do governo caíram em sono profundo e até o presidente Lula acusou o enfado. Foi o caso do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. Sentado atrás do vice-presidente José Alencar, ele dormiu de revirar os olhos durante pelo menos oito minutos.

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FALTA ENTUSIASMO
Lula, Lupi, Jorge e Bernardo: marqueteiros apostam que tom de Dilma vai mudar quando a candidata pisar no palanque eleitorial

Outro que apagou foi o chanceler Celso Amorim. Começou a dormir antes mesmo do pronunciamento de Dilma. Ao lado dele, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cochilava. Os ministros da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Paulo Bernardo, e do Trabalho, Carlos Lupi, também brigaram contra o sono. Enquanto Mantega, Bernardo e Lupi não paravam de esfregar os olhos, Geddel bocejava. Sentado ao lado de Dilma, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deixou a cabeça pender sobre o peito por cinco vezes. “Graças a Deus é o último Power Point de Dilma”, brincou um dirigente petista. O staff do PT garante, porém, que os pronunciamentos soporíferos de Dilma acabaram. “Os discursos técnicos de Dilma como ministra eram coerentes com o cargo. Falava a alta executiva do governo. O discurso de campanha será outro”, garantiu à ISTOÉ um guru da ex-ministra. Uma pequena demonstração já foi dada durante solenidade de posse dos novos ministros, evento que também marcou a despedida de Dilma da Casa Civil. Ela falou de improviso e conseguiu arrancar aplausos sinceros. Foi um começo.

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ENFADO
Mantega, Jobim, Amorim, Nascimento e o bocejo de Geddel: pouca paciência para ouvir tantos números e expressões
técnicas usadas por Dilma




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26/10/2008 free counters

Quanto vale uma vida?



A história da família que já desembolsou mais de R$ 600 mil para tratar o filho mostra como é caro cuidar da saúde no Brasil

Adriana Prado, Caio Barreto Briso, Mônica Tarantino e Solange Azevedo

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A história da família que já desembolsou mais de R$ 600 mil para tratar o filho mostra como a saúde é cara no Brasil. Confira a primeira parte da entrevista

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Confira a segunda parte da entrevista

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Confira a terceira parte da entrevista

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Confira a quarta parte da entrevista

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DEDICAÇÃO
O neurocientista Peláez e a farmacêutica Shirley se revezam 24
horas para cuidar do filho, David

A vida do pesquisador espanhol Francisco Javier Peláez e da farmacêutica paraense Shirley Taniguchi seguia tranquila, sem sobressaltos. Peláez se dedicava a dois doutorados – um em neurociência pela Universidade Autônoma de Madri e outro em engenharia mecânica pela Universidade de São Paulo – e Shirley, a lecionar na Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Moradores de Higienópolis, um dos metros quadrados mais caros da capital, eles tinham acesso ao que desejavam: viagens, restaurantes, cinema, teatro. Frequentemente, participavam de congressos no Exterior. Quando Shirley engravidou, foi uma alegria. O primeiro dos dois filhos planejados pelo casal, enfim, estava a caminho. Os projetos de família começaram a ruir no sexto mês de gestação. Era agosto de 2000. David nasceu prematuro e, depois de dez dias na UTI, sofreu convulsões e teve uma hemorragia cerebral. Os prognósticos eram terríveis. O menino não ouviria nem enxergaria, falaria ou andaria. Com a obstinação típica de pai e mãe, Peláez e Shirley foram à luta. Procuraram as melhores alternativas para estimular o cérebro do garoto, contrataram fisioterapeutas, recorreram ao home care. Em quase dez anos, investiram tudo o que podiam na saúde de David: mais de R$ 600 mil. O casal descobriu, da pior forma possível, o preço da vida no Brasil.

Cifras relativas aos cuidados com a saúde são, em geral, astronômicas. Quando o médico indica uma cirurgia ou um exame mais complexo, os brasileiros torcem para que o plano de saúde cubra tudo ou que o tratamento seja feito na rede pública. Só está livre dessa agonia quem tem um seguro-saúde de alto padrão, que cobre todas as despesas. Os clientes dessa modalidade podem pagar uma cirurgia sem que isso arruíne o orçamento familiar. Mas são poucos os que se encaixam nessa categoria. O que prevalece é o impacto crescente das despesas com médicos, remédios e procedimentos nas finanças domésticas. Por que pagamos tão caro pela nossa saúde? A resposta envolve uma intrincada cadeia de fatores que incluem desde a qualidade do primeiro atendimento recebido – se for equivocado, cria-se, por exemplo, a necessidade de recorrer a mais exames – ao uso excessivo da tecnologia. Eles se somam para encarecer os serviços.

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ROTINA
Todo dia, o home care entrega a recarga de oxigênio e david
faz exercícios com o pai. A banheira dele foi feita sob medida

“Estamos sempre no vermelho. Não saímos de casa, não vamos ao cinema. Praticamente não temos gastos pessoais porque a nossa prioridade passou a ser o David”, afirma Peláez. “Não comprava calças para mim há uns cinco anos. Até que minha mãe, que mora na Espanha, reclamou e disse que me mandaria um dinheirinho.” O passado num dos bairros mais luxuosos de São Paulo ficou para trás. A rotina do casal vem mudando de acordo com as necessidades de David. Depois de seu nascimento, Peláez e Shirley se viram obrigados a trocar o imóvel de Higienópolis por um mais barato. Até que, no ano passado, decidiram se mudar da capital. Foram para Santo André, a dez minutos da Universidade Federal do ABC, onde Peláez dá aula. Com o dinheiro da venda do imóvel, quitaram dívidas pendentes, financiaram o novo apartamento e bancaram uma reforma de R$ 30 mil para adaptá-lo à condição de David.

No Brasil, quem arca com a parte maior da conta da saúde é a família. Uma pesquisa do IBGE mostra que o governo cobre 41,6% do total dos gastos, enquanto a família custeia 57,4%. Em países desenvolvidos, como a França, a proporção é diferente: os governos assumem 70% da conta, deixando 30% para as famílias.

Em menos de uma década de vida, o menino fez quatro cirurgias – traqueostomia, gastrostomia, nas retinas e uma para drenar o excesso de líquido no cérebro. Apenas nesses procedimentos, a família desembolsou cerca de R$ 40 mil. Cada vez que David precisa sair de casa para um exame mais R$ 2 mil vão para a ambulância-UTI – um serviço que não é coberto pelo plano de saúde. “A negociação com a seguradora é muito difícil. Eles dizem gastar R$ 33 mil por mês com o David”, afirma Shirley. Por receio de ser demitida do hospital em que trabalha e, de repente, o filho perder o direito à assistência médica da empresa e ao home care, Shirley se viu obrigada a contratar um plano particular. Paga R$ 700 de mensalidade, apenas por precaução.

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REABILITAÇÃO
A fisioterapeuta ariane schwarz passa três
horas por dia acompanhando david

Cerca de 42 milhões de brasileiros possuem planos de saúde. Ao todo, são mais de 20 mil modelos de planos registrados na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Não há controle de preço. O valor mais alto, por um plano individual, é de R$ 2,8 mil mensais. “Se a pessoa quer acesso aos melhores hospitais e médicos, pagará mais por isso”, diz Solange Mendes, diretora da Federação Nacional de Saúde Suplementar.

O processo de reabilitação de David é lento. Aos olhos de um leigo, suas conquistas podem parecer insignificantes. Mas, para a ciência, os avanços foram imensos. Hoje, ele já ouve e enxerga alguma coisa, balbucia duas palavras, movimenta braços e pernas, está aprendendo a engatinhar. “Mais de 70% do cérebro dele foi afetado pela hemorragia. Nos EUA, diante de um quadro como esse, os médicos desligariam os aparelhos da criança por avaliar que o tratamento é caríssimo e a probabilidade de melhora é muito pequena”, relata Peláez. Ele conta que uma tomografia feita no ano passado mostra que parte do tecido cerebral do menino foi regenerado. David é acompanhado diariamente por uma fisioterapeuta. “Quase todo o tempo dos auxiliares de enfermagem também é dedicado aos exercícios”, conta Shirley.

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Um componente que faz subir o custo do tratamento é a aplicação exagerada ou inadequada de novas tecnologias. É na realização de exames de imagem, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, que esse conflito fica mais evidente. Colabora para isso a crença, por parte dos pacientes e de médicos, de que fazer esse exame pode ser a garantia de um diagnóstico benfeito. E, de fato, estão sendo realizados mais exames do gênero. No período de 2000 a 2005, segundo o IBGE, os procedimentos de ressonância magnética cresceram 173%. “Há uma pressão forte da indústria sobre os médicos. Ela pode ser percebida, por exemplo, em algumas ações com intenção educativa”, critica Cláudio Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein. “Existe uma voracidade por introduzir tecnologias que, fora do contexto certo, não agregam valor.”



Enquanto isso, exames mais simples, como raio X e ultrassom, estão ficando para trás. “Os planos pagam pouco por eles. Ninguém quer fazer”, diz Sebastião Tramontin, presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. “Estão sendo substituídos por testes mais sofisticados.” Porém, muitos não são cobertos pelos convênios. Sobra para o paciente bancá-los diretamente do bolso. É o caso do PET CT, tomografia para detectar metástase de câncer de pulmão, linfoma e mama, entre outros. “É caro. Custa em média R$ 3,5 mil”, diz Romeu Domingues, diretor-médico das clínicas CDPI e Multi-Imagem, no Rio de Janeiro.

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ORÇAMENTO
O garoto dorme no berço porque os pais não
puderam comprar uma cama hospitalar

Sofisticação não significa, necessariamente, melhora na qualidade. Um estudo citado no relatório do Banco Mundial feito por Bernard Couttolenc, doutor em economia da saúde pela Universidade Johns Hopkins (EUA) que dirige o Instituto Performa, em São Paulo, e Gerard La Forgia, economista-sênior do Banco Mundial para a área da saúde, mostra que a aplicação inadequada de novas tecnologias pode até piorar os resultados. O trabalho realizado em uma UTI de recém-nascidos revelou que, quando a implantação de novos recursos foi acompanhada de treinamento dos profissionais e mudanças nas rotinas, o risco de morte dos bebês caiu. Naquela em que foi apenas colocado mais um equipamento, sem melhoria dos processos e cuidados, ele triplicou. Por quê? “Introduzir novas tecnologias onde já existe despreparo e os processos são de má qualidade acentua os riscos para o paciente”, afirma Couttolenc.

Assumir a coordenação do tratamento e outros cuidados com o filho – como trocá-lo, dar banho e a medicação – foi a maneira que Shirley e o marido encontraram de otimizar o tempo de reabilitação e os recursos financeiros da família. Peláez usa os seus conhecimentos de neurocientista para estimular David e ensinar as técnicas para a equipe de enfermagem. Shirley lança mão de sua experiência em farmacologia para controlar, entre outras coisas, o anticonvulsivo e a assepsia do local. Se não fosse a participação ativa do casal, os gastos seriam muito maiores. Apesar de David ter acompanhamento 24 horas, apenas um auxiliar de enfermagem por plantão não daria conta de tudo sozinho.

Shirley e o marido decidiram cuidar do filho em casa por acreditar que poderiam contribuir na recuperação e ao perceber que o custo emocional de mantê-lo no hospital estava pesado demais. David ficou um ano e três meses internado. Nesse tempo, os pais viram muitas crianças morrer. Em casa, apesar das limitações, eles poderiam ter uma vida em família e continuar atuando em suas profissões. Shirley não reclama de viajar quase três horas diariamente de trem e metrô para trabalhar em São Paulo porque não tem carro. Peláez também não lamenta por ser obrigado a usar o transporte público.

Há uma enorme variação de preços de internação, conforme levantamento feito pelo pesquisador Couttolenc a partir de dados de 25 hospitais nacionais e 16 mil pacientes. Uma análise criteriosa da questão expôs a raiz do problema: a baixa utilização de protocolos para atender os doentes. “Isso acontece porque cada médico aprendeu que é soberano na determinação da conduta a seguir, ainda que a tendência seja estabelecer protocolos para padronizar o tratamento e assim garantir a qualidade, custos e eficiência”, explica o especialista. Hospitais de primeira linha já fazem isso com bons resultados gerenciais. “A implantação de protocolos de atendimento melhora a eficiência, salva vidas e permite o gerenciamento das informações e custos”, diz Lottenberg, do Albert Einstein. Em UTIs, outro fator que encarece a estadia são os remédios. “Em geral, usa-se medicação de alto custo por causa da gravidade dos pacientes”, diz José Roberto Guersola, vice-presidente da Rede D’Or, composta por 14 hospitais.

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Peláez e Shirley se revezam. Quando um não está em casa, o outro sempre está. Em quase uma década de tratamento, eles aprenderam que precisam ficar de olho em todos os detalhes para garantir o bem-estar do filho. E que a relação com os prestadores de serviços de saúde é delicada. A empresa de home care que os atendia anteriormente foi dispensada porque uma das auxiliares de enfermagem desligou, aparentemente de propósito, o aparelho respirador de David. Outra começou a unhá-lo. Às vezes, a empresa atual manda menos material – como sondas – do que o necessário. E eles têm de tirar mais dinheiro do bolso para comprar o que falta.

Referência no mercado de home care, a Dal Ben tem os preços mais altos, mas é apontada como padrão de qualidade. Por 24 horas de atendimento, feito por uma equipe de quatro pessoas, a empresa cobra R$ 380. O valor não inclui remédio, aparelhos e materiais como fraldas. São itens que alguns convênios pagam, outros não, assim como o próprio home care. “Você encontra home care por um terço do preço, mas não tem ideia do que vai levar para casa”, diz a enfermeira Luiza Dal Ben, que criou a empresa há 17 anos. Como diferenciar? Às vezes, salta aos olhos. Luiza já entrou em casas onde o soro do paciente foi colocado em um suporte de vassoura. Atualmente, dos seus 80 clientes atendidos em domicílio, 41 pagam diretamente pelos serviços. O que puxa os custos para o alto? “Encargos trabalhistas com a contratação de enfermeiros-supervisores e compra de equipamento, na maioria importado”, diz Diego Dótoli, diretor-financeiro da empresa.

Os planos de morar na Espanha, ouvindo concertos de música na velhice, talvez não vinguem para Peláez e Shirley. Ele tem 47 anos. Ela, 46. Ambos sabem que terão de continuar brigando pela reabilitação de David e seguir trabalhando para pagar as altas contas do tratamento. “Não fazemos mais porque não podemos”, lamenta Shirley.

De modo geral, as famílias brasileiras gastam dez vezes mais com a compra de medicamentos do que o governo, conforme o IBGE. Em 2007, elas investiram R$ 44,7 bilhões em remédios. O governo gastou R$ 4,7 bilhões. Muitas vezes, pagar os medicamentos mais caros representa o acesso ao tratamento mais avançado. É nessa categoria que se enquadram alguns dos remédios de última geração contra o câncer. Um deles é o Nexavar, droga indicada para tratar tumores renais e hepáticos. A substância é vendida em caixas de 60 comprimidos ao preço médio de R$ 6 mil. Cada uma é suficiente para apenas 15 dias de tratamento. Outro é o Avastin, contra câncer de mama, pulmão, rim e cólon. Um frasco com 400 mg custa R$ 4,6 mil e pode ser necessário tomar toda semana. “Essas drogas são receitadas de acordo com o peso do paciente. Às vezes é preciso mais de um frasco”, explica o oncologista Sérgio Simon, do Centro Paulista de Oncologia. Há casos em que são pagos pelos convênios ou obtidos com liminares. E por que os remédios de última geração são tão caros? A indústria responsabiliza o investimento feito para sua pesquisa e desenvolvimento.

O uso crônico de remédios também é uma carga. Seu ônus no orçamento familiar varia em razão da renda. A título de exemplo, pessoas com artrite reumatoide ou psoriática que precisam tomar o que a medicina tem de mais avançado gastam uma pequena fortuna por mês. Se recorrerem ao Humira, por exemplo, gastarão em média R$ 7,5 mil mensais. Se tomarem o Enbrel, pagarão cerca de R$ 7 mil por mês. Apenas obtém esses remédios na rede pública quem já tentou outros tratamentos sem sucesso. Se eles forem a primeira opção, o próprio paciente tem que pagar.

No início da década, Peláez e Shirley estiveram nos EUA para aprender uma técnica de estimulação em crianças que têm o mesmo problema do filho. O ideal seria que, de tempos em tempos, eles retornassem ao país para se atualizar. Mas o orçamento apertado não permite. Enquanto isso, Peláez estuda como pode. A partir do computador, ele bolou uma terapia que eliminou a rigidez muscular de David. Trata-se de uma técnica baseada em leves pancadinhas no corpo que estimulam os neurônios do menino. “Daquela caminha no quarto, o David mexe com muita gente. Ele mexe comigo como pai e como pesquisador. Esse é o desafio da minha vida.”

O que mais leva os brasileiros a buscar ajuda no Exterior são os casos de câncer. Os EUA são o destino mais comum. Lá, três clínicas têm destaque no tratamento: M. D. Anderson Cancer Center, em Houston, Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, e a Clínica Mayo, que tem unidades em Rochester, Phoenix e Jacksonville. “Qualquer tratamento oncológico nos EUA custa mais de US$ 100 mil”, afirma o médico Paulo Hoff, diretor do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Câncer de São Paulo. “Uma das razões para serem tão caros é o fato de os médicos, lá, serem muito processados. Por isso, eles têm seguro contra má prática”, diz. Segundo o especialista, para se proteger, os colegas americanos praticam uma medicina defensiva. “Às vezes, o médico nem acha tão necessário, mas pede exames adicionais para se proteger”, conta Hoff. Na prática, significa mais custo.

“Quando acontece algo ruim, a gente tem de seguir em frente com determinação. O touro tem de ser pego pelo chifre”, diz o espanhol Peláez. Ao conduzir o filho nos exercícios de fisioterapia, ele recorre à língua materna para incentivá-lo: “Fuerza, fuerza, fuerza. Lucha, lucha, lucha. Muy bien, Davidzinho.”

O alto custo dos acidentes

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INVESTIMENTO
No caso de Osmar Santos, vítima de um acidente de carro,
a conta da UTI ficou em R$ 500 mil. E ele continua gastando em reabilitação

Na lista dos tratamentos médicos mais onerosos estão os traumato-ortopédicos. Decorrentes de acidentes, dos quais os automobilísticos são os mais frequentes, eles envolvem custos hospitalares altíssimos. “Quase tudo o que usamos no atendimento a esses pacientes é importado, principalmente dos Estados Unidos e da Suíça. Preferimos utilizar o que vem de fora porque o controle de qualidade no Exterior
é muito mais rigoroso do que no Brasil”, diz o ortopedista Carlos Giesta, 72 anos – 48 de profissão –, um dos médicos mais respeitados do Rio de Janeiro.

Um tratamento de politraumatismo (quando há duas ou mais lesões traumáticas) custava, há dez anos, cerca de R$ 1 milhão, incluindo 50 dias de internação, UTI e uma cirurgia abdominal. “Esta conta, hoje, é o dobro”, diz Giesta.
“Sem contar os honorários médicos.”
Só o primeiro dia de um paciente com trauma, em um hospital de ponta, pode custar até R$ 15 mil. Os governos também pagam altas contas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o trauma consuma 13% dos gastos com saúde em todo o mundo. Isso equivale a um percentual que vai de 1% a 3% do PIB dos países. Fechando a conta, são US$ 518 bilhões por ano, segundo o Global Status Report on Road Safety, relatório da OMS realizado no ano passado com base em dados de 178 países.

Segundo o ortopedista Marcos Musafir, consultor da OMS para traumas e professor de ortopedia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o que encarece o tratamento é o custo da estrutura geral dos hospitais. “Um aparelho de ressonância magnética custa cerca de US$ 2,5 milhões. A UTI também torna o processo mais caro. Sem falar nos salários de toda a equipe médica”, diz. Ele também cita próteses importadas utilizadas na substituição de articulações. “As próteses de última geração, mais anatômicas, tornam o procedimento cirúrgico mais rápido. Custam cerca de R$ 15 mil por unidade, mas não podemos deixar de comprá-las, porque elas são menos invasivas e diminuem os riscos de complicações.”

A mais difícil das lesões traumato-ortopédicas é a fratura da coluna cervical com lesão medular. “Se houver esmagamento de medula, é irreversível. Não há solução para isso”, diz Giesta. Outras frequentes, causadas por acidentes de trânsito, são as fraturas de crânio, tórax e abdome. E, depois do atendimento no hospital, o paciente ainda tem pela frente em geral uma longa e custosa recuperação.

O apresentador Osmar Santos, por exemplo, tem até hoje os números da fisioterapeuta, do fonoaudiólogo e do terapeuta ocupacional anotados na primeira página da caderneta de telefones que carrega no bolso. É com esses especialistas que o ex-locutor esportivo se encontra três vezes por semana, há 16 anos, desde que sofreu o acidente de carro que lesionou seu cérebro – o que comprometeu sua fala e a coordenação motora.

Só por esses serviços, ele paga hoje cerca de R$ 1 mil mensais. Logo após o acidente, porém, a família desembolsava até R$ 6 mil por mês. A conta da UTI, paga pelo convênio, foi de R$ 500 mil. Hoje, graças ao tratamento de primeira linha que recebeu desde o início, com ênfase em exercícios de reabilitação, Osmar fez grandes progressos. O ex-locutor já conquistou certa mobilidade e independência e consegue falar algumas palavras. Além disso, cultiva todos os dias o hábito de pintar.
Colaborou Natália Leão



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26/10/2008 free counters

La Fuerza Aérea de Israel ataca objetivos terroristas en respuesta a lanzamiento de cohetes

AJN.- Durante esta noche, la Fuerza Aérea de Israel (IAF) logró con éxito atacar un sitio de fabricación de armas en el norte de la Franja de Gaza, otro en el centro de la franja y dos instalaciones reserva de armamento en la región del sur. Así lo informó un documento al que la Agencia Judía de Noticias tuvo acceso.



La Fuerza Aérea de Israel (IAF) logró atacar con éxito durante esta noche un sitio de fabricación de armas en el norte de la Franja de Gaza, y dos instalaciones reserva de armamento en la región del sur.
Los ataques son una respuesta a los disparos de cohetes producidos el jueves. Cerca de 20 cohetes y morteros fueron disparados contra Israel desde la Franja de Gaza en marzo, lo que provocó la muerte de un hombre en la comunidad de Netiv Ha'asara y duplicó el número de cohetes lanzados este año.
En total, más de 40 cohetes y morteros fueron disparados contra Israel desde el comienzo de 2010.
Las Fuerzas de Defensa de Israel (FDI) no tolerarán ningún intento de perjudicar a los ciudadanos del Estado de Israel y seguirá funcionando con firmeza contra cualquier persona que utiliza el terror en contra de ella.
El ejército israelí considera a Hamas como único responsable de mantener la paz y la tranquilidad en la Franja de Gaza.





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26/10/2008 free counters

Lotería paga $7.77 millones al número 7-7-7-7

La lotería de Pensilvania resultó ser el séptimo cielo para miles de apostadores esta semana. La lotería pagó un total de 7,77 millones de dólares cuando apareció el 7-7-7-7 en el sorteo Big 4 del miércoles. Más de 3.100 boletas tenían el número ganador. Sus poseedores ganaron 2.500 dólares si apostaron 50 centavos o 5.000 dólares si apostaron un dólar. La única otra vez que un conjunto cuádruple ganó el sorteo fue un 2-2-2-2 en septiembre de 2008.



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26/10/2008 free counters

Camila Pitanga e Marcos Palmeira: beijos no final de 'Cama de gato'


Fotos de Marcelo Soalheiro

Camila Pitanga e Marcos Palmeira gravaram as cenas finais de seus personagens, Rose e Gustavo, em "Cama de gato". No desfecho da novela, que termina na próxima sexta-feira, os dois trocam ardentes beijos à beira da Baía de Guanabara.

Os atores começaram as gravações na manhã desta quinta-feira e só terminaram no início da tarde. Nos intervalos, Camila e Marcos bateram papo e decoraram seus textos. O próprio ator fez questão de dar uma ajeitadinha nos seus cachos antes de gravar. Antonia, a filha de 2 anos de Camila, apareceu por lá com uma babá para dar um oi para a mamãe.

Quando estavam gravando uma cena carinhosa, andando, na Praça Quinze, Camila se desequilibrou e só não caiu graças à ajuda de Marcos, que a segurou. Mesmo assim, a morena molhou os pés na água suja da baía.






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26/10/2008 free counters