Para executivo, etanol do País é o mais eficiente e por isso representa o 'caminho para o futuro'
Daniela Milanese, da Agência Estado
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O tema dos biocombustíveis dominou o interesse dos presentes na palestra de Caciedo sobre os impactos da alta dos preços dos alimentos na América Latina, realizada nesta quarta-feira, 4, no instituto Canning House, em Londres.
Segundo o executivo, é a produção de energia a partir do milho e da soja que pode ser vista como um dos motivos que têm puxado as cotações das commodities - e não o álcool brasileiro. "Há escopo suficiente para o Brasil elevar a produtividade do etanol sem ampliar a área plantada", disse. "O País é o único que possui mercado doméstico para o produto e não precisa dar subsídios aos produtores."
Caciedo afirmou que a taxa de importação colocada pelos Estados Unidos para o etanol também contribui para distorcer os preços do mercado de milho, cultura utilizada pelo país. "O Brasil poderia atender toda a necessidade dos Estados Unidos, mas isso não vai acontecer porque é ano de eleições e o lobby americano é muito forte."
Além da taxação colocada pelos EUA e também pela União Européia, ele acredita que outro desafio para a expansão internacional do etanol brasileiro são as dificuldades logísticas. Segundo ele, só o Brasil tem uma rede interna de distribuição para o produto. Outros países teriam de gastar para construir a estrutura logística.
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