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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Quarteirão afunda e casas ameaçam desabar em Teresina

Yala Sena
Especial para o UOL
De Teresina
  • Yala Sena/UOL

    Rachaduras em paredes...

  • Yala Sena/UOL

    ...de casas da rua que afundou...

  • Yala Sena/UOL

    ...no centro de Teresina (PI)

Um quarteirão com 14 casas foi isolado nesta quinta-feira pelo Corpo de Bombeiros sob ameaça de desabamento em Teresina (PI). A rua Francisco Mendes, no centro da cidade, amanheceu afundando, e as residências apresentavam rachaduras. As famílias foram retiradas do local às pressas, devido ao risco de acidentes. Estalos foram ouvidos até por volta de 17h. Três casas foram diretamente atingidas, além de uma escola da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais).

O Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Piauí) designou uma comissão para investigar as causas do incidente e o laudo deverá sair em 15 dias. O engenheiro Esdra Pinheiro, que visitou a rua hoje, antecipou que há indícios de que houve acomodações de camadas geológicas que podem ter causado as rachaduras.

O prefeito Silvio Mendes (PSDB) visitou as famílias que tiveram suas casas afetadas pela cratera. O prefeito afirmou que a maior dificuldade nesse momento é conseguir um lugar seguro até que o problema seja resolvido. "Todas as providências estão sendo tomadas para que as dificuldades das pessoas sejam minimizadas", afirmou o prefeito.

Um técnico de Minas Gerais irá realizar um estudo geofísico para analisar o que teria causado o rebaixamento da rua.

Estragos
O muro da Apae desabou e as paredes estão rachadas. O Corpo de Bombeiros chegou durante a madrugada, por volta de 2h, e ajudou as famílias na retirada dos imóveis nas residências mais atingidas. Numa das casas, a sala foi dividida em três com rachaduras de até dois centímetros.

Os bombeiros fizeram o corte de água e luz da rua, já que os canos foram cortados e árvores estavam ameaçadas de cair.

O vendedor Carlos André Dutra, 30 anos, que mora no local, revelou que o susto foi grande na hora do abalo. "Tivemos que sair no meio da madrugada com o chão cedendo e rachando todas as paredes. Foi apavorante, pensávamos que era um terremoto", afirmou.

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