Um ex-executivo do Unibanco --cujo nome não foi divulgado-- recebeu R$ 2,3 milhões em um acordo de conciliação firmado na semana passada no Rio de Janeiro, informa Fábio Grellet na edição da Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Ele cobrava R$ 3 milhões do banco, a título de créditos trabalhistas (horas extras e férias vencidas, por exemplo), mas o processo se arrastava desde 2003.
Segundo o juiz Mauricio Pizarro Drummond, da 12ª Vara do Trabalho, responsável pelo acordo, o banco ainda poderia contestar o valor determinado pela Justiça do Trabalho, mas fez o acordo e pagará um valor inferior ao pedido.
A reportagem tentou ouvir o banco, sem sucesso. O valor é o maior dentre os 1.720 acordos firmados pela Justiça do Trabalho no Rio durante 5.491 audiências promovidas até as 10h da quinta-feira (10). Os acordos envolveram R$ 19,4 milhões e o resultado é parcial --as tentativas de acordo continuariam.
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