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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Após apagão, SP registra lentidão em razão de semáforos desligados

08/02/2011 19h14 - Atualizado em 08/02/2011 19h51


Cidade tinha mais de 100 km às 19h; marginais eram piores vias.
Segundo a CET, semáforos apagados ainda atrapalhavam o tráfego.

Do G1 SP


Os motoristas que tentavam voltar para casa por volta das 19h desta terça-feira (8) em São Paulo enfrentavam 112 km de lentidão nas vias monitoradas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Segundo a companhia, no horário ainda havia 16 semáforos apagados devido ao blecaute que deixou parte da cidade às escuras. Com isso, os motoristas diminuíam a velocidade, dificultando o tráfego.

As marginais eram as vias mais congestionadas no horário. Segundo a CET, a Marginal Pinheiros, no sentido Interlagos, era o local com maior lentidão, com mais de 14 km de congestionamento. No sentido Rodovia Castello Branco, as filas chegavam a quase 5 km. Na Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna, havia cerca de 10 km de filas.

Quem trafegava pelo corredor Norte-Sul (23 de Maio e Rubem Berta) enfrentava mais de 8 km de lentidão.

De acordo com a CET, a maioria dos sinais de trânsito que não estavam funcionando fica na Zona Sul. O problema ocorria, por exemplo, nos cruzamentos de vias movimentadas, como na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek com a Avenida Chedit Jafet, na Vila Olímpia. Havia semáforos apagados ainda no Itaim Bibi, no Jabaquara e nos Jardins.


Blecaute em SP prejudica abastecimento de água em 10 regiões

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DE SÃO PAULO

O blecaute que atingiu cerca de 2,5 milhões de pessoas na zona sul de São paulo nesta terça-feira também prejudica o abastecimento de água na região e em cidades da Grande São Paulo.

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Márcio Neves/Folhapress
Semáforos da avenida Paulista apagaram e trânsito ficou complicado nos cruzamentos
Semáforos da avenida Paulista, em São Paulo, apagaram com blecaute e trânsito ficou complicado nos cruzamentos

A Sabesp informou que, por conta das quedas de energia, o nível dos reservatórios de toda a região do Guarapiranga, que abastece três milhões de pessoas, foi comprometido.

Houve a paralisação de 18 bombas responsáveis por levar água para os reservatórios da região sul e, em seguida, para os consumidores.

A primeira queda de energia, às 15h11, parou todo o sistema de bombeamento. Quando a energia foi retomada as bombas começaram a ser religadas, mas antes da normalização do sistema uma segunda queda, às 16h40, parou novamente as bombas.

O trabalho de bombeamento foi retomado cinco minutos depois, quando a energia foi restabelecida completamente. Segundo a Sabesp, foram necessários 30 minutos para o início da normalização do bombeamento de água aos reservatórios.

As regiões mais atingidas foram: Jardim Ângela, Grajaú, Butantã, Morumbi, Brooklin, Jardim São Luiz e parte de Jabaquara. Na região metropolitana, foram afetados Embu, Taboão da Serra, e parte de Embu-Guaçu.

De acordo com a empresa, a normalização do abastecimento deve ocorrer durante a noite. O processo é mais demorado nas regiões mais distantes e altas.

Além do problema de falta de energia, nos dias de calor intenso há aumento do consumo. Por isso a empresa pede que o consumidor economize água para que o restabelecimento ocorra mais rápido nas regiões mais distantes e altas.

FALHA

Segundo a CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), uma falha em um dos três transformadores da subestação Bandeirantes, na zona sul, deixou a região sem energia das 15h11 às 15h21. O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) afirmou que a energia foi restabelecida às 15h43.

A companhia informou que, com a falha do transformador, os outros dois foram desligados automaticamente pelo sistema de segurança da subestação. Entretanto, às 16h40 os dois equipamentos sofreram uma sobrecarga e desligaram novamente, por cinco minutos.

Segundo a CTEEP, o restabelecimento completo ocorreu às 16h45, e as causas do desligamento estão sendo analisadas.

TRÂNSITO

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou ao menos 21 pontos da cidade sem luz por volta das 16h. Entre as regiões atingidas estavam a da avenida Paulista, Pinheiros, Vila Mariana, Vila Olímpia, Brooklin, Jabaquara, Moema e Ibirapuera.

De acordo com a CTEEP, as regiões atingidas foram as da avenida Paulista, avenida Brigadeiro Luís Antonio, 13 de Maio e imediações, parte da zona sul, como Vila Olímpia, Itaim Bibi, e parte da zona oeste, como Leopoldina, Perdizes e Pinheiros.

O aeroporto de Congonhas, na zona sul, também registrou falta de energia, mas as operações de pouso e decolagem não foram prejudicadas. Segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos), o terminal funcionou com gerador das 15h12 às 15h25, quando a energia foi restabelecida.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que a circulação de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e do metrô não foi afetada.

Em maio do ano passado, reportagem da Folha mostrou que a demora na construção de uma subestação de energia elétrica coloca sob risco crescente de apagão 21 bairros de São Paulo -- entre eles Moema (zona sul) e Morumbi (zona oeste).

Esse atraso fez crescer o risco de um apagão de maiores proporções, como o de 2008, quando 2,5 milhões de pessoas ficaram sem luz na cidade devido à sobrecarga na subestação Bandeirantes, onde ocorreu a falha hoje.



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