Em coletiva que marca a sua volta à TV
Fábio Assunção, intérprete de Herivelto Martins, na minissérie Dalva e Herivelto, Uma Canção de Amor, chegou ao Espaço Franklin acompanhado de Maria Fernanda Cândido, que faz Lurdes, última mulher do cantor e compositor. Eles vieram diretos de São Paulo e retornaram para suas casas na capital paulista na última ponte aérea. Tranquilo, o ator falou pouco sobre a importância desse papel em sua vida, uma vez que enfrentou problemas com dependência química, que o fez se afastar da novela Negócio da China e passar por uma fase de internação em uma clínica paulista. ''Tenho 20 anos de profissão e sempre tentei preservar minha vida privada. Não conto nem como passarei o Natal e o Reveillon, por exemplo. Os últimos tempos foram meio difíceis. Mas prefiro continuar me preservando''.
Compadre na vida real de Adriana Esteves, que faz o papel de Dalva de Oliveira, Fábio disse que teve uma química perfeita com ela. Brincou que a cena que mais gostou de fazer com Adriana é a que Herivelto estapeia Dalva. Com seriedade, apontou a maior dificuldade que enfrentou durante as gravações. ''Nunca dei um beliscão no meu filho João. Está aí a madrinha dele, a Adriana Esteves que não me deixa mentir. Por isso foi muito complicado para mim fazer a cena de violência com uma criança, quando o Herivelto bate em um dos meninos'', disse.
Para a caracterização do personagem Fábio não ficou preocupado em ficar parecido fisicamente com o Herivelto Martins. ''Só com a alma dele. Interpretei o personagem dos 24 aos 64 anos. Não sei se ainda dá para emplacar os 24, acho que com 60 fico melhor. Não me preocupo muito com essa questão da vaidade. Além do bigodinho, fiz duas entradas no cabelo e usei uma prótese no pescoço e barriga falsas quando o Herivelto está mais velho. Eu e Adriana ficávamos três horas e meia na cadeira do cabeleireiro e maquiador'', contou.
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