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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Início do conteúdo Morre Reynaldo Jardim Silveira


- O Estado de S.Paulo
O poeta e jornalista Reynaldo Jardim Silveira morreu ontem, aos 84 anos, em Brasília. O escritor estava internado no Hospital do Coração por causa de um aneurisma na artéria aorta. Silveira escreveu dezenas de livros de poesia, entre eles destaque para Paixão Segundo Barrabás, Maria Bethânia Guerreira Guerrilha, Joana em Flor e Viva o Dia. No ano passado ele foi finalista do prêmio Jabuti depois de lançar Sagradas Escrituras, reunião de 65 anos de produção poética. Paulistano, o escritor morava em Brasília desde o fim da década de 1980. Na carreira de jornalista, Silveira foi responsável pela criação do Caderno B, do Jornal do Brasil, na década de 1950.

Morre, aos 84 anos, o jornalista Reynaldo Jardim Silveira

Redação Portal IMPRENSA

O jornalista e poeta Reynaldo Jardim Silveira morreu na última terça-feira (01/02) em Brasília (DF), aos 84 anos, vítima de um aneurisma na artéria aorta abdominal. Jardim era colunista do jornal Diário da Manhã e estava internado no Hospital do Coração da cidade.

Nos anos 50, Silveira participou da reforma gráfica do Jornal do Brasil (JB), e foi o criador do Suplemento Dominical - que se tornou o mais importante suplemento literário de poesia concreta do país -, do Caderno B e do Caderno de Domingo da publicação. O poeta também teve passagens pela revista Senhor, foi criador do jornal-escola O Sol e atuou como diretor de telejornalismo da TV Globo nos anos 60.

Autor dos livros "Paixão Segundo Barrabás", "Maria Bethânia Guerreira Guerrilha", "Joana em Flor", "Viva o Dia" e "Íntima Grafite", o jornalista teve um de seus poemas - "Profana via sacra" - transformado em curta-metragem premiado pela Câmara Legislativa na 43ª edição do Festival de Brasília.

O enterro do jornalista aconteceu na tarde de terça, na capital federal, de acordo com informações do JB.





Jornalista Reynaldo Jardim morre em Brasília aos 84 anos

Brasília - O jornalista Reynaldo Jardim morreu na noite desta terça-feira aos 84 anos na capital federal. Ele estava internado no Hospital do Coração e sofreu rompimento de um anuerisma na artéria aorta. Jardim também era poeta.

Reynaldo fez história no jornalismo ao criar nos anos 1950 o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Nos anos 1960, foi diretor de telejornalismo da TV Globo, logo após sua criação.

Foto: Reprodução Internet
Reynaldo Jardim morreu aos 84 anos | Foto: Reprodução Internet

Como poeta, ele deixou diversos livros. Sua última obra foi "Sagradas Escrituras", publicada no ano passado e que conquistou o segundo lugar do Prêmio Jabuti na categoria Poesia.

Jardim deixa mulher e três filhos. Seu velório será realizado no Teatro Nacional Cláudio Santoro e serpa enterrado ainda nesta quarta-feira em Brasília.

Reynaldo Jardim

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Reynaldo Jardim, foi um jornalista e poeta brasileiro nascido em São Paulo, no dia 13 de dezembro de 1926, e falecido em Brasília, em 1º de fevereiro de 2011 [1]. Reynaldo Jardim faleceu aos 84 anos de idade, em decorrência de complicações causadas por aneurisma na artéria aorta abdominal. Ele estava internado no Hospital do Coração, de Brasília [2].

[editar] Carreira

Foi redator das revistas O Cruzeiro e Manchete;

Exerceu cargos de chefia na Rádio Clube do Brasil, na Rádio Mauá, na Rádio Globo e na Rádio Nacional no Rio de Janeiro e na Rádio Excelsior de São Paulo.

Realizou reformas gráficas em jornais como A Crítica (Manaus), O Liberal (Belém), Gazeta do Povo (Curitiba), Jornal de Brasília (Brasília) e Diário da Manhã (Goiânia).

Em Brasília, foi editor do caderno Aparte, do Correio Braziliense e diretor executivo da Fundação Cultural do Distrito Federal.

Participou, nos anos 50, da Reforma do Jornal do Brasil - onde criou o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, o Caderno de Domingo e o Caderno B.

O SDJB tornou-se o mais importante suplemento literário de poesia concreta do Brasil, por onde passaram Oliveira Bastos e Mário Faustino.

Ao ser obrigado a deixar o JB, em 1964, devido à repressão militar, Reynaldo Jardim foi diretor da revista Senhor e diretor de telejornalismo da recém-inaugurada TV Globo. Já em 1967, criou o jornal-escola O Sol com textos criativos e projeto gráfico inovador.

Viúvo do primeiro casamento, no qual teve dois filhos: Teresa e o filho falecido Joaquim, Casou-se com a jornalista Elaina Maria Daher que mesmo trabalhando fora e cuidando da casa dá todo apoio à arte do marido. Elaina gosta de dizer: "Eu me preocupo com as coisas sem importância, como pagar as contas e fazer supermercado, enquanto o Reynaldo se preocupa com o que é importante, como física quântica, poesia moderna e o cosmos" Chegou em Brasília aonde vive com a mulher e os seus três filhos (Rafael, Gabriel e Micael), em 1988.

Reynaldo Jardim manteve coluna diária de poesia de 2004 a 2006 no Caderno B do Jornal do Brasil Em 1968 havia tido a mesma experiência, de um poema por dia, no Jornal de Vanguarda, exibido pela TV Rio quando, ao vivo, comentava em versos o acontecimento mais importante do dia.

Escreveu alguns livros de poemas, entre eles: Paixão segundo Barrabas, Maria Bethânia Guerreira Guerrilha, Joana em flor, Viva o Dia, Cantares Prazeres, Lagartixa escorregante na parede de domingo.


CURIOSIDADES: Dizem que a música de #Redirecionamento Caetano Veloso , Alegria, Alegria, foi inspirada no Jornal, tendo em vista que ele se casou com uma das repórteres de lá. Teve a história do Jornal O SOL transformado no filme O SOL - CAMINHANDO CONTRA O VENTO por Tetê Moraes e Marta Alencar. Teve poemas musicados por Lourdes Ábido em seu cd Golfinho/gaivota.

O QUE REYNALDO ESTÁ FAZENDO? Reynaldo tem um livro em processo de finalização, o lançamento está previsto para o início de 2010. Chama-se SANGRADAS ESCRITURAS e conta com todos os poemas já publicados pelo autor e obras inéditas. É o que há de mais moderno no mundo da literatura: Como os Poemas Moleculares e a Poesia Abstrata, que segundo o próprio Reynaldo é o passo seguinte da poesia concreta. Está projetando uma cidade que deve ser construída próxima a Pirinópolis em Goiás. Chamase FUTURA, é uma cidade para artistas, ecologicamente e socialmente correta.

[editar] Homenagem

Foi homenageado pela A Câmara Legislativa como Cidadão honorário de Brasília no foyer da Sala Villa Lobos do Teatro Nacional. Na véspera do seu aniversário de 80 anos de idade. Iniciativa do então deputado Chico Floresta.

[editar] Ligações externas


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