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terça-feira, 19 de julho de 2011

Estudantes da UnB cultivam plantas medicinais no campus de Ceilândia



A UnB Ceilândia inaugurou um horto de plantas medicinais. São 300 m² de área verdes com 39 espécies como a cavalinha, com propriedades diuréticas e antiinflamatórias; o confrei, auxiliar no combate a distúrbios intestinais; e o guaco, presente em xaropes por ser expectorante. A inciativa é do projeto de extensão Harmonia, apoiado por grupos locais e pelo Centro de Ensino Médio n°4, onde ocorrem as aulas dos cinco cursos da unidade.

Aluno do segundo ano da escola pública, Fabiano Ribeiro prepara a terra, seleciona as mudas e rega com cuidado as plantas. “Gosto muito desse trabalho. Estou descobrindo aos poucos a importância das plantas medicinais”, diz. O rapaz de 16 anos é estagiário do projeto. Recebe auxílios de R$ 358 para se dedicar por meio período às atividades no horto. “O que mais vale é a aprendizagem”, ressalta. Ele lembra que antes do plantio, a área estava mal cuidada e com mato alto. “É gratificante ver essa transformação”.

O horto será utilizado nas aulas práticas de Botânica e de Farmacognosia do curso de Ciências Farmêuticas. Coordenadora do projeto, a professora Paula Martins informa que o espaço também servirá à comunidade local e deverá ser mantido mesmo depois da mudança para o campus definitivo. “Queremos orientar o uso racional das plantas, desenvolver trabalhos de educação ambiental e incentivar os alunos das escolas próximas a ingressarem na UnB”, explica. A vontade do estagiário de ensino médio Igor Santos é exatamente essa. “Quero estudar Farmácia aqui”, afirma, motivado com a experiência diária no local.

O professor de farmacobotânica Christopher Fagg participa do projeto e diz que pretende envolver a sociedade de Ceilândia no cultivo de plantas com propriedades fitoterápicas. “A ideia é darmos cursos à comunidade. As pessoas podem ter plantas como o guaco em casa”. Ele ressalta que nenhuma dessas substâncias deve ser consumida sem a devida orientação.

Parceria

Implantado no ano passado, o projeto de extensão Pare, Pense e Descarte dá suporte ao horto.Engajados na implantação da coleta seletiva em Ceilândia, os alunos participantes vão encaminhar os resíduos orgânicos produzidos no campus para uma área de compostagem, onde o material será transformado em adubo para as plantas. “Os restos de alimentos serão devidamente separados”, garante a extensionista Jéssica Rosa, aluna do 4º semestre de Gestão em Saúde.

Várias ações estão sendo preparadas pelo grupo para garantir eficiência na seleção do lixo a partir do próximo semestre. Nesta segunda-feira (18), estudantes confeccionaram bonecos para serem utilizados em campanhas de conscientização com a comunidade e na recepção dos novos calouros. Na volta das férias, a ideia é realizar gincanas voltadas para educação ambiental e construir uma casa com garrafas pet. Graças a todo esse envolvimento, funcionários foram orientados para a importância da coleta seletiva e lixeiras foram adaptadas. Os recipientes foram adaptados com dinheiro arrecadado entre os alunos. Foi o pai de um deles o responsável pela pintura das latas que indicam o correto descarte dos lixos seco e orgânico.



Fonte: UnB Agência

jornaldebrasilia



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