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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fungos da micose gostam de ambientes úmidos e fechados


Bem Estar desta 2ª recebeu consultor Caio Rosenthal e dermatologista.
Problema é comum em atletas e pessoas que frequentam áreas públicas.

Do G1, em São Paulo


O fungo que causa a micose é invisível a olho nu, mas pode estar presente na piscina, na praia, no chão ou em objetos de uso comum. Esse micro-organismo, que gosta de ambientes úmidos e fechados e costuma perseguir atletas e pessoas que frequentam áreas públicas, foi tema do
Bem Estar desta segunda-feira (25).

Para falar sobre o assunto, estiveram no estúdio o infectologista Caio Rosenthal, que também é consultor do programa, e a dermatologista Zilda Najjar. Os médicos explicaram como se proteger sem comprometer o lazer e a diversão.

A pele pode servir de porta de entrada para várias doenças, principalmente em locais de grande circulação onde os pés ficam expostos. A micose não perdoa falta de cuidados com a higiene, como não secar bem o meio dos dedos.

Micose (Foto: Arte/G1)

O problema também pode ser transmitido pelo suor, principalmente em academias. Atualmente, o interesse maior pela prática esportiva e pelo contato com a natureza tem aumentado o risco de exposição a ambientes contaminados.

Na manicure, o cuidado deve ser redobrado, por causa do risco de fungos e hepatite B. Alicates e outros objetos de metal devem ser esterilizados em autoclave, enquanto lixas e palitos precisam ser descartáveis ou de uso individual. Bacias devem ser lavadas sempre e toalhas, trocadas a cada cliente. O repórter Renato Biazzi foi ver de perto como trabalham essas profissionais em São Paulo.

Os fungos podem estar presentes, ainda, em parques, na areia, terra ou grama. Além disso, água não tratada devidamente com cloro pode ser um perigo.

A cândida, que causa o sapinho em bebês, é normalmente encontrada na boca, nos intestinos e na vagina das mulheres. Ela pode se desenvolver porque a criança teve diarreia e colocou a mão na boca, ou porque o bico do seio, as mãos da mãe ou algum objeto (como bico da mamadeira ou chupeta) estão infectados.

Crianças que vivem com o dedo na boca e adultos que lidam muito com água são grupos de risco de unheiro – um tipo de candidose chamado de paroníquia, que atinge primeiro a cutícula e depois causa alterações nas unhas. Donas de casa que trabalham sem luvas e ficam com as mãos úmidas por longos períodos também têm maior predisposição.

Outra micose comum são as tinhas, que atingem o couro cabeludo de crianças e adultos, provocando queda de cabelo. Essa doença pode ser adquirida de outra pessoa ou de animais de estimação que vivem dentro de casa.

A frieira ou pé-de-atleta, que aparece entre os dedos dos pés, é de tratamento demorado, porque geralmente o pé está úmido, elemento favorecedor da instalação de micoses. Às vezes, porém, o excesso de umidade faz com que a pele entre os dedos se solte, sem que isso seja micose. O problema só é decorrente de fungo quando a pele descama, racha e aparecem bolhinhas cheias de líquido.

Já as praias contêm fungos deixados na areia pelos próprios frequentadores, e é nelas que as pessoas mais se infectam. A água do mar não é um meio favorável para a proliferação desses micro-organismos, como a das piscinas. Geralmente, a preocupação é com os cachorros que transitam, que podem ter fungos no pelo. As fezes e a urina dos animais transmitem o bicho geográfico, um verme que nada tem a ver com as micoses e que provoca caminhos na pele e muita coceira.

Provador de roupa

Você sabe por quantas mãos e corpos uma peça íntima passa antes de chegar ao seu guarda-roupa? A repórter Marina Araújo foi às lojas de São Paulo conferir quais doenças você pode pegar em um provador.

Muitas pessoas não lavam as roupas depois de comprá-las, para não perderem o ar de “novas”. Algumas até saem da loja vestindo a aquisição. E, na hora de provar um tênis, você pede uma meia emprestada para o vendedor? Para evitar problemas, algumas lojas já apostam em meias plásticas descartáveis.

Campanha de vacinação

A partir desta segunda, grávidas, crianças de 6 meses a 2 anos, idosos, indígenas e profissionais de saúde devem se vacinar contra a gripe. A campanha vai até o dia 13 de maio. Adultos tomam apenas uma dose, e crianças meia de cada vez (com intervalo de 30 dias). Este ano, a vacina também vai imunizar contra o vírus da influenza A (H1N1).







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