A cúpula do Partido Comunista da China (PCCh) pediu a seus líderes e aos quadros locais todo o esforço possível para evitar surtos de doenças e prevenir seqüelas do terremoto como inundações e réplicas, informou hoje o jornal oficial "China Daily".
Segundo os últimos dados do Ministério de Assuntos Civis, 65.080 pessoas morreram, 23.150 permanecem desaparecidas, 360.058 ficaram feridas e 14,38 milhões foram deslocadas por causa do terremoto, de 8 graus de magnitude na escala Richter.
Foram enviados à região 500 mil abrigos para cinco milhões de pessoas que perderam suas casas no tremor, mas Pequim assinala que ainda é preciso pelo menos mais três milhões.
Pela primeira vez a China permitiu a entrada de equipes de ajuda humanitária estrangeiras para auxiliar nos trabalhos de resgate e assistência aos desabrigados, entre eles grupos procedentes de Cuba, Rússia, Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Alemanha, França e EUA.
No total, 40 países enviaram equipes de especialistas e voluntários a Sichuan, e muitos mais se encontram em caminho.
Trabalham na região dezenas de milhares de médicos chineses que vieram de todas as províncias do país asiático.
O terremoto gerou uma onda de solidariedade tanto dentro como fora do território chinês, que se traduziu em US$ 4,4 bilhões em doações, segundo dados do escritório de Informação do Conselho de Estado.
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