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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Advogado nega ter ensaiado casal Nardoni para interrogatório

Marco Polo Levorin diz que eles sempre mantiveram a mesma versão.
Pai e madrasta negaram terem participação na morte de Isabella.
Silvia Ribeiro Do G1, em São Paulo

O advogado Marco Polo Levorin, responsável pela defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, negou nesta quinta-feira (29) ter ensaiado a versão sobre a morte de Isabella Nardoni apresentada pelo casal no interrogatório realizado no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.

Caso Isabella: cobertura completa

A negativa é uma reposta ao promotor Francisco Cembranelli, que disse após o interrogatório realizado na quarta-feira (28) que as versões do casal eram bastante semelhantes. “As versões estavam bem ensaiadas, até exageradamente. Foi a impressão que eu tive”, afirmou o promotor em entrevista coletiva.

( SE ELES VIRAM E VIVERAM A MESMO OCORRIDO, PQ A VERSÃO DO CASAL SERIA DIFERENTE ?! EU NÃO ENTENDO ESSA INSISTENCIA, ELES PRESTAM DEPOIMENTOS PARECIDISSIMOS OU IGUAIS, MANTEM O QUE DISSERAM PQ VIVERAM O MESMO MOMENTO JUNTOS , NA MESMA HORA, LOCAL! PQ DEVERIAM SER DIFERENTES OS DEPOIMENTOS? E POR ACASO ELES TIVERAM TEMPO DE ENSAIR ALGO? ENSAIARAM ONDE ,NO VELÓRIO, ?)


O advogado nega. “De forma alguma [os depoimentos foram ensaiados]. Todas as vezes que foram ouvidos, eles prestaram depoimento no mesmo sentido. Então, qual é o ensaio?”, questionou Levorin. Ele ressaltou que, desde o dia seguinte ao crime - quando foram ouvidos pela polícia -, os dois mantiveram a mesma versão.

O advogado avaliou positivamente o desempenho do pai e da madrasta de Isabella no interrogatório à Justiça, em que voltaram a negar a autoria do crime. “Ficamos satisfeitos”, disse. “O casal foi firme e objetivo e, em todas as vezes que foi ouvido, apresentou a mesma versão”, completou.

Levorin reagiu às críticas do promotor sobre o depoimento do casal. “O promotor sabe que as provas são vulneráveis. Sabe que a prova pericial contém irregularidades”, disse. Ele ainda aponta uma suposta inversão do ônus da prova. “Estão jogando a responsabilidade nos réus para que eles provem o que é encargo da acusação.”

O advogado ainda justificou por que o casal acusou policiais de coação diante do juiz Maurício Fossen. Ele explicou que, até então, o pai e a madrasta de Isabella tinham prestado depoimentos apenas a autoridades policiais. “Na primeira oportunidade que eles tiveram, agora perante o juiz, trouxeram ao conhecimento da autoridade judicial a pressão que sofreram durante os interrogatórios”, disse.

( PQ ELES DEVERIAM CONTAR SOBRE A COAÇÃO AO PROMOTOR ? A AUTORIADADE JUDICIAL É O JUIZ , NÃO ELE!)

Vistoria desmarcada

O médico-legista George Sanguinetti explicou na tarde desta quinta-feira (29) que a vistoria marcada para esta manhã no Edifício London, onde Isabella Nardoni morreu há dois meses, foi cancelada “por questões técnicas”. Sanguinetti disse que a visita ao prédio na Zona Norte de São Paulo ainda irá acontecer e levantou a possibilidade de ela ser feita durante a noite, período em que ocorreu a morte da menina.

O perito não detalhou os motivos do cancelamento da visita, nem informou a nova data que a vistoria deve ocorrer. “Agora é um momento de fundamentar e trabalhar mais um pouco”, afirmou. O legista chegou a confirmar na manhã desta quinta-feira (29) que iria ao Edifício London.

Sanguinetti foi contratado para analisar os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística (IC) referentes à morte da menina. O legista pretendia refazer parte da perícia. A ida ao local onde aconteceu o assassinato da menina aconteceria no dia em que o crime completa dois meses. Isabella foi morta no dia 29 de março, após ser jogada do sexto andar do prédio em que seu pai morava.

O parecer dos legistas foi feito com base nos laudos, sem qualquer contato com o local do crime ou com o cadáver da criança.
( LAUDO ELABORADO POR LEGISTAS DE SÃO PAULO)
Segundo a defesa, a chave do apartamento está no Fórum de Santana desde a conclusão do inquérito pela polícia. A família poderia ter retirado a chave, mas preferiu esperar a ida dos peritos a São Paulo para que eles encontrassem o imóvel assim como foi deixado pelos peritos da Polícia Científica.

Segundo o médico-legista, a menina estava consciente ao ser lançada pela janela, e não sofreu esganadura. Ele argumenta que Isabella teve uma fratura de hiperextensão no pulso ao cair no jardim do edifício. “Ela instintivamente estendeu o braço para diminuir o impacto (da queda). Ela estava consciente”, afirmou ele.
( NÃO INTERESSA ONDE E QUEM FEZ O LAUDO E SIM QUE ELE SEJA BEM FEITO , QUE SEJA ESCLARECEDOR E TENHA COMPROMISSO EM DESVENDAR O CRIME COM IMPARCIALIDADE)

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