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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com 50.405 notificações de conjuntivite registradas entre 1º de fevereiro e 15 de março, a cidade de São Paulo vive uma epidemia da doença, de acordo com o CCD (Centro de Controle de Doenças) da prefeitura. Segundo o órgão, o aumento de casos foi detectado no início de fevereiro.
Por conta da epidemia, foi elaborado um informe sobre a doença para divulgação e houve capacitação dos profissionais de saúde para intensificar a detecção, o diagnóstico e o tratamento da conjuntivite. Além disso, as instituições passaram a notificar todos os casos individuais atendidos.
Escolas e creches receberam um alerta da prefeitura, e também orientações para controlar a doença. A conjuntivite causa irritação nos olhos e é transmitida principalmente pelo contato direto da mão com o olho, por objetos contaminados e por piscinas.
O Centro de Controle de Doenças orienta que a melhor maneira de combater a conjuntivite é lavando as mãos muito bem e com frequência.
As pessoas com a doença devem não coçar os olhos, lavar com frequência o rosto, separar objetos de uso pessoal e evitar banho em piscinas e locais com aglomeração de pessoas.
ATENDIMENTOS
Na Santa Casa, a média normal de atendimentos no setor de oftalmologia é de 200 pacientes por dia. Porém, desde o início de março o número de pacientes diários passou para 330. O hospital estima que 70% dos atendimentos seja de pessoas com conjuntivite.
O Hospital das Clínicas está com uma média de atendimento de 300 casos da doença por dia. Apenas na manhã desta sexta-feira foram 200 registros.
Já no pronto-socorro oftalmológico da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) a média também é de 300 atendimentos, com picos de 400 casos em alguns dias.
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