"NÃO HÁ DO QUE RECLAMAR..."
Sem data para atendimento
SAÚDE PÚBLICA
Não há médicos nem exame
Mais uma vez recorro ao Estado para conseguir consulta com um médico otorrinolaringologista na rede pública municipal de saúde para tratar de minha labirintite. Dias depois que o jornal publicou meu caso (em 21/1), uma assistente social telefonou, comentou a publicação e indicou outro posto de saúde, pois conseguira a consulta. A rapidez, claro, deveu-se ao jornal, pois, como relatei, disseram ser impossível conseguir consulta com esse especialista. Faltei ao serviço, procurei a Lilian, conforme orientação da assistente social, mas fui informada de que ela não estava e que não tinha consulta nenhuma em meu nome. Ou seja, continuo sem atendimento. E não é só. Há dois meses marquei consulta com ginecologista, que seria no dia 27/1, no posto da Vila Jacuí, às 11 horas. Às 11h30 uma atendente disse que "tinham perdido meu prontuário" e era para eu voltar para casa e esperar uma ligação para marcar outra consulta. Já desesperada em ter de esperar mais dois meses, disse que dali não sairia sem falar com o médico. Ao meio-dia me deixaram falar com o ginecologista, que ficou inconformado de terem perdido meu prontuário. Passei por consulta e foi constatado um nódulo em um dos meus seios. Ele pediu um ultrassom de mamas, mas, ao tentar marcar o exame, a atendente disse não ter previsão de data para fazê-lo. Uma senhora a meu lado reclamou que estava ali havia um ano esperando pelo mesmo exame. Por isso, peço novamente ajuda. Quem sabe o prefeito Gilberto Kassab não lê a minha carta e faz algo para melhorar a situação da rede pública de saúde da cidade?
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