SANTA CASA São de 1543 os registros de criação da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Vicente, para atender pobres, órfãos e desvalidos. A primeira obra de cunho assistencial ou filantrópico criada no Brasil nascia condicionada ao catolicismo oficial. Até o século XIX, a ação social era sinônimo sobretudo de Igreja Católica e de jesuítas como José de Anchieta (ao lado) |
ESCOTISMO Em 1910, o escotismo, cujo lema é “Sempre Alerta”, chega ao Brasil, com o objetivo de “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião” |
JORGE STREET Industrial têxtil do começo do século XX, um dos fundadores da Fiesp, foi criticado por seus pares ao proporcionar a seus operários vilas residenciais, creches, ambulatórios, praças de lazer e outros benefícios, inclusive licença-maternidade e férias remuneradas. Nos anos 30, foi chamado por Getúlio Vargas para colaborar na elaboração da legislação social trabalhista |
ADMA JAFET O Hospital Sírio-Libanês nasceu em 1921, graças à fortuna da família Jafet e à iniciativa de dona Adma. Outras famílias ricas contribuíram para a saúde pública com grandes doações a hospitais, como a Matarazzo (Maternidade Matarazzo), a Feffer (Hospital Albert Einstein) e a Ermírio de Moraes (Beneficência Portuguesa) |
DARCY VARGAS Dona Darcy Vargas, mulher de Getúlio, foi a primeira presidente da Legião Brasileira de Assistência, criada em 1942 para coordenar o assistencialismo de Estado. A LBA, cuja obra social aos poucos foi desvirtuada, acabou no início dos anos 90, depois de um escândalo que envolvia a primeira-dama Rosane Collor |
ARMANDO ÁLVARES PENTEADO O milionário paulista morreu em 1947, deixando um testamento no qual instituía uma fundação com seu nome - filantropia mais comum nos EUA que aqui. Hoje a fundação cuida de faculdades, um colégio e um Museu de Arte Brasileira considerados modelo |
AMADOR AGUIAR A Fundação Bradesco nasceu em 1956, por vontade do fundador do banco, para proporcionar educação e qualificação profissional a crianças, jovens e adultos. Hoje mantém 40 escolas em 26 Estados, atendendo 110 mil alunos. Sob o comando de Denise Aguiar, filha do fundador, investe por ano quase R$ 200 milhões em educação |
MARIA LUÍSA E OSCAR AMERICANO Em 1974, dois anos depois de ficar viúvo, o engenheiro e construtor Oscar Americano doou à cidade de São Paulo a casa em que sua família morou durante 20 anos, com sua coleção de obras de arte e o extenso parque onde está construída, no Morumbi. O local é hoje um ativo centro cultural público, com cursos, concertos e exposições |
ROBERTO MARINHO Em 1977, quando o jornalista Roberto Marinho criou a fundação que leva seu nome, havia poucas ações de responsabilidade social empresarial no Brasil. A fundação investe sobretudo em educação de crianças e restauração do patrimônio artístico e histórico. É responsável também pelo mais novo e mais visitado museu paulistano, o Museu da Língua Portuguesa |
BETINHO Em 1979, o sociólogo mineiro Herbert de Souza volta do exílio e cria o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), uma ONG pioneira, suprapartidária, embrião da Campanha Contra a Fome. Sem ajuda oficial, distribui milhares de toneladas de alimentos por meio de 5 mil comitês. Inspirou o Comunidade Solidária, o Fome Zero e o Bolsa-Família |
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