Muita chuva, muito vento, em poucos minutos. Rapidamente, algumas ruas ficaram alagadas. E, como tem acontecido nos últimos 15 dias, faltou luz em diversos pontos da Região Metropolitana. “A gente continua pagando por um serviço que não é constante. Mas a conta é constante”, criticou o economista Fernando Mascarenhas.
Segundo a Light, somente no Rio de Janeiro, dez bairros foram afetados pela falta de energia. Representantes da empresa disseram que houve problemas pontuais, reflexos do mau tempo.
- » Light está obrigada a informar panes no fornecimento de energia
- » Falta de energia elétrica causa prejuízos e confusão no trânsito
- » Parte da Zona Sul e São Cristóvão ficam sem energia elétrica
- » Rompimento de cabos deixa bairros sem energia nas zonas Sul e Oeste do Rio
- » Parte da Zona Sul do Rio volta a ficar sem energia elétrica
- » Chave geral de energia elétrica deve ser desligada quando há apagões
- » Especialista diz que aumento de consumo não justifica apagão
Na Tijuca, pelo menos três prédios de uma rua estão sem luz há mais de 24 horas. Os moradores contaram que um caminhão derrubou os cabos de energia. “A gente está sem luz, sem água e a Light não dá nenhuma posição”, reclamou uma senhora.
No Centro, quem pode esperou sentado. “A gente chega cansado do trabalho, quer tomar um banho e relaxar. Mas como vou subir seis andares?”, reclamou o programador visual Jorge Marcelo.
Outros preferiram enfrentar a dificuldade. “É um absurdo. Estou com as pernas doendo por ter que subir as escadas”, esbravejou uma senhora.
Nas ruas Mem de Sá e Ubaldino do Amaral, a luz foi embora às 10h30 e, às 17h, ainda não tinha voltado. A galeria por onde passam os cabos de energia elétrica estaria cheia de água. Os moradores chamaram a Light e contam como foram os reparos.
“Primeiro, colocaram uma bomba, mas não funcionou. Depois, venho a segunda equipe. Eles tentaram usar uma bomba motorizada, mas também não funcionou. Agora, chegou a terceira equipe, mas ainda não conseguiram uma solução para o problema”, contou um senhor.
Na cozinha de um restaurante, onde são servidas 400 refeições diariamente, os cozinheiros e auxiliares passaram o dia trabalhando a luz de velas ou com a ajuda de uma lanterna. Segundo o gerente, nesta quinta-feira, o movimento no restaurante caiu 30%.
Apesar dos transtornos, Dona Vilma não ficou sem energia. Ela malhou mesmo em uma academia às escuras. “É horrível. É uma coisa que dá muito aborrecimento e prejuízo”, concluiu ela.
Sphere: Related Content