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BRASÍLIA - A ministra do Supremo Tribunal Federal Carmen Lúcia acompanhou o relator e votou a favor das pesquisas com células-tronco.
- A ciência que pode matar, e é certo, também pode salvar, o que é mais certo ainda - disse a ministra.
Carmen Lúcia afirmou não ter dúvidas para dar legalidade às pesquisas, pois são 'voltadas à utilidade para o ser humano'.
A ministra disse que 'ataiar, embaraçar ou impedir' qualquer linha de pesquisa significa ir contra a dignidade humana. - Não há certeza de resultados (na pesquisa com células-tronco), mas a não pesquisa é certeza de que não haverá resultados - ressaltou.
Carmen Lúcia enfatizou que a utilização das células-tronco embrionárias poderá ter seu senso de indignidade, que, segundo ela, é o lixo. No entanto, Carmen afirmou que os embriões podem ser utilizados para dar um passo em direção à melhoria e à dignificação da espécie humana.
Ela falou que o princípio da dignidade humana passou a ser considerado mais amplo por entidades internacionais, levando-se em conta a "espécie humana".
- Se as células-tronco não forem implantadas no útero de uma mulher elas serão descartadas - disse. Segundo ela, as pesquisas com células-tronco não afrontam as pessoas, mas buscam trazer dignidade humana.
- As pesquisas científicas possibilitam o sentido da libertação que as descobertas podem trazer para os homens - enfatizou Carmen Lúcia.
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