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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Constituição garante direito de manifestação do pensamento


qui, 10/12/09 por Alexandre Garcia |

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, disse que a violência é inconcebível e que quando há uma manifestação popular como a de ontem é sinal de que algo não vai bem.

O Estado tem o monopólio do uso da força. Mas quando a força é desmedida, a isso se chama violência. A não ser em demonstrações, eu nunca tinha visto uma carga de cavalaria como a de ontem, contra estudantes sentados.

Os estudantes já haviam desocupado o plenário da Câmara e estavam no lugar reservado à cidadania, quando foram retirados, na véspera. Ontem, segundo a OAB, não houve sequer tentativa de diálogo para retirar os que bloqueavam a rua. Não se deve bloquear a rua, mas a reação foi desmedida. Parecia haver raiva na reação do estado. É bom lembrar que a Constituição garante o direito de reunião pacífica e a livre manifestação do pensamento.

O PMDB desistiu da reunião marcada para ontem, da direção nacional, para avaliar o escândalo no governo da capital. A pretexto de que os dez peemedebistas haviam deixado o governo por ordem do diretório local.

Não teve curiosidade de saber por que os deputados do partido se mobilizam para defender o governador no Legislativo local, nem curiosidade para discutir o que sabe o dono de jornal, o do dinheiro na cueca, que citou nomes importantes do PMDB como beneficiados do mensalão do DEM.

Ou seja, enquanto o país está boquiaberto com o escândalo em Brasília, o PMDB permanece silencioso. Tudo isso aconteceu no Dia Internacional de Combate à Corrupção e à Impunidade.










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