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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Confronto entre PM e manifestantes no DF termina com três prisões e oito feridos

O confronto entre a Polícia Militar e os manifestantes que realizaram uma passeata hoje no centro de Brasília pedindo a renúncia do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), terminou com três prisões e ao menos oito feridos.

A Polícia Militar concedeu entrevista coletiva no início da noite de hoje e confirmou que dez pessoas foram detidas e três presas. Eles foram conduzidos para a 5ª Delegacia de Polícia sob acusação de desacato, mas já teriam sido liberadas.

Fernando Bizerra Jr/Efe
Protesto contra Arruda termina em confronto entre manifestantes e policiais no DF
Protesto contra Arruda termina em confronto entre manifestantes e policiais no DF

A Polícia Militar disse que não houve registro de nenhuma entrada nos hospitais próximos da área de conflito e por isso não identificou nenhum ferido.

O Corpo de Bombeiros, no entanto, confirma que pelo menos oito pessoas foram atendidas por causa da ação da Polícia Militar. Todos teriam sofrido lesões leves.

A Polícia Militar usou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e gás de pimenta para dispersar os mais de 2.000 manifestantes que protestavam em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF (Governo do Distrito Federal) e do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal).

A PM partiu para o enfrentamento depois que parte do grupo tentou interditar as duas pistas de acesso aos prédios públicos. Os manifestantes insistiram em ocupar as faixas de trânsito e a cavalaria da PM entrou em ação usando cassetetes. Pelo menos, 400 homens da PM participaram da operação.

O conflito ocorre um dia depois de cerca de 700 Policiais Militares terem sido acionados para realizar a reintegração de posse da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O tumulto na Câmara local começou no final da manhã, quando o grupo pró-Arruda e os estudantes trocaram provocações nas galerias.

Os estudantes ocuparam o plenário da Câmara por cinco dias para pressionar os deputados distritais a votarem o impeachment do governador. Já o grupo pró-Arruda chegou ontem ao local e passou a defender a continuidade do governo Arruda.




Mensalão do DEM pagava até churrascos de Arruda

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da Folha Online

Hoje na Folha Documentos entregues à Polícia Federal pelo pivô do mensalão do DEM, Durval Barbosa, indicam que dinheiro público bancou despesas de uma casa usada pelo governador José Roberto Arruda (DEM-DF) na campanha eleitoral de 2006 e durante a transição de governo, informa reportagem de Hudson Corrêa e Andreza Matais, publicada nesta quinta-feira pela Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL).

Segundo a reportagem, um funcionário do governo do Distrito Federal, que atuava como uma mistura de caseiro e gerente da casa, cobria os gastos, que incluíam churrasqueiro, linguiça e coxinha de frango.

Barbosa disse que até R$ 7 milhões de dinheiro desviado da estatal do DF que presidia, a Codeplan, foram parar na casa. Cerca de R$ 400 mil estão discriminados em recibos e notas fiscais datadas de outubro a dezembro daquele ano.

A Folha informa que Barbosa guardou os documentos, que foram assinados pelo "caseiro" Tales Souza Ferreira. Ele ocupava cargo de confiança na Codeplan, então dirigida por Barbosa. Ferreira entrou na estatal como motorista. Depois, ganhou cargo de confiança de assessor com o segundo melhor salário da Codeplan: R$ 6.996.

Outro lado

A assessoria de Arruda informou que declarou os gastos eleitorais à Justiça e não conhece Ferreira. O "caseiro" não quis dar entrevistas. Após a revelação do mensalão, há duas semanas, pediu licença e só volta a trabalhar daqui a dez dias.

Leia a reportagem completa na Folha desta quinta-feira, que já está nas bancas.


Arte/Folha

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