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domingo, 6 de dezembro de 2009

Governador do PR nega que tenha usado agência estatal para autopromoção

Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA

A oposição na Assembleia Legislativa do Paraná entrou na última quinta-feira (3) com um pedido de liminar na 3ª Vara da Fazenda Pública para proibir que o governador Roberto Requião use o site oficial do governo do estado para promover sua campanha à Presidência da República.

A queixa da bancada oposicionista partiu da publicação de uma matéria no site da Agência Estadual de Notícias referente a um evento de lideranças do PMDB na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em que Requião anunciou sua candidatura. Para a oposição, o governador usou a máquina estatal para fazer promoção política.

Um dos trechos do texto que, segundo a oposição, indicaria o uso indevido da máquina governamental, apresenta a justificativa do próprio Requião sobre o comparecimento ao encontro do PMDB. "Me dispus a participar mais uma vez como candidato, pois não podemos aceitar mais coligações que se façam em torno de acordos que levem em consideração uma diretoria de estatal, um ministério, emprego ou favores, e desconsiderem a seriedade de se discutir um programa para o país", afirmou o governador.

Para o líder da oposição, Élio Rusch (DEM), o evento teve caráter estritamente político e por este motivo não poderia ser divulgado por da agência de notícias que serve ao estado. "O site oficial do governo existe para divulgar ações administrativas, não atos políticos do governador. Nada contra a candidatura dele, desde que o governador use um site pessoal, do partido dele, não a máquina pública em promoção pessoal", disse, segundo informações do site da Gazeta do Povo.

Em entrevista ao Portal IMPRENSA, o Secretário de Comunicação do Governo do Paraná, Benedito Pires, rechaçou as acusações da oposição e observou que a notícia foi reproduzida a partir do site da Agência Brasil.

Reprodução
Matéria publicada no Portal estatal

Segundo ele, na manhã da última segunda-feira (30), dia do lançamento da candidatura em Brasília, Requião cumpriu agenda como governador, o que justificaria o uso do avião oficial do governo para a viagem e de uma equipe da Rádio e Televisão Educativa (RTVE) para cobrir seus trabalhos. "Ele estava tratando de assuntos de interesses do estado e, entre os afazeres, estava o evento", explicou Pires.

Indagado pela reportagem se haveria meios de Requião dissociar sua agenda como governador de suas obrigações como candidato à Presidência, Pires questionou: "Quando o Lula fala da Dilma em eventos, ele está usando a máquina pública?", e em seguida completou: "Não seria possível se licenciar do cargo, ele não pode fazer política no cargo? Ele é essencialmente um ser político".

Para ele, a liminar é um "exagero da oposição", a qual, na sua avaliação, "está no seu papel". Essa acusação não tem consistência", disse.

Pires anunciou que o governo do estado responderá às acusações da bancada oposicionista que intenciona "desgastar a imagem do governo". "Estamos certos que não cometemos nenhuma ilegalidade". "Basta observar a Agência Brasil, que também publicou a informação", voltou a frisar.









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