SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aumentou 1,61% em maio, excedendo o 0,69% de um mês antes, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados há pouco. Esse comportamento refletiu uma aceleração no ritmo de crescimento dos preços do atacado.
A última pesquisa Focus, elaborada pelo Banco Central (BC) junto a cem instituições financeiras, mostrou que os analistas esperavam elevação exatamente de 1,61% IGP-M de maio.
O indicador, usado na correção de tarifas de energia, contratos de prestação de serviços e de boa parte dos aluguéis, apresentou alta de 4,74% no acumulado do ano e teve acréscimo de 11,53% nos últimos 12 meses.
Em maio, o Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do índice geral, expandiu-se 2,01%, bem acima da taxa de abril, de 0,65%. Os produtos agrícolas, que tinham caído 1,19% no mês passado, avançaram agora 2,29%. Os produtos industriais subiram mais, indo de 1,37% para 1,91%.
Dos três estágios de produção compreendidos pelo IPA, as Matérias-Primas Brutas registraram a elevação mais marcada, de 3,38%, invertendo a direção tomada em abril, de baixa de 0,13%. Bens Intermediários mantiveram-se na casa de 1% de aumento, partindo de 1,72% para 1,79% entre o mês passado e o atual. Os Bens Finais abandonaram o recuo de 0,01% anterior e marcaram neste levantamento alta de 1,11%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M, verificou suavização na trajetória de crescimento, saindo de 0,76% em abril para 0,68% este mês. Influenciou neste resultado o comportamento do grupo Habitação, que foi de 0,38% para 0,02%, com destaque para o item tarifa de eletricidade residencial (0,41% para -2,02%). Em sentido inverso, Alimentação teve leve expansão, de 1,77%, após apurar 1,76% de alta em abril.
O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), representativo de 10% do indicador total, subiu para 1,10% em maio, passando o 0,82% do mês antecedente. A taxa de Materiais e Serviços foi de 0,82% para 1,23%. O indicador referente à Mão-de-Obra cresceu 0,96% contra 0,82% de abril. Este avanço foi conseqüência de reajustes salariais ocorridos nas cidades de Brasília, Fortaleza, Goiânia e São Paulo, explicou a FGV em nota.
O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
(Valor Online)
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A última pesquisa Focus, elaborada pelo Banco Central (BC) junto a cem instituições financeiras, mostrou que os analistas esperavam elevação exatamente de 1,61% IGP-M de maio.
O indicador, usado na correção de tarifas de energia, contratos de prestação de serviços e de boa parte dos aluguéis, apresentou alta de 4,74% no acumulado do ano e teve acréscimo de 11,53% nos últimos 12 meses.
Em maio, o Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do índice geral, expandiu-se 2,01%, bem acima da taxa de abril, de 0,65%. Os produtos agrícolas, que tinham caído 1,19% no mês passado, avançaram agora 2,29%. Os produtos industriais subiram mais, indo de 1,37% para 1,91%.
Dos três estágios de produção compreendidos pelo IPA, as Matérias-Primas Brutas registraram a elevação mais marcada, de 3,38%, invertendo a direção tomada em abril, de baixa de 0,13%. Bens Intermediários mantiveram-se na casa de 1% de aumento, partindo de 1,72% para 1,79% entre o mês passado e o atual. Os Bens Finais abandonaram o recuo de 0,01% anterior e marcaram neste levantamento alta de 1,11%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M, verificou suavização na trajetória de crescimento, saindo de 0,76% em abril para 0,68% este mês. Influenciou neste resultado o comportamento do grupo Habitação, que foi de 0,38% para 0,02%, com destaque para o item tarifa de eletricidade residencial (0,41% para -2,02%). Em sentido inverso, Alimentação teve leve expansão, de 1,77%, após apurar 1,76% de alta em abril.
O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), representativo de 10% do indicador total, subiu para 1,10% em maio, passando o 0,82% do mês antecedente. A taxa de Materiais e Serviços foi de 0,82% para 1,23%. O indicador referente à Mão-de-Obra cresceu 0,96% contra 0,82% de abril. Este avanço foi conseqüência de reajustes salariais ocorridos nas cidades de Brasília, Fortaleza, Goiânia e São Paulo, explicou a FGV em nota.
O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
(Valor Online)
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