27/03/10 - 07h28
Publicado Por: Bruno Pongas
Definido no início da madrugada deste sábado, o julgamento do casal Nardoni condenou os réus – como já era esperado por todos. Alexandre, pai da menina Isabella, foi condenado a 31 anos de prisão, enquanto Anna Carolina Jatobá terá que ficar reclusa por 26 anos.
Quem conversou sobre isso com a Jovem Pan foi o advogado criminal e professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Carlos Kaufman.
Sobre o fato das provas técnicas terem praticamente definido o julgamento, Kaufman disse que isso já era esperado. “Hoje em dia a prova pericial tem evoluído”, destacou. “A prova técnica adquiriu um valor maior e certamente ajudou no resultado final”.
Alguns comentaristas que faziam seus veredictos sobre o caso diziam que um dos indícios de que o casal era culpado era o fato de eles não bradarem por suas inocências. O especialista discorda: “Eu não vou dizer que isso contribui. Cada um reage de uma forma, então isso não pode ser usado como indicativo”, afirmou. “Estudos têm dito que nem mesmo a confissão pode ser considerada. Temos que trabalhar com provas concretas”, avaliou.
Por fim, o advogado elogiou a postura do juiz Maurício Fossen. “O juiz responsável pelo júri é uma pessoa que eu conheço, é uma pessoa extremamente serena, correta. Certamente durante esses cinco dias ele ficou atento para que os jurados também ficassem atentos e não perdessem o foco”.
Para ouvir a entrevista completa basta clicar no áudio acima.
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