Novembro 11, 2010
#Dilma defende reajuste #salarial para ministros
Enviada Especial da Agência Brasil
Em Seul (Coreia do Sul)
A presidente eleita Dilma Rousseff defendeu hoje (11) aumento salarial para os ministros de Estado, mas negou que haja a mesma necessidade de reajuste para o presidente da República. Segundo ela, se não houver o reajuste salarial será impossível nomear ministros, pois há uma “defasagem” em relação ao oferecido aos ministros e o que o setor privado propõe. Dilma concedeu entrevista coletiva depois de fazer um rápido passeio por Seul, capital sul-coreana.
“De fato, alguma coisa tem de ser feita sobre os salários dos ministros. Caso contrário, não teremos ministros", afirmou Dilma, que está na Coreia do Sul como convidada para a Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias mundiais).
A presidenta afirmou, porém, que a proposta de reajuste para o salário de presidente da República não está entre suas prioridades. “Não acho que seja uma questão relevante, mas a dos ministros eu tenho certeza porque já vi problemas neste segmento”.
Sobre o reajuste dos salários dos parlamentares, Dilma disse desconhecer que eles recebam cerca de R$ 16 mil. “Não sei qual é o salários dos senadores”, afirmou.
Na viagem a Moçambique, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ser "justo" e "necessário" o reajuste dos salários do Executivo e do Legislativo. “Em 2002, aprovaram [o reajuste] só para a Câmara e para o Senado e não aprovaram para o presidente da República. Eu não reclamei", disse ele na última terça-feira (9).
11/11/2010
Dilma defende reajuste salarial para ministros
Renata Giraldi
Enviada Especial
Seul – A presidenta eleita Dilma Rousseff defendeu hoje (11) aumento salarial para os ministros de Estado, mas negou que haja a mesma necessidade de reajuste para o presidente da República. Segundo ela, se não houver o reajuste salarial será impossível nomear ministros, pois há uma “defasagem” em relação ao oferecido aos ministros e o que o setor privado propõe. Dilma concedeu entrevista coletiva depois de fazer um rápido passeio por Seul, capital sul-coreana.
“De fato, alguma coisa tem de ser feita sobre os salários dos ministros. Caso contrário, não teremos ministros", afirmou Dilma, que está na Coreia do Sul como convidada para a Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias mundiais).
A presidenta afirmou, porém, que a proposta de reajuste para o salário de presidente da República não está entre suas prioridades. “Não acho que seja uma questão relevante, mas a dos ministros eu tenho certeza porque já vi problemas neste segmento”.
Sobre o reajuste dos salários dos parlamentares, Dilma disse desconhecer que eles recebam cerca de R$ 16 mil. “Não sei qual é o salários dos senadores”, afirmou.
Na viagem a Moçambique, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ser "justo" e "necessário" o reajuste dos salários do Executivo e do Legislativo. “Em 2002, aprovaram [o reajuste] só para a Câmara e para o Senado e não aprovaram para o presidente da República. Eu não reclamei", disse ele na última terça-feira (9).
Edição: Graça Adjuto
Mínimo fica em R$ 540 até decisão no Congresso
Fonte: O POVO Online/OPOVO/Economia
Enquanto as negociações entre Governo Federal e centrais sindicais não avançam, o salário mínimo é mantido de acordo com o acordo feito no fim do governo Lula. Caso o Congresso aumente o valor, Dilma Rousseff pode vetar
03.02.2011| 01:30
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Centrais sindicais pressionam para que o mínimo fique em R$ 580 Centrais sindicais pressionam para que o mínimo fique em R$ 580
Quinhentos e dez reais, 540 ou 545 reais? Afinal, quanto é o salário mínimo atual? Pode anotar: o que está valendo é R$540. O valor foi definido em acordo no final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Mas a nova presidente do País, Dilma Rousseff, fez uma oferta de R$545 para dirigentes das centrais sindicais, que batalham por um mínimo de R$580.
O projeto está tramitando no Congresso Nacional, mas o ministro Gilberto Carvalho, (Secretaria Geral), ainda tem uma reunião marcada amanhã em São Paulo com as centrais sindicais para definir os valores finais. O governo afirma que mantém proposta, mas o valor final pode acabar sendo discutido no próprio Congresso. Neste caso, se o valor for acima do definido pela presidência da República, poderá ocorrer um veto de Dilma Rousseff.
A proposta de R$ 545, enviada pelo governo, está amparada no cumprimento de acordo firmado com as centrais em 2007, pelo qual o reajuste do salário mínimo seria calculado sempre pela variação do PIB de dois anos antes, mais a variação da inflação do ano anterior. Com o impacto da crise econômica de 2008 no PIB de 2009, o reajuste previsto para este ano ficou aquém do que desejavam as centrais sindicais.
Mas a questão é mesmo delicada e ainda está indefinida inlcusive entre os Ministérios do Planejamento, Fazenda e Trabalho, que não assumem nenhum posicionamento, deixando as informação a cargo do ministro Gilberto Carvalho, que prefere não se pronunciar.
Enquanto isso
Enquanto o valor não fica resolvido definitivamente, os R$540 podem ser usados oficialmente, inclusive para cálculos trabalhistas e de contribuições para o INSS. O valor de R$540 está sendo pago no mês de fevereiro pela primeira vez, em relação ao mês de janeiro.
Quando
ENTENDA A NOTÍCIA
O pagamento da atualização do salário mínimo se dá até o 5º dia útil de fevereiro, quando é pago o salário referente ao mês de janeiro que foi trabalhado. Mesmo com as indefinições está valendo o valor de R$540 para todos os pagamentos baseados no salário mínimo.
Dilma prega estabilidade das regras do mínimo
Em mensagem ao Congresso, presidente faz aceno a parlamentares no reajuste do salário
Disposta a evitar polêmica com deputados e senadores, a presidente Dilma Rousseff entregou ontem sua mensagem ao novo Congresso com a promessa de adotar uma "política de longo prazo para o salário mínimo", que prevê reajustes anuais. Dilma pregou a manutenção de "regras estáveis" e disse que enviará ao Legislativo uma proposta de valorização do mínimo.
"A manutenção de regras estáveis que permitam ao salário mínimo recuperar o seu poder de compra é um pacto deste governo com os trabalhadores", disse a presidente. "Os salários dos trabalhadores terão ganhos reais sobre a inflação e serão compatíveis com a capacidade financeira do Estado."
Até agora, porém, não há acordo. A equipe econômica insiste em aumentar o mínimo para R$ 545, enquanto as centrais sindicais batem na tecla de R$ 580. A tendência é chegar a um meio termo, na casa dos R$ 550. O governo enviará ao Congresso uma medida provisória com o reajuste.
A proposta de longo prazo a que Dilma se refere leva em conta a inflação do ano anterior acrescida do PIB de dois anos atrás. Em seu pronunciamento, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), criticou o excesso de medidas provisórias produzidas pelo Executivo. "Seu rito de tramitação transformou-se numa armadilha", resumiu.
Na primeira sessão legislativa do ano, Dilma também pôs na lista das prioridades as reformas política e tributária e afirmou ser necessária a construção de "consensos" sobre esses temas. No momento em que o PT e o PMDB se digladiam por cargos no segundo escalão, a presidente procurou adotar tom pacificador. Diante de um plenário lotado, na Câmara, disse que são necessárias mudanças para aperfeiçoar o "sentido programático" dos partidos.
"Trabalharemos em conjunto com esta Casa para a retomada da agenda da reforma política", afirmou Dilma. Interrompida por aplausos, ela repetiu a frase, em improviso que não constava do discurso original, de 35 minutos. O PT quer o financiamento público de campanha, para coibir o caixa 2, e o fim das coligações proporcionais. E o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já prometeu à sucessora ajudá-la na reforma política, conversando com os partidos.
Parceria. Com um discurso pontuado pela defesa de parcerias, Dilma conclamou deputados, senadores, governadores e prefeitos a se unirem em torno de um "pacto de avanço social".
Foi mais uma vez aplaudida ao mencionar a necessidade de uma "parceria sólida" para acabar com a miséria, melhorar a saúde e a educação, garantir a segurança e combater as drogas. "Este pacto pode ter como símbolo o esforço deste governo (...) para que nunca mais se repita a tragédia das chuvas que roubaram centenas de vidas e destroçaram o sonhos de milhares de famílias", insistiu Dilma.
Embora as diretrizes apresentadas tenham caráter genérico, a presidente citou até mesmo a política internacional. A exemplo do que o Estado revelou na segunda-feira, o Itamaraty pediu às embaixadas e à missão do Brasil na ONU que façam até março uma reavaliação da política externa.
Em uma das últimas prioridades apresentadas ontem, Dilma fez questão de destacar que a política externa estará ancorada em quatro pilares: promoção da paz, defesa dos direitos humanos, respeito ao princípio de não intervenção e fortalecimento do multilateralismo. Disse, ainda, que é preciso dar "consistência maior" ao Mercosul e à Unasul.
À saída da Câmara, a presidente passou por manifestantes que gritaram: "Dilma, liberte Battisti já!" Era uma referência ao ex-ativista italiano Cesare Battisti, preso no Brasil desde 2007.
REPERCUSSÃO
Aécio Neves
Senador (PSDB-MG)
"É um belo conjunto de boas intenções, não muito diferente do que o presidente Lula fez há oito anos. Ouvi com respeito, mas vou guardar meus aplausos quando essas promessas se transformarem em ações, sobretudo em relação às reformas"
Aloysio Nunes
Senador (PSDB-SP)
"Senti falta de medidas concretas. Este projeto de longo prazo para o salário mínimo é uma forma de
tentar escapar da pressão das centrais sindicais por um salário mínimo de R$ 580,00 e do PSDB, de
um valor de R$ 600,00"
José Eduardo Dutra
Presidente do PT
"Numa mensagem não vão se esmiuçar questões como reforma política e tributária. As divergências devem ser esmiuçadas no Congresso. Dilma foi incisiva ao conclamar o Congresso para fazer uma parceria pela
erradicação da pobreza"
Maurício Rands
Deputado (PT-PE)
Criança que morreu dentro de um posto de saúde é sepultada nesta quarta-feira
Família decidiu fazer o funeral em Ponte Alta, na Serra catarinense
A menina de três anos que morreu dentro de um posto de saúde na terça-feira foi sepultada nesta quarta-feira em Ponte Alta, na Serra catarinense, onde a família morava. Mariana Tessari do Prado morreu enquanto era atendida dentro do consultório médico, após chegar desmaiada e desidratada.
Três horas antes, ela havia sido diagnosticada no mesmo local com virose e medicada contra os sintomas de vômito, diarreia e dores na cabeça e na barriga. Em seguida, foi liberada, mas começou a piorar em casa. Na volta ao posto, não resistiu.
O laudo que comprova a causa da morte de Mariana deve ser divulgado em até 15 dias. A secretaria de Saúde aguarda o documento para continuar investigando se houve falha de diagnóstico ou de atendimento no posto.
A avaliação do prontuário e da orientação médica dada à família foi feita, mas, por enquanto, não foram detectadas irregularidades.
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