FLAGRANTE
Adriana Esteves ensaia com Fábio Assunção (à direita) e Pablo Bellini a cena em que Herivelto surpreende Dalva beijando o mexicano Rick Valdez. O personagem é fictício, ainda que a cantora, na vida real, tenha mesmo se relacionado com um hispano-americano, o empresário argentino Tito Clement. Os dois se conheceram quando ela já estava separada e se casaram no início da década
Além do casal de protagonistas, outros ícones da Era do Rádio aparecerão ao longo da minissérie, como a cantora Emilinha Borba, interpretada por Soraya Ravenle. Na reprodução de um show realizado pela artista em 1946, 285 figurantes fizeram as vezes do público. Alguns erguiam cartazes que proclamavam: Emilinha, Rainha para Sempre
Ao lado de Nilo Chagas, Dalva e Herivelto formaram em 1937 o Trio de Ouro e conquistaram o país, exibindo-se frequentemente na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. O cenógrafo da minissérie, Mário Monteiro, reconstituiu o auditório da emissora dentro do Projac, o centro de produção que a Globo mantém em Jacarepaguá (zona oeste carioca). As dimensões originais do palco e da plateia, com
A tumultuada trajetória de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, o casal mais famoso da música popular brasileira nas décadas de 1930 e 1940, é o tema da minissérie em cinco capítulos que a Globo lança no dia 4/1. A atriz Adriana Esteves viverá a cantora paulista e Fábio Assunção, o compositor fluminense. Escrita por Maria Adelaide Amaral, "Dalva & Herivelto: Uma Canção de Amor" vai se desenrolar entre 1936 e 1972, quando a intérprete morre, aos 55 anos. O programa mostrará não apenas o casamento dela com o autor de "Ave-Maria no Morro" como as traições de ambos, o alcoolismo da diva, o nascimento de seus dois filhos (um deles é o cantor Pery Ribeiro) e o escandaloso fim da união artística e conjugal
Heloiza Gomes
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