Silvana Bianchi afirmou que deve viajar na próxima semana quando puder ver o garoto
- Não adiantaria eu pegar um avião e ir para Nova Jersey, eu não tenho autorização para visitá-lo.
Na última terça-feira, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, determinou que Sean volte para os Estados Unidos com o pai biológico.
O menino foi trazido pela mãe Bruna Bianchi dos Estados Unidos para o Brasil há cinco anos, sob o pretexto de passar as férias. Bruna se divorciou de David Goldman, casou-se com o advogado João Paulo Lins e Silva e posteriormente morreu de complicações do parto da segunda filha. A partir de então começou a disputa entre o padrasto e o pai biológico pela guarda definitiva do menino Sean.
Segundo a avó, o menino passou a noite toda com febre. Hoje, quando passou pela multidão na porta do consulado, vomitou de nervoso dentro do local. Muito abalada, ela também disse que o menino chorou muito na despedida.
- Estou envergonhada. O ministro Gilmar Mendes, do STF, tirou um menino de 9 anos do convívio da irmã, de 1ano e meio e do núcleo da família. Extraditou um cidadão brasileiro nativo. Como é que meu país faz isso?... Você imagina que Natal vamos ter.
De acordo com um funcionário do consulado americano que pediu para não ser identificado, Sean estava assustado e chorou muito no aeroporto. Segundo a fonte, o pai biológico pediu para ficar a sós com o garoto, com quem conversou por quase 30 minutos.
Ele chegou ao consulado americano por volta das 8h40, onde o pai já o aguardava desde às 7h36. Com uma camiseta amarela olímpica do Brasil, o garoto chegou caminhando ao lado dos avós, do padrasto, do advogado da família e de um tio - irmão da mãe do garoto - que abria caminho entre a multidão. No consulado, Sean não chorava, mas parecia assustado e teve o rosto preservado pelo advogado e pelo padrasto.
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