Premiê de Israel disse que também não irá convocar novas eleições.
Primeiro-ministro enfrenta acusações de ter recebido de um empresário americano.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, não está disposto a renunciar nem a convocar eleições, e pediu a seu partido paciência para provar a sua inocência em um escândalo de corrupção, segundo a imprensa israelense.
"Continuarei como primeiro-ministro. Alguns acreditam que o início de qualquer investigação exige uma renúncia, mas eu não estou de acordo com esta posição e não deixarei o cargo", disse Olmert na noite de quarta-feira (28) em um encontro com um grupo de prefeitos de localidades próximas a Gaza.
Com essas declarações o premiê envia uma resposta a seu ministro da Defesa e principal membro da coalizão de governo, Ehud Barak, que na quarta exigiu publicamente que ele deixasse o cargo até que fossem esclarecidas as suspeitas de suborno que pesam sobre ele.
Olmert pediu paciência para poder provar sua inocência e assegurou que "é inconcebível que um primeiro-ministro seja condenado com base em um só testemunho", em referência às declarações do empresário americano Morris Talansky.
Talansky disse na terça-feira a um tribunal que entregou cerca de US$ 150 mil em dinheiro para as campanhas de Olmert e como um "empréstimo pessoal".
O chefe do governo israelense contra-atacou e assegurou ter provado que "essas coisas nunca ocorreram".
"Tenho muito a dizer, mas me mantive calado por respeito à investigação", afirmou o premiê, que também se comprometeu a divulgar um comunicado nos próximos dias.
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