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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

#rio As 5 maiores enchentes e deslizamentos de terra

do mundo ocorridos nos últimos 12 meses

Redação Super 19 de janeiro de 2011

por GUILHERME DEARO

As enchentes e deslizamentos de terra que destruíram a região serrana do Rio de Janeiro e já mataram 739 pessoas nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro ocupam o quarto lugar entre os maiores desastres naturais do gênero em número de mortes nos últimos doze meses. Os dados são do The International Disaster Database do Centre for Research on The Epidemiology of Disasters (Cred) http://www.emdat.be/, de Bruxelas (Bélgica), que há mais de 30 anos faz um levantamento mundial dessas catástrofes.

Confira a lista das cinco maiores enchentes e deslizamentos de terra dos últimos doze meses:

1º – Paquistão (1961 mortes)
Quando: julho de 2010
Como foi: As enchentes no país, causadas pelas chuvas de monções, não só tiraram a vida de quase duas mil pessoas como afetou 20 milhões de paquistaneses, que perderam suas casas e tiveram de se deslocar. A província de Nowshera foi uma das mais afetadas.

2º – China (1765 mortes)
Quando: julho de 2010
Como foi: Em Zhouqu, na província de Gansu, noroeste da China, chuvas torrenciais provocaram fortes deslizamentos de terras. O fluxo do Rio Bailong chegou a ser interrompido com a quantidade de lama, pedras e entulhos acumulados.

3º – China (1.691 mortes)
Quando: maio de 2010
Como foi: Fortes chuvas inundaram as províncias e regiões de Fujian, Jiangxi, Guizhou, entre outras. Cerca de 10 milhões de pessoas foram afetadas e o prejuízo foi estimado em 10,9 bilhões de reais. A grande preocupação da população em Guangxi, por exemplo, também foram as dezenas de diques em mal estado de conservação e que poderiam falhar, aumentando a área afetada pelas cheias.

4º – Brasil (739 mortes)
Quando: janeiro de 2011
Como foi: Em menos de 24 horas choveu o que costuma chover em um mês na zona serrana do Rio. Não só as cidades ficaram debaixo d’água como o solo das encostas cedeu, causando deslizamentos que passaram por cima do que estava no caminho, de casas humildes a mansões.

A tragédia do Rio de Janeiro que ocorreu no ano passado (aquela que matou 256 pessoas) ocupa a sexta posição nesse desastroso ranking. Para se ter uma ideia da gravidade do incidente fluminense: bastou uma semana para o número de vidas perdidas chegar a metade do que foi perdido entre 2000 e 2010 em acontecimentos do mesmo tipo. Nesse período, 1427 pessoas morreram por conta de enchentes e deslizamentos no país.

5º – Uganda (388 mortes)
Quando: fevereiro de 2010
Como foi: Deslizamentos de terra em Nametsi, no leste de Uganda, destruíram cidades e muitas plantações de banana, atividade econômica popular na região. Na mesma época as fortes chuvas afetaram o país vizinho, Quênia.
A gente não poderia deixar de listar também os maiores desastres de todos os tempos. Lá vai!

Nos últimos dez anos, a maior tragédia desse tipo aconteceu no Haiti, em 2004, quando morreram 2.655 pessoas. O maior desastre mundial do gênero data de 1931 e ocorreu na região central da China. Fortes chuvas provocaram as cheias do Rio Amarelo e de outros como Yangtzé e Huai. A tragédia matou 3,7 milhões de pessoas. Por meses, cerca de 88 mil quilômetros quadrados ficaram completamente inundados e inutilizados.

E, atenção, Brasil! Entre os países da América Latina, o Brasil é o recordista em número de mortes nos últimos 11 anos. O segundo colocado é a Colômbia, com 1358 mortes. O número total de mortes no continente é de 4356 pessoas no período – ou seja, o Brasil representa quase 33% das mortes (É, galera, num tá fácil pra ninguém!).


RJ: remédios controlados estão em falta na região serrana
20 de janeiro de 2011 03h14


19.01 - Teresópolis/RJ: galpão na rua Tenente Meirelles está lotado de donativos. Foto: Reinaldo Marques/Terra

Apesar das toneladas de donativos, remédios de tarja preta estão em falta
Foto: Reinaldo Marques/Terra


Os postos de coleta estão repletos de alimentos e roupas para ajudar quem perdeu tudo a reconstruir a vida. Mas, para muitos moradores da região serrana do Rio de Janeiro, falta um item indispensável nas doações: remédios controlados.

O pedreiro Cláudio de Oliveira, 41 anos, diz que o medicamento do filho Giovani Silva, 15, portador de epilepsia, acaba hoje e a família ainda não recebeu mais. Sem trabalho, Cláudio não tem condições de gastar R$ 60 com uma caixa de Trileptal.

"Estamos desesperados porque meu filho não pode ficar sem remédio. Minha esposa está tentando doação, mas o Exército ainda não passou aqui", lamentou ele, que morava na Granja Florestal, em Teresópolis.

Patrícia de Almeida, 35 anos, teme que a saúde do pai, Jorge de Almeida, 75 anos, piore sem o remédio para hipertensão. "Consegui uma caixa, mas não vai durar muito", afirmou ela.

terra

O Trileptal é a
oxcabazepina, um derivado da carbamazepina, ambos são anticonvulsivantes e eficazes na resolução de quadro afetivos, principalmente do tipo maníaco.




Brazil flood toll nears 730 mark

Break in rain allows rescuers to step up delivery of supplies to isolated areas of Rio de Janeiro state.
Last Modified: 20 Jan 2011 06:34 GMT

Rains caused severe landslides and major destruction in at least seven cities in Rio de Janeiro's mountain region [AFP]


The death toll from floods and landslides in the mountainous area near the Brazilian city of Rio de Janiero has risen to at least 727, officials say.

In towns north of the city, where the deadly mudslides struck, a break in rain allowed rescuers to step up delivery of supplies to isolated areas. They also recovered bodies on Wednesday, increasing the death toll.

Navy officers and doctors hiked up to the devastated neighbourhood of Alta Floresta in the city of Nova Friburgo, where they distributed fresh water and food, and treated the injured.

Last week's rains caused severe landslides and major destruction in at least seven cities in Rio de Janeiro state's mountain region.

The government has approved $5 million in federal funding for Nova Friburgo, $13 million for Petropolis and more than $72 for the stricken city of Teresopolis.

The money will be used to rebuild homes and shore up areas at risk from mudslides.

In addition, Dilma Rousseff, Brazil's president, signed a measure last week, sending an additional $461 million to towns in Rio and Sao Paulo states that were damaged during the rains.

The money will go towards repairing infrastructure and preventing future disasters.

Heavy rains, common during Brazil's summer wet season, were intensified this week by a cold front which doubled the usual precipitation.

Al Jazeera

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