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DE SÃO PAULO
A revista "Caras" chegou às bancas com uma tarja preta cobrindo parte de sua chamada principal de capa devido a ordem judicial do cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, 38, o Doda.
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Esta semana, Doda pediu à Justiça que impedisse a revista de veicular uma suposta carta de suicídio da atriz e escritora Cibele Dorsa, 36, e de mencionar o nome do cavaleiro.
Segundo a publicação, que afirma estar sendo censurada, a ordem judicial foi recebida quando a revista já estava na gráfica e não houve tempo hábil de fazer uma mudança adequada. A solução foi cobrir o nome de Doda com tarjas pretas.
Reprodução | ||
Reprodução da capa da revista "Caras" com tarja preta na chamada principal |
"A edição impressa circulará esta semana tarjada como em épocas de censura militar, devido ao fato de que todo o material se encontrava em processo de impressão quando o mandado judicial chegou à editora", declarou a revista em nota divulgada na noite da última segunda-feira (28).
O diretor da publicação disse à Folha que pretende recorrer da decisão judicial.
ENTENDA O CASO
Cibele caiu da janela de seu apartamento, no bairro Real Parque, em São Paulo, na madrugada do último sábado. A morte foi registrada como suicídio.
No dia seguinte, a revista "Caras" passou a publicar trechos de uma carta de despedida que a atriz enviou à sua redação antes de morrer. Na carta, Cibele faz críticas pesadas a Doda, com quem teve uma filha, Viviane.
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