Operação abafa – Sem falar sobre a tragédia que atingiu a serra fluminense desde a entrevista que concedeu ao lado do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), a presidente Dilma Rousseff afirmou na quarta-feira (2), diante de deputados e senadores, que o governo federal fará investimentos significativos para que situações semelhantes não mais aconteçam.
“Determinei junto aos ministros responsáveis a implantação de um sistema nacional de prevenção e alerta de desastres naturais. O que aconteceu na região serrana do Rio mostra que isso não pode continuar. Investiremos pesadamente na geração de dados confiáveis que possam alertar a população a tempo e com precisão; apoiaremos os Estados na identificação das áreas de risco; juntamente com os municípios, realizaremos obras de prevenção; e ofereceremos aos moradores das áreas atingidas a possibilidade de novas habitações, através do programa Minha Casa, Minha Vida”, declarou a petista.
Considerando que papel aceita qualquer coisa, microfone não deixa por menos. Ou seja, Dilma pode escrever e falar o que bem entender, pois a tarefa hercúlea é acreditar no que foi escrito e dito. A presidente finge estar desinformada para, de alguma maneira, minimizar a responsabilidade evidente do governador Sérgio Cabral, que em qualquer país minimamente sério e responsável já estaria preso. Com dois anos de antecedência, Cabral Filho foi comunicado sobre a possibilidade iminente de ocorrer uma tragédia de grandes proporções na Região Serrana do Rio de Janeiro. E providências não foram tomadas porque Cabral, Lula da Silva e Geddel Vieira Lima (ex-ministro da Integração Nacional) foram criminosamente omissos.
Dilma também não pode se alongar no assunto, pois de acordo com o então presidente Lula da Silva, sua pupila foi a gerente de todas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento e responsável por todas as incursões governamentais. Incumbência exacerbada que lhe foi conferida para alavancar sua candidatura. Em outras palavras, se nessa história macabra que emoldurou a serra do Rio,em algum momento existiram inocentes, a grande maioria morreu soterrada.
Enviado por Sany Medeiros e Aigor Ojêda 1/2/2011 22:59:24Parentes e amigos de Deyvid Marinho Pereira, 10 anos, que morreu, no último sábado, vítima de possível erro médico no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, São Gonçalo, protestaram, ontem, no Mutuapira. O objetivo era chamar atenção das autoridades sobre a prestação de serviço da saúde na cidade e evitar novas vítimas. O laudo da causa da morte sai em duas semanas.
Após três dias do falecimento de Deyvid, o sentimento é de vazio e tristeza. Amigos e parentes ainda não acreditam que o menino saudável, que gostava de jogar futebol e soltar pipa, não está mais entre o convívio deles. Para a morte não cair no esquecimento, os amigos da escolinha de futebol Força Fé Mirim, que o menino participava, organizaram manifestação na Rua Tarque Horta Barbosa. Cerca de 20 crianças estiveram no local com cartazes que pediam por justiça. A manifestação também contou com familiares da vítima. Eles pediram para que todos se mobilizem contra a situação de descaso na saúde pública.
Pais - Na casa de Deyvid, o silêncio predomina. Com o olhar triste, os familiares tentam buscar forças para retomar a vida. A mãe, Adriana Santos, 36, revela que não está preparada para conviver sem a presença do filho. “Bate a dor da saudade. Acordo pela manhã e lembro do meu filho. Ele nunca teve uma doença grave. Era uma criança totalmente saudável”, contou a mãe, que tem mais um filho.
O pai, Luiz Pereira, 43, disse que o hospital cometeu erros graves.
“Os médicos não sabiam explicar o que houve com o meu filho. Eles estavam em atrito entre eles. Todo mundo no hospital percebia que havia algo errado”, contou.
Anestesistas afastados
Deyvid foi internado no Heat, no Colubandê, no último dia 17. De acordo com a família, ele queixava-se de fortes dores na barriga, mas chegou à unidade em boas condições e andando normalmente. No mesmo dia, o menino foi encaminhado para a cirurgia. Ele teve duas paradas cardíacas e foi levado para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) pediátrico, onde permaneceu em coma até o dia do seu óbito.
A família acusa o hospital de erro médico. A polícia investiga as hipóteses de negligência e erro médico. O Heat abriu sindicância interna para apurar o que ocorreu durante a cirurgia e afastou todos os anestesistas daquele plantão. O caso foi registrado na 74ª DP (Alcântara).
Enviado por Redação 30/1/2011 21:19:16
Cerca de 150 pessoas acompanharam, na tarde domingo (30), o enterro do menino Deyvid Marinho Pereira, 10 anos, no Cemitério São Miguel, em São Gonçalo. Ele morreu, no sábado, após dar entrada, há doze dias, no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, para uma simples retirada de apêndice. A polícia investiga as hipóteses de negligência e erro médico.
De acordo com a família, o menino foi internado no Heat, no dia 17 de janeiro. Ele entrou andando na unidade e, após a consulta, foi encaminhado para a cirurgia. Mas, durante o procedimento, teve duas paradas cardíacas e foi levado para o CTI pediátrico.
Tia- A tia do menino, Elizabeth Conceição da Silva, 50 anos, disse que o hospital não tinha aparelho para a realização do exame de ultrassonografia. De acordo com Elizabeth, a família teve que pagar R$120 para a realização do exame numa clínica particular. Ainda segundo a tia, a cirurgia era para ter durado pouco mais de uma hora e só depois de quatro horas e meia o hospital informou que o paciente havia tido duas paradas cardíacas. Após ficar em coma induzido, Deyvid não resistiu e faleceu.
“A família só quer justiça. Da mesma forma que perdemos o Deyvid, outras pessoas podem perder pessoas queridas”, lamentou. Uma bandeira do Flamengo, duas pipas e o uniforme do time onde Deyvid jogava foram colocados sobre o caixão. O sepultamento ocorreu às 16h30.
Hospital - O diretor do Hospital Estadual Alberto Torres, Charbel Duarte, informou, através da assessoria, que determinou, no mesmo dia, a abertura de sindicância para apurar o que ocorreu durante a cirurgia. Duarte informou ainda que o paciente apresentou, repentinamente, a diminuição da freqüência cardíaca e, a seguir, uma parada cardíaca. “Os médicos conseguiram reverter o quadro, porém, infelizmente, o paciente não suportou”. O caso foi registrado na 74ª DP (Alcântara).
17/03/2009 às 08:06
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