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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Envio de mais 900 militares ao Haiti custará R$ 270 milhões




Militares embarcam em ônibus, no início da viagem para a ajuda às vítimas no Haiti Foto: Ney Rubens/Especial para Terra

Militares embarcam em ônibus, no início da viagem para a ajuda às vítimas no Haiti
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra


O Exército brasileiro informou que vai precisar de mais R$ 270 milhões para enviar e estabelecer no Haiti os 900 militares e os equipamentos que serão empregados na nova unidade militar brasileira no país caribenho. A previsão é de que os 750 militares do Batalhão de Infantaria e os 150 da Polícia do Exército comecem a viajar a partir da segunda quinzena de fevereiro. Com isso, eles se somariam aos 1.266 soldados e oficiais que já integram a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

Proposto pelo Ministério da Defesa em resposta a um pedido da Organização das Nações Unidas (ONU), o envio do reforço foi aprovado na última segunda-feira pelo Congresso Nacional, que também aprovou que o país mantenha uma reserva de 400 homens que se revezarão na missão de paz. Os custos do envio de mais este grupo, em sistema de revezamento, não está englobado nos R$ 270 milhões já solicitados.

Segundo o Exército, os recursos serão usados para atender às necessidades decorrentes da criação de uma nova unidade militar brasileira, tais como preparo das tropas, compra de material, viagem e estabelecimento do novo batalhão no país caribenho, devastado por um terremoto que deixou dezenas de milhares de mortos e um número incerto de feridos e desabrigados.

A cifra é mais que o dobro do valor já solicitado pelo Exército antes do tremor de terra do último dia 12. Até então, o comando da Força havia pedido R$ 102 milhões, valor que julgava suficiente para a manutenção do Batalhão de Infantaria (Brabatt) e da Companhia de Engenharia de Força de Paz (Braengcoy) que já se encontravam e que permanecerão no Haiti.

Ainda não está certo se devido às consequências do terremoto este valor será revisto, mas de acordo com o Exército, parte destes R$ 102 milhões já estão sendo repassados à Força. São cerca de R$ 64 milhões que o Exército irá empregar para atender às necessidades emergenciais decorrentes do tremor de terra.

Terremoto
Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti no último dia 12, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. O governo haitiano confirmou a morte de 150 mil pessoas. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.

Morte de brasileiros
A fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns, o diplomata Luiz Carlos da Costa, segunda maior autoridade civil da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, o tenente da Polícia Militar do Distrito Federal Cleiton Batista Neiva, e pelo menos 18 militares brasileiros da missão de paz da ONU morreram durante o terremoto. Também foi confirmada a morte de uma brasileira com dupla nacionalidade, cuja identidade não foi divulgada.

O Brasil no Haiti
O Brasil chefia a missão de paz da ONU no país (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, ou Minustah, na sigla em francês), que conta com cerca de 7 mil integrantes. Segundo o Ministério da Defesa, 1.266 militares brasileiros servem na força. Ao todo, são 1.310 brasileiros no Haiti.

A missão de paz foi criada em 2004, depois que o então presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto durante uma rebelião. Além do prédio da ONU, o prédio da Embaixada Brasileira em Porto Príncipe também ficou danificado, mas segundo o governo, não há vítimas entre os funcionários brasileiros.


Jose

postado:
28/01/2010 - 22h14
300.000,00 Reais por cada soldado, por quanto tempo isso, se for por 6 meses dará um valor de 50.000,00, se for por um ano
25.000,00, isso sem contar o soldo do soldado, que já esta previsto dentro do orçamento do exercito. Comparam se agora
ao salário de um aposentado com recolhimento baseado em 10 salarios mínimos de referências que trabalhou durante 35 anos, com tudo isso irá receber um valor entorno de mais ou menos no máximo em torno de 3.500,00, isto no primeiro ano de aposentadoria pois a partir dái começa o decrescimo até chegar a um salário mínmo.
Vejam bem o gasto com um soltado sem o respectivo soldo seria: por 6 meses 17 vezes mais que o salário do aposentado; Se for por um ano: 4 vezes anualmente o salário do Aposentado, isso se realmente for em 3.500,00 Veja como banalizam nosso dinheiro...

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