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terça-feira, 27 de maio de 2008

Com novos laudos, defesa de casal Nardoni deve pedir anulação do processo




PAULO TOLEDO PIZA
Colaboração para a Folha Online

O advogado Marco Polo Levorin, que defende Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, disse nesta segunda-feira que vai pedir a revogação da prisão preventiva do casal e a anulação do processo. Os dois são acusados pela morte de menina Isabella, que foi lançada da janela do prédio do pai, no sexto andar do edifício London, na zona norte de São Paulo.

Os pedidos serão baseados nas conclusões do legista George Sanguinetti, contratado pela defesa do casal. O perito afirmou nesta segunda que Isabella não foi esganada antes de ser morta. O inquérito policial e a denúncia aceita pela Justiça sustentam que a garota foi agredida, estrangulada por Jatobá, sua madrasta, e depois jogada pela janela pelo pai, Alexandre.

A defesa agora acredita que a denúncia, que para eles está baseada na possibilidade de Isabella ter sido esganada, será desacreditada. "Tecnicamente, o processo é nulo. A denúncia foi fulminada, disse Levorin. O advogado não estabeleceu um prazo para dar continuidade aos pedidos de nulidade e revogação da prisão.

Para Sanguinetti, caso Isabella tivesse sido enforcada, ela teria marcas características no pescoço, como arranhões, por exemplo. No entanto, os machucados encontrados no pescoço, lábio, língua e a característica da mucosa indicam que podem ter sido produzidos quando ela recebia o socorro.

"O laudo é equívoco e nulo [no aspecto do direito]. Vim aqui trazer um dado correto", disse Sanguinetti durante a apresentação de suas conclusões.

PAULO TOLEDO PIZA
Colaboração para a Folha Online

O advogado Marco Polo Levorin, que defende Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, disse nesta segunda-feira que vai pedir a revogação da prisão preventiva do casal e a anulação do processo. Os dois são acusados pela morte de menina Isabella, que foi lançada da janela do prédio do pai, no sexto andar do edifício London, na zona norte de São Paulo.

Os pedidos serão baseados nas conclusões do legista George Sanguinetti, contratado pela defesa do casal. O perito afirmou nesta segunda que Isabella não foi esganada antes de ser morta. O inquérito policial e a denúncia aceita pela Justiça sustentam que a garota foi agredida, estrangulada por Jatobá, sua madrasta, e depois jogada pela janela pelo pai, Alexandre.

A defesa agora acredita que a denúncia, que para eles está baseada na possibilidade de Isabella ter sido esganada, será desacreditada. "Tecnicamente, o processo é nulo. A denúncia foi fulminada, disse Levorin. O advogado não estabeleceu um prazo para dar continuidade aos pedidos de nulidade e revogação da prisão.

Para Sanguinetti, caso Isabella tivesse sido enforcada, ela teria marcas características no pescoço, como arranhões, por exemplo. No entanto, os machucados encontrados no pescoço, lábio, língua e a característica da mucosa indicam que podem ter sido produzidos quando ela recebia o socorro.

"O laudo é equívoco e nulo [no aspecto do direito]. Vim aqui trazer um dado correto", disse Sanguinetti durante a apresentação de suas conclusões.

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