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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Estadão: Dilma se impõe, e Lei Geral da Copa cria nova crise com a Fifa




por ESPN.com.br
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As reuniões para a definição do calendário da Copa do Mundo de 2014, que ocorrem desde a última segunda-feira em Zurique, na Suíça, estão sendo ofuscadas por uma verdadeira guerra entre a Fifa e o governo brasileiro. Tudo por conta de a entidade que comanda o futebol entender que a Lei Geral da Copa já deveria ter sido aprovada pelo Congresso. É o que informa o jornal "O Estado de S. Paulo" em sua edição desta quarta-feira.

O problema é que a principal opositora de várias exigências da Fifa é justamente a presidenta da República, Dilma Rousseff, que já avisou que não irá desrespeitar as leis do país para atender aos interesses da mesma, o que revoltou cartolas e gerou novo clima tendo nas negociações. A ponto de organizadores da conturbada Copa de 2010, na África do Sul, passarem a atacar o comportamento de Dilma.


Para a Fifa, o governo enviou ao Legislativo um projeto de lei diferente do que ela exige e com dois anos de atraso. A ideia da entidade era um projeto com superpoderes para a CBF e ela própria, além de exigências de proteção de marcas que feriam a lei nacional. A Fifa não quer meias-entradas para estudantes e idosos, defende a liberação da venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios e quer, também, o poder para usar os nomes das arenas durante o evento.  

Embora tema que Dilma realmente não faça as alterações pedidas na Lei Geral da Copa, a Fifa ainda trabalha com a possibilidade de os discursos de Dilma no sentido contrário às suas exigências seja apenas uma manobra do governo para ganhar popularidade interna.

O "Estadão" obteve a informação de que, por contrato, a Fifa tem como tirar a Copa do Brasil até o início de 2012 sem ter de pagar nenhuma indenização. No entanto, muito dificilmente o fará por considerar o custo político e o de sua imagem incalculável.

A entidade avaliou de forma positiva a decisão de Dilma de minimizar os poderes do ministro do Esporte, Orlando Silva, que sofre com denúncias de corrupção em sua psta, mas ainda assim fez críticas ao Brasil. Elas vieram do secretário-geral, Jérôme Valcke, que usou a Rússia como exemplo, dizendo que os europeus já estão aprovando a legislação exigida pela Fifa, sete anos antes do Mundial que organizarão, em 2018.

Principal responsável pela Copa de 2010, o sul-africano Danny Jordaan engrossou o coro negativo contra o o Brasil, parecendo ter esquecido a saraivada de críticas que recebeu antes da Copa em seu país. Culpou o Palácio do Planalto como o responsável pelos problemas para 2014, cobrou resultados e até deu lição. "O Brasil ganhou o direito de sediar a Copa, mas não disputou nada. Não teve de fazer nada", afirmou, referindo-se ao fato de o país não ter tido concorrência para abrigar o Mundial.











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