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segunda-feira, 13 de junho de 2011

sinusite triplica no inverno; saiba identificá-la


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JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Os casos de sinusite triplicam nessa época do ano, dizem os especialistas. E tudo parece conspirar para que isso aconteça --a temperatura mais baixa, o ar seco, as gripes e os resfriados.

Há três tipos de sinusite: bacteriana, viral e fúngica --esta última, mais rara. "Cerca de 85% a 90% dos casos estão relacionados com gripes e resfriados", diz o otorrinolaringologista Wilson Ayres Wilson Ayres, do Hospital São Luiz


Editoria de Arte/Folhapress

A viral, mais frequente, é quase um sintoma da gripe e, muitas vezes, passa despercebida. A coriza e a congestão nasal, comuns no resfriado, dão a sensação de desconforto e dor de cabeça, principalmente pela manhã. Mas os sintomas passam com o fim da gripe. Ou deveriam passar. "Desde que a pessoa esteja com a imunidade normal e que tome algumas precauções", afirma o presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, José Eduardo Lutaif Dolci.

Se passar de dez dias, é sinal de que a inflamação se transformou em uma infecção causada por bactérias. É o tipo de sinusite que mais leva as pessoas ao médico e que deve ser tratada com medicação e com algumas mudanças de comportamento.

"A infecção por bactéria não é o mais preocupante. Temos sinusite porque o nariz deixou de funcionar bem e de se proteger contra as doenças", afirma Richard Voegels, otorrino do Hospital das Clínicas de SP.

O grande problema da sinusite é a secreção (ou coriza) parada. Uma crise de rinite, a poluição ou o ar seco pode fazer com que a mucosa inche ou que a secreção seque, concentrando o muco nos seios da face.

Além de tomar mais água, pingar soro fisiológico mantém o nariz úmido e evita os malefícios do ar seco.

Também é preciso deixar o nariz sempre limpo e, se possível, destrancado. Mas não é indicado o uso de descongestionante em gotas, com vasoconstritor. Só em casos pontuais e por, no máximo, dois dias, segundo Ayres.

Se não tratada corretamente, a crise de sinusite aguda pode se tornar crônica e até causar outras complicações, como meningite e inflamações no ouvido.






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