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quinta-feira, 24 de março de 2011

Manifestação contra tarifa do ônibus fecha rua Vergueiro em SP


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DE SÃO PAULO

Os manifestantes que participam do protesto contra o aumento da tarifa do ônibus de São Paulo interditam por volta das 22h30 a rua Vergueiro e caminham no sentido bairro.

A manifestação passou em frente à estação Vergueiro do metrô (linha 1-azul), mas cerca de dez seguranças impediram a entrada dos manifestantes. Os portões chegaram a ser fechados.

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A manifestação desta quinta-feira começou por volta das 18h30, na praça Oswaldo Cruz, na avenida Paulista (região central). A via chegou a ficar totalmente interditada por cinco minutos, no sentido Consolação. Duas faixas foram liberadas, após intervenção da CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) e da Polícia Militar. A lentidão chegou na via chegou a 2,4 km.

Depois da Paulista, os manifestantes foram para a avenida Brigadeiro Luís Antônio (região central), que também foi bloqueada.

A entrada da estação Brigadeiro do metrô (linha 2-verde), que fica na esquina da avenida Paulista com a rua Carlos Sampaio, foi fechada por guardas do Metrô.

Cerca de 30 motos da PM acompanham o protesto. Segundo os organizadores, aproximadamente 500 pessoas participam do ato. A PM não deu estimativa.

Na 23 de Maio houve outra interdição total, próximo a rua Jaceguai, no sentido aeroporto. Após agentes motorizados da CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) impedirem o andamento da caminhada, os participantes do ato sentaram no chão.

Às 21h20 uma pista da via foi liberada, apenas um veículo passava por vez. A avenida foi totalmente liberada às 22h. A ideia inicial da organização do protesto de ir até a prefeitura foi cancelada.

Hoje é a décima quinta-feira seguida que São Paulo é palco de protestos contra o aumento da tarifa. A série de manifestações tem sido organizada por estudantes, sindicalistas e militantes partidários desde janeiro, quando a tarifa subiu de e R$ 2,70 para R$ 3.

Na quinta-feira passada (17), os manifestantes interromperam o fluxo de automóveis no viaduto do Chá, na avenida Nove de Julho e no terminal Bandeira (na região central). Depois, parte deles tentou pular a catraca da estação de metrô Anhangabaú. Houve quebra-quebra e troca de agressões com seguranças do Metrô e PMs.

JUSTIÇA

O Tribunal de Justiça de São Paulo informou na noite desta quinta-feira que o desembargador David Haddad determinou, na última segunda-feira (22), que a prefeitura preste informações em dez dias sobre o aumento da tarifa de ônibus.

Haddad é o relator do mandado de segurança que pede a suspensão do aumento da passagem impetrado pelo vereador Ítalo Cardoso, líder do PT na Câmara. No pedido, ele diz ter o "dever de fiscalizar a conduta político-administrativa dos agentes públicos".

Em seu pedido, Cardoso afirma que a planilha utilizada pela SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo em SP) é irreal e inflacionada e eleva o custo médio mensal do sistema de R$ 383,9 milhões para R$ 413,5 milhões.

Após a prefeitura enviar as informações solicitadas, o Ministério Público também terá o prazo de dez dias para se manifestar. Em seguida, o relator dá seu voto. O caso será julgado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, composto por 25 desembargadores.






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