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quinta-feira, 24 de março de 2011

MENTIROSO, O LIXO DAVID GOLMAN : Nota afirma que família brasileira não retornou ligações.

Advogado diz que David Goldman deixou Sean ver avô antes de morrer

CONTADOR DE LOROTAS PARA O PUBLICO QUE VIVE E GOSTA DISSO , TÁ PENSANDO QUE O BRASIL É REPRESENTADO POR IDIOTAS CONSUMISTAS DE QUALQUER MENTIRA, AQUI TEM GENTE E GENTE TEM CEREBRO , NÃO SÃO ESSES PALHAÇOS QUE FICAM VAGANDO PELO FORUM DELE , POR PURA FALTA DO QUE FAZER, DEVEM SER TÃO DESOCUPADOS QUANTO ELE , PORCO MENTIROSO


Advogados da família Bianchi negam e dizem que Sean está obeso.

Carolina Lauriano Do G1 RJ


David Goldman e Sean assistem a jogo de basquete em Nova York (Foto: Bill Kostroun / AP)Desde 2009, Sean mora com o pai biológio, David
Goldman, nos EUA (Foto: Bill Kostroun / AP)

Três dias após a morte do avô materno do menino Sean Goldman, de 10 anos, os advogados de David Goldman, pai biológico da criança, informaram em nota divulgada à imprensa que entraram em contato com a família para marcar uma visita do garoto ao avô, mas não recebeu retorno.

Entretanto, o advogado da avó materna do menino, Carlos Nicodemos, disse ao G1, nesta quinta-feira (24), que a família brasileira de Sean não recebeu qualquer tipo de contato.

"Não procede a informação. Nenhum contato sequer foi facilitado pela família, nem mesmo a visita consular, que é aquela em que a autoridade consular brasileira nos Estados Unidos vai ver condições psicossociais dele, muito menos para os avós verem o Sean", afirmou Nicodemos.

O advogado disse ainda que há 15 meses o máximo permitido à família Bianchi foram dois telefonemas para o menino, com a restrição de serem em inglês e monitorados.

O avô de Sean, Raimundo Bianchi, estava internado com câncer no pulmão há 40 dias no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

De acordo com os advogados do pai de Sean no Brasil e nos Estados Unidos - Ricardo Zamariola Junior e Patricia Apy - logo que foram informados sobre o estado de saúde do avô materno, no dia 23 de fevereiro, eles entraram contato com Jonathan Wolfe, subscritor do pedido de visitação em nome dos avós brasileiros.


Pai queria que encontro fosse fora do Brasil
O objetivo do contato, segundo os advogados, era discutir os termos em que a visita poderia ser realizada, sugerindo contato por telefone ou até mesmo um deslocamento do menor para um país próximo ao Brasil, caso o avô não pudesse viajar aos Estados Unidos.

Ainda de acordo com a defesa de David Goldman, o subscritor não retornou o contato feito para que a visita fosse providenciada. "Ao contrário, dias depois Patricia Apy foi intimidada a responder aos termos de novo pedido judicial de visitação forçada apresentado pelos avós brasileiros nos EUA", diz a nota.

Obesidade e depressão
O advogado Sérgio Tostes, que também defende a família Bianchi na Justiça, afirmou ao G1, na última quarta-feira (23), que recebeu informações de vizinhos de Sean nos Estados Unidos de que o menino estaria com um quadro depressivo e com obesidade mórbida.

Os advogados de David negaram a informação, em nota. "São absolutamente lamentáveis as afirmações atribuídas hoje pela imprensa ao advogado Sérgio Tostes, no sentido de que o menor Sean sofreria de obesidade mórbida e quadro depressivo – essas afirmações não correspondem à realidade e dificultam ainda mais o encontro de um entendimento entre duas famílias cujo relacionamento é já tão desgastado", diz o texto.

Entenda o caso
Desde 2009, Sean mora com o pai biológico, o norte-americano David Goldman, nos EUA. O menino foi entregue ao pai depois de uma luta judicial no Brasil por sua guarda. David iniciou a briga com a família brasileira depois da morte da mãe de Sean, a estilista Bruna Bianchi.

De acordo com Silvana Bianchi, um dos últimos desejos de Raimundo era de poder ver o neto antes de morrer. Após a morte do marido, Silvana afirmou que o pedido para visita havia sido negado e disse ainda que não conseguiu comunicar ao neto sobre o falecimento do avô.

Meu marido morreu com uma enorme tristeza na alma"
Silvana Bianchi
avó de Sean

“Meu marido morreu com uma enorme tristeza na alma por causa dessa sentença covarde e injusta. Mesmo lutando contra o câncer, ele nunca deixou de acreditar que veria o neto novamente e o que ele mais queria era vê-lo pela última vez, mas isso não foi possível”, disse ela.

Irmã no processo

No início de março, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, incluir a irmã de Sean Goldman, Chiara Ribeiro Lins e Silva, 2 anos, como parte interessada no processo que trata da disputa pela guarda do garoto. O pedido de inclusão da irmã foi feito pela defesa dos avós maternos em 2009.


Em fevereiro, o pedido de visitação feito pelos avós do menino foi considerado improcedente pela Corte Superior do Estado de Nova Jersey. Segundo a decisão, David Goldman permitiu a visita dos avós com algumas condições “razoáveis” e estas não foram aceitas. Silvana diz ter acatado todas as condições. Na época, ela e o marido deram entrada no pedido usando o estatuto da visitação dos avós (GVS - Grandparent Visitation Statute) de Nova Jersey.

Disputa judicial
A briga judicial pela guarda do garoto começou depois da morte de Bruna Bianchi, em 2008. Bruna morreu após o parto da segunda filha. No último dia 22 de fevereiro, a Justiça norte-americana negou o pedido da avó para visitar o neto nos Estados Unidos.

Silvana Bianchi, avó do menino Sean Goldman, em reunião com a Comissão dos Direitos Humanos do Senado. (Foto: José Cruz/ABr)Ao lado do marido, Silvana travou uma batalha
jurídica pela guarda de Sean (Foto: José Cruz/ABr)

Antes da decisão da Justiça brasileira autorizando a permanência do garoto com o pai biológico, Sean morava no Brasil quase 5 anos, trazido dos Estados Unidos pela mãe. Já no Brasil, Bruna Bianchi se separou de David e se casou com o advogado João Paulo Lins e Silva.

Após a morte de Bruna, o padrasto ficou com a guarda provisória da criança. David Goldman, no entanto, entrou na Justiça e pediu o retorno da criança aos Estados Unidos. Pai, padrasto e avós maternos da criança travaram uma batalha jurídica pela guarda do menino.







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