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quinta-feira, 31 de março de 2011

Piloto do jato Legacy diz que aparelho estaria quebrado


31 de março de 2011 | 20h 07
VANNILDO MENDES - Agência Estado

Em depoimento de mais de três horas, prestado hoje em Nova York (EUA) por videoconferência, o piloto norte-americano Joseph Lepore negou que o transponder e o equipamento anticolisão do jato Legacy tenham sido desligados antes da colisão com o Boeing da Gol, que matou 154 pessoas em 2006. Ele supôs que os aparelhos estivessem com defeito e que podem ter voltado a funcionar em decorrência do impacto, quando seus sinais voltaram a ser emitidos.

No dia anterior, o comandante do voo, Jan Paladino, afirmara que nunca tinha pilotado um jato Legacy, mas garantiu que tinha experiência com aeronaves semelhantes. Os dois negaram responsabilidade sobre o acidente. Lepore afirmou que ele e o colega fizeram 20 tentativas de contato com a torre de controle aérea de Brasília na frequência indicada no plano de voo, mas não foram atendidos. As declarações apresentaram inconsistências e o Ministério Público decidiu manter a acusação de negligência operacional e atentado contra a segurança do tráfego aéreo.

O juiz Murilo Mendes, da comarca de Sinop, que abrange o local onde o avião caiu, no norte do Mato Grosso, abrirá agora prazo para as alegações finais da acusação e defesa e, a seguir, profere a sentença. Caso condenados, os pilotos podem pegar de dois a cinco anos de reclusão, mesma pena prevista para dois controladores de voo de Brasília, que estavam de serviço na hora do acidente. A sentença, segundo ele, pode sair até o final de abril.


2º piloto do Legacy nega que sistema anticolisão estivesse desligado

Joseph Lepore afirmou que equipamento anticolisão não estava desligado; envolvidos no acidente que matou 154 pessoas em 2006 prestam depoimento nesta semana

31 de março de 2011 | 19h 32


Agência Brasil

BRASÍLIA - O piloto norte-americano Joseph Lepore negou nesta quinta-feira, 31, que o equipamento anticolisão do jato Legacy estivesse desligado no momento do choque com o Boeing da Gol, em 2006. O acidente provocou a morte das 154 pessoas que estavam a bordo da aeronave brasileira.

Lepore e Jan Paladino, que também pilotava o jato, são acusados de ter levantado voo com o sistema anticolisão desligado e de não terem acionado o transponder, equipamento que informa a posição da aeronave para o controle de trafego aéreo e outros aviões.

Durante interrogatório, Lepore explicou que a expressão "it's off", utilizada em conversa gravada pela caixa-preta do Legacy logo após o acidente, indicava que o equipamento anticolisão não havia sinalizado nenhum tipo de choque - e não que ele estaria desligado.

O piloto ressaltou, entretanto, que, alguns dias após o acidente, foram constatados problemas com o equipamento. Ele também negou que o jato estivesse voando em uma aerovia de mão única e na contramão.

Lepore está em Nova York e é ouvido pelo juiz federal Murilo Mendes por meio de videoconferência. Ontem, também durante interrogatório, Jan Paladino reconheceu que nunca havia pilotado um avião Legacy até o dia do acidente, mas negou que tenha ligado o equipamento anticolisão apenas após o choque.




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