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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Avó de Sean diz que menino está abalado e vai tentar direito de visita antes de ir para os EUA







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Silvana Bianchi afirmou que deve viajar na próxima semana quando puder ver o garoto

Caroline de Carvalho,
AP/Eduardo NaddarFoto por AP/Eduardo Naddar
Sean chega ao Consulado dos EUA ao lado do padrasto e do advogado

A avó do menino Sean Goldman, que foi entregue nesta quinta-feira (24) ao pai biológico, David Goldman, disse que não vai embarcar atrás do neto para os Estados Unidos porque antes entrará com um pedido de direito de visita na Embaixada do Brasil naquele país. Silvana Bianchi quer garantir que vai ter o direito de ver o garoto quando for para lá, o que ela pretende fazer na próxima semana.

- Não adiantaria eu pegar um avião e ir para Nova Jersey, eu não tenho autorização para visitá-lo.

Na última terça-feira, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, determinou que Sean volte para os Estados Unidos com o pai biológico.

O menino foi trazido pela mãe Bruna Bianchi dos Estados Unidos para o Brasil há cinco anos, sob o pretexto de passar as férias. Bruna se divorciou de David Goldman, casou-se com o advogado João Paulo Lins e Silva e posteriormente morreu de complicações do parto da segunda filha. A partir de então começou a disputa entre o padrasto e o pai biológico pela guarda definitiva do menino Sean.

Segundo a avó, o menino passou a noite toda com febre. Hoje, quando passou pela multidão na porta do consulado, vomitou de nervoso dentro do local. Muito abalada, ela também disse que o menino chorou muito na despedida.

- Estou envergonhada. O ministro Gilmar Mendes, do STF, tirou um menino de 9 anos do convívio da irmã, de 1ano e meio e do núcleo da família. Extraditou um cidadão brasileiro nativo. Como é que meu país faz isso?... Você imagina que Natal vamos ter.



Sean e o pai embarcaram em um voo fretado no aeroporto do Galeão e o avião decolou às 11h50 direto para Nova Jerséi, onde David mora. As informações sobre o embaque foram desencontradas. Antes, havia a informação de que a dupla poderia voltar ao país em um voo comercial da companhia aérea United Airlines, que faz a rota Rio de Janeiro-Washington e partiria às 12h40. Entretanto, essa hipótese foi descartada.

De acordo com um funcionário do consulado americano que pediu para não ser identificado, Sean estava assustado e chorou muito no aeroporto. Segundo a fonte, o pai biológico pediu para ficar a sós com o garoto, com quem conversou por quase 30 minutos.

Ele chegou ao consulado americano por volta das 8h40, onde o pai já o aguardava desde às 7h36. Com uma camiseta amarela olímpica do Brasil, o garoto chegou caminhando ao lado dos avós, do padrasto, do advogado da família e de um tio - irmão da mãe do garoto - que abria caminho entre a multidão. No consulado, Sean não chorava, mas parecia assustado e teve o rosto preservado pelo advogado e pelo padrasto.









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