30 de março de 2011 • 01h22
Depois que no último sábado foi reportada no extremo nordeste do país a primeira presença deste material, áreas do sudeste e leste e agora do norte e oeste do país também registraram baixos níveis de iodo-131, segundo as medições do Comitê Nacional de Coordenação para Emergências Nucleares da China.
No total, 14 das 30 divisões administrativas do país asiático detectaram restos de iodo-131 no ar: Heilongjiang (nordeste), Jiangsu, Xangai, Zhejiang, Anhui (leste), Cantão, Guangxi (sudeste), Shandong, Tianjin, Pequim, Hebei, Henan (norte), Shanxi e Ningxia (noroeste).
As autoridades nucleares e sanitárias chinesas insistiram que as baixas concentrações do material não representam perigo para o meio ambiente e para a saúde pública.
A contaminação radioativa na atmosfera da China atualmente equivale à que uma pessoa pode ser exposta ao viajar de avião por 2 mil quilômetros, assinalaram fontes sanitárias citadas pela agência "Xinhua".
Em Xangai, uma das primeiras grandes cidades chinesas onde foi registrada radiação proveniente de Fukushima, os especialistas assinalaram que as partículas "levarão entre dois e três meses para desaparecer", segundo o oficial "Shanghai Daily".
A Agência de Supervisão da Radioatividade Meio Ambiental de Xangai assinalou que as partículas não chegaram impulsionadas pelos ventos, mas por "difusão atmosférica".
Wang Mingxia, engenheiro desta agência, esclareceu também que o plutônio altamente radioativo detectado na terça-feira no solo da central japonesa não terá nenhum impacto fora da área de Fukushima, já que, "embora seja muito mais prejudicial que o iodo-131, afeta apenas as zonas próximas à usina".
Países como Estados Unidos, Finlândia, Islândia, França, Suécia, Suíça, Rússia, Coreia do Sul, Filipinas e Vietnã também detectaram nos últimos dias restos de iodo-131 no ar, em todos os casos níveis muito baixos.
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