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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Mostra de Vik Muniz recebe mais de 100 mil visitas em Lisboa



DA EFE
Uma retrospectiva sobre a obra do artista brasileiro Vik Muniz recebeu em Lisboa 105.774 visitantes durante os quatro meses e meio em que esteve em cartaz, informou o Museu Colecção Berardo.
A exposição "VIK", encerrada oficialmente desde o último domingo, contava com cerca de 100 trabalhos que o artista levou para a capital lusa. No Brasil, a mesma mostra bateu recordes de visitações em museus no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Na exposição "VIK", o artista, que reside há 25 anos nos Estados Unidos, explora obras de 1990 até a atualidade, que registram sua versatilidade no uso de técnicas como fotografia, pintura e escultura e de diferentes materiais.
Açúcar, chocolate líquido, leite condensado, molho de tomate, gel para cabelo, lixo e terra são algumas das irreverentes ferramentas de trabalho usadas pelo artista.
Em 2011, durante o FESTin de Lisboa, o artista apresentou o documentário "Lixo Extraordinário", que é inspirado em sua obra e foi indicado ao Oscar, além de ganhar prêmios nos festivais de Sundance e Berlim.


Vik Muniz

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vik Muniz
Nome completo Vicente Muniz
Nascimento 20 de dezembro de 1961
São Paulo, Brasil
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação artista plástico, fotógrafo, pintor
Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo, 20 de dezembro de 1961) mais conhecido como Vik Muniz, é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York, que faz experimentos com novas mídias e materiais.
Foi aluno da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde frequentou aulas do curso de Publicidade e Propaganda.

[editar] Obras

Vik Muniz fez duas réplicas detalhadas da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci: uma feita com geleia e outra com manteiga de amendoim. Também trabalhou com açúcar, fios, arame, e xarope de chocolate, com o qual produziu uma recriação da Última Ceia, de Leonardo. Reinterpretou várias pinturas de Monet, incluindo pinturas da catedral de Rouen, que Muniz produziu com pequenas porções de pigmento aspergidas sobre uma superfície plana. Ele fez as imagens com açúcar mascavo.[1]
Em seu quadro de Sigmund Freud, usou calda de chocolate para criar a imagem. Para sua série Sugar Children (Crianças do Açúcar), Muniz foi para uma plantação de açúcar em St. Kitts para fotografar filhos de operários que trabalham lá. Após voltar para Nova York, ele comprou papel preto e vários tipos de açúcar, e copiou os instantâneos das crianças espalhando os diferentes tipos de açúcar sobre o papel e fotografando-o.
Poster oficial da "Free thought" do Festival de Moscou (32th Moscow International Film Festival), criação de Vik Muniz (2010).
Mais recentemente, tem criado obras em maior escala, tais como imagens esculpidas na terra (geoglifos) ou feitas de enormes pilhas de lixo. Para sua série "Imagens das Nuvens" série, ele fez com que um avião de publicidade desenhasse com fumaça contornos de nuvens no céu.
NO 81º "Christmas Book" anual de Neiman Marcus, em 2007, os compradores podiam encomendar por US$ 110.000 um dos retratos de chocolate "His & Hers" feitos por Muniz e receber uma reprodução fotográfica tamanho 60" X 48" do trabalho. Muniz doou o produto das vendas para o Centro Espacial Rio de Janeiro, uma organização de caridade que trabalha com arte para crianças e adolescentes pobres no Brasil. Segundo Muniz, "os pobres precisam de dinheiro. É preciso ajudá-los diretamente. Não acredito em arte política. Sensibilizar: você tem o jornal para isso."[2]
Muniz fez uma exposição individual no University of South Florida Contemporary Art Museum, em Tampa, Flórida, atualmente denominada "Vik Muniz: Reflex". Esta exposição, organizada pelo Museu de Arte de Miami, esteve em exposição no Seattle Art Museum e no PS1 Contemporary Art Museum em Nova York. Até janeiro de 2008, a exposição esteve em exibição no Musée d'Art Compemporain em Montreal, Quebec (Canadá). Muniz também publicou um livro, "Reflex - A Vik Muniz Primer" (2005: Aperture Foundation, Nova York), que contém uma compilação do seu trabalho e seus comentário sobre ele.
Seu trabalho também foi destaque no "The Hours-Visual Art of Contemporary Latin America" (2007), mostra apresentada no Museu de Arte Contemporânea de Sydney, New South Wales, Austrália.
Em 30 de janeiro de 2010, o documentário "Lixo Extraordinário" sobre o trabalho de Vik Muniz com catadores de lixo em Duque de Caxias foi premiado no Festival de Sundance. No Festival de Berlim em 2010, foi premiado em duas categorias, o da Anistia Internacional e o público na mostra Panorama [3].

[editar] Bibliografia

  • Pedro Corrêa do Lago (organizador), Vik Muniz:Obra completa, 1987-2008, é um grande artista brasileiro conhecido por todo o mundo, catálogo raisonné, Editora Capivara (2009) ISBN 978-85-89063-31-9.

[editar] Ligações externas





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