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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O que houve com Deyvid? Polícia investiga suposto erro médico em São Gonçalo

Enviado por Sany Medeiros e Aigor Ojêda 1/2/2011 22:59:24

Amigos da escolinha de futebol fizeram cartazes para pedir justiça pelo menino


Parentes e amigos de Deyvid Marinho Pereira, 10 anos, que morreu, no último sábado, vítima de possível erro médico no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, São Gonçalo, protestaram, ontem, no Mutuapira. O objetivo era chamar atenção das autoridades sobre a prestação de serviço da saúde na cidade e evitar novas vítimas. O laudo da causa da morte sai em duas semanas.

Após três dias do falecimento de Deyvid, o sentimento é de vazio e tristeza. Amigos e parentes ainda não acreditam que o menino saudável, que gostava de jogar futebol e soltar pipa, não está mais entre o convívio deles. Para a morte não cair no esquecimento, os amigos da escolinha de futebol Força Fé Mirim, que o menino participava, organizaram manifestação na Rua Tarque Horta Barbosa. Cerca de 20 crianças estiveram no local com cartazes que pediam por justiça. A manifestação também contou com familiares da vítima. Eles pediram para que todos se mobilizem contra a situação de descaso na saúde pública.

Pais - Na casa de Deyvid, o silêncio predomina. Com o olhar triste, os familiares tentam buscar forças para retomar a vida. A mãe, Adriana Santos, 36, revela que não está preparada para conviver sem a presença do filho. “Bate a dor da saudade. Acordo pela manhã e lembro do meu filho. Ele nunca teve uma doença grave. Era uma criança totalmente saudável”, contou a mãe, que tem mais um filho.

O pai, Luiz Pereira, 43, disse que o hospital cometeu erros graves.
“Os médicos não sabiam explicar o que houve com o meu filho. Eles estavam em atrito entre eles. Todo mundo no hospital percebia que havia algo errado”, contou.

Anestesistas afastados

Deyvid foi internado no Heat, no Colubandê, no último dia 17. De acordo com a família, ele queixava-se de fortes dores na barriga, mas chegou à unidade em boas condições e andando normalmente. No mesmo dia, o menino foi encaminhado para a cirurgia. Ele teve duas paradas cardíacas e foi levado para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) pediátrico, onde permaneceu em coma até o dia do seu óbito.

A família acusa o hospital de erro médico. A polícia investiga as hipóteses de negligência e erro médico. O Heat abriu sindicância interna para apurar o que ocorreu durante a cirurgia e afastou todos os anestesistas daquele plantão. O caso foi registrado na 74ª DP (Alcântara).

/www.osaogoncalo.com.br





Enviado por Redação 30/1/2011 21:19:16
Familiares e amigos acompanharam o enterro em São Miguel (Foto: Roberto Moreyra) ::


Cerca de 150 pessoas acompanharam, na tarde domingo (30), o enterro do menino Deyvid Marinho Pereira, 10 anos, no Cemitério São Miguel, em São Gonçalo. Ele morreu, no sábado, após dar entrada, há doze dias, no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, para uma simples retirada de apêndice. A polícia investiga as hipóteses de negligência e erro médico.

De acordo com a família, o menino foi internado no Heat, no dia 17 de janeiro. Ele entrou andando na unidade e, após a consulta, foi encaminhado para a cirurgia. Mas, durante o procedimento, teve duas paradas cardíacas e foi levado para o CTI pediátrico.

Tia- A tia do menino, Elizabeth Conceição da Silva, 50 anos, disse que o hospital não tinha aparelho para a realização do exame de ultrassonografia. De acordo com Elizabeth, a família teve que pagar R$120 para a realização do exame numa clínica particular. Ainda segundo a tia, a cirurgia era para ter durado pouco mais de uma hora e só depois de quatro horas e meia o hospital informou que o paciente havia tido duas paradas cardíacas. Após ficar em coma induzido, Deyvid não resistiu e faleceu.
“A família só quer justiça. Da mesma forma que perdemos o Deyvid, outras pessoas podem perder pessoas queridas”, lamentou. Uma bandeira do Flamengo, duas pipas e o uniforme do time onde Deyvid jogava foram colocados sobre o caixão. O sepultamento ocorreu às 16h30.

Hospital - O diretor do Hospital Estadual Alberto Torres, Charbel Duarte, informou, através da assessoria, que determinou, no mesmo dia, a abertura de sindicância para apurar o que ocorreu durante a cirurgia. Duarte informou ainda que o paciente apresentou, repentinamente, a diminuição da freqüência cardíaca e, a seguir, uma parada cardíaca. “Os médicos conseguiram reverter o quadro, porém, infelizmente, o paciente não suportou”. O caso foi registrado na 74ª DP (Alcântara).


Rua Osório Costa - Colubandê, São Gonçalo - RJ, 24744-680 (21) 2299-9025
"A LOCALIZAÇÃO DO HOSPITAL JÁ ESTÁ CORRIGIDA. FICA NO FINAL DA OSÓRIO ..."
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17/03/2009 às 08:06

João Buracão constata que doentes chacoalham muito para chegar em hospital de São Gonçalo

Isabel Boechat - Extra

João Buracão pesca no meio do trânsito - Foto: Fábio guimarães / Extra

RIO - João Buracão visitou mais uma vez o município de São Gonçalo. E, a cada visita, o boneco encontra novos buracos - um antigo problema na cidade.

Nas proximidades do Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), no bairro Colubandê, até as ambulâncias trafegam pela contramão, para não passar pelas ruas esburacadas e causar transtornos ainda maiores aos pacientes.

Buracão foi pescar na Rua Vicente Celestino, em um dos acessos ao Hospital Geral. Carros e ônibus passam com muita dificuldade. Moradores do bairro e funcionários do hospital contam que a região é abandonada. As vias são cheias de buracos e, além disso, não há iluminação adequada, o mato está alto em todo o entorno do hospital. Muitos funcionários contam que já foram assaltados no local.

Na contramão

O coordenador do setor de Ortopedia do HEAT, o médico Angelo Mônaco, contou que ele mesmo autorizou as ambulâncias a entrarem pelo acesso de saída (contramão) para que os pacientes não sofressem.

O problema das ruas aqui perto do hospital é crônico. A ambulância tem que fazer manobras e vem trepidando

- O problema das ruas aqui perto do hospital é crônico. A ambulância tem que fazer manobras e vem trepidando. Imagina isso para uma pessoas acidentada, quebrada que está a caminho de um socorro médico.

Próximo do Hospital, já na Rua Salvatori, o boneco João Buracão parou para pescar em uma imenso buraco no meio da pista movimentada. O detalhe é que a cratera está exatamente em frente ao Parque Industrial de São Gonçalo, onde funciona a usina de asfalto do município.

Um motorista, ao ver o João Buracão, gritou pela janela de seu carro: "Buracão, se você ficar em São Gonçalo vai ficar cansado. A cidade é um buraco só", exclamou indignado o morador.

Até entrega fica prejudicadaJoão na rua que dá acesso ao hospital - Foto: Fábio Guimarães / Extra

Ao sair da Rua Salvatori, moradores acenavam e chamavam João Buracão para denunciar a situação na Rua Augusto Pedreti, no bairro Água Mineral. E o caçador de crateras foi conferir.

A situação é realmente crítica. A cratera, que perturba a vida dos moradores há dois anos, impede que serviços básicos de entrega sejam feitos.

- Aqui só passa motocicletas e cavalos. Os carros e caminhões não conseguem. Para comprar um botijão de gás, por exemplo, temos que chamar o caminhão e descer até ele. É um absurdo - contou um dos moradores, residentes da rua há cerca de 60 anos.

Muitas promessas

Outra moradora, que prefere não ser identificada, conta que, durante a campanha eleitoral, vários candidatos à Câmara Municipal e à prefeitura visitaram o local.

- Eles disseram que não era simples consertar este buraco. Teriam que fazer uma drenagem e assim ficou prometido. O problema é que isso aconteceu antes das eleições, né?

Há poucos metros dali, na Rua Maria Cristina da Costa, a situação não é diferente. Além de buracos, a rua é cheia de lama, o que torna difícil também a passagem de pedestres.


LAST

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