"O Estado grego deve desprender-se de forma radical de suas participações em empresas e também vender terrenos, como por exemplo, suas ilhas desabitadas", sugere Schäffler, membro da comissão parlamentar de finanças.
O liberal argumenta ao jornal, além disso, que a chanceler Angela Merkel "não deve prometer ajudas" à Grécia.
A chanceler democrata-cristã se reunirá amanhã em Berlim com o primeiro-ministro grego, Yorgos Papandreu, em um encontro que abordará a situação financeira da Grécia, entre outros assuntos.
Para Schlarman, Atenas deve evitar a todo custo a falência, recorrendo, para isso, a qualquer medida que permita obter capital.
"A Grécia possui edifícios, empresas e ilhas desabitadas, que poderiam ser usados para o pagamento das dívidas", afirma.
Atenas aprovou ontem um plano de choque com o qual pretende economizar aproximadamente 4,8 bilhões de euros para sanear a economia grega, que já acumula uma dívida de mais de 110% do Produto Interno Bruto (PIB) e um déficit de 12,7%.
As medidas contempladas pelo Executivo grego incluem congelar as pensões, reduzir os salários dos funcionários, subir os impostos das rendas mais altas e aumentar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
s Sphere: Related Content