Sob o nome de Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo, a proposta foi desmembrada em dois grandes pacotes de 19 obras. O primeiro, com 11 intervenções, prevê alternativas para a Marginal do Tietê. A principal medida é a criação de uma avenida paralela à Marginal com 17,5 km de extensão, começando na Avenida do Anastácio, passando pela Cruzeiro do Sul, atravessando a Engenheiro Caetano Álvares e terminando na Avenida Nadir Figueiredo.
A Avenida Cruzeiro do Sul receberá uma ligação subterrânea até a Engenheiro Caetano Álvares. Serão dois túneis de 400 metros. "A intenção é de que a Cruzeiro do Sul seja tão importante quanto a Avenida dos Bandeirantes", disse Marcos Penido, secretário-adjunto de Infra-Estrutura Urbana e Obras. Do outro lado da Marginal, a Avenida Tiradentes ganhará uma ligação de 8,5 km até a Aricanduva, com um viaduto sobre a Avenida Salim Farah Maluf (que deve ser transformada em uma via expressa), passando por trás do Estádio do Corinthians. O cruzamento da Tiradentes com a Ribeiro de Lima também terá uma passagem subterrânea. E um viaduto será construído na Aricanduva, sobre a Ragueb Choffi.
Outros dois túneis entre a Avenida Domingos de Morais e a Avenida Sena Madureira vão criar "um eixo de ligação alternativo à Avenida dos Bandeirantes", disse Penido. Os túneis somam 990 metros. A última obra vai interligar a Raposo Tavares à Ponte Cidade Universitária pela Rua Alvarenga, que será transformada em expressa. Outra ponte, para absorver o tráfego, será construída ao lado da Cidade Universitária. As informações são do Jornal da Tarde.
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