da Folha Online
Funcionários da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) decidiram nesta quarta-feira manter a greve em todo Estado.
Uma obra de manutenção da rede de abastecimento, em Parelheiros, na zona sul de São Paulo, foi adiada devido à paralisação dos servidores. A emissão de licenças ambientais também está prejudicada, segundo o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo).
Dos cerca de 2.000 funcionários da Cetesb, 90% aderiram à greve, afirma o sindicato. Na Sabesp, 70% dos cerca de 17 mil servidores também paralisaram as atividades. Os serviços essenciais e emergenciais são mantidos, segundo a categoria.
Os funcionários reivindicam, entre outros pontos, reajuste salarial de 4,70% (ICV do Dieese), aumento real de 15%, garantia no emprego para todo o efetivo e participação nos resultados.
Representantes da Sabesp se reúnem ainda hoje com o sindicato para apresentar uma contraproposta proposta de reajuste. No último dia 20, em uma assembléia, os funcionários recusaram a proposta da Sabesp de 4,51% de reajuste salarial com repasse aos benefícios e garantia no emprego para 95% do efetivo. Desde então, a empresa não apresentou nenhuma contraproposta.
Com a nova proposta da Sabesp em mãos, sindicalistas realizam nova assembléia amanhã (5) às 10h em frente à Sabesp da Ponte Pequena (avenida do Estado, 561).
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