Um homem de 35 anos foi preso na noite desta quinta-feira (5) por suspeita de ter ateado fogo e matado o libanês Issan Almada Hammoud, 34, na Vila Joaniza, zona sul de São Paulo, no início de outubro. De acordo com a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública) --que divulgou a prisão nesta sexta-feira--, o suspeito confessou a autoria do crime, e disse que o matou após sua namorada acusar a vítima de tê-la molestado.
Segundo a polícia, a namorada disse ter sido molestada pelo estrangeiro enquanto usava um telefone público na região, após o carro onde estava parar de funcionar por falta de gasolina. Ao encontrá-la, o homem --que tinha ido a um posto buscar combustível-- decidiu procurar o suposto molestador.
Ao encontrar o libanês, o suspeito o agrediu com um capacete, o atirou dentro de um tambor na rua, jogou gasolina sobre seu corpo e, em seguida, ateou fogo.
Um vigia que passava pela região encontrou a vítima agonizando entre as chamas, apagou o fogo com um extintor e pediu socorro, mas Hammoud não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 5 daquele mês --após passar dois dias internado.
Após um mês de investigações, a polícia identificou o autor do crime, que foi preso em sua casa. Ele foi indiciado por homicídio doloso (com intenção), por motivo fútil e cometido com crueldade, e permanecia até esta sexta-feira na sede do 80ºDP (Vila Joaniza).
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