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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Brasil enviará 14 toneladas de alimentos para Cuzco, no Peru


Plantão | Publicada em 29/01/2010 às 03h20m

O Globo

RIO - O governo brasileiro enviará um avião da FAB com 14 toneladas de alimentos para a cidade peruana de Cuzco, um dos pontos para os quais estão sendo levados os turistas que ficaram presos pelas chuvas em Machu Picchu.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que o envio da ajuda atende a um "pedido das autoridades peruanas" e que a assistência humanitária "atenderá a todos os necessitados, tanto brasileiros como os demais turistas e a população peruana afetada pelas chuvas".


A situação da fome no Brasil

No Brasil, mesmo com mobilização histórica da sociedade civil pela causa e a implantação de políticas públicas de segurança alimentar, como o Fome Zero, ainda é preciso fazer muito para que 14 milhões de brasileiros deixem de sofrer com a fome e a desnutrição.


seta.gif O Brasil é o 9º país com maior número de pessoas com fome no mundo, com mais de 14 milhões de pessoas consumindo alimentos em qualidade e quantidade insuficientes;

seta.gif Cerca de 37 milhões de pessoas vivem com menos de 2 dólares por dia;

seta.gif 45% das crianças com menos de 5 anos sofrem de anemia crônica por falta de ferro na alimentação;

seta.gif 50 mil crianças nascem todos os anos com algum tipo de comprometimento mental devido à falta de iodo na alimentação;

As atuais políticas sociais de segurança alimentar e de transferência de renda são incompatíveis com o modelo de desenvolvimento privilegiado pelo Governo, focado na monocultura para exportação de grãos e etanol, pois compromete o meio ambiente e a viabilidade da agricultura familiar.


Campanha AlimentAÇÃO em 2009
alimenta.jpg suecia.jpg
No Brasil
Incluir o Direito à alimentação na Constituição

No mundo
Defesa de investimentos na agricultura sustentável


Na Cidade de Deus, comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, 10% das crianças de 0 a 5 anos estão desnutridas (dados PANUT 2007).

seta.gif Nos municípios nordestinos que fazem parte do polígono da seca , 6,6% das crianças de 0 a 5 anos se encontram na mesma situação.
seta.gif

21% da população brasileira vive com menos de US$2 por dia (1);

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45% das crianças com menos de 5 anos sofrem de anemia (2);

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50 mil crianças nascem todos os anos com deficiências mentais por falta de iodo (3);

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A agricultura familiar é responsável pela produção de mais de 70% dos alimentos consumidos internamente no Brasil: 24% da pecuária de corte; 49% do milho; 46% do trigo; 58% da banana; 54% da pecuária de leite; 40% das aves e ovos; 72% da cebola; 67% do feijão; 58% dos suínos e 84% da mandioca (Consea).


Fontes: (1) Relatório 2007/2008 do Programa de Desenvolvimento da Onu; (2) Séries Fome no Mundo, ONU.


Pesquisa mostra que 14 milhões passam fome no Brasil


Cerca de 14 milhões de pessoas convivem com a fome no país e mais de 72 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar - ou seja, dois em cada cinco brasileiros não têm garantia de acesso à alimentação em quantidade, qualidade e regularidade suficiente. As informações foram ivulgadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte de uma pesquisa inédita no país sobre segurança alimentar.

De acordo com o estudo, que utiliza os dados da Pesquisa Nacional Domiciliar (PNAD) de 2004, crianças, negros e moradores das regiões Norte e Nordeste do país são os grupos que mais sofrem com restrições na alimentação. O levantamento indica, porém, que 109 milhões de pessoas, cerca de 60% dos brasileiros, vivem em domicílios considerados em condições de segurança alimentar. São residências onde há acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente e sem que para isso sejam comprometidas outras necessidades essenciais, como, por exemplo, saúde e educação.

O estudo também constatou que cerca de 18% da população vivem em condições de Insegurança Alimentar Leve, 14,1% em Insegurança Alimentar Moderada, e 7,7% deles se enquadram na categoria de Insegurança Alimentar Grave, que é caracterizada pela experiência de fome na família pelo menos uma vez em um período de 90 dias.

A gravidade do problema se expressa tanto pelo grande número de pessoas que convivem com a fome quanto pelo número ainda maior de pessoas, quase 40% da população, que não sabem se terão dinheiro para repor a comida que têm.

Agência Brasil

TV japonesa mostra os Brasileiros passando fome no Japão



Desde que começou a crise no Japão, sempre a televisão brasileira, mostra o que acontece no Japão. Indo na mesma época que esta explodiu, acompanhei na medida do possivel, informações sobre a crise.

Os mendigos existem, dizia que o Japão nunca teve, mas agora existe e aos montes. Eles dormem nas estações de madrugada.

Diferente do Brasil, os mendigos do Japão não pedem dinheiro. Podem dizer que os japoneses não dão esmolas, porém será esse o mesmo motivo que os mendigos do Brasil pedem dinheiro pra pessoas?

Quando eu cheguei ao Japão, o prédio que o meu amigo, Minoru, morava, estava deserto, tendo apenas três apartamentos, enquanto eu estava lá, o prédio ficou com apenas um morador, o próprio Minoru, que acabou sendo demitido em fevereiro.



Muito se fala da situação que o governo japonês criou para os brasileiros voltar pro seu país, em troca de dinheiro e a passagem de volta, porém a televisão japonesa divulga que a restrição de volta ao Japão é de três anos e não eternamente (mesmo que esta tenha sido pensada inicialmente, mas mudada graças ao governo brasileiro), como foi divulgado.

Quando eu voltei pro Brasil, comentava-se que já tinham retornado mais de 120 mil pessoas do Japão, porém esse número ainda não é conclusivo.

Agradeço profundamente todos os amigos que me ajudaram no Japão. Torço que essa crise passe, e que na medida do possivel, as coisas voltem ao normal por lá.


Programa Fome Zero

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Bono, vocalista do U2, se encontra com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele doou uma guitarra para o Fome Zero.

Fome Zero é um programa do governo federal brasileiro que foi criado em 2003, em substituição ao Programa Comunidade Solidária. que fora instituído pelo Decreto n. 1.366, de 12 de janeiro de 1995, para o enfrentamento da fome e da miséria. Até dezembro de 2002, o Programa Comunidade Solidária esteve vinculado diretamente à Casa Civil da Presidência da República, e foi presidido pela então primeira-dama do país.[1]

O Programa Fome Zero foi criado para combater a fome e as suas causas estruturais, que geram a exclusão social e para garantir a segurança alimentar de todos os brasileiros e brasileiras em três frentes: um conjunto de políticas públicas; a construção participativa de uma Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e um grande mutirão contra a fome, envolvendo as três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e todos os ministérios. De acordo com o site do programa, no Brasil existem 44 milhões de pessoas ameaçadas pela fome.

O Programa Fome Zero consiste num conjunto de mais de 30 programas complementares dedicados a combater as causas imediatas e subjacentes da fome e da insegurança alimentar, implementados pelo ou com o apoio do Governo Federal.[2]

Índice

[esconder]

[editar] Conteúdo do programa

O programa é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e consiste numa estratégia governamental para garantir o direito a alimentos básicos. As iniciativas do programa vão desde a ajuda financeira às famílias mais pobres (com o cartão Bolsa Família) até a criação de cisternas no Sertão nordestino, passando pela construção de restaurantes populares, a instrução sobre hábitos alimentares, a distribuição de vitaminas e suplementos alimentares, o empréstimo de microcrédito para famílias mais pobres, entre outras.

Fome Zero é a maior iniciativa do governo federal para o combate à fome na história do país, mas programas similares também já haviam sido implantados em governos anteriores.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) lançou, dia 16 de outubro de 2006, no Dia Mundial da Alimentação, o Programa América Latina e Caribe sem Fome 2025 que, segundo o representante da FAO no Brasil, José Tubino, é inspirado no programa brasileiro Fome Zero, adaptado para a realidade de cada país.[3]

Cquote1.svg Muitos destes resultados concretos ainda não são reconhecidos pelos formadores de opinião pública no Brasil. Mesmo sendo documentados por meio de vários estudos e publicações governamentais, há uma ampla incompreensão sobre o continuado crescimento dos programas de segurança alimentar e nutricional do Governo Federal e a percepção de que tudo se concentra numa única iniciativa – o Bolsa Família.[4] Cquote2.svg
FAO, Video conferência

[editar] Críticas

Em 2003, David de Ferranti, o representante do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, criticou o programa,[5] alegando a falta de um "objetivo claro" e também dizendo ao mesmo tempo que o governo "não combatia a pobreza e desigualdade social". Ele também criticou a doação de dinheiro, e a distribuição e recolhimento dos alimentos. Não obstante essas declarações de David de Ferranti, em fevereiro de 2003 a Diretoria do Banco Mundial aprovou o primeiro Empréstimo Programático de Reforma do Setor de Desenvolvimento Humano, no valor de US$505 milhões, para o Brasil, ocasião em que Vinod Thomas, Diretor do Banco Mundial para o Brasil, declarou: ""O Brasil está fazendo uma das maiores experiências da história ao executar um programa social ousado, com responsabilidade social, num ambiente internacional extraordinariamente difícil. Este empréstimo é uma das diversas formas pelas quais o Banco Mundial apóia essas iniciativas".[6]

Fome Zero é considerado pela oposição (principalmente o PSDB e DEM(PFL)) como um fracasso, devido a uma alegada falta de habilidade do governo para controlar o programa. Curiosamente esses partidos defendiam, com igual vigor, o Programa Comunidade Solidária, do qual o Fome Zero é apenas a continuação e ampliação, com nome e adereços novos. Um deputado federal pelo PFL, chegou a dizer, em março de 2005, que o programa seria um "fracasso", citando a morte de várias crianças indígenas devido à mal-nutrição na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, como exemplo. No entanto o Ministro da Saúde, disse que a média de crianças indígenas mortas estava dentro do normal.[7]

DADOS SOBRE A FOME NO BRASIL
1- 32.000.000 de brasileiros (9.000.000 de famílias) defrontam-se diariamente com o problema da fome; a renda mensal lhes garante, na melhor das hipóteses, apenas a aquisição de uma cesta básica de alimentos;
2- Destes, 15.500.000 estão localizados nas cidades e 16.500.000 estão em área rural;
3- 7.200.000 deste brasileiros famintos estão nos Estados da região nordeste e 4.500.000 estão nas regiões metropolitanas;
4- A quantidade diária de calorias e proteínas per capita/dia recomendada é de 2.242 Kcal e 53 gramas de proteínas. O Brasil tem uma disponibilidade de 3.280 Kcal e de 87 gramas de proteínas por habitante;
5- A fome que atinge 32 milhões de brasileiros não se explica pela falta de alimentos. O problema alimentar reside no descompasso entre o poder aquisitivo de um amplo segmento da população e o custo de aquisição de uma quantidade de alimentos compatível com a necessidade de alimentação do trabalhador e de sua família.
6- Existe um desencontro geográfico entre a existência dos produtos e a localização das famílias mais necessitadas. Quase 90% da produção localizam-se no Sul, Sudeste e porção meridional do Centro - Oeste, enquanto 60% dos famintos habitam no Norte e Nordeste.














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