Autor(es): Altamiro Silva Junio |
O Estado de S. Paulo - 31/03/2011 |
Empresa de cartões, controlada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil e focada na baixa renda, estreia no mercado na próxima segunda-feira
A bandeira Elo vem sendo preparada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil há um ano. "Criamos uma nova bandeira em um ano, de crédito, débito e cartões pré-pagos. Deveríamos estar no Guinness", disse ontem o diretor executivo da área de cartões do Bradesco, Marcelo Noronha, em entrevista para anunciar a chegada ao mercado da bandeira. Focada na baixa renda, a meta da Elo é ter 15% do mercado brasileiro de cartões até 2015. "A Elo será uma forma de inclusão social da população de menor renda", disse o vice-presidente de novos negócios do BB, Paulo Rogério Caffarelli. A aceitação será nacional. Mais de 1 milhão de lojistas, todos da rede da Cielo, estão aptos a aceitar a bandeira, segundo informam os bancos. Para comandar a nova bandeira, foi escolhido o executivo Jair Scalco, diretor do Bradesco, membro do conselho de administração da Cielo, da processadora de cartões Fidelity e presidente do conselho da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), dona da marca Visa Vale de cartões de benefício. Scalco foi também presidente da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). "Sempre entendi que uma bandeira nacional traria benefícios ao mercado, que atingirá todas as classes do país e todas as camadas de negócios para o banco. É uma bandeira feita por brasileiros para brasileiros", disse Scalco. Débito. No caso da Caixa, o banco vai emitir a bandeira inicialmente como cartão de débito, mas até meados do ano vai lançar também um cartão de crédito da marca. O cartão será oferecido para clientes de baixa renda, incluindo aqueles que recebem benefícios sociais do governo pela Caixa, como o Bolsa Família, segundo o vice-presidente de pessoas físicas da Caixa, Fábio Lenza. A Caixa discute ainda a compra de participações em outras empresas do grupo Elo, que são controladas pela Elo Serviços. O banco, neste momento, não tem intenção de ter uma fatia na holding. Segundo Lenza, a Caixa discute com BB e Bradesco a participação em outras companhias do grupo: uma que cuida de cartões de benefícios (vale-alimentação e refeição); outra que vai administrar caixas eletrônicos; e ainda aumentar sua fatia no capital da Cielo, hoje de pouco mais de 1%. A Caixa não deve comprar participação nem no Banco Elo nem na promotora de vendas do grupo. Fatia 15% |
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